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Embriologia do Sistema Cardiovascular

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Embriologia do Coração 
TERCEIRA SEMANA: 
- Angiogênese e vasculogênese  formam os pares 
de vasos que chegam no coração. 
- Migração das células do epiblasto para formar o 
mesoderma cardiogênico. 
- No mesoderma cardiogênico são formados dois 
vasos sanguíneos que vão dar origem ao coração 
tubular primitivo. 
- A parede do vaso sanguíneo já apresenta 
epicárdio, miocárdio e endocárdio. 
- Surge um tecido de origem mesenquimal 
(proveniente das células crista neural) chamado 
geleia cardíaca. 
- O revestimento é feito pelo endocárdio. 
- Antes mesmo da fusão dos dois tubos do 
endocárdio já existem as camadas que compõem 
as paredes de revestimento do coração. 
- Isso se desenvolve na camada pericárdica. 
- São produzidos pares de vasos sanguíneos, 
provenientes da vasculogênese e angiogênese. 
 
- O endocárdio (revestimento interno) veio das 
ilhotas sanguíneas que continham células do tipo 
hemangioblastos e angioblastos. 
- Endotélio do endocárdio veio das ilhotas 
sanguíneas proveniente de células angioblásticas. 
- Subendotélio e subendocárdio são provenientes 
da geleia cardíaca  células da geleia cardíaca se 
diferenciam em tecido conjuntivo fibroelástico, 
denso não modelado e conjuntivo frouxo. 
- Miocárdio (tecido muscular estriado cardíaco) 
vem do mesoderma esplâncnico (mesoderma mais 
interno) – fase intermediária de diferenciação 
denominada epimiocárdio. 
- Epimiocárdio completa sua diferenciação e 
origina o miocárdio. 
- Epicárdio (folheto visceral do epicárdio) veio da 
região da esplancnopleura. 
- Folheto parietal do epicárdio é proveniente da 
somatopleura. 
- Essa área cardiogênica, na terceira semana do 
desenvolvimento embrionário, é formada na 
região anterior à membrana bucofaríngea. 
 
QUARTA SEMANA: 
- Surgem as dobras no embrião: dobra lateral, 
caudal e cefálica. 
- Com a dobra cefálica, o coração se reposiciona, 
indo para a cavidade e se posicionando 
ventralmente. 
- Cavidade pericárdica sendo formada por 
apoptose de células da área cardiogênica. 
- A cavidade pericárdica não comporta o tamanho 
do coração tubular primitivo, então ele começa a 
dobrar sobre si mesmo, formando uma alça e as 
cavidades – ainda sem divisão. 
- Passagem do coração da região anterior para a 
região ventral da membrana bucofaríngea. 
 
- Septo transverso: mesoderma entre coração e o 
fígado em desenvolvimento. 
- Seio venoso: local por onde entra o sangue no 
coração (3 conjuntos de veias: do sistema cadinal, 
umbilicais e vitelínicas). 
- Tronco arterial: pequena dilatação que origina os 
arcos aórticos. 
- Saco aórtico vai dar origem aos arcos aórticos. 
- Átrio primitivo está na região caudal, e o ventrículo 
primitivo está localizado na região cranial (átrio 
debaixo do ventrículo). 
- Substância sinalizadora: ácido retinóico. Induz a 
formação do átrio na região caudal. 
- Na região caudal do átrio, a grande quantidade de 
ácido retinóico induz a formação do átrio. Já na 
região cranial, que tem pouco ou nenhum ácido 
retinóico, origina-se o ventrículo. 
 - Crescimento do bulbo cardíaco e do ventrículo 
promovem a “subida” do átrio para a parte cranial 
 período em que os cardiomiócitos dessas 
regiões passam por mitoses. 
- Nesse período, ainda não existe nó sino-atrial 
para controlar os batimentos cardíacos  
movimentos peristálticos controlam o ciclo 
cardíaco. 
- Na região de átrio para ventrículo, a geleia 
cardíaca promove tumefações, formando os coxins 
endocárdicos na região dorsal (contribuem para a 
formação das válvulas bicúspide e tricúspide). 
- Formação do canal atrioventricular. 
- Surgirão septos – septação – para o 
desenvolvimento das cavidades do coração.
 
 
QUINTA A OITAVA SEMANA: 
- Formação dos coxins endocárdicos marca esse 
momento. 
- Formação dos canais atrioventriculares direito e 
esquerdo. 
- Septo primeiro/primo: na região cranial do átrio 
primitivo, na parte ventral medial, começa o 
surgimento do músculo cardíaco, formando o 
primeiro septo, que cresce na direção do coxim 
endocárdico. 
- Forame primo: primeira abertura entre os átrios. 
 
- Septação do átrio primitivo, originando átrio 
direito e esquerdo. 
- Conforme as semanas passam, o septo primo se 
fusiona ao coxim endocárdico, mas antes há a 
apoptose de células na região cranial – formando o 
segundo forame (forame segundo). 
- Desaparece o forame primo. 
- Por volta da 6ª/7ª semana, no átrio direito 
primitivo começa a formação do segundo septo 
formado: o septo segundo. Ele começa a crescer na 
direção do coxim endocárdico, crescendo da região 
cranial para a caudal (do coxim endocárdico) e da 
caudal para a cranial. 
- Na 8ª semana, o septo segundo não se completa 
e para de crescer, formando o terceiro forame, o 
forame oval. 
- Até a 7ª semana, o sangue do lado esquerdo da 
cabeça e do pescoço chega no AE e o sangue do 
lado direito da cabeça e do pescoço chega no AD. 
- Na 7ª semana surge uma anastomose oblíqua do 
lado esquerdo para o lado direito (desvio do 
sangue para o AD), aumentando o volume o sangue 
para o átrio direito. 
- O sangue que está chegando no átrio direito, 
chega em maior volume que o do átrio esquerdo. 
- Além disso, há um desvio de sangue do fígado do 
local, que também contribui para o sangue chegar 
em maior volume no átrio direito. 
- Sangue: chega com maior pressão no AD, passa 
pelo forame oval, bate no septo primo, que dobra 
(pois funciona como valva do forame oval), e o 
sangue passa para o átrio esquerdo, caindo no 
ventrículo esquerdo. 
- O septo primo funciona como valva do forame 
oval. 
- 90% do sangue que chega no AD cai no AE pela 
pressão, e somente 10% cai no VD. 
- O septo interatrial se forma completamente 
somente após o nascimento, com o aumento da 
pressão no VE. 
- A pressão do AE fica maior que o AD  septo 
primo é pressionado contra o septo segundo, 
fechando o forame oval. 
- Após o nascimento (em uma média de 24h), um 
tecido fibroso é produzido, unindo os septos 
primário e secundário e formando o septo 
interatrial. 
- Fossa oval: depressão no átrio direito, que antes 
era o forame oval. 
- O seio venoso participa da formação do átrio. 
- Os coxins vão formar a bicúspide e a tricúspide. 
- Cornos: dilatações do seio venoso à medida em 
que chega o sangue (em ambos os lados). O corno 
direito do seio venoso é maior que o corno 
esquerdo pelo desvio formado. 
- O corno direito vai incorporar à parede do 
coração, no átrio direito e o corno esquerdo vai 
diminuir e dar origem ao seio coronário (vaso 
sanguíneo da parede do coração). 
- Parte lisa do átrio: corno direito do seio venoso. 
- Parte rugosa do átrio: parede primitiva – aurícula. 
 
 
- ANGIOGÊNESE: o átrio esquerdo em 
desenvolvimento, brota uma veia pulmonar 
primitiva. 
- A partir dessa veia pulmonar primitiva, há 
formação de 4 veias pulmonares que espalham seu 
tecido pelo átrio esquerdo, formando a parede do 
átrio primitivo. 
- Átrio esquerdo: parede lisa. 
- Átrio direito: parede rugosa. 
- NÓ SINO-ATRIAL: proveniente da diferenciação de 
células do seio venoso, do corno direito. 
- Até a 7ª semana, o sistema de condução elétrica 
do coração já está formado, na área do 
subendocárdio. 
- O crescimento da parede muscular do ventrículo 
primitivo ocorre para todos os lados, inclusive uma 
contra a outra, medialmente  devido à pressão, 
promove o crescimento de um septo muscular na 
direção dos coxins endocárdios  forma uma 
abertura denominada forame interventricular (por 
volta da 7ª semana). 
- Células dos coxins endocárdicos migram para 
formar uma membrana, que fecham o forame 
interventricular. 
- Ocorre o desenvolvimento de um septo no bulbo 
cardíaco  células que formam esse septo 
contribuem para a formação da porção 
membranácea do septo interventricular. 
- Células da crista neural migram para várias áreas 
do corpo e, no coração, produzemuma membrana 
do lado esquerdo e outra do lado direito  as duas 
membranas se fusionam, formando o septo aórtico 
pulmonar (células desse septo contribuem para a 
formação da parte membranácea do septo 
interventricular). 
- O septo aórtico pulmonar está presente tanto no 
bulbo cardíaco quanto no tronco pulmonar. 
- O septo que se desenvolve no bulbo corresponde, 
no início, a dobras de membranas denominadas 
cristas bulbares direita e esquerda  essas cristas 
contribuem para formação do septo 
interventricular (porção membranácea). 
- Processo de cavitação: ocorre nos ventrículos  
dobras e apoptoses de células musculares que, à 
medida que se sucedem, formam as cordas 
tendíneas, os músculos papilares e as trabéculas 
cárneas, tornando a parede dos ventrículos rugosa. 
 
- A septação do bulbo e a septação do tronco 
arterial formam o tronco pulmonar e artéria aorta 
(separados pelo septo aórtico pulmonar). 
- O septo aórtico pulmonar sofre uma espiralização 
devido ao fluxo de sangue (que faz com que o septo 
dobre sobre si mesmo)  tronco pulmonar fica 
dobrado sobre a aorta no final da septação. 
- A região correspondente ao tronco arterial, após 
septado, origina do lado direito o tronco pulmonar 
e do lado esquerdo a artéria aorta (parte 
ascendente). 
- A área do bulbo cardíaco, após a septação, forma 
do lado direito o cone arterial e do lado esquerdo 
forma o vestíbulo da aorta. 
- No final da 8ª semana gestacional, o coração está 
praticamente pronto. 
 
TETRALOGIA DE FALLOT: 
- São observados 4 defeitos principais no coração: 
A. Estenose pulmonar: redução do diâmetro 
da artéria tronco pulmonar; 
B. Deslocamento da aorta para a direita 
(recebe sangue venoso); 
C. Defeito no septo interventricular; 
D. Hipertrofia ventricular direita. 
 
 
 
 
 
Embriologia do 
Sistema Arterial 
- Tudo começa com os mecanismos de 
vasculogênese e angiogênese. 
- Esses mecanismos levam à formação de vasos 
sanguíneos que se interconectam e se ligam ao 
coração em desenvolvimento, na 3ª semana, para 
estabelecer a circulação primitiva do embrião. 
- Formação de pares de vasos sanguíneos tanto 
para artérias quanto para artérias. 
- Na fase embrionária não se distingue 
histologicamente artérias de veias. 
 
- Seio venoso – porta de entrada do sangue no 
coração através de veias. 
- Saco aórtico – saída de sangue do coração, de 
onde saem os vasos sanguíneos. 
- Artérias arcos aórticos – irrigam os arcos 
faríngeos. São formados 6 arcos faríngeos, sendo 
que o 5º arco é rudimentar ou não existe. 
- Artérias arcos aórticos são drenadas pelas aortas 
dorsais direita e esquerda. Da aorta dorsal brota 
um vaso que formam as artérias vitelínicas, que 
nutrem o saco vitelínico. 
- Artérias intersegmentares dorsais (pequenas 
protuberâncias na parte dorsal da aorta dorsal) 
acompanham os somitos (42 a 44 pares de somitos 
e de artérias intersegmentares). 
- Existem também artérias intersegmentares 
ventrais e laterais. 
- Na parte final da aorta dorsal brota um par de 
vasos sanguíneos  artérias umbilicais. 
- Artérias umbilicais levam o sangue venoso (pouco 
oxigenado) do embrião para a placenta. 
- Veias umbilicais saem da placenta, transportando 
sangue arterial para o coração. 
- Veia arterial transporta sangue da placenta para 
o feto. 
- Há mistura de sangue oxigenado e não oxigenado 
no coração do feto. 
- Até a 8ª semana ocorre a modificação dos pares 
de vasos desenvolvidos por vasculogêse e 
angiogênese. 
 
- Da região do saco aórticos tem-se a formação das 
artérias arcos aórticos, que possuem formação 
crânio-caudal e irrigam os arcos faríngeos. 
- Aorta dorsal direita e esquerda drenam o arco 
aórtico. 
- A região esbranquiçada significa que o vaso 
sanguíneo já foi diferenciado. 
- Na imagem, o pontilhado indica a parte dos vasos 
que degeneraram. 
- Primeiro par de artérias arcos aórticos: origina as 
artérias maxilares. 
- Segundo par de artérias arcos aórticos: origina as 
artérias estapédicas – nutrem a orelha média 
(martelo, bigorna e estribo). 
- Tanto a aorta dorsal direita quanto a esquerda 
contribuem para o desenvolvimento das artérias 
maxilares e estapédicas. 
 
- Terceiro par de artérias arcos aórticos: 
desenvolvem e dão origem as carótidas comum, 
interna e externa (com a contribuição das aortas 
dorsais). 
- Degeneração do segmento da aorta dorsal direita 
e esquerda entre o 3º e o 4º arco. 
- Até o terceiro par de artérias arcos aórticos, tanto 
do lado direito quanto do lado esquerdo as 
estruturas formadas são as mesmas. Já no quarto 
par de artérias arco aórticos, as estruturas do lado 
esquerdo e direito são diferentes. 
 
- Quarto par de artérias arcos aórticos: região 
proximal, do lado direito desenvolve a artéria 
subclávia direita (restante pela aorta dorsal e 7ª 
artéria intersegmentar, que finaliza a artéria 
subclávia direita) e o lado esquerdo desenvolve em 
sua região proximal o arco da aorta (restante pelo 
saco aórtico). 
- 7ª artéria intersegmentar esquerda: gera 
diretamente a subclávia esquerda. 
- O arco da aorta é formado pelo saco aórtico e pela 
região proximal do quarto par de artérias arcos 
aórticos do lado esquerdo. 
- Aorta dorsal esquerda: origina a aorta 
descendente. 
- Quinto par de artérias arcos aórticos: NÃO EXISTE. 
- Sexto par de artérias arcos aórticos: parte proximal 
tanto do lado direito quanto do esquerdo forma a 
artéria pulmonar. Na parte distal, do lado direito há 
degeneração da região e do lado esquerdo há 
formação do ducto arterial que liga as artérias 
pulmonares à aorta dorsal. 
- Na fase embrionária, esse ducto desvia o sangue 
que iria para o pulmão em direção à aorta dorsal 
esquerda (uma vez que o pulmão nessa fase ainda 
não se desenvolveu completamente), permitindo 
que o pulmão se desenvolva. 
- Depois do nascimento, o ducto arterial oblitera 
(se torna fibroso) e origina o ligamento arterial (que 
vai da aorta até a artéria pulmonar). 
- O padrão do feto na 8ª semana é igual ao do 
adulto, exceto pelo ducto arterial. 
 
- A septação origina o tronco pulmonar e a aorta 
ascendente. 
 
 
 
 
- Todos abaixo virão das artérias dorsais laterais. 
- Da artéria aorta dorsal direita e esquerda brotam 
vasos  artérias intersegmentares dorsais, 
ventrais e lateral. 
 
- Essas artérias (aorta dorsal e intersegmentares 
dorsais) se fusionam e originam outras artérias: 
 Artéria vertebral: pescoço (região cervical); 
 Artérias intercostais: tórax (região 
torácica); 
 Artérias intersegmentares do abdome: 
artérias lombares (região lombar). Quinto 
segmento de artérias intersegmentares na 
região do abdome: origina as artérias ilíacas 
comuns; 
 Artérias sacrais laterais: sacro. 
- Parte caudal da aorta dorsal: origina a artéria 
sacral mediana. 
 
- Artérias intersegmentares ventrais envolvem o 
intestino primitivo, que é proveniente do saco 
vitelínico (que contém as artérias vitelínicas). 
- Intestino anterior, médio e posterior têm 
irrigação derivada a partir das artérias vitelínicas 
com contribuição das artérias intersegmentares 
ventrais. 
 
- Artérias vitelínicas: 
 Tronco celíaco: irriga o intestino anterior; 
 Artéria mesentérica superior: irriga o 
intestino médio; 
 Artéria mesentérica inferior: irriga o 
intestino posterior. 
- Artérias segmentares ventrais: contribuem para a 
formação das artérias celíacas e da artéria 
mesentérica inferior, que irrigam a região do 
intestino posterior e da cloaca. 
 
- Artérias umbilicais (nascem das aortas dorsais e 
levam sangue venoso para a placenta, para que ele 
seja oxigenado): 
 Região proximal dessas artérias: originam 
artérias ilíacas internas e artérias vesicais 
superiores, que irrigam a bexiga; 
 Região distal dessas artérias: oblitera em 
ligamentos umbilicais mediais. 
- Artérias aortas intersegmentares laterais: 
formam-se ao longodas aortas, porém 
degeneram-se. Um pequeno grupo de artérias 
intersegmentais laterais irrigam as cristas 
urogenitais – vindas do mesoderma lateral, que 
origina o sistema urogenital (rim, testículo e ovário 
são irrigados por artérias derivadas desse vaso 
sanguíneo). 
- : subendotélio da íntima, que é a 
camada mais interna da artéria, é onde se localiza 
a placa de ateroma causada pelo depósito de 
gordura. Células espumosas (células macrofágicas 
e musculares lisas que acumulam gordura) irão 
portar a gordura na placa de ateroma (que não 
deve ser confundida com tecido conjuntivo 
adiposo unilocular). 
 
: aorta sai do VD 
e tronco pulmonar sai do VE. Nessa patologia, o 
ventrículo esquerdo manda o sangue oxigenado 
para o tronco pulmonar, que o transporta para o 
pulmão (onde já tem sangue oxigenado). Assim, o 
sangue oxigenado fica restrito à pequena 
circulação. O restante do corpo recebe sangue 
venoso, fazendo com que o bebê fique cianótico 
por falta de oxigenação sanguínea. Por isso, o bebê 
que nasce com transposição das grandes artérias 
não consegue sobreviver. Se o ducto arterial não 
fibrosar, o bebê tem um pouco de chance de 
sobreviver, pois um pouco do sangue arterial vai 
para a aorta. Se a porção membranácea do septo 
interventricular não for formada, o sangue arterial 
vai para o lado direito, em direção à aorta e um 
pouco do sangue arterial vai para o corpo. 
Embriologia do 
Sistema Venoso 
- Na área do seio venoso chegam os seguintes 
pares de veias: vitelínicas (drenam o sangue do 
saco vitelínico – leva sangue venoso ao coração), 
umbilical (placenta – leva sangue oxigenado ao 
coração) e do sistema cardinal comum (veias 
cardinais anteriores direita e esquerda e 
posteriores direita e esquerda – leva o sangue 
venoso no seio venoso)  há mistura de sangue 
arterial e venoso no coração do embrião. 
 
SISTEMA CARDINAL: 
- Na 7ª semana do desenvolvimento embrionário, 
as veias cardinais anteriores esquerda e direita 
sofrem uma anastomose oblíqua (desvio de sangue 
do lado esquerdo para o direito  aumento do 
fluxo sanguíneo e da pressão no átrio direito  
força o sangue contra o septo primo, abrindo-o  
septo primo funciona como valva do forame oval). 
- Tanto do lado esquerdo quanto direito ambas 
veias cardinais anteriores formam brotamentos 
(angiogênese). 
- Na 8ª semana, os vasos sanguíneos provenientes 
das veias cardinais podem ser observados. 
- A anastomose entre as veias cardinais anteriores 
origina, no adulto, a veia braquiocefálica esquerda. 
- Veia cardinal anterior direita desenvolve, por 
brotamentos (angiogênese) as veias jugulares 
interna e externa direitas, veia subclávia direita e a 
veia braquiocefálica direita. 
- Veia cardinal anterior esquerda sofre 
angiogênese e desenvolve as veias jugulares 
interna e externa esquerdas e a veia subclávia 
esquerda. 
- Veia cardinal comum direita e a porção proximal 
da veia cardinal anterior direita são usadas para 
formar a veia cava superior. 
- Na 5ª semana, as veias cardinais posteriores 
drenam a parte inferior do corpo do embrião, mas 
essas veias irão degenerar (passam por apoptose) 
e serão substituídas pelo par de veias subcardinais, 
que passam a drenar o corpo desse embrião. 
 As veias subcardinais, antes de 
degenerarem, brotam das cardinais 
posteriores por angiogênese. 
 Há no início uma anastomose ilíaca entre as 
veias cardinais posteriores direita e 
esquerda e as subcardinais, mas depois da 
degeneração, a ligação desaparece. 
 
 
- Anastomoses ilíacas das veias cardinais 
posteriores formam as veias ilíacas comuns. 
- As veias cardinais posteriores vão contribuir para 
a formação de um pedaço da veia cava inferior. 
- O desenvolvimento das veias subcardinais ocorre 
conforme segue a degeneração das cardinais 
posteriores. 
 
 
- As veias subcardinais se desenvolvem na região do 
sistema urogenital (área onde ocorre formação das 
gônadas, dos rins e as suprarrenais), por isso ela 
degenera e, após as apoptoses, geram as veias 
suprarrenais (drenam as glândulas suprarrenais), 
as veias renais (drenam os rins) e as veias gonadais 
(drenam o testículo ou o ovário). 
- Como as veias subcardinais estão em 
desenvolvimento, elas deixam de cumprir sua 
função de drenar a região inferior do corpo do 
embrião, então deve haver um outro vaso que 
substitua a função das subcardinais  
desenvolvimento das veias supracardinais direita e 
esquerda. 
- As veias supracardinais esquerda e direita irão 
formar uma anastomose com as veias subcardinais 
na região do rim em desenvolvimento. 
- A veia cava inferior possui uma região hepática 
(proveniente das veias vitelínicas), já que esta irá 
drenar esse órgão  segmento hepatocardíaco da 
veia cava inferior. 
- As veias subcardinais formam a região pré-renal 
da veia cava inferior. 
- Anastomoses entre as veias subcardinais e 
supracardinais formam a região renal da veia cava 
inferior. 
- Final da 8ª semana: 
 
 Veia cava completa; 
 Veias cardinais posteriores desapareceram 
e deixaram as veias ilíacas; 
 Veias subcardinais formam as veias 
gonadais, suprarrenais e renais por 
angiogênese, além de produzirem um 
pedaço da veia cava inferior por 
anastomose entre veias subcardinais e 
supracardinais. 
 
FORMAÇÃO DA VEIA CAVA: 
- Veias supracardinais esquerda e direita → à 
medida que completam seu desenvolvimento 
formam a veia ázigo e a veia hemiázigo. 
- Veias vitelínicas → segmento hepático da veia 
cava inferior (também pode ser chamado de 
segmento hepatocardíaco). 
- Veias subcardinais → segmento pré-renal da veia 
cava inferior 
- Anastomoses entre as veias supracardinais e 
subcardinais  segmento renal da veia cava 
inferior. 
- Parte das veias supracardinais → segmento pós-
renal da veia cava inferior. 
- Veias cardinais posteriores → segmento pós-renal 
da veia cava inferior. 
OBS: veias subcardinais  veias suprarrenal, renal 
e gonadal / veias supracardinais  veias hemiázigo 
e ázigo. 
 
 
 
 
VEIAS VITELÍNICAS: 
- As veias vitelínicas entram no fígado em 
desenvolvimento e formam os capilares do fígado 
(sinusóide). 
- Um fragmento da veia cava inferior é formado 
pelas veias vitelínicas. 
- Veia porta (que se liga ao fígado): originada por 
anastomoses entre a vitelínica direita e esquerda 
na área do duodeno (liga o duodeno ao fígado). 
VEIAS UMBILICAIS: 
- Veia umbilical direita degenera. 
- Porção proximal da veia umbilical esquerda 
degenera. 
- Porção distal da veia umbilical esquerda penetra 
no fígado e faz um desvio (por volta da 7ª semana) 
 o ducto venoso  sangue desvia do fígado até o 
átrio direito (aumentando o fluxo de sangue que 
chega no AD). 
- O ducto venoso possui um esfíncter: quando ele 
relaxa, o sangue flui para o coração; quando ele 
contrai, o sangue flui para os sinusóides hepáticos. 
- Quando o indivíduo nasce, o ducto venoso irá 
obliterar (fibrosar), gerando o ligamento venoso. 
- Veia umbilical esquerda, portanto, será 
obliterada. 
 
 
 
MODIFICAÇÕES APÓS O NASCIMENTO: 
- Circulação de transição. 
- Veia umbilical esquerda oblitera → ligamento 
redondo do fígado. 
- Ducto venoso oblitera → ligamento venoso. 
- Ducto arterial oblitera → ligamento arterial. 
- Artérias umbilicais: 
 Porção distal → oblitera. 
 Porção proximal → artérias vesicais 
superiores (irrigação da bexiga). 
 
Circulação de Transição 
ANTES DO NASCIMENTO: 
- Veia umbilical leva o sangue para o coração. 
- Desvio dentro do fígado, que vai até o fragmento 
superior da veia cava inferior, que desemboca o 
sangue no átrio direito. 
- Sangue da parte superior do corpo também 
desemboca no átrio direito. 
- Sangue passa pelo forame oval e pelo septo primo 
 vai para o átrio esquerdo  ventrículo esquerdo 
 arco da aorta. 
- Cerca de 10% do sangue que caiu no átrio direito 
passa para o ventrículo direitoe vai para o tronco 
pulmonar  sangue desviado das artérias do 
tronco pulmonar para a aorta descendente  
ducto arterial faz esse desvio  pouco sangue vai 
para o pulmão, que está em desenvolvimento. 
- O desvio feito pelo ducto arterial protege o 
pulmão à medida que o desenvolvimento 
embrionário decorre. 
- A pressão do átrio esquerdo é menor que a 
pressão do átrio direito pois, como foi pouco 
sangue para o pulmão, pouco sangue retorna para 
o átrio esquerdo. 
- Após o sangue passar pelo arco da aorta, as 
artérias umbilicais, que derivam da aorta 
descendente, pegam o sangue venoso e o 
devolvem para a placenta  oxigenação do 
sangue. 
 
 
- No feto: 
 Septo interatrial aberto; 
 Desvio do ducto arterial; 
 Veias umbilicais; 
 Desvio no fígado do ducto venoso; 
 Artérias umbilicais. 
 
APÓS O NASCIMENTO: 
- Ocorrem modificações abruptas tanto no sistema 
respiratório quando no sistema circulatório. 
 
 
- Veia umbilical oblitera (fibrosa) e forma o 
ligamento do fígado. 
- Ducto venoso oblitera e origina o ligamento 
venoso. 
- Ducto arterial oblitera e forma o ligamento 
arterial. 
- Sangue passa a ir para o pulmão, que tem uma 
queda abrupta de resistência vascular e o fluxo de 
perfusão aumenta. 
- O átrio esquerdo começa a receber mais sangue 
 alta pressão que o AE começa a receber 
pressiona o septo primo contra o septo segundo, 
formando o septo interatrial. 
- Sangue fica oxigenado no átrio esquerdo, cai no 
ventrículo esquerdo e passa pela artéria aorta 
(sangue 100% arterial). 
- Regiões proximais das artérias umbilicais 
continuam funcionais e formam as artérias vesicais 
superiores, que irrigam a bexiga. 
- Regiões distais das artérias umbilicais obliteram, 
originando os ligamentos umbilicais mediais. 
 
 
 
 
Resumindo 
- Veias cardinais anteriores (D e E) e Veias Cardinais 
Posteriores (D e E) desembocam nas Veias 
Cardinais Comuns (D e E). 
- Veias Cardinais comuns (D e E) e Veias Umbilicais 
desembocam no Seio Venoso. 
- O seio venoso leva o sangue ao coração. 
- Seio coronário é a área de desenvolvimento do 
Corno Esquerdo do Seio Venoso. 
- Na 8ª semana, tem-se a Angiogênese da Veia 
Braquiocefálica Esquerda pela anastomose das 
Veias Cardinais D e E. 
- A Veia Cava Superior é derivada da região 
proximal da Veia Cardinal Anterior Direita e da Veia 
Cardinal Comum Direita. 
- A Veia Cardinal Anterior Direita origina, por 
angiogênese, as Veias Jugular Interna Direita, 
Subclávia Direita e Braquiocefálica Direita. 
- As Veias Cardinais Posteriores (D e E) contribuem 
para a formação das Veias Subclávias (D e E). 
- As Veias Cardinais Posteriores (D e E) degeneram 
e são substituídas pelas Veias Subcardinais. 
- Veia Cardinal Anterior D se une a Veia Cardinal 
Comum D e dá origem à Veia Cava Superior Direita. 
- As Veias Subcardinais D e E produzem uma 
anastomose entre si à medida que se 
desenvolvem. Na área da anastomose são 
produzidos vasos para drenar a região dos Rins, das 
Suprarrenais e da Veia Cava Inferior. 
- As Veias Supracardinais cumprem a função de 
drenar a porção inferior do corpo à medida que as 
Subcardinais se desenvolvem. 
- Veia Cava Inferior vem de uma soma da união de 
diferentes vasos: Veia Vitelínica na região do 
Fígado (segmento hepático); Veias Subcardinais na 
região Pré-Renal; Anastomose entre as Veias Supra 
e Subcardinais na região Renal; Veia Supracardinal 
na região Pós Renal; Veia Cardinal Posterior na 
porção inferior. 
- Na 8ª semana a Veia Cava Inferior está formada. 
- Veias Ázigo e Hemiázigo são formadas pelas Veias 
Supra Cardinais. 
- Veias Vitelinicas D e E penetram no fígado e dao 
origem aos capilares do fígado, chamados de 
Sinusóides. 
- Na área do Doudeno, as Veias Vitelinicas fazem 
anastomose entre si e formam a Veia Porta. 
- A Veia Umbilical Direita degenera e a Veia 
Umbilical Esquerda permanece e sofre um desvio 
na 7ª semana, penetrando no fígado, 
desembocando na região hepática da Veia Cava 
Inferior. 
- O desvio dentro do fígado tem o nome de Ducto 
Venoso. 
- O esfíncter interno do Ducto Venoso contrai e 
leva o sangue aos Sinusóides e, quando relaxa, 
libera o sangue para a Veia Cava Inferior. 
 
CIRCULAÇÃO DE TRANSIÇÃO: 
- No nascimento, o Ducto Venoso oblitera e forma 
o Ligamento Venoso. 
- O Ducto Arterial oblitera e forma o Ligamento 
Arterial. 
- A pressão no Átrio E passa a ser maior que no 
Átrio Direito. 
- O Forame Oval fecha e se forma a Fossa Oval. 
- As regiões proximais das Artérias Umbilicais 
permanecem e formam as Artérias Vesicais 
Superiores. 
- As regiões distais das Artérias Umbilicais 
obliteram e formam os Ligamentos Umbilicais 
Mediais. 
- A resistência pulmonar cai abruptamente após o 
nascimento.

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