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Parasitologia | Ascaris lumbricoides, Taenia. solium, T. saginata, Necator americanus e Ancylostoma duodenale

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A UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – CCBS 
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 
PARASITOLOGIA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
RAYSLA MARIA DE SOUSA ALMEIDA 
 
ATIVIDADE – PRÁTICA 2 
A presente atividade contém imagens referentes a morfologia do corpo e 
fases do ciclo de vida de espécies de helmintos. Não há relação de tamanho 
entre as imagens. Para cada questão, há previamente a apresentação de um 
esboço do ciclo biológico para facilitar o reconhecimento da espécie. 
 
QUESTÃO 1 
Observe a figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas lâminas 1 e 2, coloque o nome da espécie e da parte do corpo do 
helminto que está em destaque. 
 
 
 
 
 
 
 
A 
B 
 
Lâmina 2 
 
Lâmina 1 
 
 
 
 
Lâmina 1: Taenia solium Linnaeus, 1758. (Hospedeiro intermediário: Suíno) 
Lâmina 2: Taenia saginata Linnaeus, 1758. (Hospedeiro intermediário: Bovino). 
 
A parte dos helmintos que estão em destaques é o escólex em formato globoso, 
com rostro característico da T. solium (Lâmina 1), e a presença do escólex em 
formato quadrangular e da ausência de rostro característico da T. saginata 
(Lâmina 2). 
● Como foi realizada a identificação de cada uma das 
supramencionadas espécies? 
A lâmina 1 (Taenia solium) foi identificada devido a presença de escólex em 
formato globoso, com rostro, ventosas e com dupla fileira de acúleos. Além das 
ramificações uterinas pouco numerosas do tipo dendrítico (proglotes). Já para a 
lâmina 2 (Taenia saginata), foi possível identificar essa espécie devido a 
presença de escólex em formato quadrangular e pela ausência não só de rostro, 
mas também dos acúleos. Ademais, nessa espécie as ramificações uterinas são 
muito numerosas do tipo dicotômico (proglotes). 
 
Nas lâminas 3 e 4, nomeie o que você visualiza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 3: Proglote maduro de Taenia saginata com ramificações uterinas de 
cada lado do tipo dicotômico e esfíncter musculoso. 
Lâmina 4: Ovo de Taenia sp. (indistinguíveis para as espécies de helmintos T. 
solium e T. saginata). 
 
Lâmina 3 
Lâmina 4 
 
 
● Mencione os caracteres que permitiram o reconhecimento do material 
biológico da lâmina 4. 
O ovo apresenta formato esféricos, morfologicamente indistinguíveis entre as 
espécies estudadas. Além disso, são constituídos por uma casca protetora 
denominada de embrióforo, que é formado por blocos piramidais de quitina 
unidos entre si por uma substância proteica que tem como função conferir 
resistência no ambiente. Internamente, encontra-se o embrião hexacanto ou 
oncosfera, provido de três pares de acúleos e dupla membrana. 
 
A respeito das espécies foco dessa questão, analise as afirmativas. 
(1) A contaminação humana por ovos da espécie identificada na lâmina 1 
ocorre, em especial, por heteroinfecção, ao ingerir água e alimentos 
contaminados por dejeções de uma pessoa que está com a parasitose A. 
(3) A parasitose B é uma doença pleomórfica, como é percebível na figura 
introdutória da questão, e que apresenta um tropismo positivo pelo sistema 
nervoso central. 
(5) Para o diagnóstico específico da parasitose A, é necessário recolher 
das fezes todas as estruturas identificadas na lâmina 3, por meio da 
tamisação, e identificá-las pela morfologia da ramificação uterina. 
(7) Por meio da coprofagia e dos movimentos retroperistálticos do intestino as 
pessoas podem se contaminar com os ovos das espécies identificadas nas 
lâminas 1 e 2 e desenvolver a fase adulta no intestino. 
(11) O homem apresenta a parasitose A quando ingere formas viáveis imaturas 
que apresentam o escólex invaginado no corpo. 
O exato somatório das afirmativas verdadeiras é 
(a) 17. 
(b) 19. 
(c) 27. 
(d) 20. 
(e) 9. 
 
Caso haja alguma afirmativa falsa, proceda a correção. 
(7) Os ovos contaminados da Taenia solium e/ou Taenia saginata só atingirão a 
fase adulta quando contaminarem o hospedeiro intermediário (suíno e bovino, 
respectivamente). 
 
 
 
Referência 
 
[1] NEVES, David Pereira et al. Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2004. 
 
 
QUESTÃO 2 
Observe a figura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mencione o nome da espécie: Ascaris lumbricoides Linnaeus, 1758. 
Nas lâminas 1 a 3, nomeie o que você visualiza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 1 
Ovo fértil não-embrionado 
 
Lâmina 2 
Ovo infértil 
 
Lâmina 3 
Ovo fértil decorticado 
 
 
● Como foi realizado o reconhecimento do material biológico contido em 
cada uma das lâminas? 
Lâmina 1 (Ovo fértil): Apresenta o formato oval ou quase esférico de casca 
espessa e célula ovo no interior, formada por três camada, sendo a camada mais 
externa denominada de membrana mamilonada. 
Lâmina 2 (Ovo infértil): Apresenta o formato alongado e uma casca mais 
delgada com camada albuminosa muito reduzida, irregular ou até mesmo 
ausente. O interior do ovo infértil é cheio de grânulos refringentes, de aspecto 
grosseiro. 
Lâmina 3 (Ovo fértil decorticado): Também apresenta o formato oval ou quase 
esférico semelhante a figura mostrada na lâmina 1. Além disso, possui uma 
camada interna e média, com célula ovo em seu interior, mas que perdeu sua 
membrana mamilonada. 
 
Nas Placas de Petri 1 e 2, nomeie o que você visualiza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Como foi realizada a diferenciação entre os supramencionados 
indivíduos? 
 
Placa de Petri 1 
Ascaris lumbricoides 
(Fêmea) 
Placa de Petri 2 
Ascaris lumbricoides 
(Macho) 
 
 
A extremidade posterior encurvada para a face ventral é o caráter sexual externo 
responsável por diferenciar o macho de A. lumbricoides (Placa de Petri 1) da 
fêmea dessa espécie (Placa de Petri 2), já que a fêmea é caracterizada por 
apresentar uma extremidade posterior retilínea. Além disso, quando atingem a 
fase adultas são mais robustas que os exemplares machos. 
A respeito da espécie foco dessa questão, analise as afirmativas. 
(1) A larva L3, que está no interior do ovo ingerido, eclode no intestino grosso na 
ausência do gás carbônico, atravessa a parede e chega ao fígado via circulação 
sanguínea. 
(3) Especula-se que a despigmentação circunscrita na pele de crianças 
parasitadas, o propalado pano, seja em função do consumo exacerbado de 
vitaminas C e A pelo parasito. 
(5) O diagnóstico laboratorial de costume é o exame parasitológico de fezes que 
deve ser realizado respeitando o período patente, ou seja, 40 dias. 
(7) Os vermes são considerados erráticos quando, em infecções maciças 
ou em situações irritativas, se encontram em locais ectópicos. 
(11) A resposta imunológica frente a infecção é normalmente caracterizada 
pelo aumento de eosinófilos sanguíneos e teciduais, além dos anticorpos 
IgE. 
O exato somatório das afirmativas verdadeiras é 
(a) 17. 
(b) 19. 
(c) 27. 
(d) 21. 
(e) 26. 
 
Caso haja alguma afirmativa falsa, proceda a correção. 
 
(1) A larva L3, que está no interior do ovo ingerido, eclode no intestino delgado. 
Para que esse processo de eclosão ocorra é necessário a presença de estímulos 
fornecidos pelo hospedeiro, como: a concentração de gás carbônico que é um 
dos principais fatores que atuam na viabilidade da eclosão do ovo. Ademais, a 
presença de agentes redutores, pH, temperatura, os sais também são 
importantes para que ocorra esse processo. 
(5) O diagnóstico laboratorial de costume é o exame parasitológico de fezes que 
deve ser realizado respeitando o período patente, sendo aproximadamente de 
60 a 75 dias. 
 
 
Referências 
 
[1] ATLAS Virtual de Parasitologia. 2018. Departamento de Microbiologia e 
Parasitologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Disponível em: 
http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?cat=177. Acesso em: 02 fev. 2021. 
 
[2] NEVES, David Pereira et al. Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2004. 
 
 
 
QUESTÃO 3 
Observe a figura.Nas lâminas 1 e 2, nomeie o que você visualiza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 1: Ovo de Ancylostomidae recém-eliminado com as fezes 
Lâmina 2: Ovo de Ancylostomidae com larva de primeiro estádio 
 
● O que há de diferente no material biológico da lâmina 1 e da 2? 
O material biológico presente tanto na lâmina 1 quanto na 2 representam 
as duas primeiras fases, respectivamente, do ciclo biológico de Ancylostomidae 
de humanos. Após a cópula, a fêmea da origem a um ovo elipsóide de casca fina 
e transparente, de formato oval com massa embrionária no interior que se 
fragmenta formando uma mórula e posteriormente uma larva, ocorrendo redução 
do espaço claro entre a casca e a massa a medida que a larva se desenvolve. 
Na lâmina 3, nomeie o que você visualiza. As setas indicam caracteres 
importantes para o reconhecimento do material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 1 
_________________________ 
_________________________ 
Lâmina 2 
_________________________ 
_________________________ 
 
Lâmina 3 
Cauda pontiaguda 
Presença de bainha 
As lâminas 4 e 5 contêm imagens realizadas por meio de microscópio 
eletrônico. Coloque o nome da espécie. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há um evidente dimorfismo sexual nas espécies em questão. Identifique 
o macho e a fêmea nas lâminas 6 e 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Como foi possível realizar a diferenciação sexual dos indivíduos? Pelas 
imagens, é possível reconhecer a espécie? Ao justificar, mencione o nome 
específico. 
A diferenciação sexual dos indivíduos na espécie N. americanus foi 
possível de ser realizada porque o macho apresenta uma bolsa copuladora bem 
desenvolvida, com lobo dorsal simétrico aos dois laterais. Além da ausência do 
gubernáculo. Já as fêmeas dessa espécie, são caracterizadas morfologicamente 
por apresentarem uma abertura genital próxima ao terço anterior do corpo e uma 
extremidade posterior afilada, sem processo espiniforme terminal. Além de 
 
Lâmina 4 
Necator americanus Stiles, 1902 
 
Lâmina 5 
Ancylostoma duodenale Dubini, 1843 
 
 
Lâmina 6 
Necator americanus (Macho) 
Lâmina 6 
Necator americanus (Fêmea) 
possuírem o ânus antes do final da cauda. Tais características sexuais foram de 
extrema importância para o reconhecimento da espécie em questão. 
A respeito das espécies foco dessa questão, analise as afirmativas. 
(1) A intensa perda de sangue intestinal do hospedeiro é justificada pela 
laceração da mucosa e submucosa devido aos aparatos bucais cortantes 
dos adultos, além da sucção e secreção de enzimas hidrolíticas e agentes 
anticoagulantes. 
(3) Na via cutânea, as L3, após liberação da cutícula externa no meio 
ambiente, migram pela circulação sanguínea ou linfática até alcançarem os 
pulmões, enquanto que na via oral as L3 deglutidas perdem a cutícula no 
estômago e migram para o intestino delgado. 
(5) Indivíduos portadores de doença celíaca e de doença de Crohn, quando 
infectados por carga controlada de L3, apresentam recrudescimento das 
respectivas doenças, que apresentam como local alvo o intestino. 
(7) Em hospedeiros adultos, podem causar a “larva migrans cutânea”, conhecida 
vulgarmente por bicho geográfico, ou seja, a migração errática das formas larvais 
na pele sem que o ciclo biológico se complete. 
(11) Apetite compulsivo por substâncias não nutritivas ou não alimentares, 
como solo, argila, tijolos ou areia, transtorno conhecido por alotriofagia, 
pode ser percebido em alguns indivíduos parasitados. 
O exato somatório das afirmativas verdadeiras é 
(a) 17. 
(b) 19. 
(c) 27. 
(d) 20. 
(e) 15. 
 
 
Referências 
 
[1] ATLAS Virtual de Parasitologia. 2018. Departamento de Microbiologia e 
Parasitologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Disponível em: 
http://atlasparasitologia.sites.uff.br/?cat=177. Acesso em: 02 fev. 2021. 
 
[2] NEVES, David Pereira et al. Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2004.

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