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3º Relatorio quimica

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Instituto Federal do Espírito Santo - IFES 
 
 
 
 
 
Lucas Lustosa Schuina 
Guilherme de Souza Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática 3: Determinação do teor de álcool na gasolina, condutividade elétrica e 
solubilidade de compostos químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória 
 
2015 
 
 
 
 
Lucas Lustosa Schuina 
Guilherme de Souza Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
Prática 2: Determinação do teor de álcool na gasolina, condutividade elétrica e 
solubilidade de compostos químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao professor Alex dos 
Santos como requisito de avaliação da disciplina 
química geral e experimental I da turma de Eng. 
Elétrica do Instituto Federal do Espirito Santo. 
 
 
 
 
 
Vitória 
 
2015 
 
 
 
 
Sumário 
1 Aspectos teóricos ................................................................................................................ 1 
2 Objetivo ............................................................................................................................... 8 
3 Materiais e reagentes .......................................................................................................... 8 
4 Procedimentos Experimentais ............................................................................................. 9 
5 Resultados e discussões ................................................................................................... 11 
6 Conclusão.......................................................................................................................... 14 
7 Bibliografia ......................................................................................................................... 14 
1 
 
 
1 ASPECTOS TEÓRICOS 
1.1- Condutividade elétrica 
Na natureza, as cargas elétricas estão presentes em todos os materiais. 
Basicamente, todos os materiais são compostos de moléculas constituídas de átomos. 
Estes são compostos por partículas menores, os prótons, os elétrons e os nêutrons. Para 
entendermos a natureza das cargas elétricas vamos falar sobre os principais tipos de 
ligações químicas e sua relação com a condutividade elétrica. 
Ligações químicas são uniões estabelecidas entre átomos para 
formarem moléculas ou, no caso de ligações iônicas ou metálicas, aglomerados atômicos 
organizados de forma a constituírem a estrutura básica de uma substância ou composto. 
Ligações Iônicas são um tipo de ligação química baseada na atração 
eletrostática entre dois íons carregados com cargas opostas. Na formação da ligação 
iônica, um metal tem uma grande tendência a perder elétron(s), formando um íon positivo 
ou cátion. Isso ocorre devido à baixa energia de ionização de um metal, isto é, é 
necessária pouca energia para remover um elétron de um metal. 
Simultaneamente, o átomo de um ametal (não-metal) possui uma grande tendência a 
ganhar elétron(s), formando um íon de carga negativa ou ânion. Isso ocorre devido à sua 
grande afinidade eletrônica. Sendo assim, os dois íons formados, cátion e ânion, se 
atraem devido a forças eletrostáticas e formam a ligação iônica. Soluções que contém 
compostos iônicos conduzem eletricidade, ou seja, são condutores elétricos, tanto os 
dissolvidos em água, como também os puros no estado líquido. A existência de íons em 
meio ao processo possibilita que os mesmos tenham liberdade para se movimentar e 
serem atraídos pelo eletrodo, fechando assim o circuito elétrico. 
 Ligação covalente ou molecular é aquela onde os átomos possuem a tendência 
de compartilhar os elétrons de sua camada de valência, ou seja, de sua camada mais 
instável. Neste tipo de ligação não há a formação de íons, pois as estruturas formadas 
são eletronicamente neutras, a exemplo de ligação covalente temos a água, onde o O 
necessita de dois elétrons para ficar estável e o H irá compartilhar seu elétron com o O. 
Sendo assim o O ainda necessita de um elétron para se estabilizar, então é preciso de 
mais um H e esse H compartilha seu elétron com o O, estabilizando-o. Sendo assim é 
2 
 
 
formado uma molécula o H2O. Os compostos covalentes quando puros, não conduzem 
eletricidade. 
 A ligação metálica ocorre entre metais, isto é, átomos de alta eletropositividade 
(tendência a doar elétrons). A ligação metálica se dá de forma que os elétrons das últimas 
camadas dos átomos do metal soltam-se dos respectivos íons formados e passam a se 
movimentar livremente entre todos os íons de forma a mantê-los unidos Num sólido, 
os átomos estão dispostos de maneira variada, mas sempre próximos uns aos outros, 
compondo um retículo cristalino. Enquanto certos corpos apresentam os elétrons bem 
presos aos átomos, em outros, algumas dessas partículas permanecem com certa 
liberdade de se movimentarem no cristal. É o que diferencia, em termos de 
condutibilidade elétrica, os corpos condutores dos isolantes. Nos corpos condutores, 
muitos dos elétrons se movimentam livremente no cristal. Normalmente, o processo de 
condução elétrica acontece nos metais. Este tipo de substância possui um bom 
ordenamento em sua estrutura cristalina, e também elétrons livres que podem se 
locomover através da rede de átomos. 
 Os ácidos puros, sendo compostos covalentes, não conduzem a eletricidade, 
mesmo se forem líquidos ou estiverem fundidos, pois não apresentam íons no estado 
puro. Bases e sais puros conduzem corrente elétrica quando fundidos. Ao passarem para 
o estado líquido, permitem que seus íons se dissociem e se movimentem de forma 
semelhante à encontrada em solução. 
 
1.2- Solubilidade 
A solubilidade pode ser definida como a máxima quantidade possível de um soluto que 
pode ser dissolvida em certa quantidade de solvente a uma dada temperatura. Essa 
quantidade máxima que pode ser dissolvida é também conhecida por coeficiente de 
solubilidade ou grau de solubilidade. A solubilidade de qualquer substância depende, 
entre outras coisas, do tipo de solvente no qual o soluto está disperso. Por exemplo, o 
NaCl (cloreto de sódio - sal de cozinha) é bem solúvel em água mas, quando o solvente 
muda para a gasolina, nas mesmas condições de volume, temperatura e pressão, o sal 
não se dissolve. Um dos fatores é a polaridade dos compostos envolvidos. No exemplo 
citado, temos que o sal é polar, a água também é polar e a gasolina é apolar. O sal é 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_met%C3%A1lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metal
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3lido
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81tomo
https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9tron
3 
 
 
formado por átomos de sódio (Na) e cloro (Cl) que se ligam por meio de ligações iônicas, 
em que o sódio doa definitivamente um elétron para o cloro, formando os íons Na+ e 
Cl-. Como esses íons possuem cargas opostas, eles se atraem e se mantêm unidos 
( Na+Cl-). Isso nos mostra que o sal é realmente polar, toda ligação iônica é polar, pois 
existe a diferença de carga elétrica no composto. 
Já no caso da água, a ligação existente é covalente, na qual dois átomos de hidrogênio 
compartilham elétrons com um átomo de oxigênio. A molécula de água possui dois 
dipolos, com o oxigênio tendo a carga parcialmente negativa e o hidrogênio com a carga 
parcialmente positiva (δ- O ─ H δ+). Mas, esses dipolos não se cancelam, porque a 
molécula de água se encontra em um ângulo de 104,5º, mostrando que a distribuição e 
carga ao longo da molécula não são uniformes. Há uma maior densidade de carga 
negativa sobre o átomo de oxigênio da molécula. Isso nos mostra que a molécula de 
água é realmente polar. Assim, quando misturamos o sal na água, a parte positiva do 
sal, que são os cátions Na+, é atraída pela parte negativa da água, que é o oxigênio, e 
a parte negativa do sal (ânions Cl-) é atraída pela parte positiva da água (H+). 
Consequentemente, a união Na+Cl- é desfeita, solubilizando o sal na água. Já a gasolina 
é formadapor uma mistura de diferentes hidrocarbonetos, sendo eles apolares, ou seja, 
a distribuição da carga elétrica da gasolina é uniforme. Assim, não há interação dos íons 
do sal com a gasolina e ele não se dissolve. 
Substâncias formadas por moléculas polares geralmente dissolvem bem em 
solventes formados por moléculas também polares. Substâncias formadas por moléculas 
apolares geralmente se dissolvem bem em solventes formados por moléculas apolares. 
Ou seja, Semelhante dissolve semelhante. 
 
1.3- Teor de álcool na gasolina 
As forças nas moléculas que originam as ligações covalentes influenciam a forma 
espacial molecular, as energias de ligação e muitos aspectos do comportamento 
4 
 
 
químico. Entretanto, as propriedades físicas de líquidos e sólidos moleculares são 
relativas em grande parte às forças intermoleculares. 
As forças intermoleculares são forças de atração que ocorrem entre as moléculas 
(intermoleculares), mantendo-as unidas, e são bem mais fracas, quando comparadas às 
forças intramoleculares (ligação iônica e covalente), encontradas entre íons e átomos, 
que formam a substância. As moléculas de uma substância sólida ou líquida se mantêm 
unidas através da atração existente entre elas. Quanto maior for a força de atração maior 
será a coesão entre as moléculas. Isso ocasionará um aumento nos pontos de fusão e 
ebulição da substância. As moléculas dos gases praticamente não exercem forças de 
atração entre si. Por isso os gases apresentam baixo ponto de ebulição e extrema 
facilidade de se expandir. 
Ligações de Hidrogênio: As ligações de hidrogênio são forças de atração mais 
intensas que as de forças dipolo-dipolo e as de Van der Waals. Ocorre quando a 
molécula possui o hidrogênio ligado a um elemento muito eletronegativo, como o flúor, 
por exemplo. A atração ocorre pelo hidrogênio de uma molécula com o elemento 
eletronegativo da outra molécula. Sendo uma atração bastante forte, as moléculas que 
são atraídas por pontes de hidrogênio possuem altos pontos de fusão e ebulição. As 
ligações de hidrogênio ocorrem entre muitas substâncias orgânicas, conferindo 
diferentes propriedades a elas, como solubilidade em água e temperaturas de fusão e 
ebulição mais elevadas. 
 
Figura1: Ligações de hidrogênio entre as moléculas de água. 
5 
 
 
Dipolo-dipolo: 
Esta interação intermolecular também pode ser chamada de dipolo-permanente 
ou dipolar. As forças dipolo-dipolo são responsáveis pela atração de moléculas polares. 
É menos intensa que as ligações de hidrogênio. Existem entre moléculas de éteres, 
cloretos, ácidos, ésteres, entre outros. Quando a molécula é polar, há de um lado um 
átomo mais eletropositivo e do outro, um átomo mais eletronegativo. Assim, as moléculas 
polares possuem um dipolo elétrico permanente, estabelecido de tal forma que a 
extremidade negativa do dipolo de uma molécula se aproxima da extremidade positiva 
do dipolo de outra molécula (figura 2). 
As interações dipolo-dipolo são mais fracas do que as forças entre íons, e caem 
rapidamente com a distância, isto é, quanto maior a distância entre estas moléculas 
menor será a interação, isso ocorre especialmente nas fases líquidas e gasosas. 
 
Figura 2: Forças dipolo-dipolo 
Forças de London: 
 Ligações intermoleculares do tipo Forças de London, que são caracterizadas pela 
formação de um dipolo induzido na molécula por interação com outras moléculas. Como 
as moléculas apolares apresentam geralmente muitos elétrons, ela se torna altamente 
negativa. Quando uma molécula apolar se aproxima de outra molécula apolar, os 
elétrons se repelem, e estes elétrons tendem a "migrar" para o outro lado da molécula, 
6 
 
 
formando um pólo negativo neste lado para onde vão os elétrons e formando um pólo 
positivo no lado de onde os elétrons saíram. Isso faz com que se formem pólos de cargas 
diferentes e capazes de se atraírem. Porém, esta ligação é muito fraca, principalmente 
em moléculas formadas por átomos iguais e de grande raio atômico. 
 
Figura 3: Forças de Van der Waals. 
Forças íon-dipolo: 
Quando um dipolo elétrico sofre influência de um campo elétrico gerado por um 
íon, ele irá alinhar-se ao campo e manter-se unido a fonte geradora. Os íons se 
aproximam das moléculas, e de forma análoga ao que acontece na interação entre duas 
moléculas, a extremidade positiva é atraída pelas cargas negativas, os ânions, e a 
extremidade negativa é atraída pelas cargas positivas, os cátions (figura 4). 
 
Figura 4: Forças íon-dipolo. 
Gasolina: 
A gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em 
menor quantidade, por produtos oxigenados. Esses hidrocarbonetos são, em geral, mais 
"leves" do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de 
menor cadeia carbônica (normalmente de 4 a 12 átomos de carbono). 
7 
 
 
Além dos hidrocarbonetos e dos oxigenados, a gasolina contém compostos de enxofre, 
compostos de nitrogênio e compostos metálicos, todos eles em baixas concentrações. A 
faixa de destilação da gasolina automotiva varia de 30 a 220ºC. 
A gasolina é considerada de boa qualidade quando resiste à compressão sem sofrer 
combustões prematuras, mas explodindo na hora certa. Visto que a composição de uma 
gasolina para a outra diferencia, o desempenho desse combustível também varia, sendo 
que algumas resistem mais à compressão do que outras. A octanagem consiste na 
resistência à detonação de um determinado combustível utilizado em motores no ciclo 
de Otto. Quanto mais elevada for a octanagem, maior será a capacidade do combustível 
ser comprimido, sob altas temperaturas, na câmara de combustão sem que ocorra a 
detonação. 
Muitos donos de postos de combustíveis e de distribuidoras fazem adulterações na 
gasolina, misturando-a com outros solventes mais baratos, com a finalidade de lucrar em 
cima do prejuízo dos proprietários dos veículos. 
Um dos solventes utilizados com frequência é o etanol (álcool). Segundo a Agência 
Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a porcentagem obrigatória 
de etanol anidro combustível que deve ser adicionado na gasolina é de 25%, sendo que 
a margem de erro é de 1% para mais ou para menos. 
Isso é feito porque o etanol funciona como um antidetonante da gasolina nessas 
proporções, ou seja, ele aumenta o seu índice de octanagem, resistindo a maiores 
compressões, porque o poder calorífico do etanol é menor. Além disso, a gasolina com 
etanol libera menos monóxido de carbono para o meio ambiente. 
No entanto, a adição de etanol à gasolina acima do limite traz danos ao veículo, por 
exemplo, o carro começa a falhar, sendo preciso dar a partida várias vezes para voltar a 
funcionar, as peças do sistema de injeção eletrônica são corroídas, além dos outros 
problemas mostrados no texto que foi mencionado acima. 
 
 
 
 
http://www.anp.gov.br/
http://www.anp.gov.br/
8 
 
 
2 OBJETIVO 

 Testar a condutividade elétrica de algumas soluções e classificá-las em soluções 
iônicas ou moleculares. 
 Testar a solubilidade de compostos químicos e fazer inferências sobre a 
polaridade destes. 
 Compreender as forças intermoleculares e determinar o teor de álcool na gasolina. 
 
3 MATERIAIS E REAGENTES 
 3.1 Condutividade e solubilidade 
 
 Aparato para verificar passagem de corrente elétrica com lâmpada; 
 4 Béqueres de 50 ml; 
 30 ml de cada uma das soluções: 
- Vinagre; 
- Solução de soda caustica; 
- Ácido clorídrico - HCl; 
- Hidróxido de amônio; 
- Água + sal; 
- Água + açúcar; 
- Hidróxido de cálcio; 
- Água destilada; 
- Água da torneira. 
 9 tubos de ensaio; 
 Amostra de gasolina; 
 Água destilada; 
 Permanganato de Potássio (KMnO4); 
 Iodo sólido (I2); 
 Álcool. 
 
9 
 
 
 3.2 Teor de álcool na gasolina 
 
 2 Provetas de 50 ml; 
 Gasolina; 
 Solução saturada de NaCl; 
 Pisseta com água destilada; 
 Conta-gotas; 
 Plástico filme.4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
4.1 Condutividade 
Para o teste de condutividade elétrica foi utilizado o aparato com uma lâmpada. Este 
aparato consiste de um circuito que fornece energia a uma lâmpada, porém, o fio que 
alimenta a lâmpada esta cortado para poder ser imerso na solução e verificar a 
condutividade. Para se realizar o experimento foi imersa as extremidades do fio cortado 
nas soluções e verificado a intensidade luminosa da lâmpada. Depois de cada imersão 
dos eletrodos nas soluções foi feita a lavagem dos fios com água destilada para verificar 
a condutividade da próxima solução. Este procedimento foi repetido para todas as 
soluções. 
 
4.2 Solubilidade 
Para verificar a solubilidade das soluções e, consequentemente, suas polaridades 
foram separados nove tubos de ensaio e em cada tubo foi realizado uma determinada 
mistura. Utilizou-se aproximadamente 3 ml das substâncias líquidas (água destilada, 
gasolina e álcool) e uma pequena quantidade dos sólidos (iodo e permanganato de 
potássio). As misturas realizadas foram as seguintes: 
- Tubo de ensaio 1: Água + éter; 
- Tubo de ensaio 2: Água + iodo; 
- Tubo de ensaio 3: Água + permanganato de potássio; 
- Tubo de ensaio 4: Gasolina + éter; 
- Tubo de ensaio 5: Gasolina + iodo 
- Tubo de ensaio 6: Gasolina + permanganato de potássio; 
10 
 
 
- Tubo de ensaio 7: Água + gasolina; 
- Tubo de ensaio 8: Água + gasolina + iodo; 
- Tubo de ensaio 9: Água + gasolina + permanganato de potássio; 
 
Após todas as análises e registro dos resultados as misturas foram descartadas em um 
béquer grande e as vidrarias foram devidamente higienizadas. 
 
4.3 Teor de álcool na gasolina 
 
Método 1 – Análise absoluta com NaCl: 
 Na proveta de 50 ml que estava limpa, seca e desengordurada, foi adicionado 25 
ml de gasolina sempre observando o menisco. A seguir foi adicionado outros 25 ml da 
solução de NaCl na mesma proveta, completando-a. Para não adicionar mais do que era 
necessário foi utilizado um conta-gotas para ter uma precisão maior nos últimos mililitros 
adicionados. Logo após, a parte superior da proveta foi envolvida com plástico filme e 
com a mão firmemente segurando a parte superior da proveta (para evitar perda de 
volume) foram feitas três ou mais inversões sucessivas da proveta. Foi necessário deixar 
em repouso durante 5 minutos de modo a permitir a separação completa das duas 
camadas. Em seguida do volume da fase aquosa foi registrado. 
Método 2 – Análise absoluta com água ultrapura: 
 Primeiramente foi adicionado 25 ml de gasolina na proveta de 50 ml que estava 
limpa, seca e desengordurada. Utilizou-se o conta-gotas para adicionar os últimos 
mililitros de gasolina para evitar que fosse colocado volume a mais do que o necessário, 
observando sempre o menisco. A seguir foi adicionado mais 25 ml de água ultrapura, 
completando o volume total de 50 ml. A parte superior da proveta foi envolvida com 
plástico filme e foram feitas três ou mais inversões sucessivas da proveta, tomando o 
cuidado para não haver perda do volume. Foi necessário deixar em repouso durante 5 
minutos de modo a permitir a separação completa das duas camadas. Em seguida do 
volume da fase aquosa foi registrado. 
 
11 
 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
5.1- Condutividade elétrica 
 
Os resultados obtidos nos testes de condutividade elétrica estão na tabela 1 abaixo 
junto com a ligação química resultante de cada ligação. 
 
Solução Condutividade elétrica Ligação Química 
Vinagre Não conduziu Covalente 
Solução de Soda Cáustica (NaOH) Conduziu Iônica 
HCl Conduziu Covalente 
Hidróxido de amônio Não conduziu Covalente e Iônica 
Água + sal Conduziu Iônica 
Água + açúcar Não conduziu Covalente 
Água destilada Não conduziu Covalente 
Água da torneira Não conduziu Covalente e Iônica 
Hidróxido de cálcio (CaOH2) Conduziu Iônica 
Tabela 1 - Condutividade e tipo de ligação em cada solução 
 
 Durante o experimento foi possível observar que dentre as soluções que 
conduziram eletricidade algumas fizeram a luz acender com mais intensidade do que 
outras, o que pode nos mostrar que algumas soluções possuíam mais elétrons livres em 
relação a outras. 
 Em relação as ligações químicas podemos ver que as ligações iônicas conduziram 
eletricidade, o que já era de se esperar, visto que compostos iônicos em meio aquoso se 
dissociam, liberando íons (cátions e ânions), os quais permitirão a passagem de corrente 
elétrica. Também é possível observar que o HCl é uma solução covalente porém conduz 
energia elétrica, isto ocorre porque o vinagre e o ácido clorídrico são ácidos, ou seja, 
possuem a característica de produzirem íons em meio aquoso. 
 
 
5.2 - Solubilidade 
 Os resultados obtidos no teste de solubilidade estão apresentados na tabela 2 a 
seguir: 
12 
 
 
 
Solução ou Mistura Número de 
Fases 
Observações 
Água + éter 2 Água e éter imiscíveis 
Água + iodo 2 Iodo insolúvel em água 
Água + Permanganato de Potássio 1 Permanganato de potássio solúvel em água 
Gasolina + éter 1 Homogênea 
Gasolina + Iodo 1 Iodo solúvel em gasolina 
Gasolina + Permanganato de Potássio 2 Permanganato de potássio insolúvel em 
gasolina 
Água + Gasolina 2 Gasolina e água imiscíveis 
Água + Gasolina + Iodo 2 Iodo solúvel apenas em gasolina 
Água + Gasolina + Permanganato de 
Potássio 
2 Permanganato de potássio solúvel apenas 
em água 
Tabela 2 - Número de fases das soluções ou misturas e observações quanto à solubilidade dos 
compostos. 
 
 Para que possamos analisar melhor a respeito da solubilidade destas misturas 
precisamos saber as polaridades das substancias utilizadas, sabemos que outros 
critérios tem que ser analisado para saber se a substancias irão se misturar, porém, 
como não vamos fazer uma análise muito profunda e detalhada, somente a polaridade 
das substancias já será suficiente. A polaridade de cada substância está na tabela 
abaixo: 
 
Substância Polaridade 
Água Polar 
Gasolina Apolar 
Éter Parte polar e parte apolar 
Iodo Apolar 
Permanganato de Potássio Polar 
 Tabela 3 - Polaridade das substâncias 
 Fazendo um comparativo entre as tabelas 2 e 3 vemos que a solubilidade foi 
condizente com o tipo de substância e suas polaridades, seguindo o conceito 
apresentado na introdução teórica de que semelhante dissolve semelhante. 
 
 
13 
 
 
5.3 – Teor de álcool na gasolina 
 
O etanol possui uma parte polar e outra apolar, sendo que sua parte apolar é 
atraída pelas moléculas da gasolina, que também são apolares, pela força de dipolo 
induzido. Mas, a sua parte polar, caracterizada pela presença do grupo OH é atraída 
pelas moléculas de água, que também são polares, realizando ligações de hidrogênio 
que são bem mais fortes que as ligações do tipo dipolo induzido. 
Após a inversão da proveta, o álcool que estava misturado na gasolina sob as forças de 
dipolo induzido, vão passar a ser atraídas pelas moléculas de água, pelas ligações de 
hidrogênio, isto porque as ligações de hidrogênio são mais intensas. Esta é a explicação 
química para o etanol se dissolver preferencialmente na água. 
A presença do NaCl na água torna a água mais polar, assim, de acordo com o método 1 
deveria haver maior volume de solução aquosa, consequentemente, um maior volume 
de álcool, como pôde ser observado. 
 
 Nos dois métodos feitos para verificar o teor de álcool na gasolina inicialmente as 
provetas tinham 25ml de gasolina e 25ml de fase aquosa. Após as inversões das 
provetas e aguardar alguns minutos foi obtido os resultados apresentados na tabela 4 
abaixo: 
 Gasolina (ml) Fase aquosa (ml) 
Método 1 16 34 
Método 2 16 34 
Tabela 4 – Volume da gasolina e da fase aquosa nas provetas. 
 Observando a tabela acima vemos que o volume da fase aquosa aumentou. Isso 
já era de se esperar pois o etanol que estava contido na gasolina foi absorvido pela água. 
Agora para saber o volume de etanol que estava presentena gasolina basta diminuirmos 
o volume da fase aquosa final pelo volume da fase aquosa inicial. Sendo assim 
concluímos que a gasolina possuía 9 ml de álcool em sua composição. 
 Para o cálculo da porcentagem de álcool na gasolina foi utilizada a seguinte 
relação: 
% á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 =
𝑉 á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙
𝑉 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙_𝑔𝑎𝑠𝑜𝑙𝑖𝑛𝑎
∗ 100 
Com isso concluímos que a porcentagem de álcool na gasolina é de 36%. 
14 
 
 
Vimos que nos dois métodos o resultado foi o mesmo, isto mostra que a solução 
aquosa com NaCl não produziu efeitos satisfatórios e portanto foi insignificante. 
 Pode-se observar que a porcentagem de álcool na gasolina está acima do permitido 
por lei, o que pode nos mostrar que esta gasolina foi adulterada. 
6 CONCLUSÃO 
No experimento de condutividade elétrica foi possível observar a condução em 
determinadas soluções. A condutibilidade elétrica está relacionada com a liberação de 
íons de alguns compostos em solução aquosa. Foi verificado que todos os compostos 
iônicos se dissociaram, liberando íons, ocorrendo a condução de eletricidade e a 
lâmpada se acendeu. Já os compostos formados por ligações covalentes devem ser 
analisados, nem todos conduziram eletricidade. 
No experimento de solubilidade podemos verificar a importância de conhecer a 
polaridade das substâncias e a sua relação com a solubilidade, e verificamos que as 
soluções reagiram como esperado, onde, semelhante dissolveu semelhante. 
Por último no experimento, de verificação de teor de álcool na gasolina verificamos 
a influência das ligações intermoleculares nos compostos e observamos que a amostra 
de gasolina não seguia os critérios regulamentados por lei e que ela pode estar 
adulterada, 
 
7 BIBLIOGRAFIA 
http://www.mundoeducacao.com/quimica/determinacao-teor-alcool-na-gasolina.htm 
http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=22&id=266 
http://www.soq.com.br/conteudos/em/ligacoesquimicas/p5.php 
http://www.brasilescola.com/quimica/relacao-entre-polaridade-solubilidade-das-substancias.htm 
http://www.brasilescola.com/quimica/polaridade-das-moleculas.htm 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeyrUAL/polaridade-solubilidade 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPdQAD/relatorio-ii-1-condutividade 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liga%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica 
 
 Todos acessados em 31/10/2015 
http://www.mundoeducacao.com/quimica/determinacao-teor-alcool-na-gasolina.htm
http://www.agracadaquimica.com.br/index.php?acao=quimica/ms2&i=22&id=266
http://www.soq.com.br/conteudos/em/ligacoesquimicas/p5.php
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeyrUAL/polaridade-solubilidade
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPdQAD/relatorio-ii-1-condutividade
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