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TIPOS DE BIÓPSIA

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A biópsia é um exame invasivo que serve para analisar a saúde e a integridade de diversos tecidos do corpo como pele, pulmão, músculo, osso, fígado, rim ou baço. O objetivo da biópsia é observar qualquer mudança, como alteração da forma e do tamanho das células, sendo útil até mesmo para identificar a presença de células cancerígenas e outros problemas de saúde. A biópsia é indicada quando há suspeita de alterações celulares, sendo normalmente solicitada após realização de exames de sangue ou de imagem. Existem vários tipos de biópsia, pois se trata de um procedimento que pode ser realizado em várias partes do corpo, sendo essencial para o diagnóstico de câncer. Apesar de ser um exame comum no dia a dia das clínicas, ele ainda gera muitas dúvidas e receio nos pacientes.
Também conhecida como punção biópsia, o exame tem por objetivo retirar uma pequena amostragem de um tecido vivo para ser encaminhada e avaliada em laboratório. De acordo com Gerusa Biagione, médica patologista e diretora da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP): “O procedimento é feito para a coleta de fragmentos de um determinado órgão ou tecido para análise posterior por um médico patologista”.
Assim, de acordo com a indicação da biópsia, pode ser realizada:
Biópsia da mama
A punção nas mamas é um exame realizado em laboratório para observar se há presença de células cancerígenas. Ele é indicado geralmente para mulheres acima de 35 anos e que tenham, por meio de outras análises, fatores que indicam a probabilidade de desenvolverem câncer de mama.
Os possíveis diagnósticos do procedimento consistem no câncer de mama ou outras alterações na região. Por meio de um pedaço retirado do interior da mama, um especialista faz a análise do tecido, que pode ser realizado das seguintes formas:
· Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF);
· Biópsia por Agulha Grossa (Core Biopsy);
· Biópsia do Linfonodo;
· Biópsia Cirúrgica.
Biópsia da pele
Também conhecida como biópsia cutânea, a biópsia da pele é indicada para pacientes que tenham propensão ao câncer de pele, que tenham tecidos lesionados ou que desejem fazer a remoção de manchas.
O procedimento é feito com anestesia local e permite analisar aspectos anatomopatológicos de tumores e informações que descrevam o perfil da doença.
Há quatro tipos de biópsia cutânea: o ‘punch’, o ‘shaving’, a curetagem e a excisão com bisturi.
Biópsia renal
A biópsia dos rins é indicada para pacientes que apresentam proteínas ou sangue na urina, o que caracteriza um mau funcionamento renal, como síndrome nefrótico ou insuficiência renal aguda. Após o exame o paciente deve ficar em observação por 12 horas. No entanto, o procedimento em si demora por volta de 30 minutos para ser realizado. Além disso, é essencial pontuar que a punção biópsia renal não deve ser feita em pessoas que possuam:
· Infecção urinária;
· Problemas na coagulação sanguínea;
· Hipertensão fora de controle;
· Rins policísticos ou atrofiados.
Biópsia da tireoide
Pessoas com histórico de complicações no órgão e suspeita de nódulos podem ter a indicação de realizar a biópsia da tireoide. Por meio do procedimento é feita a análise histopatológica de nódulos tireoidianos.
Após a análise, um especialista irá indicar se tais nódulos são malignos ou não. É importante ressaltar que cerca de 70% desses nódulos são benignos e, geralmente, o câncer de tireoide é diagnosticado em apenas cerca de 5% dos casos.
A punção biópsia da tireoide pode ser realizada por aspiração de células, seja por meio de uma agulha fina ou PAAF.
Biópsia hepática
A biópsia do fígado é um dos procedimentos de maiores casos de indicação. Ela serve para:
· Averiguar surgimento de nódulos;
· Avaliar a eficácia do fígado;
· Identificar tumores ou células cancerígenas;
· Analisar causas de alterações das vias biliares;
· Avaliar hepatites virais, insuficiência do fígado ou cirrose.
Além disso, a biópsia hepática pode ser indicado para investigar doenças como hemocromatose, condição que leva o fígado a depositar grandes quantidades de ferro. A punção biópsia do fígado também é ideal para se analisar a compatibilidade entre doadores de órgãos.
Biópsia do colo do útero
A biópsia do colo do útero, também conhecida como punção do colo uterino, é indicada para o diagnóstico de lesões pré-cancerosas, ou, ainda investigação de cânceres de colo do útero.
Portanto, há os seguintes tipos de biópsia do colo uterino:
· Biópsia com colposcópio;
· Curetagem endocervical ou raspagem endocervical;
· E a biópsia em cone – seja por cirurgia de alta frequência ou biópsia em cone frio.
Na punção biópsia do colo do útero, é possível que a mulher tenha cólica e sangramentos por algumas semanas.
BIÓPSIA DE PRÓSTATA
A biópsia de próstata é um exame sugerido quando o valor de PSA, encontrado no exame de sangue, está acima do normal ou quando há alterações percebidas durante o toque retal, que podem indicar câncer de próstata.
BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA
A biópsia da medula óssea tem como objetivo avaliar as características das células da medula. Com ela é possível observar doenças linfoma, mielodisplasias ou mieloma múltiplo e identificar possíveis metástases.
BIÓPSIA LÍQUIDA
A biópsia líquida é um tipo de exame de sangue que consiste na análise de pequenos fragmentos de DNA na amostra do sangue coletado, sem que seja necessário remover uma pequena parte de tecido. A biópsia líquida para diagnóstico oncológico, por exemplo, é capaz de obter informações genômicas de tumores sólidos, a fim de garantir decisões de tratamento rápidas e confiáveis.
A biópsia é um exame que consiste na retirada de um pequeno nódulo suspeito, em qualquer parte do corpo, para realizar uma análise laboratorial. É um exame diagnóstico cujo objetivo é saber se nessa amostra há presença de câncer, outras doenças ou não. Geralmente, é um exame simples que pode ser realizado em consultório médico, porém em alguns tipos de biópsia é necessária à remoção de órgãos, estas só devem ser feitas por um cirurgião.