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Os ObjetivOs de desenvOlvimentO sustentável e as entidades FiscalizadOras superiOres Princípios e meios de implementação: o papel dos governos na Agenda 2030 2 © Copyright 2018, Tribunal de Contas da União www.tcu.gov.br RESPONSABILIDADE E AUTORIA DESTE CONTEÚDO Tribunal de Contas da União do Brasil, Secretaria Geral da Presidência Instituto Serzedello Corrêa AUTORA DO CONTEÚDO Paula Hebling Dutra 3 Capítulo I: Introdução • Introdução à aula • Objetivos de aprendizagem Capítulo II: Temas da unidade • Os objetivos de desenvolvimento sustentável • Meio de implementação • Grande Aliança Mundial: Abordagem Multissetorial • Políticas públicas integradas para o desenvolvimento sustentável Capítulo III: Resumo da unidade • Repassemos o visto... • Encerramento Índice de cOnteúdO 4 1.1 intrOduçãO à aula Bem vindos a esta aula Nesta segunda classe estudaremos o marco de resultados da Agenda 2030 e os meios de implementação realizados pela Grande Aliança Mundial. Porém antes de começar a indagar mais, vamos ver quais destaques trabalharemos nesta aula: Vamos conhecer quais são os objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Conheceremos também quais são os meios de implementação. Estudaremos conceitos da Grande Aliança Mundial com o Enfoque de múltiplos atores. E por último, trabalharemos com as diferentes políticas públicas integradas para o desenvolvimento sustentável. Transcrição do áudio da tela: 5 1.2 ObjetivOs de aprendizagem 2.1 1. Os ObjetivOs de desenvOlvimentO sustentável O que você pode conseguir com esta aula? Un marco de resultados Conhecer os objetivos e metas conhecidos como Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Compreender o que são os meios de implementação da Agenda 2030. B Discutir os desafios que os governos enfrentam para a implementação de políticas integradas que levam ao Desenvolvimento Sustentável. D Identificar os atores envolvidos na implementação dos compromissos da Agenda 203 C Nesta unidade vamos trabalhar para conseguir os seguintes objetivos... Transcrição do áudio da tela: Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estruturam-se como um marco de resultados. Para sua consecução, se estabeleceram metas para ajudar a alcançá-los. Desta forma, se as metas nos ajudam a obter os objetivos específicos, por sua vez estes nos levam a obter o objetivo maior do “Desenvolvimento Sustentável”. A Agenda 2030 inclui 17 objetivos e 169 metas. Estes objetivos seguem os princípios no que se baseia a Agenda 2030. 6 2.1 1. Os ObjetivOs de desenvOlvimentO sustentável 2.2 2. meiO de implementaçãO O que são os meios de implementação? Quais podem ser os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e porque se colocam? Se refletimos sobre esta pergunta, descobrimos que os ODS se colocam para poder calcular em que medida os estamos conseguindo, e se conseguimos alcançar todos estes objetivos, estaremos contribuindo na implantação da Agenda 2030. Transcrição do áudio da tela: A Agenda 2030 contem diversos elementos: Visão e Princípios, que estão refletidos na Declaração Marco de Resultados, são estes os objetivos e metas conhecidos como Objetivos de Desen- volvimento Sustentável A estratégia de implementação, que envolve uma aliança global e os chamados “Meios de Implementação” Marco de seguimento e exame. Agenda de Ação de Addis Abeba Também é parte integral dos meios de implementação da Agen- da 2030, o documento final da terceira Conferência Internacio- nal sobre o Financiamento para o Desenvolvimento: “Agenda de Ação de Addis Abeba”. Neste documento os países membros da ONU comprome- tem-se com um novo marco global para financiar o Desenvolvi- mento Sustentável através do alinhamento das fontes de finan- ciamento com prioridades econômicas, sociais e ambientais. Os meios de implementação são metas específicas para alcançar os compromissos assumidos. Os meios de implementação estão mostrados no objetivo 17 da Agenda 2030 ("Alianças para obter os objetivos"), e suas metas, e em todas aquelas metas que fazem parte dos 16 objetivos restantes e que estão sinalizados com letras no lugar de números. Vejamos um exemplo: Dentro do objetivo 10, "Redução das desigualdades", também encontramos dez metas no total: 10.1, 10.2, 10.3, 10.4, 10.5, 10.6, 10.7 e, trás estes sete primeiros pontos, aparecem 10.a, 10.b e 10.c. Estes últimos estão sinaliza- dos com letras no lugar de números. 10.a, 10.b e 10.c são meios de implementação. Em 10.b, por exemplo, vemos claramente uma estratégia definida para alcançar o objetivo 10, "Redução das des- igualdades": “Fomentar a assistência oficial para o Desenvolvimento e as correntes financeiras, incluindo o investimento estran- geiro direto, para os Estados com maiores necessidades, em particular os países menos adiantados, os países africanos, os pequenos Estados insulares em Desenvolvimento e os países em Desenvolvimento sem litoral, em consonância com seus planos e programas nacionais”. Lembro que... 7 2.2 2. meiO de implementaçãO - agenda de açãO de addis abeba Se você quiser saber mais sobre a Agenda de Ação de Addis Abeba, o convidamos visitar a página da ONU dedicada a este documento. Para saber mais... http://www.un.org/es/comun/docs/?symbol=A/RES/69/313 As chaves da Agenda de Ação de Addis Abeba Uma parte importante da estratégia de implemen- tação da Agenda 2030 é à mobilização de diversos atores: a iniciativa privada, sociedade civil e gover- nos, entre outros. a Agenda 2030, e mais especifica- mente o Objetivo 17, convoca a todos estes atores para implementar os compromissos e objetivos atra- vés de uma grande aliança mundial. Agora conhece- remos através deste vídeo os 10 pontos chave desta Agenda: É importante sinalizar que a Agenda de Ação de Addis Abeba ressalta a importância das EFS no paragrafo 30: “Fortaleceremos os mecanismos de controle nacional, como as entidades fiscalizadoras superiores, junto com ou- tras instituições independentes de supervisão, segundo seja necessário ” Para a realização destes pontos, a Agenda 2030 ressalta o papel fundamental que cada país deve cumprir e sinaliza que: “Cada país é o principal responsável do seu próprio Desenvolvimento Econômico e Social”. Na nova Agenda se indica os meios necessários para implementar os objetivos e as metas. Reconhecemos também que esses meios inclui a mobilização de recursos financeiros, assim como a criação de capacidade e da transferência para os países em Desenvolvimento de tecnologias ecologicamente racionais em condições favoráveis, inclusive em condições concessionárias e preferenciais, estabelecidas de mutuo acordo. O financiamento público, tanto a nível nacional como internacional, é vital para proporcionar serviços essências e bens públicos, catalisar outras fontes de financiamento. Reconhecemos o papel que desempenharam na implemen- tação da nova Agenda os diversos integrantes do setor privado, desde as microempresas e as cooperativas até as multinacionais, e a função das organizações da sociedade civil e as organizações filantrópicas.” Como já vimos antes, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável incluem 17 objetivos e 169 metas. Além do mais, a Agenda 2030 também contém metas específicas que assinalam caminhos para conseguir os objetivos. Este tipo de metas se denominam meios de implementação. Vejamos os meios de implementação com mais detalhe. Transcrição do áudio da tela: Os pontos chaves A importância das EFS O papel de cada país 8 Sociedade Civil Participação 2.3 3. grande aliança mundial: abOrdagem multissetOrial Múltiplos atores A variedade das partes interessadas vai desde as empresas, universidades, científicos, autori- dades locais até as Organizações da Sociedade Civil (OSC). Neste sentido, os cidadãos atuarão como sócios que ajudarão a transformar a visão do Desenvolvimento Sustentável, numa realidade. Nas negociações do Desenvolvimento Sustentável mos- trou-se o papel dos atores não estatais e foi a partir da Cúpulada Terra quando foram criados os grupos prin- cipais. Do mesmo modo que depois a Conferência o Rio+20 procedeu-se à inclusão de outras partes interes- sadas. Uma vez mencionado diferentes partes interessadas, podemos dizer que os principais atores da Aliança Mun- dial são a Sociedade Civil, o Setor Privado, e por último, o Governo. A sociedade civil desempenha um papel importante de promoção e mediação no Desenvolvimento de Políticas, posto que identificam as prioridades mais críticas de Desenvolvimento. • Sugerem soluções práticas. • Proporcionam diálogo crítico em torno às políticas impraticáveis ou problemáticas. A sociedade civil permite que as pessoas participem ativamente na conquista dos objetivos de Desenvolvimento em nível local e nacional. Este compromisso: • Reforça a propriedade. • Ajuda a enfrentar os desafios de uma maneira sustentável. • Maior participação. Os debates intergovernamentais, sobre o financiamento para o Desenvolvimento, tam- bém tem envolvido a sociedade civil e as empresas desde o processo de Monterrey. Estas partes podem desempenhar uma serie de funções diferentes, de forma individual e conjuntamente, através de alianças de múltiplos atores. Debates intergovernamentais 9 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores Uma maior participação dos cidadãos na definição de prioridades e políticas locais, contribuirá para uma maior participação, compromisso e, como consequência, uma aplicação mais efetiva da Agenda 2030. Maior participação Diálogos Os diálogos do Grupo das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDG em inglês) mostraram que as pessoas acreditam que a participação, a inclusão e o fortalecimento das capacidades e das associações serão fundamentais para adaptar o programa às necessi- dades locais e sua aplicação no âmbito local. Sócios Como a Agenda 2030 está centrada nas pessoas, os diálogos mostram que as pessoas desejam ser sócios de pleno direito na implementação de uma agenda que afeta direta- mente a suas vidas. Orçamento Participativo O orçamento participativo é um exemplo dos modelos de governança participativa que estão sendo utilizados no âmbito local. Sua origem vem de Porto Alegre, Brasil, e agora está se utilizando nas cidades e em vários outros países como o Reino Unido, Espanha, Argentina, Estados Unidos, etc. 10 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores No contexto do processo de Desenvolvimento Sustentável a nível mundial, a sociedade civil tem participado na de- finição das prioridades e estratégias de implementação através dos grupos principais e outras partes interessadas. Os principais grupos são de constituintes setoriais, que foram identificados pela primeira vez na Agenda 21 da Cúpula da Terra do Rio de 1992.. O resultado do Rio +20 “O futuro que queremos” reconheceu as contribuições dos grupos principais e aprofun- dou no conceito para incluir “outras partes interessadas, incluídas nas comunidades locais, grupos de voluntários e as fundações, os migrantes e suas famílias, assim como as pessoas maiores e as pessoas com discapacidade”. A Agenda 21 reconheceu as contribuições dos nove grupos principais, como vital para a conse- cução de um Desenvolvimento Sustentável. Estes grupos são os seguintes: 1. Mulheres 2. Crianças e jovens 3. Povos indígenas 4. Organizações não governamentais 5. Autoridades locais 6. Sindicatos e Comércio 7. Negócios e Indústria 8. Ciência e Comunidade Tecnológica 9. Agricultores Cada um dos nove grupos principais, compreendem dezenas de centenas de organizações. Para facilitar a coor- denação de sua circunscrição e o compromisso com os processos intergovernamentais, cada um dos grupos prin- cipais designa um número de “Sócios na Organização” que atuam como enlace entre o eleitorado e a ONU. A resolução 67/290 da Assembleia Geral sobre o “Forma- to de Organização e aspectos do foro político de alto nível sobre o Desenvolvimento sustentável” estabelece modali- dades ambiciosas para envolver os grupos principais no processo do foro, inclusive através de documentos de posição, panelistas, oradores do debate geral e reuniões do Presidente do ECOSOC com os grupos principais e outras partes interessadas antes e durante o foro. Debates intergovernamentais Resolução 67/290 Mulheres 11 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores O compromisso dos cidadãos e fundamental para garantir que os governos locais e nacionais ren- dam contas a seu eleitorado e, as Organizações da Sociedade Civil (OSC), podem jogar um papel importante na promoção deste compromisso. Recentemente, o uso das novas tecnologias tem contribuído na posta em marcha de uma serie de iniciativas de retroalimentação, eficazes para a governança responsável e a prestação de serviços. Estas iniciativas ajudam a incorporar a voz dos cidadãos na política local e nacional e/ou na prestação de serviços, permitindo que os cida- dãos proporcionem informação a seus governos locais em quanto à qualidade dos serviços públicos. 1. O seguimento e a rendição de contas participativas As OSC já estão participando ativamente no âmbito da comunidade e tem a capacidade de atuar como um me- canismo para a recopilação de dados, eficaz. Inclusi- ve, podem ter conjuntos de dados significativos para a área onde trabalham. No entanto, com frequência não possuem estruturas de recolecção sólidas ou coerentes e os dados são informais e sem processar. Se a capacidade das OSC melhora, estas serviriam como uma ferramenta eficaz para a recopilação de da- dos nas áreas e setores das sociedades onde os me- canismos estatais não podem chegar. Isto tem especial importância para os grupos marginados e vulneráveis. Capacidade das OSC Exemplos Os exemplos de países onde se utiliza este tipo de iniciativa são Kenya, Filipinas e a India. Se requer dados abertos que permitam aos cidadãos avaliar o trabalho de seus governos. O compromisso dos cidadãos também pode ajudar a garantir que as empresas sejam responsáveis do impacto social e ambiental de suas atividades. 12 2. Promoção (Advocacy) 3. A prestação de serviços 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores As OSC tradicionalmente desempenham um importante papel de promoção para mostrar as de- mandas e informar sobre as possíveis soluções tanto frente aos governos eleitos como com os cidadãos. A promoção é fundamental para garantir que os desafios que enfrentam os cidadãos, em geral, e os grupos vulneráveis, em particular, continuem sendo o centro da atenção política. As Organizações da Sociedade Civil (OSC), também, prestam seus serviços aos grupos e pessoas nos que os mecanismos estatais encontram dificuldades para alcançá-los. Normalmente são os mais pobres, nos países menos desenvolvidos. As OSC em muitos países em Desenvolvimento já estão proporcionando um serviço de qualidade em setores como saúde, com grande alcance dentro das comunidades. O relatório do Pacto Mundial das Nações Unidas (PMNU) onde fala sobre o compromisso de negócios para a nova agenda preparada em 2013, com base nas contribuições de milhares de empresas, reconhece que: "Como principal fonte de atividade econômica do mundo, o negocio está no coração de praticamente qualquer melhoria generalizada no nível de vida. Mesmo assim, isto não acontecerá através dos negócios como de costu- me. A atividade empresarial e o investimento devem ser sustentáveis, entregando valor não somente economica- mente, mas também em termos sociais, ambientais e éticos." O setor privado é uma fonte importante de financiamento, experiência e inovação, pode ser o prin- cipal contribuinte na erradicação da pobreza e na promoção do meio-ambiente Setor Privado Exemplos As comunicações de base e as campanhas de pro- moção podem ajudar a aumentar a consciência dos cidadãos sobre seus direitos ou ajudar a abordar os problemas de saúde pública, através, da informação sobre a importância do acesso aos serviços de saúde. Também, a promoção pode ajudar a melhorar a com- preensãodos desafios ambientais entre a população geral e promover uma mudança na mentalidade das pessoas, estilos de vida e comportamento individual necessário para um Desenvolvimento Ambiental ade- quado e inclusivo. Relatório PMNU 13 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores O relatório identifica sete áreas principais para envolver mais as empresas a título individual ou coletivamente. A ação coletiva, inclui a colaboração em co-investimen- tos. Este é o foco principal de outro relatório do PMNU centrado na arquitetura de participação das empresas. Neste relatório destaca-se o papel das alianças que unem a “colegas de negocio” para ampliar esforços. O relatório distingue entre duas formas prin- cipais nas que o setor privado pode contribuir para a nova agenda: Evitando fazer dano. Tomando ações proativas que apoiem os avanços em matéria de desenvolvimento sustentável através de novos produtos, serviços e modelos de negocio. Tais ações tem um potencial para abordar as duas questões fundamentais: As necessidades das pessoas “base da pirâmi- de” e, O crescimento verde e a sustentabilidade ambiental. As principais áreas identificadas pelo Pacto Mundial das Nações Unidas (de acordo com o relatório PMNU 2013): 1. O movimento de sustentabilidade corporativa precisa ser ampliado para impregnar o mun- do empresarial. As empresas devem render contas dos impactos sociais, ambientais e so- bre o cumprimento dos Direitos Humanos, através da divulgação anual, guiada por iniciativas de informação de sustentabilidade e normas sólidas. Por exemplo, a iniciativa de Reporte Global. 2. Os compromissos empresariais responsáveis devem estar alinhados com os ODS. Estende-se a fixação dos objetivos corporativos, como também dos marcos de seguimento e avaliação de rendimento corresponden- te, para conseguir os objetivos relacionados com os ODS. A Iniciativa de Reporte Global, e Pacto Mundial e o WBCSD, tem unido suas forças para produzir um guia de aplicação sobre a avaliação do impacto, a seleção de KPI e a fixação de objetivos para apoiar as empresas a alinhar suas estratégias com os ODS. Áreas de melhoria Contribuição Áreas de melhoria 14 3. As plataformas com questões globais orientadas para o negocio estão alinhadas com os desafios es- pecíficos da sustentabilidade. Por exemplo: Cuidando o Clima, da ONU; Energia Sustentável para To- dos, Mandato para a Água CEO, e Princípios de Empoderamento das Mulheres, a Iniciativa Global de Eletricidade do Estado WBDCSD, a Iniciativa contra a Corrupção, o Fórum Econômico Mundial, etc. 4. Iniciativas do Setor Industrial. Onde os grupos industriais começam a avaliar e quantificar esses im- pactos sociais e ambientais, assim como, desenvolvem estratégias, diretrizes e metas para seus membros. 5. Os mecanismos de implementação e redes que facilitam as alianças e a Ação coletiva (ADD, UN GC Partnership Hub - uma plataforma online que reúne a diferentes partes interessadas em torno à projetos específicos e soluções). 6. Redes de sustentabilidade dirigidas por empresas a nível nacional. 7. Iniciativas nas finanças privadas, incluído o «investimento responsável», as «finanças sustentáveis» e o «in- vestimento de impacto». Muitos dos investimentos de impacto são instigados pelo setor filantrópico. O Governo A pesar da grande importância da participação da sociedade civil e do setor privado, os governos desempenham um papel fundamental no cumprimento da Agenda 2030. Estes tem uma maior responsabilidade de oferecer resultados e declarar a definição da visão. A continuação iremos estudar este importante ator sobre quatro diferentes pontos de vista: sua contextualização, o papel do governo, a Organização do governo e a Administração Pública. 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores Os governos foram aqueles que , em última instancia, tomaram o compromisso internacional. Por tanto, consideram-se responsáveis do cumprimento e da entrega dos resultados esperados pela sociedade. Os ODS apresentam um enorme desafio para os governos nacionais: estes devem ser capazes de manejar os problemas cada vez mais complexos num sistema integrado, aludindo para um enfoque sistêmico. Este enfoque leva em conta as inter-relações entre diferentes áreas, de forma que as soluções implementadas apoiem, por sua vez, a outras áreas, no lugar de ter impactos negativos. Isto significa que os métodos escolhidos para alcançar os objetivos são muito importantes, posto que devem considerar esta complexidade e a interdependência, o aumento das sinergias e evitar efeitos negativos em outras áreas. Portanto, devem buscar diferentes ferramentas e respostas, para a maioria delas, que precisam ser construídas. Para saber mais... 1. Contextualização 15 Numa pesquisa global chamada “my world”, o meu mun- do, onde quase 10 milhões de pessoas participaram, mostraram-se as prioridades da sociedade. Na pesquisa, aparece em quarto lugar, “um governo ho- nesto e ativo”, antes inclusive de “o acesso a alimentos de qualidade” ou a “proteção contra o crime e a violência.” Esta importância que a sociedade da para o papel do governo se reflete no documento da Agenda 2030, no paragrafo 63 sobre os meios de implementação: Nossos esforços se articularam ao redor das estratégias do Desenvolvimento Sustentável, unidas e com titulari- dade nacional, sustentadas por marcos nacionais de financiamento integrado. Reiteramos que cada país é o prin- cipal responsável do seu próprio desenvolvimento econômico e social e que reviste suma importância às políticas e as estratégias de Desenvolvimento Nacional. Respeitaremos a margem normativa e a liderança de cada país para por em prática políticas de erradicação da pobreza e promoção do Desenvolvimento Sustentável, mas sempre de forma compatível com as normas e compromissos internacionais pertinentes. 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores Espera-se que os governos se organizem para criar um marco que articule e coordene as estra- tégias nacionais. Além de: planejar, executar e supervisar os progra- mas e as iniciativas relacionadas com os objetivos do governo. E, por último, articular e dialogar com a sociedade, com outros atores e com os níveis subnacionais. Ainda assim, não esperamos que o governo crie ou adapte novas instituições, mas que continue fazendo as coisas como sempre as fez, ou seja, como de costume, somente que com um novo olhar. A Agenda 2030 apresenta grandes desafios para conse- guir seus objetivos e, uma importante mudança na forma de pensar e executar a política pública. Para alcançar realmente um Desenvolvimento Sustentável, é necessário um enfoque verdadeiramente integrado, quer dizer, superior aos nichos da indústria, levando em conta as causas e consequências de uma forma sistêmica. Importante Pesquisa 2. Papel do Governo 16 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores Uma administração pública efetiva é fundamental para conseguir os objetivos de Desenvolvimento em qualquer país. A implementação dos ODS precisa do fortalecimento das capacidades dentro do governo para: • Identificar e analisar inter-relações, sinergias e trade-offs. • Visualizar impactos em longo prazo. • Trabalhar de maneira transversal e além de fronteiras institucionais. Também, os ODS requerem: • Um esforço renovado para melhorar a transparência e a accountability das instituições governamentais. • O apoio nos processos decisórios participativos. Do ponto de vista institucional, os governos es- tão se organizando de muitas formas. Criando Comitês ou Comissões Interministeriais sendo lideradas por Primeiros Ministros ou Presidentes. Adaptando estruturas que já existiam. Adaptando a estratégia de usar os Ministérios mais influentes e transversais, como os Ministérios de Finanças para liderar a implementação dos ODS. Independentemente do arranjo adotado, as instâncias coordenadoras devem ser mais que instâncias consultivas. Terão que colaborar e compartilhar as responsabilidadespara a elaboração de políticas integradas. A integração dos ODS, nas instituições governamentais, precisa reconhecer responsabilidades individuais para cada ministério frente aos ODS. E, para isso, uma coordenação ampla é necessária para que a implementação não se se realize por compartimentos, por tanto, de forma setorial. As estratégias nacionais devem envolver os governos locais. Estes encontram-se mais perto do cidadão comum e, por, portanto são responsáveis de uma grande quantidade de serviços públicos (situado no centro das preo- cupações dos ODS). Além da esfera executiva, os Parlamentos tem um papel crítico na implementação dos ODS através de sua função legislativa, orçamentaria e fiscalizadora (papel atribuído as Entidades Fiscalizadoras Superiores). Estratégias Nacionais 3. Organização do Governo 4. Administração Pública 17 2.3 3. Grande aliança Mundial: Multiplos atores As metas propostas com o objetivo 1 dentro dos Obje- tivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), são as se- guintes: Meta 1.A Reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas com ingressos inferiores a 1,25 dólares por dia. Meta 1.B Alcançar o pleno emprego produtivo e um trabalho decente para todos, incluindo as mulheres e os jovens. Meta 1.C Reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofrem de fome. ODM1 Contudo… quem coloca em pratica todos estes caminhos e metas dos quais estamos falando? Existe uma grande variedade de partes interessadas, não só governos e autoridades locais, mas também de cidadãos comuns. Todos devem ser socios importantes para converter a visão do desenvolvimento sustentável em realidade. Vamos conhecer mais sobre o grupo de atores indispensáveis para a implementação da Agenda. Transcrição do áudio da tela: 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável Políticas Públicas • Um umbral global da pobreza não serve para todos os países e não levam em conta as pessoas quase pobres. • As medias com frequência ocultam desigualdades. • O enfoque da pobreza em uma única dimensão, tal como a renda, não é suficiente. Atualmente, a renda é somente um aspecto mais da pobreza.. Limitações A meta deste objetivo chegou 2010, quando a pobreza extrema nos países em Desen- volvimento diminuiu de um 47% em 1990, para 20% em 2011. Mesmo assim, mais de 40% das pessoas ainda viviam com menos de 2 dólares diários em 2011 e, podiam recair na situação de “extrema” pobreza. Além do mais, o objetivo dos ODM de redução da pobreza extrema, só foi alcançado à escala mundial graças a um enorme progresso realizado pela China. Muitos países de baixo ingresso ainda continuam com uma alta incidência de pobreza extrema. Simultaneamente, a concentração da pobreza no mundo tem passado dos países de ingressos baixos para os países de ingressos médios. Como consequência da mu- dança que sofreram os países de maior população nos seus ingressos. Resultados 18 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável A pobreza afeta as oportunidades de ter uma boa nu- trição e saúde, tanto dos pais como das crianças, a uma educação de qualidade e ao desenvolvimento de capacida- des. E, como consequência, nos leva para uma diminuição de oportunidades para encontrar um trabalho decente e ter um bom ingresso. O direito a obter recursos econômicos, moradia, proprieda- de da terra ou outros bens, o acesso a serviços básicos (como: água, saneamento, energia, saúde e educação de qualidade), constituem fatores essenciais para definir a situação de pobreza de uma pessoa Estes fatores, junto com outros estruturais, tais como: a perda de qualidade do entorno natural ou aos serviços ecossistêmicos, podem perpetuar ainda mais a pobreza. Por tudo isso, se reconhece que a pobreza é um fenômeno multidimensional. Para saber mais... Os ODS aproveitaram os ensinamentos aprendidos durante os ODM e adotaram um enfoque novo, com resultados mais ambiciosos: passar da redução da pobreza para a sua total erradicação. Os ODS foram concebidos tratando de abordar os três principais pontos planteados sobre a base dos ODM. Novo enfoque ODS1 19 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável ODS10 Os ODS foram desenhados como uma forma de refletir algumas das sinergias e vínculos entre as diferentes esferas de objetivos, tanto setoriais (água, energia, educação, etc.) como intersetoriais. Um enfoque integrado para a promoção de diferentes dimensões do Desenvolvimento sustentável e a coerência das políticas entre os diferentes setores representam um principio importante da Agenda 2030 e os ODS. A integração de políticas; não se trata de superar as políticas setoriais, e sim de complementá-las com uma dimensão intersetorial. O desenho do ODS pode ajudar a promover a integração de políticas, colocando em des- taque os vínculos através de diferentes áreas de objetivos. Tão importante quanto reconhecer a natureza multidimensional da pobreza é perceber o vínculo entre o ODS1 e outros objetivos relacionados com outras dimensões e fatores estruturais da pobreza, sejam estes sociais, econômi- cos, ambientais ou relacionados com a governança. Abrange vários aspectos relacionados com a promoção da inclusão social, econômica e política de todas as pessoas, assim como, a garantia de igualdade de oportunidades e redução da desigualdade dos resultados atra- vés de mudanças legais e estruturais. Enfoque integrado Pontos principais 1. Em primeiro lugar, o ODS1 exige a total erradi- cação da pobreza extrema e se aplica a países desenvolvidos e em desenvolvimento. Também inclui uma meta destinada a reduzir, consideravelmente, a pobreza nas suas múltiplas dimensões utilizando definições nacionais. Isso pode ajudar a resolver a pobreza em níveis mais altos de ingresso, em países com umbrais mais elevados, além de, enfrentar as dimensões específicas da pobreza oportunas às circunstâncias de cada país. 2. Para abordar o problema das medias, a nova agen- da destaca a necessidade de continuar o progresso de diferentes grupos populacionais e centrar-se naqueles mais vulneráveis. Além disso, abordam-se outros fatores como o ingresso e outros tipos de desigualdades no ODS10. 3. Por último, o ODS1 vai além do enfoque na renda e os resultados. Este reclama que tem que se por em pratica sistemas para a proteção social e se garanta o direito aos recursos econômicos, assim como o acesso a serviços, propriedade e controle da terra ou outros bens. 20 Como podemos observar no exemplo da pobreza, os ODS vão além dos ODM. O objetivo dos ODS é fazer frente a diferentes objetivos setoriais de una maneira mais sistêmica. Por tanto, o enfoque estende-se ao acesso à construção da infraestrutura, o capital humano e sua capacidade, a acessibilidade, a qualidade e a igualdade. Para garantir que ninguém fique para trás e reconhecendo os vínculos com outros setores. As análises realizado pelo D. Le Blanc, um especialista do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (ONU-DAES), sugere que os objetivos e metas propostos podem ser vistos como uma rede com vínculos ex- plícitos entre os objetivos, através de suas metas (ONU-DAES, 2015). Isto demonstra que mais da metade das metas dos ODS fazem referência explícita a, ao menos, outro objetivo que pode facilitar a integração intersetorial de pensamento, políticas e implementação. O enfoque dos ODS na erradicação da pobreza Erradicar a pobreza extrema segundo padrões mundiais (ODS 1.1) Reduzir ao menos à metade a pobreza com arranjo nas definições nacionais (ODS 1.2) Seguimento no progresso de diferentes grupos / Satisfazer as necessidades dos mais vulneráveis (em vários ODS) Reduzir desigualdades de ingressos (ODS 10.1) Reduzir ao menos na metade a pobreza em todas suas dimensões com arranjo nas definições nacionais (ODS 1.2) Colocar em pratica sistemas e medidas apropriadas de proteção social para todos (ODS 1.3) Garantirque todos tenham o mesmo direito aos recursos econômicos, assim como acesso aos serviços básicos, à propriedade e o controle a terra e outros bens (ODS 1.4) Vínculos com outros objetivos relacionados com outras dimensões e fatores (em vários ODS) Promover a inclusão social, econômica e política de todas as pessoas e reduzir a desigualdade dos resultados (ODS 10) Vínculos Os ODS e suas metas Exemplo 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável 21 Garantir modalidades de consumo e produção sustentável. Meta 12.4: Para 2020, conseguir a gestão ecologicamente racional dos produtos químicos e de todos os dejetos ao longo de seu ciclo de vida, em conformidade com o marco internacional conveniado, e reduzir de maneira significativa sua liberação para a atmosfera, a água e o solo, com a finalidade de reduzir ao mínimo seus efeitos adversos na saúde humana no meio-ambiente. Esta meta refere-se explicitamente à saúde e registra-se como vinculada ao ODS 3, o como, sua meta ampliada. Fonte: ONU-DAES Fonte: ONU-DAES ODS 3 - A saúde como meta em outros objetivos ODS 6 - A água como meta em outros objetivos ODS 12 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável 22 Integração Garantir a rendição de contas. Cooperação A conexão estabelecida na inter-relação dos ODS e suas metas pode ser positiva ou negativa. Por tanto, é necessário conhecer as inter-relações para garantir que o progresso de um dos ODS, não seja em detrimento do progresso de outro. Porém, a natureza, força e impacto potencial da integração depende do contexto e das estratégias das políticas adota- das. Por isso, tal como sinaliza a meta 17.14 dos ODS tem se que: “Melhorar a coerência das políticas para o Desen- volvimento Sustentável”. A integração de políticas são definidas como um processo. Começa com a definição de prioridades e planejamento, segue com a implementação, e finaliza com um exame. A avaliação final permite aos governos e a outras partes interessadas: Aprender com a prática. Garantir a rendição de contas. Políticas Setoriais Além dos níveis nacionais e subnacionais, a coerência po- lítica em muitas áreas requer a cooperação entre os Esta- dos membros no âmbito regional e global. A formulação de políticas é, sobretudo, setorial. Para que os esforços de integração de políticas sejam mais efeti- vos, temos que entusiasmar aos atores a superar a lógica setorial e que comecem a reconhecer a integração de políticas desde uma perspectiva em que podem ganhar. A integração de políticas não significa sobrepor-se ao pla- nejamento setorial estabelecido, e sim de reunir as políti- cas, setoriais e intersetoriais, e fazê-las complementarias. Políticas Nacional e Subnacional Na integração de políticas também é importante o vínculo que se estabelece entre as políticas nacionais e subna- cionais. Neste último nível é onde acontecerá uma boa parte da implementação dos ODS. Ao mesmo tempo, nos governos locais, há melhores condições para conseguir um enfoque mais coerente e integrado, assim como reconhecer as compensações e promover sinergias. Estas questões estão cobertas por várias instâncias em nível central e normalmente são ma- nejadas por um número menor de representantes locais, o que propicia uma colaboração mais estreita. 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável 23 Cooperação Gestão das compensações Alinhamento de políticas Maximização de sinergias Consequências Além dos níveis nacionais e subnacionais, a coerência política em muitas áreas requer a cooperação entre os Estados membros no âmbito regional e global. Com frequência argumenta-se que a integração das três dimensões iniciais do Desenvolvimento Sustentável requer, entre outras: A gestão das compensações através da política econômica mediante a internalização das externali- dades ambientais. Para criar mudanças no padrão de consumo e produção e, criar condições para a inovação induzida. As políticas econômicas atuais não levam em conta o verdadeiro valor dos serviços ambientais, sejam estes recursos naturais ou para a contaminação, estão centrados principalmente nos benefícios econômicos a curto prazo a custas dos benefícios, mais amplos, no longo prazo. Os custos ambientais e sociais devem internalizar-se na toma de decisões econômica. Existe uma forte demanda para o exame do enfoque econômico, como consequência das retroalimentações sociais e ambientais negativas. Devido às atividades do mercado e fixação de preços e a internalização das exter- nalidades negativas. Assim como da sensibilização, tais incentivos econômi- cos podem promover câmbios nos padrões de demanda e consumo e, em consequência, fomentar a inovação para a fabricação de novos produtos e processos economica- mente mais atrativos. O alinhamento das políticas sociais e meio-ambientais O cálculo de custos ambientais pode conduzir a impactos negativos para a população mais vulnerável. Em tais casos, o pacote de reformas deve incluir um forte componente de proteção adaptado às necessidades destes grupos. Exemplo: A eliminação gradativa dos subsídios aos combustíveis fósseis e a fixação de preço de CO2, pode afetar de maneira desproporcionada aos pobres, os que gastam uma maior proporção dos ingressos no consumo de energia do que a classe media/alta. As redes de segurança e outros mecanismos devem ser utilizados para compensar este impacto negativo. A maximização de sinergias entre as três dimensões Isto se pode conseguir mediante o investimento em capital humano, a proteção do capital natural e o desenvolvimento de novas indústrias e produtos que tenham o tamanho mais reduzido. Uma forma de abordar a integração de políticas é através da identificação das intersecções comuns mais críticas: alianças de nexos. Conhecido como um enfoque de grupo (cluster,approach), portanto, põe-se em destaque os vínculos entre vários setores específicos para identificar as interações, as tensões, as compensações e as sinergias potenciais. Realiza-se o monitoramento do progresso do sistema em seu conjunto e não tão somente a um nível setorial. 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável 24 Como vimos, é necessário que as políticas que se realizem sejam políticas integradas que beneficiem ao restante de objetivos perseguidos e, portanto, que não influenciem, de manera negativa no resto. O enfoque sistêmico Nos permite entender como as mudanças, por mínima que sejam afetam aos demais. Por isso, devemos passar do enfoque simples e setorial dos ODM a um enfoque más complexo e integrado. Vejamos um exemplo deste através do Objetivo 1, o qual se vê tanto nos ODS como nos ODM. Transcrição do áudio da tela: Estamos quase no fim da segunda classe. Deseja saber quanto você aprendeu? realize um exercício autoevaluativo para praticar sobre o aprendido. A praticar! Transcrição do áudio da tela: 3.1 vamOs repassar O que vimOs... 2.4 4. pOlÍticas públicas integradas para O desenvOlvimentO sustentável Responsabilidade e autoria deste conteúdo Responsabilidade e autoria deste conteúdo Tribunal de Contas da União do Brasil, Secretaria Geral da Presidência Instituto Serzedello Corrêa Autora do conteúdo Paula Hebling Dutra 25 Parabéns! Você terminou sua segunda classe. Volte a plataforma e prossiga com a seguinte classe. Transcrição do áudio da tela: 3.2 encerramentO
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