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Nervos cranianos

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NERVOS CRANIANOS 
 São os que fazem conexão com o encéfalo 
 A maioria se liga ao tronco encefálico, menos o óptico (se liga ao diencéfalo) e o olfatório (se liga ao telencéfalo) 
 Os nervos III, IV e VI inervam os músculos do olho 
 O nervo facial (VII) compreende o nervo facial propriamente dito e o nervo intermédio, considerado a raiz sensitiva e 
visceral do nervo facial 
 Nervo vago também é chamado de pneumogástrico 
 O nervo acessório se difere dos outros por ser formado por uma raiz craniana/bulbar e uma espinhal 
Componentes funcionais dos nervos cranianos: 
 
COMPONENTES AFERENTES: 
 Os receptores dos órgãos da visão, audição, olfação e gustação são chamados de “especiais” – as fibras nervosas 
relacionadas com esses receptores são então chamadas de “especiais” 
 Os outros receptores do corpo são chamados de “gerais” 
 Assim, temos: 
a) Fibras aferentes somáticas gerais: originam-se em exteroreceptores e proprioceptores. Conduzem impulsos 
de dor, pressão, temperatura, tato e propriocepção 
b) Fibras aferentes somáticas especiais: originam-se na retina e no ouvido interno. Relacionam-se com a visão, 
audição e equilibrio 
c) Fibras aferentes viscerais gerais: originam-se em visceroreceptores. Conduzem, por exemplo, impulsos 
relacionados com a dor visceral 
d) Fibras aferentes viscerais especiais: originam-se em receptores gustativos e olfatórios. São considerados 
viscerais devido a sua localização em sistemas viscerais, como no digestivo e respiratório 
COMPONENTES EFERENTES: 
 Fibras eferentes viscerais gerais estão relacionadas com a inervação dos músculos liso, cardíaco e das glândulas. Elas 
pertencem à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e terminam em gânglios viscerais 
 São fibras pré-ganglionares e promovem a inervação pré-ganglionar dessas estruturas 
 Fibras eferentes viscerais especiais têm seus núcleos originados em uma região diferente daqueles que originam as 
fibras eferentes somáticas ou viscerais gerais 
 Inervam os músculos estriados esqueléticos braquioméricos 
 No inicio do desenvolvimento, cada arco braquial recebe um nervo craniano que inerva a musculatura que aí 
se forma 
 Musculo digástrico tem seu ventre anterior sendo irrigado pelo trigemio e o ventre posterior pelo facial 
fibras aferentes 
somáticas 
gerais especiais 
viscerais 
gerais especiais 
fibras eferentes 
somáticas viscerais 
gerais especiais 
 Os músculos esternocleidomastoideo e trapézio são, em parte, de origem braquiomérica, sendo inervados 
pela raiz espinhal do nervo acessório 
 As fibras eferentes somáticas inervam os músculos estriados miotomicos 
 Elas encontram apoio na localização dos núcleos dos nervos cranianos motores, situados no tronco encefálico 
 
 
 
NERVO OLFATÓRIO (I): 
 Representado por numerosos feixes 
nervosos que se originam na região 
olfatória de cada fossa nasal 
 Atravessam a lamina crivosa do osso 
etmoide e terminam no bulbo olfatório 
 Nervo exclusivamente sensitivo 
 Fibras conduzem impulsos olfatórios  
aferentes viscerais especiais 
 Esses neurônios sensitivos são do tipo 
bipolar 
Seus corpos celulares estão na cavidade 
nasal  é um nervo que está no sistema 
nervoso periférico 
 O nervo emerge no crânio pela lamina 
crivosa do osso etmoide 
Ao entrar por ai, faz sinapse no bulbo olfatório. Leva as informações relacionadas ao cheiro, a informação chega no 
bulbo olfatório, faz sinapse e esses axônios que estão nessa região vão levar a informação para a parte posterior por 2 
caminhos: a estria olfatória lateral e a estria olfatória temporal – relaciona-se com o sistema límbico. Essa informação 
vai para o tálamo e depois para o giro olfatório 
 Para fazer o teste clinico: pega a substancia (geralmente volátil e não tóxica) sem que a pessoa veja, ela fica de olhos 
fechados. Testar uma narina de cada vez. 
Quando o paciente não sente o cheiro: 
Anosmia = não sente nada. Pode ser ocasionada por transtorno do nariz (rinite seca- nariz obstruído sem umidade). Se 
ela não for rinogênica, pode ser traumática (TCE e meningioma do sulco olfativo) 
 Hiposmia = menor intesidade 
NERVO ÓPTICO (II): 
 Grosso feixe de fibras nervosas originadas na retina 
 Exclusivamente sensitivo 
 Fibras conduzem impulsos visuais  aferentes somáticas especiais 
 Emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico - é a sua 
emergência craniana 
 Seus corpos celulares estão na retina – fazem parte do SNP 
 A informação adentra o crânio. A inervação que vem da hemiretina temporal e da nasal vão se cruzar, formando o 
quiasma óptico. Posteriormente ao quiasma, temos o trato óptico, que faz sinapse com o corpo geniculado lateral. 
 
No corpo geniculado (no diencéfalo-tálamo), esses neurônios fazem sinapse. As fibras tálamo-corticais levam a 
informação para o lobo occipital. 
 Para enxergar com nitidez, precisamos de dois reflexos: 
Um reflexo está relacionado com a regulação da intensidade luminosa e outro está relacionado com a acomodação 
(foco) 
 
 Quando uma luz incide sobre o olho e a pupila retrai, acontece porque o trato óptico leva a informação no seu percurso 
para o tálamo, envia também informações para o núcleo oculomotor. As fibras oculomotores enviam fibras 
parassimpáticas, que vão inervar alguns músculos lisos intrínsecos ao bulbo ocular (musculo esfíncter da pupila)  
contração/miose. 
 
Se anestesiarmos o lobo occipital e aplicar uma luz na retina, não enxerga-se a luz mas terá o reflexo 
 Para realizar o foco, arredonda-se cristalino contraindo o musculo ciliar. O nervo oculomotor que controla esse 
musculo ciliar 
 
 O nervo óptico é importante para uma resposta motora reflexa, mas também para a percepção 
 
 A informação trazida pelo nervo óptico vai para o tálamo  do tálamo, vai para o lobo occipital onde iremos enxergar. 
Esse é o primeiro estagio do processamento visual- córtex visual primário 
 
Depois temos o córtex occipital primário, secundário... em cada estágio da ascenção da informação, elas vão sendo 
associadas  À medida que a informação vai “passeando” pelo lobo occipital, elas vão sendo associadas, somando-se 
mais informações 
 
 Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto  forma o quiasma óptico (onde temos o cruzamento parcial de suas 
fibras, que continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral 
 Teste de acuidade visual: dar para o paciente algo para ler ou imagens, com distancia de 35cm 
 Teste de campo visual: médico irá fazer movimentos com o dedo, movimentando as mãos nas laterais da cabeça do 
paciente – que está com olhar fixo para frente, no sentido póstero-anterior. Pedir para o paciente avisar quando ver os 
dedos. Depois, realizar os movimentos no plano vertical 
Quando o paciente tem astigmatismo, o campo geralmente está reduzido 
 
NERVOS OCULOMOTOR (I II), TROCLEAR (IV) E ABDUCENTE (VI): 
 Nervos motores 
 Respondem pela motricidade extrínseca e intrínseca 
 A emergencia encefálica do oculomotor é a fossa interpeduncular. A do abducente é o sulco bulbo-pontíno e o troclear 
emerge pela parte dorsal mesencéfalo/véu alveolar/teto do mesencéfalo 
 Penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular. 
 Elevador da pálpebra superior 
 Reto superior 
 Reto inferior 
 Reto medial 
 Reto lateral (abduz) – inervado pelo abducente 
 Obliquo superior- inervado pelo troclear 
 Obliquo inferior 
Todos esses músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e obliquo superior. São músculos extrínsecos 
Antes de chegar na fissura orbital superior, eles passam pelo seio cavernoso da dura-máter. Um aneurisma nessa região pode 
aumentar a pressão, causando problemas na visão. 
 Têm origem miotomica  fibras eferentes somáticas 
 O oculumotor tem fibras responsáveis pela inervaçãopré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular. 
Esses músculos são lisos  fibras classificadas como eferentes viscerais gerais . São fibras parassimpáticas. 
 Musculo ciliar: regula a convergência do cristalino. Contribui com o reflexo de acomodação 
 Musculo esfíncter da pupila : contribui com o reflexo fotomotor. 
Esses reflexos são de natureza parassimpática. 
A midríase (abertura da pupila) acontece quando os neurônios vão para o musculo dilatador da pupila  reflexo simpático. Para 
dilatar a pupila, o reflexo é originado a nível toraco-lombar (emergência do neurônios pré-ganglionare simpáticos). A inervação 
sai a nível torácico da ME , vai para o gânglio cervical superior, fazendo sinapse e os neurônios pós-ganglionares vão para o 
dilatador da pupila. 
 O nervo facial fecha a fenda palpebral, mas essa ação não é a resposta de ptose palpebral (queda da pálpebra causada 
pela disfunção do oculomotor – danifica o elevador da pálpebra) 
 Se temos um tumor que comprime a região cervical, parte simpática, a pupila não vai dilatar, ficando miótica. Quando 
bloqueia o simpático, o parassimpático age sozinho 
 Uma condição clinica pode levar o paciente a ter mióse e pstose palpebral  temos vias simpática e parassimpática 
integras, mas lesão no oculomotor, que recebe ambas inervações. O oculomotor recebe inervação do simpático e 
parassimpático. 
A ptose é justificada pela lesão do oculomotor e a miose porque foi lesionada a parte simpática dessa inervação 
(compressão do gânglio ciliar nas proximidades do globo ocular) 
Midríase predomina quando a lesão é puramente parassimpática . 
 Para avaliar o oculomotor, o médico faz um “H” com o dedo e o paciente deve acompanhar o dedo. Além disso, com 
uma lanterna, testa-se a miose da pupila 
NERVO TRIGÊMIO (V): 
 Nervo misto, com a parte sensitiva sendo maior 
 Tem uma raiz sensitiva e outra motora 
 Sua emergência encefálica aparente é entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio – ele que limita essas duas 
estruturas 
 A parte oftálmica tem emergência craniana na fissura orbital superior. O ramo maxilar, a emergência craniana é no 
forame redondo. O ramo mandibular emerge no forame oval. 
 Raiz sensitiva: formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situado no gânglio trigemial (está na 
loja do gânglio trigemial) sobre a parte petrosa do osso temporal 
 Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigemial formam os 3 ramos do trigêmeo: 
nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular  responsáveis pela sensibilidade somática geral de 
grande parte da cabeça  fibras classificadas como aferentes somáticas gerais (conduzem impulsos 
exteroreceptivos – dor, temperatura, pressão, tato, propriocepção 
 Os impulsos exteroreceptivos originam-se: 
a) Da pele, face e fronte 
b) Da conjuntiva ocular 
c) Da parte ectodérmica da mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais 
d) Dos dentes 
e) Dos 2/3 anteriores da língua 
f) Da maior parte da dura-máter craniana 
 Os impulsos proprioceptivos originam-se em receptores localizados nos músculos mastigadores e na 
articulação temporomandibular 
 Raiz motora: constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores 
(masseter, temporal, pterigoideo lateral, pterigoideo medial, milo-hioideo e o ventre anterior do musculo digástrico) 
 Fibras eferentes viscerais especiais 
 O problema médico mais comum relacionado com o trigêmeo é a nevralgia: 
 Crises dolorosas muito intensas no território de um dos ramos do nervo 
 Causam grande sofrimento ao paciente 
 Tratamento geralmente é cirúrgico, para destruir as fibras sensitivas 
 Para testar o trigêmeo do paciente: quanto a sensibilidade, sempre testar os dois lados da face, testando todos os 
ramos. Com algo para estimular, como um pincel, o médico irá passar pelas regiões da face e pede para o paciente 
tocar no local que o medico estimulou ou pede para ele denominar/dizer aonde o medico está tocando (paciente deve 
estar de olhos fechados). 
Para testar a motricidade do trigêmeo, pode pedir para que feche a boca, pode olhar reflexo mentoniano 
 A fisiopatologia da cefaleia passa pela via trigeminal de sensibilização (2/3 da dura-máter é feita pelo trigêmeo). 
Paciente pode lacrimejar e espirrar, por ter uma ativação dessa via. 
 
NERVO FACIAL (VII): 
 Emerge do sulco bulbo-pontíno através de uma raiz motora (nervo facial propriamente dito) e uma sensitiva (nervo 
intermédio ) 
 Junto com o nervo vestibulococlear, as duas partes do nervo facial penetram no meato acústico interno, aonde o nervo 
intermédio forma um tronco nervoso único que penetra no canal facial 
O nervo facial se curva para trás, formando o joelho externo/geniculo do nervo facial  ai existe um gânglio sensitivo = 
gânglio geniculado . Depois ele faz uma curva para baixo, emergindo no crânio pelo forame estilomastóideo, atravessa 
a glândula parótida e distribui uma serie de ramos para os músculos mímicos, musculo estilo-hioideo e ventre posterior 
do musculo digastrico  fibras eferentes viscerais especiais 
 A raiz motora está relacionada à inervação dos músculos faciais responsáveis pela mímica – sua emergência craniana 
é pelo forame estilo-mastoideo. 
O nervo facial propriamente dito terá 5 ramificações, que inervarão os músculos da mímica, permitindo a expressão das 
emoções. 
O fechamento do musculo orbital da pálpebra fecha a fenda palpebral, o que é diferente da ptose. 
 
 Os quatro outros componentes funcionais do VII par pertencem ao nervo intermédio, que possui fibras aferentes 
especiais viscerais, aferentes viscerais gerais, aferentes somáticas gerais e aferentes viscerais gerais 
 As fibras aferentes são prolongamentos periféricos de neurônios sensitivos situados no gânglio geniculado 
 As fibras eferentes originam-se em núcleos no tronco encefálico 
 O intermédio passa atrás da glândula parótida, mas não inerva ela 
 O componente visceral do facial – intermédio- estimula as glândulas salivares, submandibulares, sublingual e inervação 
sensitiva dos 2/3 da língua (relacionada ao paladar) 
 Para testar o facial: médico pede para franzir o cenho, inflar a bochecha, sorrir (olhar simetria), fazer expressão de 
preocupação, de triste, alegre... – avalia a mimica 
 
Para testar o trigêmeo + facial enquanto a sensibilidade da língua: médico pode dar um alimento e pedir para paciente 
descrever consistência, sabor, textura... 
 Médico precisa distinguir se a paralisia facial é periférica ou central. (olhar a parte do resumo de Tronco encefálico) 
O território superior da face recebe inervação dos dois tratos corticonucleares. 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII): 
 Exclusivamente sensitivo 
 Penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino 
 Ocupa, juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico 
interno 
 Tem uma parte vestibular e uma coclear – mesmas origens, mas funções e 
conexões centrais diferentes 
 Origem aparente no tronco encefálico é o sulco lateral posterior do bulbo 
 Parte vestibular: 
 Formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos 
do gânglio vestibular 
 Conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilibrio, 
originados em receptores da porção vestibular do ouvido 
interno 
 Os núcleos vestibulares estão no bulbo e na ponte 
 Orientação da cabeça, movimento ocular reflexo e 
consciência 
 A instabilidade do sistema, principalmente dos canais 
semicirculares, pode gerar tontura e vertigem eminencia 
de queda para o lado da lesão 
 Órgãos otolíticos (sáculo e utrículo): trabalham a posição da 
cabeça e gravidade, aceleração e desaceleração linear 
 CONTROLE POSTURAL 
 ORIENTAÇÃO DA CABEÇA 
 MOVIMENTO OCULAR REFLEXO 
 ALT. CONSCIÊNCIA (TONTURA) 
 Parte coclear: 
 Composta por fibras que se originam nos neurônios sensitivosdo gânglio espiral 
 Conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição 
 Os núcleos cocleares estão na junção entre o bulbo e a ponte 
 Fibras aferentes somáticas especiais 
 Orienta a sua cabeça e olhos em direção ao som, pois integra as vias auditivas com as visuais (colículos 
inferiores e superiores) 
Integração do som: informação chega da periferia da audição no coliculo inferior. Colículo inferior manda a 
informação para o superior e parte dessa informação vai para o córtex auditivo, que está no lobo temporal 
superior. Ativa a formação reticular, ganhando significados. 
 Lesões nele causam diminuição da audição + vertigem, enjoos e alterações do equilibrio 
 Pode ocorrer o nistagmo (movimento oscilatório dos olhos) 
 Avaliação clinica: 
Sinal de Romberg: 
médico deve estar 
lateralmente ao 
paciente, pronto para 
segurar o paciente caso 
ele caia. Paciente fica em 
pé, de olhos fechados, 
enquanto o médico dá 
alguns leves empurrões 
no paciente, testando 
seu equilíbrio 
Podemos testar também 
a sensibilidade 
vibratória: com um 
diapasão, vemos a 
condução aérea e 
condução óssea, depois 
de coloca-los para vibrar, colocar no processo mastoideo até o paciente dizer que parou de sentir a vibração. Quando 
ele parar de sentir, aproximar a ponta do diapasão no 
ouvido e contar os segundos até o paciente parar de 
ouvir. Outro teste é colocar o diapasão no ápice do 
crânio  paciente sentirá a vibração 
 Um paciente pode ter hipo/anacusia 
 Em pacientes em coma ou com labirintite, podemos 
fazer a prova calórica: injetar agua fria e quente através 
do conduto auditivo externo. Essa agua irá alcançar o 
tímpano e incentivar a movimentação ocular. Se o 
paciente está em vigília, quando injetada agua gelada, 
ele pode fazer um nistagmo, tem náusea. Se o paciente 
possui lesão cortical bilateral, o olhos viram para um mesmo lado. Na lesão do fascículo longitudinal esquerdo, um olho 
está centralizado e o outro está virado para a lateral, fazendo um estrabismo divergente. Em uma lesão do tronco 
cerebral, os olhos estão centralizados. 
Em pacientes em coma, quando colocamos 
agua gelada, os olhos viram para o lado do 
ouvido que recebeu essa agua. Quando 
colocamos agua quente, o paciente vira os 
olhos na direção contraria. Se isso não 
acontece, significa que ele tem uma lesão 
cortical bilateral 
 
 
 
 
 
NERVO GLOSSOFARINGEO (IX): 
 Nervo misto 
 Emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares. Eles se reúnem, formando o tronco 
do glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular 
 Através do forame jugular, o nervo apresenta 2 ganglios: superior/jugular e inferior/petroso  formados por 
neurônios sensitivos 
 Saindo do crânio, ele tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe 
 Fibras aferentes viscerais gerais: responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, 
tonsila, tuba auditiva, seio e corpo carotídeos 
 Fibras eferentes viscerais gerais: pertencem à divisão parassimpática do SNA e terminam no gânglio óptico, de onde 
saem fibras do nervo auriculotemporal que inervam a glândula parótida 
 Nevralgia: semelhante a do nervo trigêmeo e se manifesta na faringe, terço posterior da língua, podendo irradiar para 
o ouvido 
 Avaliação clínica: “abre a boca e diz ‘A’” observando o palato(levanta) e a úvula ( fica centralizada e se movimenta. Se 
ela lateraliza, temos uma paralisia- ela geralmente vira para o lado que acontece a lesão) 
NERVO VAGO (X): 
 Maior dos nervos cranianos 
 Misto e essencialmente visceral. Função sensitiva e motora 
 Emerge do sulco lateral posterior do bulbo . Emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e tórax, 
terminando no abdome 
 Nesse trajeto, o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam a faringe e laringe,  formam os plexos viscerais 
que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais 
 Tem dois gânglios sensitivos : superior/jugular e inferior/nodoso 
 Mais importantes componentes funcionais: 
 Fibras aferentes viscerais gerais: numerosas. Conduzem impulsos nervosos originados na laringe, faringe, 
traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome 
 Fibras eferentes viscerais gerais: responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e 
abdominais 
 Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e laringe 
 As suas fibras eferentes originam-se de núcleos situados no bulbo e as sensitivas nos gânglios superior( fibras 
somáticas) e inferior (fibras viscerais) 
 Avaliação: testamos posicionando uma espátula na região posterior da língua, ativando o reflexo do vomito 
 Redução da FC 
 Contração de brônquios 
 Contribui para a produção da fala 
 Aumento da atividade digestiva 
 Porção eferente do reflexo do engasgo 
 
NERVO ACESSÓRIO (XI) : 
 Formado por uma raiz craniana/bulbar e uma espinhal 
 A raiz espinhal é formada por filamento radiculares que emergem da face lateral dos cinco/seis primeiros segmentos 
cervicais da medula  formam um tronco comum que penetra no crânio pelo forame magno . a este tronco, se juntam 
os filamentos que formam a raiz craniana (emergem do sulco lateral posterior do bulbo). 
Esse tronco comum que se forma, segue o forame jugular, dividindo- sem ramo interno e ramo externo. 
Ramo interno  contém fibras da raiz craniana. Junta-se com o vago e distribui-se com ele 
Ramo externo  contém as fibras da raiz espinhal. Tem trajeto próprio. Inerva os músculos trapézio e 
esternocleidomastoideo 
 As fibras da raiz craniana que se unem ao vago são de dois tipos: 
a) Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da laringe pelo musculo laríngeo recorrente 
b) Fibras eferentes viscerais gerais: inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais 
 As fibras da raiz espinhal do nervo acessório são eferentes viscerais especiais 
 Para avaliar: É testado através da avaliação do esternocleidomastóideo (avalie o volume dos músculos e peça ao 
paciente para fazer uma rotação da cabeça contra resistência) e das fibras superiores do trapézio (observe a posição 
dos ombros e então teste a elevação, primeiro sem, e depois, contra-resistência). 
NERVO HIPOGLOSSO (XI I): 
 Essencialmente motor 
 Emerge do sulco lateral anterior do bulbo. No crânio, emerge pelo canal do hipoglosso 
 Inicialmente, tem trajeto descendente indo para os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua 
 Fibras do hipoglosso são eferentes somáticas 
 Nas lesões do hipoglosso, temos paralisia de uma das metades da língua. 
 Seu núcleo está no bulbo 
 Para avaliar: Inspecione a língua em sua posição na cavidade oral, ignore pequenos movimentos de contração e observe 
se há atrofia muscular. Peça ao paciente para mostrar a língua e depois para mover de um lado para o outro. 
 
INERVAÇÃO DA LÍNGUA: 
 4 nervos têm inervação para inervação da lingua: trigêmeo, facial, glossofaríngeo e hipoglosso. 
 Os 4 nervos inervam, mas só 3 chegam a esse órgão: hipoglosso, glossofaríngeo e lingual (ramo do trigêmeo) . isso 
acontece porque as fibras do nervo facial chegam à língua pelo nervo lingual, uma vez que elas se incorporam com as 
do facial por meio de uma anastomose, chamada de nervo corda do tímpano 
 Trigêmeo: sensibilidade geral nos 2/3 anteriores – temperatura, dor, pressão e tato 
 Facial: sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores 
 Glossofaríngeo: sensibilidade geral e gustativa no terço posterior 
 Hipoglosso: motricidade

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