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CRAWl - O estilo Crawl é o mais conhecido no mundo todo, sendo a modalidade mais praticada nas provas de nado livre, por ser o estilo mais rápido. - O nado Crawl como estilo, não é encontrado nos regulamentos oficiais da FINA, apenas é encontrado o NADO LIVRE, pois até 1990 todas as competições tinham característica de estilo livre. - Porem, como é o estilo mais rápido, é utilizado o Crawl nas provas de nado livre. - Estilo livre: liberdade de nadar qualquer estilo. - Regulamentação: SW5.1 nado Livre significa que o nadador pode nadar qualquer nado, exceto no Nado Medley – onde o nadador deve nadar os 4 estilos (crawl, costas, peito e borboleta) individualmente ou em revezamento. : SW5.2 alguma parte do nadador deve tocar a parede a cada volta completada e no final da prova. - Para o rendimento do nado o atleta precisa utilizar ao máximo a musculatura, relaxar o musculo para uma melhor fase propulsiva, respiração adequada, resistência frontal reduzida e melhor sincronização das ações dos MI e S. - O nome CRAWL é de origem australiana, que veio através da percepção de Dick Cavill, ao observar os batimentos simultâneos de pernas e braços atrasava a propulsão...assim alternando os MI e S, resultou em um aumento da velocidade e melhorando a propulsão. - Crawl, significa RASTEJAR, que é essa impressão que podemos perceber durante o nado. - Sua característica está na possibilidade de mudar o estilo que possa tornar ele mais rápido. - Crawl moderno é o que maior rendimento tem, a partir da velocidade. - As características são: Posição ventral do corpo · Movimentos alternados e coordenados dos MIS · Rosto está submerso, na altura da testa, olhando para frente e para baixo (diagonal) · Respiração lateral com a rotação da cabeça coordenada com os braços na recuperação · Um ciclo de nado consiste numa braçada com o braço esquerdo e outro com o direito, sendo usa pernada pode ser um número variável. - Provas competidas nas olimpíadas no nado Crawl: 50m, 100m, 200m, 400m, 800m (mulheres) 1500m (homens). · História do Nado Crawl - Crawl vem da frase Side Stroke (golpe lateral) – nasceu na Inglaterra em 1840, e sua maior característica era de nadar sobre a água alternando membros superiores e inferiores em movimentos de tesoura e a recuperação do braço era dentro da água. FOTO apostila - 10 anos depois apareceu o Single over que é o nado sobre o corpo e a recuperação já começou a ser com o braço para fora. Foi utilizada pelo australiano Wallis. - Logo depois, apareceu o Trudgen foi o nado sobre o abdômen, movendo alternadamente braços, mas com pernada semelhante à do peito. - Em 1890, passou a ser nadado com as pernas em movimento de tesoura, denominado essa nova técnica de Double Over (duplo em cima/sobre) - Em 1893 foi substituído pelo movimento alternando o MI, sendo a forma mais rudimentar de nadar dos nossos tempos, adotado pelo nadador Harry Wickham. - Já em 1920 o nado crawl passou a ter uma posição mais obliqua, o que permitiu a batida de vários recordes, e desde então vem sofrendo pequenas mudanças, como em 1932 a respiração bilateral e em 1955 a tração subaquática dos braços, dando importância a flexão do cotovelo durante o movimento. - Na atualidade o nada não tem variado muito, mas nos últimos anos Michel Klim realizou as braçadas coordenados com a batida de borboleta nos membros inferiores. - O CICLO DO NADO Crawl consiste em uma braçada com o braço esquerdo e outra com o direito e um número variável de pernadas. - O nadador pode várias em duas, quatro ou seis pernadas a cada ciclo de braçada. - Houve um período que se acreditava que os fundistas deveriam realizar duas pernadas para cada ciclo de braçada para alcançar uma ótima performance. - Em Munique, em 1972 Shane Gould venceu a prova dos 400m e 800m livre, nadando assim. Aí os técnicos começaram a forçar seus atletas a fazer a mesma técnica. - Já Djan Madruga, em Montreal, usou a técnica de 6 pernadas para cada ciclo de braçada e tece uma ótima performance, provando que os fundistas poderiam treinar outra técnica. - Geralmente os nadadores que usam duas pernadas para cada ciclo de braçada são os que possuem boa flutuabilidade e não dependem dela para sustentar as pernas, para a propulsão e equilíbrio na água. - Após o aluno ter adquirido uma boa adaptação, o nado crawl costuma ser o primeiro nado a ser ensinado. · Posicionamento do corpo - Devemos observar os seguintes movimentos, para termos um bom entendimento da locomoção no meio aquático: · Rotação da cabeça para executar a inspiração durante o final da ação submersa do braço; · Rotação dos ombros para colocar a mão em uma posição melhor para no apoio; · Rotação lateral do tronco e dos quadris para oferecer um melhor apoio em seus movimentos; · Movimento das pernas para exercer a propulsão e o equilíbrio. · Alinhamento horizontal: o posicionamento corporal, deve manter-se o mais próximo possível hidrodinâmica fundamental, minimizando a força de arrasto. - Favorece a força propulsiva dos segmentos motores. - O corpo do nadador deve estar mais horizontal possível, com a cabeça na posição natural e com as costas planas. - Os pés devem estar em uma profundidade que deve ser a mesma dos quadris, apresentando um pequeno contato com a água, reduzindo o arrasto hidrodinâmico. - Deve-se privilegiar a posição alongada durante o nada, para facilitar os deslizes, após partidas e viradas. - Os nadadores mais longineos tem mais vantagens hidrodinâmicas, pois permite que reduza o arrasto e aumento da propulsão. - O nível de flexibilidade também afeta a capacidade em adotar uma posição mais hidrodinâmica, pós assim é que se consegue colocar o corpo numa posição que minimiza o arrasto com a diminuição da turbulência gerada nos ombros, bacia, joelhos e tornozelos. · Alinhamento Lateral: normalmente podemos verificar pessoas em movimentos de “ziguezaguear”, com movimentos oscilatórios do corpo. - Esse movimento aumenta a resistência ao avanço, induzindo a um maior gasto energético e a redução da velocidade do nado. - A cabeça não deve acompanhar a rotação sobre o tronco/MI, devendo sempre se manter fixo. - Não cruzar os apoios(mãos), pela linha média do corpo, durante a trajetória da braçada. · Pernada - Oscilação solta dos MI, que realizam curtas ações, alternadas e diferenciadas. - Equilíbrio, propulsão e sustentação são muito importantes para o nado crawl. - O trabalho de pernas está longe de alcançar o mesmo efeitos dos braços, porem para o equilíbrio do corpo, se aplicado erroneamente, prejudica cerca de 70% da força propulsiva. - A articulação coxo femoral, onde se origina a pernada, com uma pequena flexão de joelhos e o peito do pé é o ponto de pressão que impulsiona a agra para trás. - Os pés saem um pouco da água, num meio onde tem água e ar, porem permite uma ótima cadência de movimentos e os pés devem estar e flexão plantar. - Para que a pernada tenha uma boa eficiência o nadador deve seguir os diferentes fatores: · A soltura muscular das pernas para a chicotada é uma característica desde movimento; · O ritmo sem interferência de desaceleração; · A posição da perna, com os pés voltados para dentro, sem movimentos forcados; · O movimento solto do pé, com grande flexibilidade dos tornozelos para que a movimentação dentro da água seja mais atuante. · Fase descendente: é o movimento ativo da pernada, que ocorre de cima para baixo, com leve flexão do joelho e os pés voltados para dentro (tornozelo relaxado), oferecendo uma maior superfície motora. · Fase ascendente: o movimento é passivo é o relaxamento da fase ativa, fazendo com que o calcanhar atinja a superfície da água. Da ao movimento harmonia e flexibilidade, aumentando a eficiência propulsiva. · Braçada - Os movimentos dos braços podem ser divididos em fase subaquática (movimento propulsivo) e recuperação (fora da água) - Os braços permanecem opostos um ao outro executando movimentos de rotação alternados e diferenciados. · Fase aérea: Representa o descanso, relaxamento muscular, para armar o movimento seguinte,é um movimento solto, porem veloz. · Saída de mão – o braço está completamente estendido, ao longo da lateral do corpo, o ombro sai da água, levando o braço, o cotovelo vai para cima, seguindo do antebraço e da mão. · Recuperação – ocorre na lateral do corpo, por cima da água, com o braço relaxado e flexionado. A mão fica próxima a água e o dorso está relaxado, voltado para frente, sempre próximo ao corpo. -O movimento é relaxado até a mão passar do cotovelo, pois ele será arremessado para a água, de maneira solta e veloz, com a ponta dos dedos entrando primeiro na água e o restante dos braços, na mesma direção onde os dedos entraram. - A fase da recuperação ajuda a diminuir a resistência e aumenta a força durante a fase de impulso subaquático - O primeiro a romper a superfície da água é o cotovelo, seguido pelo braço, antebraço e mão. · Entrada da mão na água - o punho está ligeiramente flexionado, devido a ação dos músculos flexores do carpo. - Dedos unidos e o indicador entra primeiro na água e o polegar está voltado para baixo exercendo uma pressão na água para baixo e para trás. - A mão entra em pouca profundidade, seguida do antebraço, braço, ombro e no último momento, alonga a braçada para frente. · Fase aquática: é caracterizado por um movimento de frente para trás em relação ao sentido do nado, motor e subaquático, que se divide em extensão, agarre, tração e empurre: · Extensão – é a entrada da mão na água, a frente do ombro e do corpo. - Posição inicial é ligeiramente flexionado e em linha com o ombro. O cotovelo está dirigido para cima e para fora, a extensão do braço não é completa. permite que a mão se aproxime do eixo do corpo e conserva os músculos do braço para uma posição mais cômoda. os ombros estão na fase inicial da propulsão e começa o rolamento lateral, auxiliando para a correta posição do braço para iniciar a tração. - Posição final é quando o braço se encontra quase estendido, um pouco fora da linha do ombro. · Agarre – Postura inicial é quando o braço se encontra quase que estendido e ligeiramente mais fora do que a linha do ombro. - Postura final o braço se encontra no ponto da máxima profundidade, quase esticado e para fora do ombro. O pulso está em flexão e rotação interna, a mão está voltada para dentro, para trás e para cima, se preparando para a primeira curva. · Tração – Posição inicial segue-se após alcançar o ponto de apoio e termina quando a mão atinge a posição ao lado do quadril, pronto para a retirada da água. - A puxada em S alongado, com a mão exerce a ação próximo ao eixo do corpo. - A propulsão do braço acontece quando há pressão suficiente nas superfícies propulsoras da mão e antebraço para sustentar a velocidade do nado. - A trajetória da mão na água busca oferecer mais interação das forças de sustentação e força resistida, quando orientada mais a frente possível. - Os dedos estão unidos e a mão plana. Mao e cotovelo fletidos. - Nadador de velocidade braços pouco profundos. Nadador de meio fundo mais flexionado. - Posição Final o braço se encontra entre o pescoço e a linha média do corpo, o cotovelo em máxima flexão, mirando para fora e para cima, a fim de se preparar para a próxima curva. · Empurre – é o movimento do braço que vai desde a máxima flexão do cotovelo até a sua extensão, que ocorre quando o polegar passa pela coxa, com a palma voltada para dentro, é o ponto de maior velocidade na rotação dos braços. - Fase inicial visa aumentar a resistência e a força da alavanca e a potência do nado. Essa fase é distinta da puxada. Esse gesto é importante e deve se enfatizado para que se torna habitual. - Fase final o braço se encontra quase que esticado ao longo da lateral do corpo. Dirigindo a mão para cima e para fora da água. · Respiração – é composta por duas fases, uma aquática(expiração) e outra aérea (inspiração). - A cabeça deve ser girada, pois a elevação aumenta a resistência corporal e causa distúrbio do ritmo do nado. - Quando o nado está em velocidade, os nadadores têm a cabeça mais alta, as costas mais arqueadas da cabeça aos pés, dando a impressão de que ele está em forma de arco. - Quando a movimentação é lenta, somente a coroa da cabeça fica para fora da água, as contas mais estendidas. Isso acontece mais com fundistas https://natacaopotiguar.blogspot.com/2019/06/posicao-da-cabeca-no-nado-crawl.html - Inspiração é a tomada de ar pela boca com a cabeça fora da água e que quebre o menos possível a progressão do nado. O giro da cabeça não precisa ser grande, pois com o deslocamento forma-se uma marola a frente e ao lado uma cava que auxilia na inspiração. * deve-se manter as orelhas submersas e a boca livre para a inspiração, sendo efetuada no menor tempo possível. *ela é executada depois da expiração forçada, à medida que o braço volta para frente, a cabeça volta a posição normal. Girando em torno do pescoço, devendo haver a retenção da respiração. - Expiração é forçada e progressiva, durante um ciclo completo de braçadas. * deve ser expelida pela boca, nariz ou Boca/nariz, sem ser muito forte. * é determinada pelos músculos expiratórios, como do abdome (grandes e pequenos oblíquos, transversal e reto abdominal), onde exige que o nadador tenha uma musculatura abdominal adequada. · Coordenação - Coordenar os movimentos do corpo para atingir a máxima velocidade com a menor resistência, para que a fadiga apareça mais tarde, coordenando os braços, com a respiração e pés. · coordenação entre os braços: pegada dupla é ação que desenvolve o equilíbrio do corpo, que melhora o aproveitamento da braçada, pela coordenação de alcance ou distancia da braçada(é quando os braços se alternam nas fases de propulsão, bloqueando a ação propulsiva de um braço até que outro não tenha terminado a sua braçada, sempre um braço traciona e o outro recupera. Deve-se efetuar uma pernada suficientemente propulsiva para que a velocidade não decaia. - Coordenação de superposição é bem mais fechada, a mão contraria entra quando a outra completou a metade do percurso. É importante as fases iniciais da braçada que pode obter uma maior velocidade, mas um grande gasto energético e uma falta de frequência. · Coordenação entre os braços e respiração: o movimento da cabeça para a inspiração ocorre no meio da puxada (segunda curva do S), de um dos braços, enquanto o outro braço se encontra no movimento final da recuperação e próximo a entrada da mão. · Coordenação entre os braços e as pernas: o crawl de 4 tempos é uma forma intermediaria do de 2 tempos e 6 tempos... - Os nadadores de velocidade tendem a usar o de seis tempos e os de fundo de 2 tempos, onde o de 2 tempos, o gasto energético é menor e mais confortante para todo percurso. - Cada nadador deve ajustar seu ritmo de pernadas de acordo com as suas características e comodidade. · Coordenação entre os braços e tronco; ocorre quando o membro superior entra na água e o outro está quase alinhado, o que permite que o corpo “rode” para o lado do braço que vai iniciar a ação ascendente. - O corpo deve acompanhar o movimento dos membros superiores, efetuando a rotação dos ombros, tronco e MI. COSTAS História do Nado Costas - No nado costas o nadador tem o mesmo objetivo do nadador de Crawl. - A única exigência regulamentada é que o nadador permaneça na posição dorsal. - As provas de 200m nas olimpíadas são: 100m e 200m. - Antigamente o nado costas era realizado com braçada dupla simultânea, e com o passar do tempo os nadadores perceberam que seria mais rápido alternar a braçada pela posição corporal. - Entre 1930 e 1960, o nado foi popularizado por Adolf Kiefer e foi o autor da braçada submersa ao lado do corpo (braçada reta) - Esse estilo foi modificado em 1960, quando começaram a usar as filmagens submersas e perceberam que seria mais eficiente a Puxada tipo S, quando seus braços são flexionados no início da braçada e a recuperação era realizada por cima da cabeça e não mais para o lado. - Atualmente o nado costas é muito parecido com o nado crawl, mas em posições diferentes. - Alguns autores e professores utilizamo ciclo de braçada para 6 pernadas, mas devemos lembrar da individualidade e cada um. - Esse nado não se aprende facilmente, pela falta de percepção dos movimentos, que fogem do controle visual. - Deve-se ensinar também por etapas, dando maior possibilidade de compreensão e percepção. · Posicionamento do corpo - O corpo permanece em decúbito dorsal, realizando movimentos de rolamento lateral. - Alguns nadadores têm a dificuldade em manter o alinhamento lateral, devido aos movimentos de braços alternados, deixam a cabeça elevada, acarretando o abaixamento do quadril que aumenta a força de arrasto. · Pernada - Os movimentos são realizados alternadamente com trajetórias descendente, ascendente e laterais de acordo com o rolamento do tronco. - Os movimentos descendentes iniciam-se com o dorso de um dos pés alinhado com a superfície da água, com a perna estendida, posição que deverá permanecer até o final da fase descendente. Ao final desta fase, ocorrerá uma ligeira flexão da coxa sobre o tronco e da perna sobre a coxa, fazendo com que haja uma pequena elevação do joelho (sem que este atinja a superfície) para uma posterior extensão da perna. - Os pés deverão estar com flexão plantar e em inversão, procurando aproveitar bem a pressão realizada pelo dorso e pela perna (fase ascendente e lateral). - No movimento descendente, a perna se mantém estendida, com o pé em flexão plantar, realizando a pressão sobre a água com a planta dele. - A pernada é importante pois garante a estabilização do nado, onde os movimentos diagonais dos braços submersos tendem a desalinhar o corpo - O batimento das pernas devem estar de na direção da rotação do corpo. · Braçada · Entrada: ela deve ser feita a frente da cabeça, entre a linha central em direção ao ombro. - Braço estendido com a palma voltada para fora, onde o dedo mínimo seja a primeira parte que entrara na água. · Apoio ou primeira varredura para baixo: consiste em uma puxada para baixo e para o lado em direção ao fundo da piscina. - Com o braço estendido e flexionando ate que a parte inferior do braço e da palma da mão estejam voltados para trás, e alinhada com o antebraço no momento do agarre. · Tração ou primeira varredura para cima: começa a existir uma maior eficiência propulsiva da braçada, iniciando o agarre, onde o braço se dirige para a superfície, numa trajetória mais curva, com o braço fletido, até a mão atingir um ponto abaixo da superfície. - Mão, cotovelo e ombro devem estar alinhados com o braço perpendicular ao corpo e cotovelo para baixo. · Finalização ou segunda varredura para baixo: é iniciada quando a segunda varredura para cima está sendo finalizada. - O braço se movimenta para baixo e para trás ate que esteja estendido e abaixo da coxa. - Da tração para a finalização, existe uma aproximação do braço e cotovelo ao tronco, com extensão do antebraço, projetando a mão para o fundo. - Existe também um rolamento do corpo para o lado oposto e o ombro deve sair da água. - A mão deve ser girada para baixo e para fora, mantendo as pontas dos dedos para os lados, ao completar a varredura, a palma está para baixo. · Segunda varredura para cima: quando a segunda varredura para baixo for finalizada, a mão se movimenta para cima, para trás e para dentro. Na direção da superfície. - Essa fase termina quando a mão estiver na coxa. - O braço permanece estendido, a posição da mão é mt importante nesse movimento. · Respiração - A inspiração deve ser feita pela boca quando um dos braços estiver recuperando e a expiração pelo nariz, evitando que a água possa entrar nas vias nasais. - Cada nadador desenvolve seu ritmo de respiração. · Coordenação - Parece ser fácil, devido a sua posição, que facilita a respiração, porem é um estilo que necessita de muita coordenação e manutenção da posição do corpo, para um bom desempenho na propulsão. · Coordenação nos movimentos de braços/pernas; é realizado no movimento ascendente da pernada, que coincide com o empurrão final no final da braçada. - A cada ciclo de braçada são realizados seis movimentos de pernas. · Coordenação dos movimentos dos braços: quando um doa braços entra na água e o outro deve estar na segunda varredura para cima. · Coordenação nos movimentos das pernas; a ação das pernas é muito importante em relação do nado crawl. - Contribui para a propulsão e atua na estabilidade do corpo. - Fase descendente: o pé, perna e coxa estão em extensão. - Fase ascendente: o pé se dirige para dentro, dando uma maior superfície propulsora. a rotação interna do pé é transmitida para o joelho. https://natacaopotiguar.blogspot.com/2018/10/sw-62-analise-tecnica-do-estilo-costas.html · Saídas e Viradas do Nado Crawl - os tempos de saide, representam cerca de 25% do tempo real de uma prova de 25m, 10% nas de 50m e 5% nas de 100m. - Eles gastam cerca de 20% a 38% do seu tempo nas viradas em todas as provas. - a melhora da técnica de saida reduz os tempos das provas em peo menos 0,10 segundos e nas viradas pelo menos 0,20 segundos por cada virada. - a técnica da chegada também auxilia no menor tempo gasto, reduzindo ate 0,10 segundos. - um nadador de 50m, treinando essas técnicas por pelo menos, 2h por semana, pode chegar a melrar seu tempo em até 0,40 segundos e nadadores de 100m, até 0,80 segundos. · Saídas de agarre: os pes estão presos no bloco de partida, com flexão dos dedos na parte anterior do bloco. - tronco esta flexionado, mantendo as pernas flexionadas, quadril alto e as mãos segurando no bloco entre os pes ou ao lado · ao sinal do arbitro, o nadador deve tracionar contra o lado inferior do bloco, para começar seu desequilíbrio para frente. · Lancar a cabeça e as mãos para cima e para frente, iniciando a projevcao para o “voo”. · Decolar em um ângulo de 45̊ · Encaixar a cabeça entre os bracos. · O corpo deve entrar no mesmo ponto que entraram as mãos. · Manter as mãos sobrepostas, com os bracos estendidos, pressionando as orelhas. · Saída de Track ou atletismo: a diferença da outra saída é o seu posicionamento dos pés. - os nadadores entram mais rápido na agua, pois seu centro de gravidade se desolca mais dureto a frente - realizando dois impulsos na projeção do corpo na saída. - reduz o tempo gasto. - é importante que o nadador experimente as duas saídas para ver qual consegue se adaptar melhor. · Saida de competição: o nadador deve se posicionar atrás do blo de partida, na raia em que for nadar. - ao sinal de um apito longo, o nadador esta autorizado a tomar posição sobre o bloco, da forma que mais se sentir seguro9pode ser na posição de saída, relaxado, ou apenas ficar de pé. - ao comando do árbitro – as suas marcas- todos os nadadores devem toar a posição com pelo menos um pé na borda do bloco, assim que todos estiverem na posição, imóveis, o árbitro dará o comando de partida. - a melhor posição da entrada da agua é onde a mao entra primeiro, progressivamente entrara o restante do corpo. https://www.youtube.com/watch?v=_KA1YL_2Q58 - em provas regulamentadas(profissional), não existe saída falsa, apenas em competições mirim, que se estiver no regulamento, podera ter. · Viradas do nado Crawl; realiza-se uma cambalhota e um pequeno giro com o corpo submerso, realizando um impulso na borda, em posição dorsal, girando o corpo no decorrer do deslize, ate retomar a posição do nado. - outra técnica é o nadador girar o corpo no decorrer da cambalhota, realizando o impuso do corpo na osicao lateral. -As viradas olímpicas são desenvolvidas por meio de cambalhotas dentro da agua. https://eunado.com/blog-virada-olimpica-do-crawl/ · Saídas costas: não dao a mesma importância para a saída do nado costas, como dos outros estilos, por ser considerada mais cômoda. - a saida é realizada dentro da agua, também no bloco de partida. · O atleta deve se posicionar atrás do bloco de partida, na raia que for nada, igual a saída do nado crawl, porem, ao sinal do arbitro (apito longo), ele esta autorizado a entrar na agua. · Com todos dentro da aua, o arbitor apita novamente, onde os nadadores ficam em posição agrupada,mantendoos pes abaixo do nível da agua. · Ao comendo do arbirto – as suas marcas- o nadador devera se posicionar, flexionando os bracos e pescoço e a cabeça devera ficar encaixada entre os bracos e o quadril proxomo aos pes. · Assim que todos estiverem na posição, o arbritro dará o comando da partida. · Assim, o nadador iniciara a extensão do pescoço(olhar para tras), elevar o quadril e logo em seguida, soltar as mãos dos blocos, levando seus bracos em direção a cabeça. · Durante o “voo” o corpo ficara em posição de “ponte”. https://natacaopotiguar.blogspot.com/2017/11/sw-6-costas-saida-virada-e-chegada.html · Viradas: - os nadadores se orientam pelas bandeirinhas que ficam a 5m das duas bordas da piscina. - as raias, mudam de cor no mesmo momento que aparecem as bandeirinhas acima da piscina. - o nadador executara a revolução do corpo, ficando de bruços, na posição do nado crawl, aproximando e realizando a virada com forte impulso na parede com as duas mãos para tras e unidas. - Executar golfinhadas ao iniciar o nado. -essa virada deve ser de forma continua e o nadador deve estar na posição dorsal para ventral, realizando um único moimento de braço, semelhante ao nado crawl. - antes que os pes deixem a parede o nadador deve estar na posição dorsal, evitando a desclassificação. https://www.sikana.tv/pt/sport/back-crawl/how-to-do-a-flip-turn PEITO - é o nado mais antigo. - Surgiu com fins bélicos, pois a melhor tática de surpreender o inimigo era no mar, pela aproximação noturna, com os pelotões segurando suas armas pela boca(punhais), nadando até a embarcação e dizimando os inimigos. - Pela possibilidade de se nadar com a cabeça para fora, o nado peito sempre foi adotado pelos homens do mar – soldados gregos, romanos, vikings bucaneiros e piratas. - Os demais estilos nasceram a partir desse nado. - é o estilo mais devagar, pois todos os seus movimentos são realizados dentro da água, não há fase aérea. - Chamado de nado clássico, onde guarda a tradição do nado europeu, muito utilizado pela terceira idade, por ser um nado mais estável, sem rolamentos, com grande campo visual, podendo ser nadado com a cabeça para fora da água. - O nado peito, tem um grande propulsa de pernas, sendo o seu início com as penas em tesoura. - Hoje a sua pernada é similar a de uma rá, porem com os joelhos para dentro. - As pernas e braços tem a mesma força propulsiva. - Essa pernada é utilizada no nado sincronizado e no polo aquático. Também utilizada em salvamentos para o resgate e transporte de vítimas de afogamento. · Pernada - Passou por grandes mudanças em 1968, quando Counsilman demonstrou que a pernada que era utilizada até o momento não era efetiva para projetar a água para trás. - Ele colocou água colorida entre as penas dos nadadores e foi comprovado que não havia deslocamento da água para trás, como se desejava. - A pernada do peito é composta pelas fases: varredura para fora, varredura para dentro, sustentação/deslize e Recuperação. · Varredura para fora: os devem estar flexionados e girados para fora. As plantas devem estar voltadas também para fora e para trás, executando um movimento circular com pressão simultânea da lateral para fora e baixo, para uma melhor propulsão. · Varredura para dentro: no meio da trajetória, os pés e pernas se movimentam para dentro, para baixo e para trás. As solas dos pés devem estar posicionadas para baixo e para dentro. A pressão realizada pelos pés e sua velocidade devem ser aumentadas continuamente durante toda essa fase. · Sustentação e deslizamento: é a continuidade do movimento circular da varredura para dentro. - Os pés se projetam em direção a superfície, finalizando a ação propulsiva e se inicia assim a sua sustentação. - Inicia-se então, a fase de deslizamento das penas, que é quando elas se estendem e os pés se unem. · Recuperação: deve ser um movimento mais descontraído, com menor gasto energético. - Os pés e pernas devem se deslocar a frente, na linha do quadril. - Os calcanhares vão de encontro aos glúteos para que possibilite uma boa amplitude no movimento propulsivo, pela flexão dos joelhos. - Os joelhos podem se fastas um pouco, facilitando o movimento, não maior que a largura do ombro. https://www.youtube.com/watch?v=mSSbLdd-FIs · Braçada · Fase de apoio ou varredura para fora: a braçada é caracterizada pela ênfase na lateralidade do movimento. Os braços estão estendidos à frente da cabeça, mãos unidas, e o início da braçada é realizado com pressão para os lados e para o fundo. - Durante a abertura dos braços, as mãos giram lentamente para fora ate ultrapassar a linha do ombro, porque vai ser exercido uma pressão lateral e o movimento para baixo, o agarre. · Tração ou varredura para dentro: movimento de pressão do antebraço, para dentro e para baixo, onde ocorre a flexão do antebraço e adução do braço, junto ao corpo com a união das mãos. - Os cotovelos se mantem elevados, as mãos e antebraço giram para baixo e para dentro. - Na finalização da braçada as mãos devem estar juntas e alinhadas ao antebraço. - é nessa fase que as mãos atingem a maior velocidade https://www.youtube.com/watch?v=gpuL46bSTow · Recuperação - é a última fase do ciclo da braçada, se observa o direcionamento das mãos a frente e próximo a superfície, ou sobre ela, onde no final ocorrera o deslize, para se iniciar um novo ciclo de braçadas. - Existem três formas de recuperar os braços a frente: as mãos se deslocam um pouco sob a superfície; as mãos deslizam na superfície; as mãos deslizam na superfície sem que os cotovelos saiam da água. Com exceção da última braçada da prova. · Respiração - A expiração é realizada com a cabeça dentro da água, na fase inicial, terminando ao longo do ciclo. - A inspiração é realizada quando o nadador realiza a tração, elevado o troco e retirando o rosto da água. - Nadadores de peito respiram a cada ciclo de braçada, independente da distância. · Coordenação braços e pernas · Apoio da braçada: pernas estendidas · Tração da braçada: pernas estendidas · Início da recuperação da braçada: fase lenta da recuperação das pernas · Segunda metade da recuperação: fase rápida da recuperação das pernas · Final da recuperação da braçada: ação, pressão das pernas (extensão. · Fase deslizante: a cada ciclo de braçada e pernada, realiza um pequeno deslize, que mantenha o corpo estendido antes de um novo ciclo. Ocorre um pequeno intervalo entre o término na pernada e o início da braçada. Facilita a coordenação e melhora a execução de braçada e pernada. · Continua: não faz mais parada dos braços a frente. Ao finalizar a recuperação da braçada, se dá início a um novo ciclo, assim que as penas estejam se unindo e os braços se abrindo. · Superposição: a braçada começa antes que se tenha completado a pernada. · Estilos de nado peito · Estilo plano ou convencional: é caracterizado pela posição horizontal do corpo, onde os quadris permanecem, mas próximo da superfície, durante todo o nado. É efetuado o levantamento e abaixamento da cabeça para respirar, mas evitando de levantar o tronco para que o quadril não abaixe. - O nadador mante os ombros dentro da água - No momento da recuperação da braçada, ele vai colocando o rosto na água - Necessita baixar mais as coxas, criando um grande arrasto. · Estilo ondulatório, golfinho ou europeu; é a forma mais utilizada - O nadado não mante a posição horizontal e tente a elevar o quadril no final da pernada - a cabeça e os ombros saem fora da água para respirar e o quadril abaixa um pouco, devido à elevação do tronco. - A recuperação da braçada com as mãos é bem próxima a superfície ou ate sobre ela e somente coloca seu rosto na água no final da recuperação da braçada. - Devido à elevação do tronco, abaixa o quadril e o nadador realiza uma menor flexão da coxa sobre o tronco, tendo uma menor interferência no fluxo laminar da água, criando menor arrasto. https://www.ativo.com/natacao/treinamento-natacao/exercicio-de-coordenacao-para-o-nado-peito/# BORBOLETA - é o nado mais jovem de todos, segundo em1956, nas Olimpíadas de Melbourne.- Caracteriza-se pela simultaneidade das ações motoras, onde as pernas e braços atuam em paralelo. - Não é difícil de relacionar os movimentos dos MI e MS, sendo um crawl duplo, onde atuam juntos cada um no seu ciclo. - Esse movimento simultâneo, faz com que a nadadora tenha que tirar ao mesmo tempo, dois membros superiores da água, ao mesmo tempo. - A musculatura dorsal e dos ombros entram em fadiga mais rápido, gerando maior cansaço. - Quanto maior a mobilidade articular da escápula, maior será a facilidade e economia de energia desse nadador. - Exercícios de flexibilidade e alongamento são parte integrante para esse estilo. · Posicionamento do corpo - O corpo apresenta oscilações verticais que não devem ser excessivas para não aumentar o arrasto. - Existem 3 posições que o corpo assume durante os ciclos de braçada para a redução do arrasto: · O corpo deve estar o mais nivelado possível a superfície, durante as varreduras para dentro e para cima, que são as fases propulsivas do nado. · O quadril deve se deslocar para cima e para frente acima da superfície, durante a primeira pernada, realizado na varredura para fora, onde proporciona uma melhor propulsão e ajuste do corpo. · A forca da segunda pernada não deve ser tão grande a ponto de empurrar o quadril para fora, pois interfere na recuperação da braçada, mas deve ser forte. · A posição da cabeça, o rosto fica em contato com a água, mantendo o nível na parte posterior da cabeça. https://pt.wikihow.com/Fazer-o-Nado-Borboleta · Pernada - Lembra uma cauda de golfinho - Os movimentos das pernas são realizados simultaneamente com a trajetória ascendente e descendente. - Trajetória ascendente: as pernas se mantem estendidas, com os pés em flexão plantar, realizando uma pressão sobre a água, divididos em duas correntes: · Corrente 1: durante a pernada existe uma recuperação do movimento, com o relaxamento na articulação do tornozelo e da musculatura da perna. · Corrente 2: durante a fase, existe a propulsão, com a pressão da perna e da planta dos pés. · as ações dependem da instância que se pretende nadar, se for uma distância entre 50 e 100m, é necessária uma ação mais intensa de pernada propulsora – corrente 1. · Já se for uma prova de 200m a ação propulsora deve ser a corrente 2, pois procura reduzir o gasto energético. - Trajetória descendente: a pernada se inicia com o calcanhar alinhados a superfície da água, sobre a coxa. os pés devem aproveitar a pressão realizada pelo dorso dos pés e pelas pernas. · Braçada · Entrada: deve ser feita a frente da cabeça, com as mãos em direção a linha dos ombros. Os braços semi flexionados de modo que as mãos sejam as primeiras a entrar na água. · Fase de apoio ou varredura para fora: é uma puxada para o lado com os braços estendidos, não tendo uma abertura exagerada, até chegar ao agarre. - As mãos devem se deslocar para dentro e para frente durante um breve tempo, devendo continuar até que os braços estejam fora dos ombros e fiquem voltados para trás contra a água. - Essa fase é caracterizada por um suave alongamento dos braços para fora e para frente, com a finalidade de colocar as mãos e os braços em posição para se iniciar a aplicação da força a partir do agarre. · Fase de tração ou varredura para dentro: começa com os antebraços flexionados em relação aos braços, com trajetória das mãos em direção a linha média do corpo e para o fundo. - Tem uma trajetória semicircular dos braços, partindo do agarre ate se unirem sob o corpo, na direção dos ombros. - As mãos realizam uma rotação interna ate voltarem para dentro e para cima. - A fase propulsiva da braçada inicia a elevação da cabeça para respirar. · Fase de finalização ou varredura para cima: é o momento quando começa a existir uma maior eficiência da braçada, onde se observa a flexão do antebraço em relação ao braço, e as mãos, cotovelos e ombros devem estar alinhados. - é a segunda fase propulsiva da braçada. · Fase da recuperação: deve ser realizada por meio da elevação dos cotovelos, flexionando os antebraços e projetando as mãos a frente, com os braços passando na lateral do corpo, paralelos a superfície da água. - Os braços deverão estar mais relaxados, para então começar um novo ciclo. - Alguns nadadores têm mais êxito com o uso da recuperação com os braços retos. - Nadadores do mundo todo, utilizam a técnica de flexão dos cotovelos durante a segunda metade da recuperação. https://www.youtube.com/watch?v=qORUGCczq74 · Respiração - Quando o rosto está dentro da água, o andador realiza a expiração, através da boca ou nariz. - A inspiração deve ser realizada com a cabeça fora da água, na elevação completa da cabeça. - Alguns nadadores preferem fazer a inspiração lateral. - O nadador fara a varredura para cima, e ao realizar a varredura para dentro, começa a projetar a sua cabeça para cima e para frente. - Após ter inspirado, ao recuperar os braços, deve devolver o rosto e a cabeça para dentro da água, durante a primeira metade da recuperação, facilitando o posicionamento do corpo e recuperação dos braços. · Coordenação de Braços e pernas - Deve ser realizada de forma que para cada ciclo de braçada se realizem dois movimentos de pernas. · A primeira pernada no início do apoio ou varredura para fora. · A segunda pernada na finalização da braçada ou varredura para cima. https://www.ativo.com/natacao/treinamento-natacao/melhore-seu-nado-borboleta-com-estilo/ · Saída nado peito - O processo inicial de saída na prova do nado peito é igual ao estilo crawl. - Após a entrada do nadador n água, deverá permanecer em linha reta com o corpo bem alinhado, com os braços estendidos a frente e com as mãos juntas sobrepostas - Quando sentir que a velocidade do deslize estiver diminuindo, o nadador devera realizar a primeira braçada, em forma de filipina, e permanecer com os braços colados no corpo ate que o deslize acabe. - A seguir os nadados ainda submerso, fara a recuperação dos braços, sob o corpo, mantendo as mãos, antebraço, braços e cotovelos mais próximo possível do corpo, minimizando a resistência. - Quando as mãos passarem pelo rosto, as pernas indicam a preparação para a ação. Assim os braços se estendem a frente do corpo e o nadador devera realizar a pernada, deslizando em direção a superfície para iniciar o nado. https://www.youtube.com/watch?v=rY9cYfuJ0co · Saída do nado borboleta - Saída é realizado o mesmo procedimento do nado crawl. - No regulamento, a borboleta diz que o corpo deve estar mantido sobre o peito e alinhados a superfície da água. - O toque da virada, ou no final da prova, deve ser feito com ambas as mãos simultaneamente, no mesmo nível e os ombros na posição horizontal. - Depois das saídas e das viradas, é permitido que o nadador de uma ou duas pernadas embaixo da água, levando-o até a superfície. https://www.youtube.com/watch?v=n1WfMPbLEdw · Aproximação: deve acontecer em velocidade total, bacos totalmente estendidos · Toque, rotação, impulso e deslizamento; são movimentos idênticos aos realizados no nado peito. A extensão do deslize deve ser menor, devido a sua velocidade. · Movimentos iniciais do nado; no regulamento estabelece que o nadador de uma ou mais pernadas e apenas uma braçada. - A puxada do braço é similar à da virada do estilo peito e respiração é a mesma técnica também. · Virada Nado Peito e borboleta - Os ombros não precisam estar paralelos ao nível da água, como todo o percurso. - O nadador se aproxima da borda, ajustando o ritmo do nado, de forma que toque na parece simultaneamente com os braços estendidos - Após o toque, deverá retirar um dos braços rapidamente, como se estivesse dando uma cotovelada, por dentro da água, junto ao corpo. - O outro braço que ainda está na parede, vai realizar uma rápida ação de pressão a borda, auxiliando na recuperação, flexionando sobre a cabeça. - Um pouco antes, o nadador fara uma respiração, para unir as mãos para impulsionar borda com os pés. Virada peito https://www.sikana.tv/pt/sport/breaststroke/how-to-do-a-flip-turn-when-swimming_1 Virada borboleta https://www.youtube.com/watch?v=voJtdPzPLc0RESUMO • O termo nado crawl, como estilo de natação, não é encontrado nos regulamentos oficiais da Federation Internationale de Natation Amateur, pois o documento apresenta o termo estilo livre. • O nome “estilo livre” significa a liberdade de nadar qualquer estilo nesta prova. • O nado crawl é a modalidade de nado praticada nas provas de nado livre, pois é a forma mais rápida de nado. • O nome crawl é de origem australiana e o termo “crawl” significa “rastejar”, em inglês. • A primeira forma de nado rudimentar da qual se pode dizer que nasceu o crawl é o " English Side Stroke", que nasceu na Inglaterra em 1840. Dez anos depois apareceu o "Single over" ou "Over singelo” e, posteriormente, aparece o "Trudgen". • Em 1890 houve uma nova evolução, vinda dos nadadores australianos que realizaram o nado "Trudgen", surgindo um movimento do membro inferior de tesoura, denominando-se esta nova técnica "Double over" ou "Dobro over". Mas, em 1893, o movimento de tesoura foi substituído por um movimento alternativo do membro inferior, dando a conhecer a forma mais rudimentar do estilo "crawl". • O nadador Cavill é quem mais difundiu o nado estilo crawl. • As provas nadadas no estilo livre são as seguintes: de 50m, 100m, 200m, 400m, 800m (feminino) e 1.500m (masculino). • O nado costas é uma progressão do nado peito invertido, ou seja, uma evolução do nado peito em decúbito dorsal. • Inicialmente, o nado costas era realizado com braçadas simultâneas, mas com o passar do tempo, os nadadores notaram que poderiam nadar mais rápido se realizassem braçadas alternadas. • No estilo costas atual, os braços realizam movimentos alternados e para cada ciclo de braçada são realizadas seis pernadas. ● Um ciclo de nado crawl consiste numa braçada com o membro superior esquerdo e outra braçada com o membro superior direito e um número variável de pernadas. ● No nado crawl, o corpo deve estar o mais horizontal possível, com a cabeça em posição natural no prolongamento do tronco e com as costas completamente planas. ● Durante o nado crawl, qualquer movimento segmentar que crie forças com linhas de ação laterais em relação ao sentido de deslocamento do corpo provocará uma reação aplicada em outro segmento corporal, que o desviará do alinhamento corporal. Porém, é possível compensar a tendência lateralizante dos trajetos propulsivos, através do papel equilibrador dos membros inferiores que exercem pressão sobre a água em direções laterais, acompanhando a rotação sobre o eixo longitudinal e a ação dos membros inferiores. ● O movimento de pernas é uma oscilação solta dos membros inferiores, que realizam ações curtas, alternadas e diferenciadas, iniciando um, antes que o outro termine, que se dão principalmente no plano vertical, cuja importância se faz no equilíbrio, na propulsão e sustentação do corpo no estilo crawl. ● A pernada do nado crawl possui duas fases, sendo uma a descendente e, a outra, a ascendente. ● A braçada do nado crawl possui a fase aérea e a fase aquática. ● Na braçada do nado crawl é possível analisar o movimento de um braço, ou seja, o ciclo de braço, como também o movimento de um braço em relação ao outro. ● A respiração do nado crawl é composta por duas fases, sendo uma aquática (expiração) e outra aérea (inspiração). ● Coordenação no nado crawl significa coordenar o movimento de ambos os braços, coordenar o movimento dos braços com a respiração e coordenar o movimento de braços e pés. ● O nado costas, geralmente, é o segundo a ser abordado no ensino da natação. ● A iniciação do nado costas pode ser realizada paralelamente à do nado crawl ou após a aprendizagem completa dele. ● No nado costas, o corpo deverá permanecer na horizontal em decúbito dorsal. ● Na pernada do nado costas há uma fase denominada descendente e outra chamada ascendente. ● A pernada é muito importante para garantir a estabilização do nado costas. ● No nado costas a ação das pernas é mais importante em relação à sua participação no nado crawl. ● A braçada do nado costas possui diferentes fases, são elas: entrada, apoio ou primeira varredura para baixo, tração ou primeira varredura para cima, finalização ou segunda varredura para baixo, segunda varredura para cima e a recuperação. ● A inspiração do nado de costas deverá ser feita pela boca e a expiração deverá ser realizada, preferencialmente, pelo nariz. ● Algumas pessoas acreditam que o desenvolvimento do nado costas é mais fácil, em relação aos demais estilos, devido à posição em decúbito dorsal, a qual facilita a respiração. Todavia, no nado costas há uma alta demanda pela coordenação do nadador para que que este apresente uma boa propulsão. ● No nado crawl, existem diferentes técnicas de saída, dentre elas estão a saída de agarre, a saída de track ou de atletismo. ● É possível observar nadadores realizando duas técnicas diferentes nas viradas olímpicas. Em uma delas, realiza-se a cambalhota de frente, com um pequeno giro do corpo, realizando o impulso na borda, na posição dorsal e, girando no decorrer do deslize submerso, até retomar a posição de nado. Na outra técnica, o nadador realiza um giro maior do corpo no decorrer da cambalhota, realizando o impulso na borda na posição lateral. ● Nas competições, as saídas do nado costas devem ser realizadas do bloco de partida, onde o nadador se posiciona, conforme os comandos do árbitro de partida. ● Para a realização da virada do nado costas, os nadadores se orientam pelas “bandeirinhas” demarcatórias” e, ao se aproximarem da borda, passam da posição dorsal para a ventral. •O nado peito é o estilo mais antigo de nado. • Os demais nados surgiram a partir da evolução do nado peito. • Dentre todos os nados, o nado peito é o mais lento. • A característica que mais chama a atenção no nado peito é a sua enorme propulsão de pernas. • A pernada do nado peito possui quatro fases, são elas: recuperação, varredura para fora, varredura para dentro e sustentação e deslizamento. • A braçada do nado peito possui três fases, são elas: apoio da braçada ou varredura para fora, tração ou varredura para dentro e recuperação. • A respiração do nado peito é composta pelas fases de expiração e de inspiração. •Os nadadores de nado peito realizam uma respiração para cada ciclo de braçada. • Há três classificações para esta coordenação de braços e pernas, quais sejam: eslizante, contínua e superposição. • Há dois estilos de nado peito utilizados pelos nadadores deste, a saber: estilo plano ou convencional e estilo ondulante, golfinho ou europeu. • O nado borboleta é o mais jovem dentre todos os estilos, tendo surgido oficialmente em 1956, por ocasião da Olimpíada de Melbourne, na Austrália. ● A principal característica do nado peito é a simultaneidade das ações motoras, pois neste estilo as pernas e os braços atuam em paralelo, diferenciando-se dos demais nados. ● Um fator importante do nado borboleta é o desgaste físico para a sua realização. Tal desgaste ocorre em função da característica dos movimentos simultâneos de pernas e braços, que fazem com que o nadador tenha que tirar ao mesmo tempo os dois membros superiores da água, conduzindo-os à frente sem que toquem a superfície. ● No nado borboleta a posição do corpo permanece na horizontal em decúbito ventral. ● A técnica da pernada utilizada no nado borboleta denomina-se “pernada de golfinho”, devido à simultaneidade dos movimentos das pernas. ● Os movimentos de pernas do nado borboleta são realizados simultaneamente, com trajetórias descendente e ascendente. ● A braçada do nado borboleta possui várias fases, são elas: entrada, apoio ou varredura para fora, tração ou varredura para dentro, finalização ou varredura para cima e recuperação. ● Quanto à respiração do nado borboleta, durante o momento em que o rosto permanece dentro da água, o nadador realizará a expiração, através da boca, nariz ou boca/nariz. A inspiração deve ser realizada, logo após a expiração, através de uma ligeira elevação da cabeça, mantendo-se o queixo apoiado na água. ● A coordenação braços/pernas no nado borboleta deve ser realizadade forma que para cada ciclo de braçada se realizem dois movimentos de pernas, e que os pontos máximos descendentes destas pernadas coincidam. • O processo inicial de saída nas provas de nado peito é semelhante ao das provas de estilo livre. As diferenças estão a partir do deslize realizado logo após a entrada na água. • A virada do nado peito é semelhante à do nado borboleta, sendo que os nadadores de nado peito projetam mais para o fundo seus corpos para executarem a chamada “filipina”. ● As saídas nas provas de nado borboleta são idênticas às das provas de crawl. ● Nas viradas do nado borboleta, os ombros não precisam estar paralelos à superfície da água.
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