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Home > Tecnologia > TOLERÂNCIAS DE ACABAMENTO SUPERFICIAL – RUGOSIDADE TOLERÂNCIAS DE ACABAMENTO SUPERFICIAL – RUGOSIDADE Tecnologia - Tolerâncias de acabamento super�cial – rugosidade As superfícies de peças apresentam irregularidades quando observadas em detalhes. Estas irregularidades são provocadas por sulcos ou marcas deixadas pela ferramenta que atuou sobre a superfície da peça. A importância do estudo do acabamento super�cial aumenta na medida em que cresce a precisão de ajuste entre as peças a serem acopladas, onde somente a precisão dimensional, de forma e de posição não é su�ciente para garantir a funcionabilidade do par acoplado. O acabamento super�cial é fundamental onde houver desgaste, atrito, corrosão, aparência, resistência à fadiga, transmissão de calor, propriedades óticas, escoamento de �uidos e superfícies de medição (blocos-padrão, micrômetros, paquímetros, etc.). O acabamento super�cial é medido através da rugosidade super�cial, a qual é expresso em microns (mm ou m). No Brasil, os conceitos de rugosidade super�cial são de�nidos pela norma ABNT NBR 6405-1985. A rugosidade super�cial é função do tipo de acabamento, da máquina-ferramenta ou do processo de fabricação utilizado. Na análise dos desvios da superfície real em relação à superfície geométrica (ideal, de projeto), pode-se distinguir os seguintes erros: • Erros macro-geométricos ou erros de forma: Podem ser medidos com instrumentos de medição convencionais. • Erros micro-geométricos: Podem ser medidos somente com instrumentos especiais tais como rugosímetros, per�lógrafos. Estes instrumentos podem ser óticos, a laser ou eletromecânicos. 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Quando se mede a rugosidade, o instrumento mostrará o per�l da peça composto da rugosidade e da ondulação.: • Ondulações ou textura secundária: É o conjunto das irregularidades repetidas em ondas de comprimento bem maior que sua amplitude. A freqüência destas ondas é pequena. • Rugosidade super�cial ou textura primária: É o conjunto das irregularidades repetidas em ondas de comprimento semelhantes à sua amplitude. A frequência destas ondas são bastantes elevadas. Quando se mede a rugosidade, o aparelho mostrará o per�l composto da rugosidade e das ondulações. Per�l da peça : rugosidade + ondulações Para a medição da rugosidade, esta deve ser separada da ondulação e dos desvios macro-geométricos. Esta separação é realizada através da �ltragem. Um �ltro de rugosidade separa o per�l de rugosidade dos demais desvios de forma. O comprimento de onda do �ltro, chamado de “cutt-off”, determina o que deve passar e o que não deve passar. O sinal da rugosidade apresenta altas frequências (pequenos comprimentos de onda) e as ondulações e demais erros de forma apresentam sinais com baixas freqüências (altos comprimentos de ondas). Os rugosímetros utilizam assim, �ltros que deixam passar os sinais de altas freqüência e eliminam os sinais de baixa frequências. Sistemas de Medição da Rugosidade Super�cial pelo Método da Linha Média – M No sistema da linha Média, ou sistema M, todas as grandezas são de�nidas a partir de uma linha de referência, a linha média. Linha Média: É de�nida como uma linha disposta paralelamente à direção geral do per�l, dentro do percurso de medição, de tal modo que a soma das áreas superiores, compreendida entre ela e o per�l efetivo seja igual à soma das áreas inferiores. Conforme mostra a imagem A1+A2 = A3 Pode-se de�nir a linha média de maneira mais precisa: Conforme mostra (b) na imagem , pode-se a�rmar que, para um comprimento L do per�l, a somas das áreas superiores e inferiores é igual a zero, ou seja TOP http://moldesinjecaoplasticos.com.br/loja/ http://moldesinjecaoplasticos.com.br/loja/ Como ydx é a área de uma faixa elementar, a área total (A) dos picos e vales dentro do comprimento de referência L será Durante o processo de medição da rugosidade, o rugosímetro apalpa a superfície a ser medida. Pode-se de�nir vários percursos e/ou comprimentos neste processo de medição. Percurso Inicial (lv): É a extensão da primeira parte do primeiro trecho, projetado sobre a linha média. Ele não é utilizado na avaliação da rugosidade. Este trecho inicial tem a �nalidade de permitir o amortecimento das oscilações mecânicas e elétricas iniciais do sistema de medição e a centragem do per�l de rugosidade. Percurso de Medição (lm): É a extensão do trecho útil do per�l de rugosidade usado diretamente na avaliação, projetado sobre a linha média. Percurso Final (ln): É a extensão da última parte do trecho apalpado, projetado sobre a linha média e não utilizado na avaliação. O trecho �nal tem a �nalidade de permitir o amortecimento das oscilações mecânicas e elétricas �nais dos sistema de medição. Percurso de Apalpamento (lt): É o percurso total apalpado pelo sistema de medição, ou seja, é a soma dos percursos inicial, de medição e �nal. lt = lv + lm + ln Comprimento de Amostragem (le): É igual a um quinto do percurso de medição, ou seja, le = lm/5. O comprimento de amostragem deve ser o su�ciente para avaliar a rugosidade, isto é, deve conter todos os elementos representativos de rugosidade. Os sistemas de medição de rugosidade, baseados na linha média, podem ser divididos em três classes, baseados no tipo de medição efetuada: – Medições da profundidade da rugosidade; – Medições horizontais da rugosidade e – Medições proporcionais da rugosidade. Simbologia e Indicação em Desenhos Técnicos A característica principal da rugosidade média Ra pode ser indicada pelos números de classe de rugosidade correspondente conforme a Tabela 1 Tabela 1 TOP http://moldesinjecaoplasticos.com.br/wp-content/uploads/2017/06/x.png http://moldesinjecaoplasticos.com.br/wp-content/uploads/2017/06/x-1.png http://moldesinjecaoplasticos.com.br/wp-content/uploads/2017/06/x-2.png Para indicação da rugosidade super�cial nos desenhos, deve-se indicar o símbolo da Fig. 2a .A indicação da rugosidade, sempre expressa em m, deve ser colocada no interior do símbolo, conforme mostra a Fig.2b. De acordo com a ABNT, a medida de rugosidade será sempre indicada pelo valor de Ra, a menos que haja indicação em contrário. Para indicações complementares, deve-se acrescentar uma linha horizontal ao traço maior do símbolo (Fig. 2c, 2d). Sobre esta linha será indicado o tipo de usinagem ou acabamento (tornear, reti�car, limpar com jato de areia, polir, etc.). Abaixo da linha horizontal, pode-se indicar a orientação preferencial dos sulcos de usinagem Figura 2 A Figura 3 mostra mais detalhes sobre a simbologia a ser utilizada em desenhos técnicos TOP http://moldesinjecaoplasticos.com.br/loja/ A indicação de acabamento super�cial em desenhos sob a forma de triângulos está ultrapassada e não deve ser utilizada. Às vezes, porém, devido às di�culdades em se medir os parâmetros de rugosidade, a aplicação desta simbologia é adotada como indicação meramente qualitativa. Recomenda-se todavia a medição da rugosidade e respectiva indicação por um parâmetro especí�co. A Tabela .2mostra uma relação aproximadaentre a simbologia antiga de triângulos e os parâmetros de rugosidade super�cial. Relação entre formas distintas de indicação de rugosidade em desenho Tabela 2 Conversão de escalas de rugosidade super�cial: A passagem de uma escala de rugosidade para outra é um problema para quem trabalha com especi�cações e normas de diversos países. Não existe relações diretas entre os vários parâmetros e sim aproximações. A Tabela 3 mostra uma conversão aproximada de rugosidades. Tabela 3 – Conversão aproximada de escalas de rugosidade * Valores Ra normalizados pela ABNT 1 mícron = 39,4 micropolegadas 1 micropolegada = 0,025 mícron Aplicações típicas de rugosidade super�cial: TOP http://moldesinjecaoplasticos.com.br/loja/ Blocos-padrão, guias de instrumentos de medição de alta precisão Ra 0,01 m; Superfícies de medidas de micrômetros Ra 0,02 m; Calibradores, elementos de válvulas de alta pressão hidráulica Ra 0,03 m; Agulhas de rolamento, superacabamento de camisa de bloco de motor Ra 0,04 m; Pistas de rolamentos Ra 0,05 m; Camisa de bloco de motores Ra 0,06 m; Eixos montados em mancais de te�on, bronze c/ veloc. Média Ra 0,1 m; Flancos de engrenagens, guias de mesas de máquinas-ferramentas Ra 0,3 m; Tambores de freios, válvulas de esfera Ra 0,6 m; Superfícies usinadas em geral, alojamento de rolamentos Ra 2 a 3 m; Superfícies debastadas por usinagem Ra 4 m; Superfícies fundidas, estampadas Ra 5 a 15 m; Peças fundidas, forjadas e laminadas Ra 15 m. VEJA MAIS EM A IMPORTÂNCIA DO ACABAMENTO SUPERFICIAL E DEFINIÇÕES BÁSICAS VEJA MAIS EM PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE ( ACABAMENTO SUPERFICIAL ) Fonte : Caderno Tolerâncias de Acabamento Super�cial /Senai RESUMO -Hamilton Nunes da Costa Conheça nossos Info-produtos. São eles que mantém nosso site atualizados http://moldesinjecaoplasticos.com.br/loja/ TOP http://moldesinjecaoplasticos.com.br/a-importancia-do-acabamento-superficial-e-definicoes-basicas/ http://moldesinjecaoplasticos.com.br/parametros-de-avaliacao-da-rugosidade-acabamento-superficial/ http://moldesinjecaoplasticos.com.br/wp-content/uploads/2018/02/apoiosim.png Anterior Próximo ESTUDO LIVRE DEFEITO EM PEÇAS PLÁSTICAS – ENVIO FEITO POR EMAIL Apresentação: Apostila digital em pdf com 200 páginas ENVIO FEITO POR EMAIL O Estudo livre “Defeito em peças plásticas” aborda sobreas técnicas para a perfeita regulagem dos parâmetros na injeção de termoplásticos buscando identificar e solucionar os principais defeitos oriundos de processo, matéria-prima, detalhes do produto ou ferramental. As soluções reduzem as perdas decorrentes de anomalias no processo de injeção de termoplásticos. O conteúdo deste Estudo não fica a dever se for comparado a curso online. 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Tal evolução privilegiou principalmente áreas técnicas como as de ferramentaria. Com o nosso site pretendemos que o pro�ssional não �que só no prático mas, que faça da informação uma de suas ferramentas de trabalho e que ela esteja sempre à mão. Que o básico da tecnologia esteja ao alcance do pro�ssional de bancada, do aprendiz, do operador de máquinas ou interessados e que a informação seja sempre a primeira e última fonte de recursos para toda e qualquer execução mecânica. Í TOP