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Reta Final PMESP! aula de Atualidades com Profº Ítalo Trigueiro - AO VIVO - AlfaCon

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Sumário 
1. Questões relacionadas a fatos políticos, econômicos, sociais e 
culturais, nacionais e internacionais, ocorridos a partir do 1º de 
janeiro de 2018, divulgados na mídia local e/ou nacional. 
 
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SRV – SEAP GO 
Atualidades e Vinculações Geo-Históricas | Trigueiro 
1. Questões relacionadas a fatos políticos, 
econômicos, sociais e culturais, nacionais e 
internacionais, ocorridos a partir do 1º de janeiro de 
2018, divulgados na mídia local e/ou nacional. 
 
 
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PROTESTOS EM HONG KONG 
Hong Kong enfrenta há meses uma onda de protestos contra o governo — e a crise não dá sinais de que vai 
arrefecer. As manifestações tiveram início em junho em repúdio a um controverso projeto de lei, 
apresentado em abril, que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental sob certas 
circunstâncias. Os críticos afirmam que a proposta poderia expor a população a julgamentos injustos e 
tratamento violento, além de proporcionar à China maior influência sobre Hong Kong, o que poderia ser 
usado para atacar ativistas e jornalistas. 
Centenas de milhares de pessoas foram às ruas para protestar. E, após semanas de manifestações, a líder de 
Hong Kong, Carrie Lam, acabou anunciando que o projeto de lei seria suspenso indefinidamente. 
Como os protestos cresceram? 
Os manifestantes temiam que o projeto fosse retomado, então continuaram protestando, exigindo que ele 
fosse derrubado completamente. Àquela altura, os confrontos entre a polícia e os manifestantes haviam se 
tornado mais frequentes e violentos. Em julho, os manifestantes invadiram o Parlamento, vandalizando parte 
da estrutura. Em agosto, um militante foi ferido no olho, levando os manifestantes a usarem tapa-olhos feitos 
de gaze e tinta vermelha em solidariedade. 
 
Um ato de protesto no aeroporto internacional de Hong Kong, em agosto, também levou a novos confrontos, 
além de provocar o cancelamento de centenas de voos. Em setembro, o projeto de lei foi finalmente 
derrubado, mas os manifestantes disseram que era "muito pouco e tarde demais". Os protestos 
continuaram, sendo marcados por uma escalada crescente da violência. 
 
 
 
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Em 1º de outubro, enquanto a China celebrava os 70 anos de governo do Partido Comunista, Hong Kong vivia 
um de seus "dias mais violentos e caóticos". Um rapaz de 18 anos foi baleado no peito por um policial com 
arma de fogo, enquanto os manifestantes enfrentavam os policiais com bastões de metal, coquetéis molotov 
e outros projéteis. Em resposta, o governo proibiu os manifestantes de usarem máscaras — proibição que 
muitos ativistas continuam desafiando. No início de novembro, um deputado pró-Pequim foi esfaqueado na 
rua por um homem que fingia ser seu partidário. 
 
Uma semana depois, um policial atirou em um manifestante à queima roupa, enquanto ativistas tentavam 
montar um bloqueio na estrada; mais tarde, no mesmo dia, ativistas pró-democracia atearam fogo em um 
homem a favor de Pequim. 
O que os manifestantes querem? 
Alguns manifestantes adotaram o lema: "Cinco demandas, nem uma a menos!" São elas: 
 
• Que os protestos não sejam caracterizados como "motim"; 
• Conceder anistia aos manifestantes presos; 
• Conduzir uma investigação independente sobre suposta violência policial; 
• Implementar o sufrágio universal completo; 
• A quinta demanda, que seria derrubar o projeto de lei, já foi atendida. 
• Alguns também pedem a renúncia de Carrie Lam, considerada por eles como uma marionete de 
Pequim. 
 
Os protestos em apoio ao movimento de Hong Kong se espalharam pelo mundo — houve passeatas no Reino 
Unido, França, EUA, Canadá e Austrália. Em muitos casos, os partidários dos manifestantes de Hong Kong 
foram confrontados por militantes pró-Pequim. O presidente chinês, Xi Jinping, alertou contra o separatismo, 
dizendo que qualquer tentativa de dividir a China terminaria em "corpos esmagados e ossos quebrados". 
 
 
 
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ACORDO HISTÓRICO ENTRE MERCOSUL E UNIÃO 
EUROPEIA 
 
Após 20 anos de negociações, o Mercosul, bloco econômico sul-americano, assinou um acordo de livre 
comércio com a União Europeia. O compromisso foi firmado no dia 28 de junho e levará pelo menos dois 
anos para entrar em vigor. O tratado precisa ainda ser aprovado pelos parlamentos dos países membros dos 
dois blocos econômicos, um processo que pode ser lento e incerto. 
O acordo histórico representa o maior pacto comercial já firmado pelo Mercosul e o primeiro grande acordo 
com países desenvolvidos. É o segundo maior tratado assinado pelos europeus --perde apenas para o firmado 
com o Japão. Na prática, significa a criação de uma das maiores áreas de livre comércio do mundo. 
O Mercosul (sigla para Mercado Comum do Sul) foi criado em 1991 e atualmente tem como membros 
efetivos o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai. A UE (União Europeia) é composta por 28 países 
membros. Representa o maior bloco econômico do mundo e inclui potências como a Alemanha e a França. 
A UE é o segundo parceiro comercial do bloco sul-americano. O Mercosul representa o oitavo principal 
parceiro extra regional do bloco europeu. Juntos, os dois contam com um mercado de 780 milhões de 
consumidores e representam um PIB de cerca de US$ 20 trilhões --25% do PIB mundial. 
O acordo entre Mercosul e União Europeia prevê uma série de alterações em temas tarifários e não tarifários. 
Estão incluídos temas como bens, serviços, investimentos, compras governamentais (empresas brasileiras 
poderão, por exemplo, participar de licitações no bloco europeu) medidas sanitárias e fitossanitárias, 
barreiras técnicas ao comércio e propriedade intelectual. Também é esperado um aumento na cooperação 
internacional. 
Um dos principais pontos acertados é a retirada de tarifas sobre 91% dos produtos que a União Europeia 
exportará para o Mercosul durante os próximos dez anos. Por outro lado, serão retiradas tarifas de 92% dos 
produtos exportados do Mercosul para a UE, também no mesmo período. 
 
O acordo comercial entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) deve impactar a 
economia brasileira em US$ 79 bilhões até 2035, estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, 
Serviços e Turismo (CNC). 
Considerando a redução de barreiras não tarifárias, o impacto pode chegar a US$ 112 bilhões no período, 
segundo a CNC. Os números estão um pouco abaixo dos divulgados pelo governo brasileiro, de US$ 87,5 
bilhões e US$ 125 bilhões incluindo as barreiras não tarifárias em 15 anos. O acordo Mercosul-UE ainda 
precisa ser ratificado por cada um dos 32 países que compõem os dois blocos para começar a valer. As 
negociações começaram em 1999. 
 
 
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França diz que não assinará o acordo UE-Mercosul nas atuais 
condições 
"Não podemos assinar um acordo comercial com um país que não respeita a Amazônia e não respeita o 
acordo de Paris (clima)", disse a ministra do Meio Ambiente, Elisabeth Borne. A ministra alertou que seu país 
não assinará o acordo alcançado entre a União Europeia e os países do blocoMercosul (Argentina, Brasil, 
Uruguai e Paraguai) nas condições atuais. O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou no final de 
agosto que havia decidido bloquear o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul e acusou o 
presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, de mentir ao desprezar os motivos de preocupação com os efeitos e 
consequências das mudanças climáticas. 
Em 28 de junho de 2019, a União Europeia e os países que compõem o Mercosul anunciaram a conquista de 
um acordo de livre comércio após vinte anos de negociações. A UE e o Mercosul começaram a negociar um 
acordo de livre comércio em 2000 e, desde então, as negociações passaram por várias fases, chegando a ser 
bloqueadas. Ambas as partes concordaram em 2016 em relançar as negociações nas quais o capítulo agrícola 
tem sido o grande obstáculo, especialmente as exportações de carne bovina dos países do Mercosul para o 
bloco comunitário. A Espanha é um dos países europeus, juntamente com a Alemanha, que mais promoveu 
esse acordo, que teve as reservas da França, Bélgica, Irlanda e Polônia. 
Segundo a Comissão Europeia, o acordo eliminará a maioria das tarifas entre as partes e as empresas 
europeias e economizará cerca de 4 bilhões de euros por ano. As exportações da UE para o Mercosul em 
2018 totalizaram 45 bilhões de euros, enquanto as dos quatro países ao bloco europeu tiveram um valor de 
42,6 bilhões. Bruxelas destaca que o pacto aumentará as exportações de produtos industriais europeus que 
até agora enfrentaram tarifas "às vezes proibitivas", como carros, componentes de automóveis, máquinas, 
produtos farmacêuticos e roupas e calçados. 
O setor agrícola europeu, segundo o executivo da Comunidade, desfrutará de tarifas mais baixas nos setores 
de vinho, bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Isso também significa o livre acesso de impostos europeus sobre 
produtos lácteos ao Mercosul até uma determinada taxa. O acordo alcançado também envolve a abertura 
do mercado de contratos públicos dos países do Mercosul para empresas europeias e acesso a prestadores 
de serviços nos setores de tecnologia da informação, telecomunicações e transportes, entre outros. 
 
 
 
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Mais que a situação da Amazônia em si, que teve um aumento no número de queimadas registrado nas 
últimas semanas, o uso das redes sociais pelos presidentes da França, Emmanuel Macron, e do Brasil, Jair 
Bolsonaro (PSL), acabou iniciando uma crise diplomática entre os dois chefes de estado. 
Tudo começou com a manifestação de Macron pelo Twitter, quando ele convocou os países do G7 a 
discutirem as queimadas na Amazônia. “Nossa casa está queimando. Literalmente. A Floresta Amazônica - 
os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta - está em chamas. É uma crise internacional”, 
escreveu o francês, publicando uma foto de uma queimada que não ocorria na Amazônia. 
 
Pouco depois, Bolsonaro foi à mesma rede dizer que o presidente da França usava tom sensacionalista e 
estava querendo instrumentalizar uma questão interna do Brasil. O presidente brasileiro afirmou ainda que 
Macron usou uma foto falsa e tinha uma mentalidade “colonialista” ao querer incluir o tema no debate do 
G7. 
 
 
 
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No mesmo dia, o filho de Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro, publicou vídeo dizendo que 
Macrón era um “idiota”. Em seguida o ministro da Educação, Abracham Weintraub se referiu ao presidente 
da nação francesa como “cretino” em postagem também no Twitter. Ele fez alusão à situação do ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso em Curitiba, para dizer “Ferro no cretino do Macrón, 
não nos franceses…”. 
 
 
 
Em meio a essa discussão virtual, Emmanuel Macrón acusou Bolsonaro de mentir sobre os compromissos 
ambientais e disse se opor ao acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. O discurso, no 
entanto, não encontrou ressonância nos demais líderes do G7. 
 
Bolsonaro virou notícia internacional mais uma vez ao reforçar uma piada feita em rede social com Brigitte, 
a mulher de Macron. Um seguidor do presidente Bolsonaro postou a foto de Brigitte e de Michelle (primeira-
dama brasileira), dizendo que Macron o estaria perseguindo por inveja. O presidente do Brasil respondeu: 
“Não humilha cara. Kkkkk”. A comparação se referia às idades das duas esposas e dava a entender que 
Bolsonaro teria vantagem porque a sua era mais jovem. 
 
O tom jocoso com que Bolsonaro se referiu à primeira dama francesa chegou ao conhecimento de Macron, 
que nesta segunda-feira (26) considerou o brasileiro “extremamente desrespeitoso” e disse lamentar pelos 
brasileiros. Bolsonaro, por sua vez, usou o Twitter novamente nesta segunda-feira para acusar Macron de 
fazer “ataques descabidos e gratuitos à Amazônia”. Segundo, ele, o país não pode aceitar isso “nem que 
(Macron) disfarce suas intenções atrás da ideia de uma "aliança" dos países do G-7 para "salvar" a Amazônia, 
como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém”. 
 
 
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MANCHAS DE ÓLEO NA COSTA NORDESTINA 
 
O surgimento das manchas de óleo no Nordeste completa três meses em novembro, sem que a origem tenha 
sido identificada. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis (Ibama), mostra que o pico de novas manchas ocorreu em 21 de outubro, e a evolução 
dos registros ainda não apresenta uma tendência de queda. 
 
Juntos, os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte tiveram 17 novos avistamentos 
no dia com o maior número de registros. A primeira mancha de óleo surgiu em 30 de agosto, na Paraíba. 
Desde então, mais de 250 locais registraram a ocorrência das manchas, incluindo ao menos 12 unidades de 
conservação – locais delimitados para proteger a flora e a fauna, e contribuir para a preservação das espécies. 
 
 
Em Pernambuco, Everton Miguel dos Anjos, 13 anos, se jogou na água para retirar o óleo que se espalhava pela praia. 
 
 
 
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Tartarugas, aves e peixes foram encontrados cobertos pelo óleo, alguns deles mortos, de acordo com o 
Ibama. A contaminação já afeta a saúde de voluntários, que ajudam na limpeza das praias. Em meio à crise, 
o governo federal vem sendo criticado pela demora no combate ao desastre natural. 
 
 
Abrangência dos casos 
 
O primeiro registro aconteceu em 30 de agosto, nas praias de Jacumã e Tambaba, no município de Conde, 
na Paraíba. Praias paradisíacas e famosas do Nordeste: veja em quais delas apareceram manchas de óleo O 
que parecia ser uma poluição localizada foi se tornando mais abrangente nos dias seguintes. Na segunda 
semana, seis estados já tinham registro de óleo. Na terceira semana, as manchas se concentraram em grande 
quantidade no Rio Grande do Norte, levadas pela dinâmica das correntes marítimas da região. Na quarta 
semana, as manchas já estavam em 7 estados do Nordeste. Na quinta semana, chegou a todos os estados e 
estendeu-se ao litoral do Espírito Santo. 
 
 
 
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Origem e características 
Em busca da origem das manchas de óleo, pesquisadores se debruçam sobre a análise química da substância. 
Um relatório da Petrobras afirma que se trata de petróleo cru com “assinatura” da Venezuela, ou seja, só é 
extraído naquela parte do mundo. Apesar disso, especialistas afirmam ser improvável que o óleo tenha 
vazado diretamente de lá; a própria Venezuela já afirmouque não tem ligação com a origem do desastre. 
Este petróleo está flutuando a cerca de 1,5 metros da superfície -- por isso, não é possível rastrear a origem 
da poluição por imagens de satélite ou sobrevoos. O óleo só fica visível quando chega próximo à costa. 
Hipóteses e dúvidas 
A partir da descoberta da procedência do óleo, especialistas e autoridades começaram a investigar como 
ele chegou à costa brasileira. Há a suspeita de que tenha origem em um "navio fantasma", ou "dark ship" – 
embarcações irregulares que transportam cargas sem identificação, como o petróleo da Venezuela, cujo 
comércio está sob embargo dos Estados Unidos. 
 
Um destes navios poderia ter se abastecido na Venezuela e, posteriormente, ter trocado a carga com outro 
navio. Assim, o país que adquiriu o petróleo venezuelano não sofreria as sanções impostas pelo embargo. 
Como a atividade é ilegal, este suposto navio também não reportaria nenhum acidente, seja durante a troca 
de cargas ou em um possível naufrágio. 
 
Outra peça que se juntou a esta hipótese foi o surgimento de barris da Shell na costa do Rio Grande do Norte. 
Em 17 de outubro, a Marinha localizou um barril flutuando no mar e recolheu para análise. 
 
 
Estes barris deveriam estar repletos de lubrificantes, mas continham o mesmo óleo encontrado nas praias. 
A descoberta reforçou a suspeita de um vazamento de carga ilegal ou naufrágio de navio fantasma. A Shell 
descartou envolvimento na origem do desastre e disse que as embalagens foram reutilizadas por outras 
pessoas. 
Ação do governo e críticas 
 
No primeiro mês em que as manchas de óleo se alastravam pelas praias do Nordeste, o ministro do Meio 
Ambiente, Ricardo Salles, estava fora do país, cumprindo agendas não divulgadas oficialmente pelo 
ministério. Em entrevista à GloboNews, Salles afirmou que foi visitar uma das áreas atingidas no dia seguinte 
ao retorno ao Brasil - o que aconteceu em 7 de outubro, 38 dias após as primeiras manchas surgirem na 
Paraíba. 
 
 
 
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A distância do ministro e demora em responder ao desastre foram alvos de críticas. Mesmo fora do país, 
Salles não fez pronunciamento oficial e também não publicou nada sobre o tema em suas redes sociais, mas 
usou uma plataforma de microblog para criticar as organizações não-governamentais por não estarem 
ajudando e, também, para colocar sob suspeita o Greenpeace que, segundo ele, tinha um navio na região na 
época em que se suspeita que o vazamento tenha ocorrido. A entidade rebateu dizendo que o ministro 
mentiu. 
 
Já a associação que reúne servidores de carreira do Ministério do Meio Ambiente questionou a extinção de 
um colegiado que seria o responsável por acionar o Plano Nacional de Contingência (PNC), que define como 
os órgãos do governo vão atuar para minimizar os impactos ambientais de um desastre como este. 
 
Outro ponto foi que o departamento responsável por definir estratégias para emergências ambientais no 
MMA ficou sem chefe por seis meses neste ano, e o cargo só foi ocupado 35 dias após o início da crise das 
manchas de óleo nas praias do Nordeste, em 4 de outubro. 
 
A Justiça de Alagoas determinou que a União adotasse medidas concretas para diminuir o impacto da 
poluição no estado. O Ministério Público Federal de Sergipe disse que a União é “omissa” no combate às 
manchas e pediu que o ministério do Meio Ambiente adotasse medidas do Plano Nacional de Contingência, 
que não foi acionado. 
Questões 
 
01. Nos últimos dias, muito se tem falado e escrito sobre os protestos pró-democráticos em Hong Kong. O 
território de Hong Kong pertence atualmente a qual país? 
 
A) Inglaterra 
B) Japão 
C) Coreia 
D) China 
E) Rússia 
 
02. Leia a informação. 
 
As redes sociais e as informações compartilhadas via celulares e tablets são uma marca da “revolta do 
guarda- chuva", a manifestação pró-democracia em Hong Kong. (g1.globo.com. 8.10.2014. Adaptado) 
 
Os conflitos ocorridos na ex-colônia britânica, Hong Kong, têm como origem a decisão do parlamento 
chinês que aprovou uma medida limitando os candidatos para a eleição em 2017 na região. Sendo assim, 
os manifestantes pediam 
 
A) soberania política e retorno ao bloco do Commonwealth como forma de nova aproximação com sua ex-
metrólope. 
B) independência e a instalação de um novo governo baseado no sistema político monárquico e econômico 
centralizado. 
C) sufrágio universal sem condições e o fim do controle de Pequim sobre os candidatos para comandar o 
governo local 
 
 
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D) golpe de estado imediato e o retorno do controle político e econômico para a China a fim comandar as 
futuras eleições. 
E) anexação de seu território à China com o intuito de implantação de uma política comunista e uma 
economia capitalista. 
 
03. Em agosto de 2019 aconteceu a reunião do G7 (Grupo dos Sete), grupo dos países economicamente 
mais desenvolvidos do mundo. A reunião foi pautada com assuntos diversos, como a floresta Amazônica 
e a crise nuclear iraniana, o encontro foi realizado na França tendo como anfitrião o Presidente. Assinale a 
alternativa correspondente ao nome do atual Presidente da França. 
 
A) Jacques Chirac. 
B) Nicolas Sarkozy. 
C) Emmanuel Macron. 
D) Édouard Philippe. 
 
Gabarito 
1. D 
2. C 
3. C

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