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PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO TG I

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Centro Universitário Leonardo da Vinci
	
	
	
	
PARTE I PROJETO DE ENSINO EM EDUCAÇÃO TG
Acadêmicos (as) Emilene de Mesquita da Silva
 Marcilene Pereira Pinto
Professor Orientador: Edicilene Maciel da Silva
Curso Licenciatura em Pedagogia (1814) - Estágio
21/09/2020
EDUCAÇÃO, ESCOLA E POLÍTICAS PÚBLICAS: A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos a respeito do tema: A importância do brincar no desenvolvimento da criança e escolhemos a área de concentração: Educação, Escola e Políticas Públicas. Em se tratando de Políticas Públicas, esta é uma temática bastante relevante para a garantia do direito à educação, pois a mesma perpassa pela formulação e execução de Políticas Públicas educacionais com o objetivo de proporcionar atendimento de qualidade e desenvolvendo ações com a finalidade de assegurar melhorias para o bem comum da sociedade.
É preciso que se desenvolvam políticas públicas cujas ações exterminem as desigualdades sociais que reinam na sociedade, atormentam a democracia e dificultam o desenvolvimento social e para isso se faz necessário às ações sociais e coletivas das Políticas Públicas para assim garantir os direitos perante a sociedade.
Sabemos que as Políticas Públicas devem ter início nos primeiros anos de vida dos alunos, ajudando a melhorar a qualidade do ensino. Cabe à escola cuidar da educação formal dos indivíduos, juntamente com as medidas tomadas pelo governo em relação à educação básica que nada mais é que um conjunto de Políticas Públicas que foram estabelecidas na tentativa de colocar o Brasil em condições parecidas com os demais países do mundo. 
Em se tratando desta área de concentração, escolhemos o tema A importância do brincar no desenvolvimento da criança com intuito de ressaltar a importância do brincar na educação infantil como fator essencial para o desenvolvimento.
As políticas públicas destinadas a dar cumprimento ao direito de brincar das crianças revelam-se, pois, como algo muito complexo, devendo assentar numa multiplicidade de aspectos: a definição de um conjunto de princípios fundamentadores e de orientação, e a intervenção a níveis diferenciados, como o ordenamento de espaços públicos, a construção e gestão de equipamentos de desporto e lazer, a contratação de pessoal formado e especializado nas diferentes temáticas em causa (desporto, animação e educação social, educação de infância, etc.), ou a formação contínua de todo pessoal implicado (ALVES, CÂMARA, GERALDIN, MARTINS, 2014).
Há tempos atrás não se acreditava que o ato de brincar fosse fator fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem, contribuindo para a aquisição e aperfeiçoamento das inteligências e habilidades nas crianças. Essa atividade era considerada simplesmente recreativa e sem valor cognitivo.
É importante frisar que o brincar não se resume apenas a formas de divertimento e de prazer para a criança, mais sim meios privilegiados dela expressar seus sentimentos e aprender e assim conhecer o mundo e a si mesmo.
Entrando em contato com brincadeiras diferenciadas a criança será oportunizada a passar pelas fases do desenvolvimento de suas potencialidades propiciando melhorias nas aptidões físicas e mentais, estimulando sua imaginação e autoexpressão. A brincadeira é uma atividade que faz parte da essência do ser humano e fundamental na infância por estar explícito em tudo que a criança pratica.
O brincar é tão fundamental para a criança que passou a ser um direito garantido na Declaração Universal dos Direitos da criança, mesmo esse direito sendo reconhecido por lei algumas crianças ainda são privadas do seu direito de brincar muitas vezes por viver em situações vulneráveis que os impedem de desfrutar de seu direito de brincar.
 As políticas públicas para garantir os diferentes direitos infantis precisam ser realmente efetivadas na prática. A cooperação de todos os setores da sociedade é primordial para a garantia desses direitos.
O momento da brincadeira é uma oportunidade de desenvolvimento para a criança. Por meio do brincar ela aprende, experimenta o mundo, possibilidades, relações sociais, elabora sua autonomia de ação, organiza emoções. O brincar também desenvolve a aprendizagem da linguagem e a habilidade motora. Faz-se necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre a ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, que a brincadeira faz parte de uma aprendizagem prazerosa. Se a criança é a nossa preferência, se ela é de fato o centro de nossas preocupações, necessita-se acompanhar a mesma em todas as fases de sua evolução.
O objetivo geral deste trabalho é mostrar a importância do brincar no desenvolvimento da criança.
A criança que brinca pode ser mais feliz, realizada, espontânea, alegre, comunicativa, entre outras características positivas que auxiliam no desenvolvimento infantil, podendo torná-la assim um ser mais humano, cooperativo e sociável.
Considerando a importância do brincar para as crianças, e vendo todos os obstáculos que a ele se aplicam em nossos dias, tentamos encontrar respostas para a questão que nos direcionam a esta reflexão: “por que” é que as políticas públicas devem preocupar-se com o brincar das crianças?
A escolha desse tema se deu por considerarmos que a ação do brincar é função essencial para o desenvolvimento da criança, pois é na brincadeira que ela vai experimentar muitas questões relacionadas ao bem estar, então, vai vivenciar liberdade, criatividade, desenvolvimento do corpo, a imaginação, a tolerar as diferenças, assim fazendo parte da conjunção humana, pois o brincar é um dos direitos especiais da criança que provém de sua condição característica de pessoas em desenvolvimento.
Esse trabalho nos deu a possibilidade de entendermos o quanto o brincar é de fundamental importância na vida das crianças.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Escolhemos esta área de concentração, pois, essas políticas vêm desenvolvendo ações com a finalidade de assegurar melhorias para o bem comum da sociedade. Esta é uma temática bastante relevante para a garantia do direito à educação.
 Para Souza (2006), “políticas públicas” surgiram nos Estados Unidos num movimento de ruptura com as etapas seguidas pela tradição europeia. Na Europa a área de política pública surgiu como um desdobramento dos trabalhos baseados em teorias explicativas sobre o papel do Estado e do governo, considerado o produtor das políticas públicas. Nos Estados Unidos a área surge no mundo acadêmico desconectada de bases teóricas sobre o papel do Estado passando direto para a ênfase nos estudos sobre a ação dos governos.
A escolha do nosso tema: A importância do brincar no desenvolvimento da criança teve como objetivo salientar como o brincar contribui para o desenvolvimento das crianças, pois através do brincar as crianças desenvolvem capacidades importantes como: o raciocínio, a imaginação, a memória, a atenção e a interação.
Por ser considerado um dos âmbitos mais importantes para o desenvolvimento geral de uma nação, a educação deve ser ponderada como prioridade e concebida como essência principal para o equilíbrio cultural e social. Contudo para que isso seja efetivado, é preciso que se busque no seio das Políticas Públicas que tem todas as condições necessárias para oferecê-la.
O termo “política pública” apresenta várias definições e o conceito de política pública remete para a esfera pública e sua dinâmica, convergindo em um mesmo sentido onde as políticas públicas são ações governamentais que visam definir quais e como as demandas priorizadas serão executadas pelo seu governo. (SCHMIDT, 2008).
 Cabe ressaltar que as políticas públicas são também de nossa responsabilidade, enquanto cidadãos, que buscam melhoria de vida.
Além de garantir a educação para todos também é função das Políticas Públicas avaliar e ajudar a melhorar a qualidade de ensino do país.
Apesar dos grandes avanços educacionais que tem acontecido ao longo dos anos, o Brasil necessita de políticas mais enérgicas e mais eficazes,com estratégias seguras e que sinalizem o combate às desigualdades sociais, com a oferta de uma educação de qualidade e com investimentos que atendam todas as carências existentes na área além de uma fiscalização rígida sobre a aplicabilidade dos recursos destinados.
Políticas públicas são ações de governo, portanto, são revertidas da autoridade de soberania do poder público. Dispõe sobre “o que fazer” (ações), “aonde chegar” (metas ou objetivos relacionados ao estado de coisas que se pretende alterar) e “como fazer” (estratégias de ação). (Rodrigues, 2010, p.53/53).
As políticas públicas devem considerar as precárias condições sociais e econômicas das famílias como fatores que marcam a desigualdade na democratização do acesso da infância à educação e ao direito de brincar .
Diversos estudos apontam que é através do brincar que a criança terá a garantia da aprendizagem. Segundo Vygotsky (1998), o brinquedo e a brincadeira influenciarão o desenvolvimento das crianças.
Brincando, a criança desempenha um papel igualmente importante na sua socialização, permitindo-lhe aprender a partilhar, a cooperar, a comunicar e a relacionar-se, desenvolvendo a noção de respeito por si e pelo outro, bem como a sua autoimagem e autoestima.
A brincadeira deve fazer sempre parte do cotidiano da criança, pois é a principal atividade da infância. Os espaços dedicados à criança devem atender as necessidades, ou seja, respeitar cada faixa etária, sendo em casa, na escola, ou na brinquedoteca, o importante é que a criança, ao brincar, tenha a sua liberdade, autonomia e confiança no ambiente em que brincam. 
Para Brougère:
“A brincadeira é, antes de tudo, uma confrontação com a cultura. Na brincadeira, a criança se relaciona com conteúdos culturais que ela reproduz e transforma, dos quais ela se apropria e lhes dá uma significação”. Através da brincadeira a criança entra em sua cultura particular, se relaciona com a = história, cria a sua própria dinâmica e transforma a brincadeira de acordo com a naturalidade de como ela vê o mundo. (BROUGÈRE, 2010, p. 82).
Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo assim, uma estreita relação entre jogo e aprendizagem.
Apesar das enormes potencialidades do brincar, do jogo e do lazer, e do seu reconhecimento em determinados contextos (de tal modo que se justifica a existência de um profissional como o brinquedista ou recreador), porém em nossos dias, continua a haver obstáculos à concretização autorizada do brincar no cotidiano das crianças, por vezes, até, à margem das políticas públicas.
Para Campello e Carvalho (2002), o ECA foi responsável por um nova forma de gestão da política pública às crianças e adolescentes, envolvendo todas as esferas do Governo quando reafirmou os princípios da política de garantia de direitos, contemplados na Constituição Federal do Brasil de 1988 e na Doutrina Integral de 1989, com o objetivo de assegurar a essas crianças e adolescentes os direitos e o exercício da cidadania. A proteção dos direitos é uma forma de efetivar políticas públicas. Ressalta-se que o referido estatuto, importante processo no reconhecimento dos direitos da criança e do adolescente, constitui uma possibilidade para a implementação das políticas públicas de proteção a essa clientela, incluindo aquelas que garantam o acesso diferenciado ao brincar.
Para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. (...) Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papeis sociais. (LOPES, 2006, p.110).
A ampliação do pensamento das crianças está intimamente relacionada à capacidade de a criança fazer representações para que assim, o pensamento aconteça, é necessário que haja a idoneidade de tornar presente, ou seja, de substituir coisas que até então às crianças não tem contato por meio de palavras e imagens do dia a dia.
Qualquer ação exercida pela criança pode ser considerada uma brincadeira, não há pesquisas que determinam quais as formas de agir podem ser consideradas e interpretadas como uma atividade lúdica infantil. Para identificar se a ação realizada é uma brincadeira, basta que os sujeitos envolvidos na atividade lúdica a motivem dessa forma. Todo jogo e toda brincadeira pressupõe uma cultura específica que pode ser determinada como cultura lúdica, um conjunto de procedimentos que tornam a ação do jogo do brincar e a atuação dos que brincam possíveis.
A partir do momento em que a criança passa a conhecer essa cultura, ela participa e brinca envolvendo-se nas diferentes formas de brincar, principalmente as brincadeiras de faz- de- conta quando a mesma cria uma situação imaginária que é vivenciada e posteriormente trazida para sua realidade.
“Quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mais da função que a criança lhe atribuiu”, ou melhor, um mesmo objeto representa vários outros, sua função varia de acordo com a sua necessidade. (apud KISHIMOTO, 2000, P. 59).
As brincadeiras são importantes formas de comunicação, por meio delas as crianças expressam prazer, satisfação, medos, anseios e dispõe ao adulto a possibilidade de perceber se há algo de errado ou se ela está passando por algum conflito interno ou externo, pois através do brincar elas representam as situações vivenciadas sendo estas boas ou ruins.
Portanto a brincadeira, segundo a ideia de Vygotsky:
[...] cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (VYGOTSKY apud WAJSKOP, 2007, p. 34).
Através dos estágios e práticas curriculares realizadas durante o curso de Pedagogia, essa questão do brincar sempre esteve presente e observamos o interesse nas propostas lúdicas na educação infantil tornar-se fundamental para o professor, tendo a brincadeira como uma atividade que a criança começa desde o seu nascimento no âmbito familiar, em um primeiro contato com a mãe até se ampliar para os demais. Portanto conclui-se que se faz necessário proteger os diferentes direitos da criança para que as políticas públicas, principalmente àquelas relacionadas à educação e ao brincar, sejam devidamente efetivadas, oportunizando a criança um futuro promissor.
Dai vem a resposta para nossa reflexão do por que é que as políticas públicas devem preocupar-se com o brincar das crianças, é pelo fato de que a brincadeira é um excelente meio de promover a aprendizagem influenciando diretamente na construção da autonomia da criança.
Segundo Kishimoto (2001, p.14) “Froebel concebeu o brincar como atividade livre e espontânea da criança, e ao mesmo tempo referendou a necessidade de supervisão do professor para os jogos dirigidos apontando questões sempre no contexto atual”.
Ao observar o professor consegue interpretar as situações de brincadeiras, levantando elementos que o ajudarão na continuação das suas propostas lúdicas e atividades dirigidas tais como: os principais interesses das crianças, as dificuldades encontradas, as competências demonstradas nas brincadeiras. Além disso, ajuda o professor a alimentar a brincadeira dos alunos com a ampliação de repertórios, possibilitando que ele traga novos elementos para complementaras brincadeiras, por meio de cenários, histórias, materiais, entre outros.
(...) cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papeis objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (BRASIL, 1998, p. 29, v. 2).
Contudo vale salientar que as brincadeiras, jogos e qualquer outro tipo de atividade lúdica, exige uma interação entre sua ação, o objeto ou o brinquedo usado e a realidade expressada, devendo esse elo ser valorizado em conjunto, pois sua fragmentação impossibilita resultados qualitativos.
Sendo assim as brincadeiras devem estar presentes em todos os momentos da infância, porque o brincar unido aos brinquedos, às ações aplicadas sobre ele, à realidade do meio em que está introduzido, à comunicação e ao auxílio da linguagem verbal socializada, proporciona a criação e a descoberta de brincadeiras que permitirão a assimilação e a apropriação dos diversos aspectos da realidade, viabilizando o reconhecimento e transformação da realidade infantil para realidade humana.
Daí a importância das políticas públicas, pois elas existem para prepararem as condições, recolherem impostos, se transformarem em ações concretas no sentido de facilitar o acesso de todos e cada um as condições educacionais pelas unidades de educação infantil. Falar de políticas públicas é falar de um amplo espaço que é a garantia de direito da criança.
 Ao longo de nossos estudos e de nossas observações e participações, foi possível constatar que as brincadeiras e jogos como forma de aprendizagem são significativos na vida das crianças tendo em vista que toda criança que brinca é mais feliz.
	
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Para a Educação Infantil. Brasília, 1998, vol.2. Disponível:<WWW.mec.org.br>.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. 8 ed. São Paulo. Cortez, 2010.
CAMPELO, M. H. G.; CARVALHO, D. B. B. de. Conselhos tutelares: descentralização, municipalização e participação – (des) caminhos para a construção da cidadania de crianças e adolescentes? Revista de Políticas Públicas, São Luis, v. 6, n. 1, p.67-96, jan/jun. 2002.
KISHIMOTO, T. M. Et al. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2000.
KISHIMOTO, Tizuko Moshida (org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. Curitiba: FAEL, 2006.
OLIVIA, J. ; KAUCHAKJE, S. As políticas públicas e os novos sujeitos de direitos: crianças e adolescentes. Revista Katálysis, Florianópolis, vol. 12, n. 1, p. 22-33, 2009.
RODRIGUES, Marta Maria Assunção. Políticas Públicas. São Paulo. Publifolha, 2010.
SCHMIDT. João Pedro. Para entender as políticas públicas: aspectos conceituais e metodológicos. p. 2307- 2333. In: REIS, Jorge Renato; LEAL, Rogério Gesta (orgs.). Direitos Sociais & Políticas Públicas: Desafios Contemporâneos, tomo 8. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008.
SOUZA, C. Políticas públicas: Uma revisão da literatura. Porto Alegre, Sociologias, ano 8, n. 16, p.20-45, jul/dez, 2006.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Editora, 2007.
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