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Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar – CTTMar Apostila de Aulas Práticas: Curso de Engenharia Civil Selecionadas por: Profª. Dra. Márcia Gilmara Marian Vieira mmarian@univali.br ÍNDICE DAS AULAS PRÁTICAS SEGURANÇA E NORMAS DE TRABALHO NO LABORATÓRIO ....................................... 1 NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO ......................................................... 6 ACIDENTES - PRIMEIROS SOCORROS ....................................................................... 10 VIDRARIAS E SUAS APLICAÇÕES ....................................................................................... 13 PESAGEM E MEDIDAS ........................................................................................................... 18 PREPARO DE SOLUÇÕES ....................................................................................................... 33 PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES COM PADRÃO PRIMÁRIO: ........................................ 36 TITULAÇÃO ÁCIDO - BASE ................................................................................................... 40 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO NA AREIA ..................................................... 44 Aula Prática 1 1 SEGURANÇA E NORMAS DE TRABALHO NO LABORATÓRIO 1. INTRODUÇÃO: Laboratórios de química não precisam ser lugares perigosos de trabalho (apesar dos muitos riscos em potencial que neles existem), desde que certas precauções elementares sejam tomadas e que cada operador se conduza com bom senso e atenção. Acidentes no laboratório ocorrem muito freqüentemente em virtude da pressa excessiva na obtenção de resultados. Cada um que trabalha deve ter responsabilidade no seu trabalho e evitar atitudes impensadas de desinformação ou pressa que possam acarretar um acidente e possíveis danos para si e para os demais. Deve-se prestar atenção a sua volta e prevenir-se contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim como do seu próprio. O estudante de laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e metódica em tudo o que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no seu trabalho e não permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma, não deve distrair os demais desnecessariamente. 2. NORMAS DE LABORATÓRIO: 01. É proibido comer, beber, ou fumar dentro do laboratório. 02. Cada operador deve usar, obrigatoriamente, um JALECO, sendo terminantemente proibida a execução de experimentos e a permanência no laboratório sem o mesmo. O jaleco é um Equipamento de Proteção Individual (EPI), portanto cada aluno deverá adquirir o seu. Recomenda-se que o jaleco seja de brim ou algodão grosso e, nunca de tergal, nylon ou outra fibra sintética inflamável. 03. Sempre que possível, usar óculos de segurança, pois constituem proteção indispensável para os olhos contra respingos e explosões. 04. Ao manipular compostos tóxicos ou irritantes a pele, usar luvas de borracha. 05. A manipulação de compostos tóxicos ou irritantes, ou quando houver desprendimento de vapores ou gases, deve ser feita na capela. 06. Leia com atenção cada experimento antes de iniciá-lo. Monte a aparelhagem, faça uma última revisão no sistema e só então comece o experimento. 07. Otimize o seu trabalho no laboratório, dividindo as tarefas entre os componentes de sua equipe. Aula Prática 1 2 08. Antecipe cada ação no laboratório, prevendo possíveis riscos para você e seus vizinhos. Certifique-se ao acender uma chama de que não existem solventes próximos e destampados, especialmente aqueles mais voláteis (éter etílico, éter de petróleo, hexano, dissulfeto de carbono, benzeno, acetona, álcool etílico, acetato de etila). Mesmo uma chapa ou manta de aquecimento quentes podem ocasionar incêndios, quando em contato com solventes como éter, acetona ou dissulfeto de carbono. 09. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes e solventes que utilizar. 10. Seja cuidadoso sempre que misturar dois ou mais compostos. Muitas misturas são exotérmicas (ex. H2SO4 (conc.) + H2O), ou inflamáveis (ex. sódio metálico + H2O), ou ainda podem liberar gases tóxicos. Misture os reagentes vagarosamente, com agitação e, se necessário, resfriamento e sob a capela. 11. Em qualquer refluxo ou destilação utilize "pedras de porcelana" a fim de evitar superaquecimento. Ao agitar líquidos voláteis em funis de decantação, equilibre a pressão do sistema, abrindo a torneira do funil ou destampando-o. 12. Caso interrompa alguma experiência pela metade ou tenha que guardar algum produto, rotule-o claramente. O rótulo deve conter: nome do produto, data e nome da equipe. 13. Utilize os recipientes apropriados para o descarte de resíduos, que estão dispostos no laboratório. Só derrame compostos orgânicos líquidos na pia, depois de estar seguro de que não são tóxicos e de não haver perigo de reações violentas ou desprendimento de gases. De qualquer modo, faça-o com abundância de água corrente. 14. Cada equipe deve, no final de cada aula, lavar o material de vidro utilizado e limpar a bancada. Enfim, manter o laboratório LIMPO. 3. COMPOSTOS TÓXICOS: Um grande número de compostos orgânicos e inorgânicos são tóxicos. Manipule-os com responsabilidade, evitando a inalação ou contato direto. Muitos produtos que eram manipulados pelos químicos, sem receio, hoje são considerados nocivos à saúde e não há dúvidas de que a lista de produtos tóxicos deva aumentar. A relação abaixo compreende alguns produtos tóxicos de uso comum em laboratórios: 3.1. Compostos altamente tóxicos: São aqueles que podem provocar, rapidamente, sérios distúrbios ou morte. Compostos de mercúrio Ácido oxálico e seus sais Compostos arsênicos Cianetos inorgânicos Aula Prática 1 3 Monóxido de carbono Cloro Flúor Pentóxido de vanádio Selênio e seus compostos 3.2. Líquidos tóxicos e irritantes aos olhos e sistema respiratório: Sulfato de dietila Ácido fluorobórico Bromometano Alquil e arilnitrilas Dissulfeto de carbono Benzeno Sulfato de metila Brometo e cloreto de benzila Bromo Cloreto de acetila Acroleína Cloridrina etilênica 3.3. Compostos potencialmente nocivos por exposição prolongada: a) Brometos e cloretos de alquila: Bromoetano, bromofórmio, tetracloreto de carbono, diclorometano, 1,2-dibromoetano, 1,2-dicloroetano, iodometano. b) Aminas alifáticas e aromáticas: Anilinas substituídas ou não, dimetilamina, trietilamina, diisopropilamina. c) Fenóis e compostos aromáticos nitrados: Fenóis substituídos ou não, cresóis, catecol, resorcinol, nitrobenzeno, nitrotolueno, nitrofenóis, naftóis. 3.4. Substâncias carcinogênicas: Muitos compostos orgânicos causam câncer ao homem. Deve-se ter todo o cuidado no manuseio de compostos suspeitos de causarem câncer, evitando-se a todo custo a inalação de vapores e a contaminação da pele. Devem ser manipulados exclusivamente em capelas e com uso de luvas protetoras. Entre os grupos de compostos comuns em laboratório se incluem: a) Aminas aromáticas e seus derivados: Anilinas N-substituídas ou não, naftilaminas, benzidinas, 2-naftilamina e azoderivados. b) Compostos N-nitroso: Nitrosoaminas (R'-N(NO)-R) e nitrosamidas. c) Agentes alquilantes: Diazometano, sulfato de dimetila, iodeto de metila, propiolactona, óxido de etileno. d) Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos: Benzopireno, dibenzoantraceno, etc. e) Compostos que contém enxofre: Tioacetamida, tiouréia. Aula Prática 1 4 f) Benzeno: Um composto carcinogênico, cuja concentração mínima tolerável é inferior aquela normalmente percebida pelo olfato humano. Se você sente cheiro de benzeno‚ é porque a sua concentração no ambiente é superior ao mínimo tolerável. Evite usá-lo como solvente e sempreque possível substitua-o por outro solvente semelhante e menos tóxico (por exemplo, tolueno). g) Amianto: A inalação por via respiratória de amianto pode conduzir a uma doença de pulmão, a asbestose, uma moléstia dos pulmões que aleija e eventualmente mata. Em estágios mais adiantados geralmente se transforma em câncer dos pulmões. 4. INTRUÇÕES PARA ELIMINAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS: Hidretos alcalinos, dispersão de sódio Suspender em dioxano, lentamente adicionar o isopropano, agitar até completa reação do hidreto ou do metal: adicionar cautelosamente água até formação de solução límpida, neutralizar e verter em recipiente adequado. Hidreto de lítio e alumínio Suspender em éter ou THF ou dioxano, gotejar acetato de etila até total transformação do hidreto, resfriar em banho de gelo e água, adicionar ácido 2N até formação de solução límpida, neutralizar e verter em recipiente adequado. Boroidreto alcalino Dissolver em metanol, diluir em muita água, adicionar etanol, agitar ou deixar em repouso até completa dissolução e formação de solução límpida, neutralizar e verter em recipiente adequado. Organolíticos e compostos de Grignard Dissolver ou suspender em solvente inerte (p. ex.: éter, dioxano, tolueno), adicionar álcool, depois água, no final ácido 2N, até formação de solução límpida, verter em recipiente adequado. Sódio Introduzir pequenos pedaços do sódio em metanol e deixar em repouso até completa dissolução do metal, adicionar água com cuidado até solução límpida, neutralizar, verter em recipiente adequado. Aula Prática 1 5 Potássio Introduzir em n-butanol ou t-butanol anidro, diluir com etanol, no final com água, neutralizar, verter em recipiente adequado. Mercúrio Mercúrio metálico: Recuperá-lo para novo emprego. Sais de mercúrio ou suas soluções: Precipitar o mercúrio sob forma de sulfeto, filtrar e guardá-lo. Metais pesados e seus sais Precipitar sob a forma de compostos insolúveis (carbonatos, hidróxidos, sulfetos, etc.), filtrar e armazenar. Cloro, bromo, dióxido de enxofre Absorver em NaOH 2N, verter em recipiente adequado. Cloretos de ácido, anidridos de ácido, PCl3, PCl5, cloreto de tionila, cloreto de sulfurila Sob agitação, com cuidado e em porções, adicionar a muita água ou NaOH 2N, neutralizar, verter em recipiente adequado. Ácido clorosulfônico, ácido sulfúrico concentrado, óleum, ácido nítrico concentrado Gotejar, sob agitação, com cuidado, em pequenas porções, sobre gelo ou gelo mais água, neutralizar, verter em recipiente adequado. Dimetilsulfato, iodeto de metila Cautelosamente, adicionar a uma solução concentrada de NH3, neutralizar, verter em recipiente adequado. Presença de peróxidos, peróxidos em solventes, (éter, THF, dioxano) Reduzir em solução aquosa ácida (Fe(II) - sais, bissulfito), neutralizar, verter em recipiente adequado. Sulfeto de hidrogênio, mercaptanas, tiofenóis, ácido cianídrico, bromo e clorocianos Oxidar com hipoclorito (NaOCl). Aula Prática 1 6 5. AQUECIMENTO NO LABORATÓRIO: Ao se aquecerem substâncias voláteis e inflamáveis no laboratório, deve-se sempre levar em conta o perigo de incêndio. Para temperaturas inferiores a 100°C use preferencialmente banho-maria ou banho a vapor. Para temperaturas superiores a 100°C use banhos de óleo. Parafina aquecida funciona bem para temperaturas de até 220°C; glicerina pode ser aquecida até 150°C sem desprendimento apreciável de vapores desagradáveis. Banhos de silicone são os melhores, mas são também os mais caros. Uma alternativa quase tão segura quanto os banhos são as mantas de aquecimento. O aquecimento é rápido, mas o controle da temperatura não é tão eficiente como no uso de banhos de aquecimento. Mantas de aquecimento não são recomendadas para a destilação de produtos muito voláteis e inflamáveis, como éter de petróleo e éter etílico. Para temperaturas altas (>200°C) pode-se empregar um banho de areia. Neste caso o aquecimento e o resfriamento do banho deve ser lento. Chapas de aquecimento podem ser empregadas para solventes menos voláteis e inflamáveis. Nunca aqueça solventes voláteis em chapas de aquecimento (éter, CS2, etc.). Ao aquecer solventes como etanol ou metanol em chapas, use um sistema munido de condensador. Aquecimento direto com chamas sobre a tela de amianto só é recomendado para líquidos não inflamáveis (por exemplo, água). NORMAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 1. Antes de iniciar a aula prática, leia o procedimento com bastante atenção, identifique as suas dúvidas e questione o professor antes de iniciar qualquer procedimento experimental. 2. Durante as aulas de laboratório é OBRIGATÓRIO o uso de JALECO (tecido 100% algodão), calça comprida, sapato fechado e cabelo amarrado (para aqueles que possuem cabelo comprido). 3. Use sempre óculos de proteção, quando este for solicitado pelo professor. 4. Leia as instruções e consulte seu professor quando lidar com materiais novos e desconhecidos. Aula Prática 1 7 5. Comunique qualquer acidente, por menor que ele seja, imediatamente, ao professor, ou técnico, ou ao monitor que esteja presente no laboratório, no momento do ocorrido. 6. Conserve as bancadas livres de materiais que não estão sendo usados e desfaça-se, de maneira apropriada, das sobras ou excessos de materiais perigosos. Produtos químicos corrosivos, concentrados, devem ser bastante diluídos antes de serem despejados nas pias. 7. O risco de fogo é grande. Conserve materiais inflamáveis longe de equipamentos que podem produzir faíscas. Conserve todos os recipientes fechados e nunca exponha materiais inflamáveis em recipientes abertos, a não ser que estejam em uso. Ao terminar o trabalho, nunca deixe qualquer sobra de material sobre a bancada. 8. Caso algum acidente de laboratório resultar em queimaduras, seja qual for a origem, ou grau da lesão, procure imediatamente seu professor, monitor, ou técnico de laboratório. 9. Caso ocorra qualquer irritação nos olhos proveniente do contato ou exposição a vapores de substâncias químicas, deve-se utilizar imediatamente o lava olhos (dispositivo geralmente localizado próximo às pias, utilizado para efetuar a lavagem dos olhos com jatos de água). 10. Evite ao máximo respirar os vapores de substâncias ou amostras que você desconheça, mesmo que eles possam parecer inofensivos. 11. Evite ao máximo cheirar produtos obtidos, reagentes utilizados ou amostras, no intuito de identificá-los. Se for realmente necessário identificar qualquer substância química pelo odor, NUNCA coloque o recipiente que a contém diretamente sob o nariz. Abane a sua mão em direção ao nariz e logo acima da boca do recipiente. Cheire então os vapores desprendidos de longe. 12. Nunca use “béquer“ para beber água ou qualquer outro tipo de líquido. Qualquer recipiente utilizado em laboratório nunca deve ser utilizado para acondicionar bebidas ou alimentos. 13. Não fumar, comer ou ingerir líquidos no laboratório. 14. Nunca tente identificar um produto, substância, amostra ou reagente químico usando a língua - ou seja - o paladar. 15. Nunca em hipótese alguma use a boca para pipetar substâncias ou amostras tóxicas, infecciosas, venenosas, corrosivas, patogênicas ou simplesmente perigosas. Sempre use pipetas graduadas ou volumétricas, munidas de pêra de borracha, pipetador automático ou sistema de vácuo equivalente. Aula Prática 1 8 16. Em caso de ingestão de substâncias químicas tóxicas ou venenosas deve-se comunicar imediatamente o professor responsável e, se for o caso, dirigir-se em seguida ao pronto socorro mais próximo, não se esquecendo de levar o frasco ou rótulo da substância ingerida. 17. Os “estados de choque“ podem ocorrer em alguma extensão em qualquer ferimento variando com os indivíduos e pode causar até a morte. Alguns sintomas facilmentereconhecíveis são palidez, a pele fria e molhada com suor na fronte e palma das mãos, tremores e pulso rápido. Deve-se colocar a vítima em posição inclinada com a cabeça abaixo do nível do corpo (exceto em casos de hemorragia na cabeça, ou insolação). Deve-se elevar as pernas se não houver ossos fraturados. 18. Na ocorrência de choques elétricos deve-se interromper a corrente desligando-se os disjuntores e/ou chave geral. Após este procedimento por precaução, a vítima deve ser removida do contato elétrico com utilização de uma luva de borracha especial ou asbesto (material incombustível e infusível composto de silicato de cálcio). 19. As tomadas elétricas dos laboratórios são dimensionadas. Isto quer dizer que cada tomada está ligada a um disjuntor que possui uma capacidade máxima de carga, a qual vem especificada (marcada a caneta em cada tomada). Certifique-se da potência de cada equipamento a ser ligado para que não ocorra sobrecarga, no caso de efetuar uma ligação de um equipamento mais potente do que a rede indicada. No caso de qualquer dúvida sempre consulte o professor. 20. Improvisações é o primeiro passo em direção a um acidente. Use material adequado, qualquer improvisação só será admissível se orientada, pelo professor responsável. 21. Quando estiver manuseando ácidos ou materiais similares, use vestimenta de proteção, tais como: jaleco, luvas de canos longos, visores, óculos, etc. Lave e esfregue o piso, bancada, etc. toda vez que derramar materiais corrosivos. Cuidados especiais devem ser tomados com os panos de limpeza que estiverem impregnados de ácidos ou cáusticos. 22. Saiba com segurança a localização das torneiras, fontes de água, lavadores de olhos, extintores de incêndio, disjuntores elétricos (chave geral), e saiba como usá-los corretamente. 23. Nunca se ausente do laboratório sem autorização expressa do seu professor. Qualquer experimento e/ou técnica, abordados na aula prática são de sua responsabilidade devem ser constantemente observados. 24. Saiba com certeza a localização apropriada dos depósitos e o modo correto para efetuar o despejo de resíduos de lavagem de material de vidro, de amostrar, misturas reacionais Aula Prática 1 9 não mais utilizadas, etc. Muitas substâncias químicas, corrosivas e/ou venenosas, devem se neutralizadas, e/ou diluídas antes de serem despejadas nas pias. Outras só poderão ser despejadas nas pias, aos poucos, diluindo-as com grande quantidade de água corrente. Substâncias químicas inflamáveis, ou voláteis, nunca deverão ser despejadas nas pias, mas sim em recipientes apropriados, que servirão para a estocagem até uma possível reciclagem (recuperação), ou incineração. Materiais biológicos devem ser destruídos antes de serem despejados nas pias. 25. Nos casos de diluição de ácidos, SEMPRE adicione ácidos à água e NUNCA água aos ácidos. 26. Antes de efetuar qualquer lavagem de material e/ou despejar qualquer sólido ou líquido nas pias, leia com atenção o seu roteiro de aula. Caso persista a dúvida, consulte o seu professor. 27. Ao fazer qualquer pesagem, tome o máximo cuidado para não derrubar qualquer reagente nas balanças. Caso isto ocorra, limpe-as imediatamente. 28. Quando você necessitar fazer uso de um bico de bünsen, quer seja na capela, quer seja em sua bancada, mantenha constante observação de todo o equipamento envolvido (mangueiras, válvulas, vidrarias, telas de amianto, suportes, etc.), jamais abandone o equipamento ligado (aceso). Nunca esqueça solventes inflamáveis próximos à chama de bicos de bünsen. 29. Use a capela sempre que processar análises com substâncias tóxicas ou substâncias que por intermédio de reações químicas específicas, liberem gases ou vapores tóxicos. 30. Produtos químicos inflamáveis e/ou voláteis (ex. álcool, acetona, éter, etc.) não devem ser deixados próximos às chapas de aquecimento ou outras fontes de calor. 31. Somente aquecer solventes em aparelhos apropriados: manta aquecedora, banho-maria, banho de vapor, aparelho destilador, ou evaporador rotativo. 32. Conheça bem as propriedades físicas, químicas, fisiológicas etc. de todos os produtos, amostras e reagentes químicos obtidos e utilizados, no laboratório. 33. Tome muito cuidado com reações exotérmicas e/ou violentas. Use todo o equipamento individual de proteção necessário e empregue os meios de controlar as reações (como por exemplo, resfriar com banho de água/gelo). Sempre que possível, efetuar tais reações dentro da capela, com vidro parcialmente fechado. Mantenha constante acompanhamento da reação. Aula Prática 1 10 34. Quando for aquecer a vidraria a temperatura acima de 80 0C, certifique-se que está lidando com vidro temperado (borossilicato-pyrex). Outros tipos de vidro, como vidro alcalino comum não resistem a altas temperaturas. 35. Nunca procure com fins recreativos misturar diversas substâncias ou amostras, sem saber as conseqüências de tais associações. 36. Quando estiver usando oxigênio, hidrogênio ou outros gases, sob pressão, certifique-se de que todas as juntas, conexões, etc. estejam livres de óleo ou outros materiais orgânicos. 37. Quando você tiver que quebrar tubos de vidro use luvas ou proteja as mãos com uma toalha, faça o mesmo quando fizer a introdução de tubos de vidro ou termômetros em rolhas de borracha ou de cortiça. Antes de proceder a introdução sempre faça uma lubrificação com água ou sabão ou vaselina. Segure o vidro o mais próximo possível da ponta que está sendo colocada, dando impulsos curtos e retos para evitar a quebra do vidro. 38. Óxido de cálcio (CaO) e Pentóxido de fósforo (P2O5) não devem ter suas sobras despejadas nas latas de lixo. Dissolva-os antes, em bastante água e em seguida despeje- os no esgoto. ACIDENTES - PRIMEIROS SOCORROS Em caso de emergência no Campus de Itajaí – UNIVALI, acione o serviço de Bombeiro Privado através do ramal 7920 ou pelo telefone 3341-7920. Lembre-se: Estes profissionais são treinados e capacitados para atender a todos os tipos de emergências que ocorrerem no Campus, portanto, não tente solucionar o problema sozinho. 1. QUEIMADURAS: 1.1. - FOGO - TRATAMENTO Geralmente as queimaduras causadas em laboratório são pequenas. Aplica-se sobre a superfície, a pomada PICRATO DE BUTESIN, que é desinfetante e anestésica. Na falta desta, utiliza-se solução aquosa de ÁCIDO PÍCRICO a 1%. Após com gase ou pano limpo, fixá-la com esparadrapo. OBSERVAÇÕES: 1 - Se houver bolhas, e estas estão fechadas, deixá-las como estão; não irão incomodá-lo. Aula Prática 1 11 2 - Se a queimadura for nas mãos ou nos braços, alivia-se a dor erguendo-os para o alto. 3 - Se as bolhas estiverem abertas e doerem, corta-se a pele com tesoura desinfetada. 1.2 - ÁCIDOS – TRATAMENTO Pele e Boca: Lavar imediatamente com água corrente e com neutralizante “Solução de Bicarbonato de Sódio” 2% ou 3%. Olhos: Deixar cair água suavemente e não com força. Usar o mesmo tratamento acima, mas com cuidado para que o líquido de lavagem não penetre, no outro olho. Examinar o pH do olho com papel indicador, após colocar umas gotas de colírio ou vaselina líquida. 1.3 - BASES - TRATAMENTO Pele e Boca: Lavar imediatamente com água corrente e utilizar como neutralizante “Ácido Acético” 5% (vinagre) ou suco de limão. Olhos: Deixar correr água suavemente e utilizar um dos neutralizantes acima, ou “Ácido Bórico” 2% e controlar o pH do olho até neutralização. 1.4 - PRODUTOS QUÍMICOS DIVERSOS - TRATAMENTO 1.4.1 – FÓSFORO Manter a parte queimada sempre úmida, utilizando compressas e ir retirando mecanicamente os restos de fósforo. Tratar com “Solução de Sulfato de Cobre 1%”. 1.4.2 - FENOL Neutralizar com “Álcool Etílico” (álcool comum). 2. INTOXICAÇÃO E ENVENENAMENTO: 2.1 - ÁCIDOS E BASES – SINTOMAS Os lábios, boca, enfim, todas as mucosas apresentam muitairritação e dor; dificuldades para engolir saliva, vômitos, depressão geral e queda de temperatura, caracterizam esse estado. 2.1.1 - BASES - TRATAMENTO Neutralizar com “Ácido Acético” 5% (vinagre) ou suco de limão. Aula Prática 1 12 2.1.2 - ÁCIDOS - TRATAMENTO Neutralizar com “Leite de Magnésio” ou “Água de Cal” ou solução aquosa de MgO 3%. Não usar Carbonato ou Bicarbonato, porque, reagem com ácidos, produzindo CO2 que distende as paredes do estômago. Usar pouca água ou leite, devido à reação violenta água/ácido. OBSERVAÇÕES: Não é aconselhável fazer lavagem no estômago ou provocar vômitos em ambos os casos. Se notar uma queda de temperatura do corpo, chamar um médico. 2.2 - GÁS CLORO - CLORINA - BROMO - ÁGUA DE LABORATÓRIO. Na inalação - Cheirar Hidróxido de amônio, NH4OH ou outros sais de amônio. Na ingestão - Solução de Tiosulfato de sódio a 10% 2.3 - NITRATO DE PRATA Na ingestão - Neutralizar com Cloreto de Sódio e provocar vômitos. 2.4 - IODO Neutralizar com solução de Tiosulfato de Sódio. 2.5 - HAVENDO A INGESTÃO DE QUALQUER OUTRA SUBSTÂNCIA QUÍMICA, LEVE A CUIDADOS MÉDICOS. Aula Prática 2 13 VIDRARIAS E SUAS APLICAÇÕES 1. INTRODUÇÃO: As vidrarias utilizadas em um laboratório são fabricadas em vidro borossilicato de baixa expansão que se caracteriza por conter baixo teor de álcalis, o que lhe confere elevada resistência às variações bruscas de temperatura, sendo portanto, ideal para uso em laboratórios químicos, petroquímicos, biológicos, farmacêuticos, etc... Todas as peças são submetidas a um sistema de recozimento do vidro e posterior tratamento para eliminar tensões produzidas durante a fabricação com exames de palariscópio efetivados pelo controle de qualidade. 2. OBJETIVO: Conhecer as principais vidrarias de um laboratório de Química e suas aplicações. VIDRARIAS ALMOFARIZ (GRAL) e PISTILO Usado na trituração e pulverização de sólidos. BALÃO DE FUNDO CHATO Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o TRIPÉ com TELA DE AMIÂNTO. BALÃO DE FUNDO REDONDO Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a rotaevaporador. Aula Prática 2 14 BALÃO VOLUMÉTRICO Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. BECKER É de uso geral em laboratórios. Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto. BURETA Aparelho utilizado em análises volumétricas. CADINHO Peça geralmente de porcelana cuja utilidade é aquecer substâncias a seco e com grande intensidade, por isto pode ser levado diretamente ao bico de Bünsen. CÁPSULA DE PORCELANA Peça de porcelana usada para evaporar líquidos das soluções. CONDENSADOR Utilizado na destilação, tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. Pode ser reto ou de bola. DESSECADOR Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. Aula Prática 2 15 ERLENMEYER Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias e proceder reações entre soluções. FUNIL DE BUCHNER Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o Kitassato. FUNIL DE SEPARAÇÃO Utilizado na separação de líquidos não miscíveis e na extração líquido/líquido. FUNIL DE HASTE LONGA Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. KITASSATO Utilizado em conjunto com o funil de Büchner em filtrações a vácuo PIPETA GRADUADA Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. PIPETA VOLUMÉTRICA Usada para medir e transferir volume de líquidos. Não pode ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. PROVETA Serve para medir e transferir volumes de líquidos. Não pode ser aquecida. Aula Prática 2 16 TUBO DE ENSAIO Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de Bünsen. VIDRO DE RELÓGIO Peça de Vidro de forma côncava é usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente. OUTROS EQUIPAMENTOS: ARGOLA Usado como suporte do funil na filtração. BALANÇA DIGITAL Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão. BICO DE BÜNSEN É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. Mas contemporaneamente tem sido substituído pelas mantas e chapas de aquecimento. ESTANTE PARA TUBO DE ENSAIO É usada para suporte de os tubos de ensaio. GARRA DE CONDENSADOR Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers etc. PINÇA DE MADEIRA Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento. PINÇA METÁLICA Usada para manipular objetos aquecidos. Aula Prática 2 17 PISSETA OU FRASCO LAVADOR Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. SUPORTE UNIVERSAL Utilizado em operações como: Filtração, Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação etc. Serve também para sustentar peças em geral. TELA DE AMIANTO Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bünsen. TRIPÉ Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em conjunto com a tela de amianto. Aula Prática 3 18 PESAGEM E MEDIDAS 1 - OBJETIVOS: No final desta experiência o estudante deverá ser capaz de: - Usar e ler termômetros, balanças, provetas e pipetas corretamente. - Utilizar algarismos significativos. - Distinguir o significado de “precisão e exatidão“. 2 - INTRODUÇÃO: Nem sempre os fenômenos físicos foram tratados da maneira como são hoje. A aplicação de um método experimental a estes fenômenos é relativamente recente, sendo atribuído a Galileu Galilei (1564- 1642) a criação do mesmo. Isto apesar de já no século XIII, Roger Bacon (1214-1292), numa época em que tudo se demonstrava por meio de propriedades ocultas da matéria, assim se expressar a respeito da ciência experimental: “A ciência experimental não recebe a verdade das mãos de ciências superiores, pois ela é a ama das outras ciências, que não são mais que suas servas“. Isto não basta para afirmar que Bacon “criou” o método experimental, mas que acreditava na experiência, como acreditaram também alguns gregos e árabes. Galileu, ao dar bases lógicas e filosóficas à ciência experimental, criou e organizou um método científico original e completo, que basicamente é o que vem a seguir. Quando um pesquisador aborda um determinado problema, ele o faz seguindo um método no qual ocorrem os seguintes passos: observação do fenômeno; formulação de hipóteses que expliquem o fenômeno; teste das hipóteses através da realização de experiências; e por último, elaboração da teoria sobre o fenômeno. Ao se aplicar o método científico, em sua fase de experimentação, são realizadas medidas das grandezas físicas relacionadas com o fenômeno. Estas medidas trazem consigo erros que podem ser devidos ao sistema ou não. Outra complicação vem do tratamento dado às medidas, ou seja, das operações com algarismos significativos (que são algarismos que exprimem o valor numérico das medidas). Este texto busca definir critérios de medidas, operações com algarismos significativos e erros que sejam coerentes entre si, uma vez que a leitura sobre o assunto é vasta e sujeita a diferentesinterpretações. Tais critérios serão seguidos durante o período do curso, seja na apresentação dos relatórios ou na realização de provas. Aula Prática 3 19 A – MEDIDAS: Todos os passos do método científico são importantes, mas a realização de experiências para a comprovação das hipóteses e elaboração de uma teoria sobre o fenômeno é, sem dúvida, a parte mais delicada: é em cima dos dados colhidos na experimentação que se comprovam ou não, as hipóteses sobre determinado evento. Nesta etapa da experimentação (recolhimento de dados) são feitas as medidas das grandezas físicas envolvidas no problema. Surgem aqui algumas perguntas: o que é medir uma grandeza? Quais as formas possíveis de se medir uma grandeza? Como se escreve uma medida? A.1 – Medida de uma grandeza: é a relação existente entre a grandeza física e um valor padrão desta mesma grandeza. É a comparação entre um valor estipulado (padrão) e um valor desconhecido (medida a ser feita) de uma determinada grandeza. A.2 – Medida direta e indireta: uma medida pode ser feita de duas maneiras: direta ou indiretamente. As medidas diretas são feitas quando o valor padrão de grandeza é comparado diretamente com um valor desconhecido da mesma grandeza. Já as medidas indiretas são efetuadas utilizando-se padrões de grandezas relacionadas com a grandeza a ser medida. Um exemplo claro de medida indireta é o de medidas de temperatura. A variação de temperatura em um termômetro é obtida através da medida da variação da coluna de mercúrio (causada pela variação de temperatura). Qualquer grandeza pode ser medida de forma direta ou indireta. Assim, se uma massa desconhecida Mx (g) é comparada com uma massa padrão Mp (g) em uma balança de pratos, o resultado desta comparação é uma medida direta do valor de Mx; se ao invés de uma balança de pratos for usada uma balança de molas, o resultado obtido será a medida indireta de Mx, pois neste caso, a comparação é feita entre a elongação da mola produzida por Mx e a produzida pela massa padrão Mp. A.3 – Algarismos significativos de uma medida: algarismo significativo é definido como o número de dígitos necessários para expressar uma medida experimental com um número mínimo de precisão. São os algarismos que expressam o valor da medida da grandeza. São chamados significativos de uma medida, todos os algarismos conhecidos com certeza acompanhados de um algarismo duvidoso. Os demais algarismos que estiverem colocados à direita do duvidoso não são significativos e, portanto, deixam de ser escritos. Uma melhor compreensão do que foi dito acima é alcançada com um exemplo de como obter os algarismos significativos de uma medida. O dígito “zero” pode ser significativo, se fizer parte da medida, ou pode ser usado simplesmente para localizar o ponto decimal. Neste último caso, vejamos como exemplo a medida experimental 92,067 milímetros, composta de cinco algarismos significativos, que se a transformarmos em 0,92067 centímetros ou em 0,092067 metros, continuaremos ainda com os mesmos cinco algarismos significativos. Aula Prática 3 20 EXEMPLO: A figura 1 representa uma parte de uma régua milimetrada, onde faremos a leitura de um comprimento. 18 19 cm Um observador poderia obter para o comprimento do objeto: 18,76 cm 18,75 cm 18,77 cm Sempre que se efetuar uma medida, seu valor é representado por um número, acompanhado de uma unidade. Este número contém uma quantidade fixa de algarismos significativos, que depende da precisão do instrumento utilizado. Com a régua usada na figura 1, não poderiam ser encontrados valores como 18,765 ou 18,760 cm. Isto ocorre porque a escala da régua, em cm, só dá certeza na primeira casa decimal, e por isso deve-se avaliar o algarismo da segunda casa decimal. Este algarismo, pela avaliação feita, é duvidoso. Contudo, esses valores poderiam ser obtidos caso a medida fosse feita com instrumentos de medida mais precisos que a régua. Vimos anteriormente que uma medida deve ser composta por todos os algarismos que se tem certeza acompanhados por apenas um duvidoso. Devido a este critério a medida da figura 1 é expressa com quatro algarismos significativos. A.4 – Transformações de unidades: Mudando de unidades a medida realizada com a régua, tem-se: 18,76 cm = 0,1876 m = 0,0001876 km = 187,6 mm A grandeza medida é a mesma; portanto, ela deve possuir o mesmo número de algarismos significativos; assim os zeros à esquerda do primeiro significativo nas transformações acima, NÃO SÃO SIGNIFICATIVOS, servem apenas para localizar a posição da vírgula. OBSERVAÇÃO: Quando os zeros não são acompanhados por nenhum outro algarismo, por exemplo – 0,000 – significa que a precisão do instrumento vai até a última casa decimal representada. EXEMPLOS: 85,80 cm 4 algarismos significativos 980,67 cm s-2 5 algarismos significativos 0,0027 A 2 algarismos significativos Aula Prática 3 21 0,00001850 k-1 4 algarismos significativos 0,010 mm 2 algarismos significativos A.5 – Notação científica: um fato importante a considerar é dado pelo seguinte exemplo: 3 m; 300 cm; 3000 mm Ainda que expressem a mesma dimensão, aparecem com diferentes números de algarismos significativos: 1, 3 e 4, respectivamente. Isto causa confusão porque não nos permite saber a precisão com que foi obtida a medida. Para evitar este inconveniente pode-se escrever: 2 algarismos significativos: 3,0 m = 3,0 x102 cm = 3,0 x 103 mm 4 algarismos significativos : 3,000 m = 3,000 x 102 cm = 3,000 x 103 mm Ao se transformar a unidade de uma medida, o número de significativos desta deverá ser preservado, portanto: 3 m = 3 x 102 cm = 3 x 103 mm Nos casos acima, os números foram expressos em notação científica. Esta consiste em utilizar apenas um algarismo significativo antes da vírgula e uma potência de dez condizente com a ordem de grandeza da medida, seguida pela unidade. Então, pela definição de notação científica, o número antes da vírgula não pode ser menor que um (1) nem maior que nove (9), ou seja: EXEMPLOS: 299776 km/s = 2,99776 x 10 5 km/s 980,66 cm/s2 = 9,8066 x 102 cm/s2 760 mmHg = 7,60 x 10 2 mmHg OBSERVAÇÃO: É muito importante lembrar que em qualquer experiência o resultado experimental mais provável deve ser indicado com um número correto de algarismos significativos e com as devidas unidades de medida. Aula Prática 3 22 B - CRITÉRIOS DE ARRENDONDAMENTO Ao efetuarem-se as operações fundamentais com grandezas expressas com diferentes números de algarismos significativos, é necessário exprimir os resultados segundo a norma já citada, de que o número obtido pode ter apenas um algarismo duvidoso. Assim sendo, é preciso arredondar o resultado obtido no primeiro algarismo duvidoso. Os critérios para isso são os que seguem: 1º - Se os algarismos desprezados numa quantidade formarem números superiores a 5, 50, 500, 5000, etc., devemos aumentar de uma unidade o algarismo significativo imediatamente anterior aos desprezados. EXEMPLOS: 1787,672 cm3 � 1787,7 cm3 = 1,7877 X 103 cm3 24,9287 g � 24,93 g = 2,493 X 101 g 720,584 N � 720,6 N = 7,206 X 102 N 0,0026154 A � 0,00262 A = 2,62 X 10-3 A 0,06382 V � 0,64 V = 6,4 X 10-1 V 2º - Se os algarismos desprezados numa quantidade formarem números inferiores a 5, 50, 500, 5000, etc., os algarismos significativos que restam não são modificados. EXEMPLOS: 0,0931 cal/gK � 0,09 cal/gK = 9 X 10-2 cal/gK 25,34 g � 25,3 g = 2,53 X 101 g 6,9305 dyn/cm2 � 6,9 dyn/cm2 0,4352 cP � 0,435 cP = 4,35 X 10-1 cP 0,01423 L � 0,014 L = 1,4 X 10-2 L 3º - Se os algarismos desprezados numa quantidade formarem números iguais a 5, 50, 500, 5000, etc., procederemos da seguinte maneira: a) Se o último algarismo significativo da quantidade for ímpar, este é elevado de umaunidade; Aula Prática 3 23 b) Se o último algarismo significativo da quantidade for par, este permanece inalterado. EXEMPLOS: a) 2,73500 s � 2,74 s = 0,0755 A � 0,076 A = 7,6 X 10-2 A 539,50 cal/g � 540 cal/g 5,40 X 102 cal/g 45,185 s � 45,19 s = 4,519 X 10-1 s 96500 F � 9,7 X 104 F = b) 0,285 mA � 0,28 mA = 2,8 X 10-1 mA 26,5000 dyn � 26 dyn = 2,6 X 101 dyn 0,045 g � 0,04 g 4 X 10-2 g 31,650 mL � 31,6 mL = 3,16 X 101 mL OBSERVAÇÃO: Nos exemplos acima, o traço abaixo do número indica o primeiro algarismo duvidoso da quantidade. C - CRITÉRIOS DE OPERAÇÃO COM ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS ADIÇÃO: O resultado de uma adição de várias medidas é obtido arredondando-se a soma na casa decimal mais pobre entre as parcelas, após efetuar a operação. EXEMPLOS: a) 27,8 m + 1,32 m + 0,666 m = 29,786 m = 29,8 m = 2,98 x 101 m b) 11,45 s + 2,5 s + 403,1 s + 0,3333 s = 417,3833 s = 417,4 s = 4,174 x 102 s Aula Prática 3 24 c) 2,250 L + 1,4 L = 3,650 L = 3,6 L d) 2,350 L + 1,4 L = 3,750 L = 3,8 L SUBTRAÇÃO: O resultado de uma subtração de duas medidas é obtido pelo arredondamento na casa decimal de parcela mais pobre, após efetuar a operação. EXEMPLOS: a) 18,2476 m - 16,72 m = 1,5276 m = 1,53 m b) 127,36 - 68,297 g = 59,063 g = 59,06 g = 5,906 x 101 g OBSERVAÇÃO: Tanto para adição quanto para subtração, deve-se notar que o arredondamento somente deve ser feito após efetuar a operação e sempre observando a medida menos precisa (geralmente na última casa decimal da parcela mais pobre em casa decimais). MULTIPLICAÇÃO: O resultado de uma multiplicação de duas medidas não pode possuir maior número de algarismos significativos do que o mais pobre, em significativos, dos fatores. EXEMPLOS: a) 3,27251 cm x 1,32 cm = 4,3197132 cm2 = 4,32 cm2 b) 0,452 A x 2671 A = 1207,292 V = 1,21 X 103 V c) 0,098 s x 5,364 m/s = 0,525672 m = 0,53 m = 5,3 x 10-1 m d) 723 N/m x 8,1 m3 = 5856,3 J = 5900,0 J = 5,9 x 103 J e) (9,2 cm)4 = 7163,9296 cm4 = 7200,0000 cm4 = 7,2 x 103 cm4 DIVISÃO: Dividimos normalmente e apresentamos o resultado segundo a regra da multiplicação. EXEMPLOS: a) 63,72 cm ÷ 23,1 s = 2,758441558 cm/s = 2,76 cm/s b) 0,451 V ÷ 2001 = 0,0002253873 A = 0,000225 A = 2,25 x 10-4 A c) 4,22 g ÷ 5,363 cm3 = 0,786873 g/cm3 = 0,787000 g/cm3 = 7,87 x 10-1 g/cm3 Aula Prática 3 25 OBSERVAÇÕES: 1ª) Nas demais operações, como radiciação, potenciação, logarítmação, etc., efetua-se a operação e mantém-se o número de significativos da medida que está sendo operada. 2ª) Em operações como multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de uma medida direta ou indireta por uma constante ou número de fórmula, deve-se manter o número de algarismos significativos da medida D- ERROS D.1 - INTRODUÇÃO O objetivo da maioria das experiências é o estudo quantitativo de certas propriedades da matéria. Este estudo se realiza medindo a grandeza física, que caracteriza as propriedades que interessam no experimentador, mediante aparelhos de medida, com o posterior tratamento dos dados obtidos. Segundo a natureza da grandeza que se investiga, o instrumento de medida pode ter diferentes graus de complexidade. Não obstante, qualquer que seja sua concentração, os dados experimentais sempre contêm erros. Para tratar de uma maneira crítica esses dados e ter um critério claro de quais das deduções dos mesmos são certas e quais duvidáveis ou mesmo infundadas, é necessário avaliar o erro do resultado da medição. Sem esta avaliação não se pode obter uma medida quantitativa da propriedade que se estuda ou estabelecer leis objetivas. A tarefa de determinar o erro de uma grandeza medida, na prática, não é simples. A maior dificuldade vem do fato que a medida é acompanhada da ação e interação de um grande número dos mais diversos fatores, que influem em um ou outro grau sobre o resultado da medida. Dado que o conhecimento da natureza física do fenômeno que se estuda, assim como as leis dos processos que acompanham à própria medida da grandeza física em qualquer experiência são apenas aproximados, é impossível analisar ou indicar todos os fatores que atuam sobre o resultado da medida. Por isso, o valor real do erro da grandeza medida, em qualquer etapa do desenvolvimento da técnica experimental e do método de medida, permanece desconhecido. Assim, o objetivo da teoria de erros pode ser só a apreciação do erro máximo das medidas. o grau de certeza desta estimativa depende, antes de mais nada, da quantidade de fatores que se levou em conta, na experiência dada, e que influem no resultado das medidas. O valor absoluto do erro se determina por fatores subjetivos tais como a habilidade, a escrupulosidade e a seriedade do experimentador, seu nível de preparação científica, etc. Atualmente nenhum campo das ciências exatas, que utiliza os dados de uma experiência, pode deixar de aplicar os métodos matemáticos de tratamento dos dados experimentais. Deve-se aceitar que a estatística matemática, particularmente no campo de sua aplicação ao tratamento dos resultados das medidas, não pode ser considerada perfeita. Em casos concretos surgem diferentes dificuldades que nem sempre são possíveis Aula Prática 3 26 superar. Assim, pois, até agora não existem recomendações universalmente aceitas com respeito à representação dos resultados das investigações experimentais. Para fins de padronização, as normas que aqui serão apresentadas, apesar de não serem únicas, serão as utilizadas durante o transcorrer do curso. D.2 - CLASSIFICAÇÃO DE ERROS Quando se realiza uma medida, comete-se todo tipo de erro. Entretanto, não se deve confundir erro com engano, também chamado ERRO GROSSEIRO, que é devido à inabilidade do experimentador, sendo facilmente evitável o termo ERROS, portanto, refere-se àqueles que são inevitáveis. Deve-se lembrar então, que o erro cometido em uma medida é a soma dos vários erros possíveis. Existem diversas classificações de erros na literatura. A nomenclatura também é variada sendo que o mesmo tipo de erro é denominado diferentemente por autores diferentes. Optou-se por apresentar na forma mais sucinta possível os diversos tipos de erros, reduzindo-os a três categorias. 1º) ERROS DE ESCALA: É o máximo erro aceitável cometido pelo operador, devido ao limite de precisão do instrumento de medida. 2º) ERROS SISTEMÁTICOS: São aqueles que, sem praticamente variar durante as medidas, entram de igual modo em cada resultado destas medidas, fazendo com que seus valores se afastem do valor real em um sentido definido. Os erros sistemáticos são os que aparecem seguindo alguma regra definida; descoberta sua origem é possível eliminá-los. 3º) ERROS ACIDENTAIS: São aqueles que ocorrem aleatoriamente, portanto em qualquer sentido, sendo o resultado da soma de pequenas perturbações estatisticamente imprevisíveis. Os erros acidentais não seguem nenhuma regra definida. Assim sendo, não se pode evitá-los. São os únicos erros a que se aplicam os postulados de Gauss. OBSERVAÇÃO: O termo acidental não tem aqui a conotação de acidente e sim imprevisibilidade. Um modelo simples que ilustra as diferenças entre erros sistemáticos e acidentais é representado na figura 2. Figura 2 A B C Aula Prática 3 27 A figura 2 representa três alvos em três situações diferentes, onde os pontos indicam as posições de impacto. Em (A), todos os impactos encontram-se concentrados em uma determinada região, deslocados do centro. As causas deste deslocamento do centro poderiam ser: mira desregulada, vento constante, etc. Como o desvio atuou em todos os disparos, isto caracterizaria um erro sistemático. Uma vez identificada as causas reais do desvio, estas causas poderiamser eliminadas ou compensadas. Em (B) e (C), os impactos estão distribuídos aleatoriamente em torno do centro do alvo, não havendo portanto “erro sistemático”. Como a distribuição é aleatória, isto caracterizaria um erro acidental. A diferença entre (B) e (C) é que em (C) o “erro acidental” é menor. Deve-se notar ainda que na média os impactos em (A) estão afastados do centro, o que não acontece em (B) e (C). Como foi dito, o erro máximo na medida, também chamado desvio da medida (delta x), é a soma de todos os erros, ou seja: E = ∆∆∆∆ x = EESCALA + ESISTEMÁTICO + EACIDENTAL Em medidas estáticas, geralmente, o erro de escala é muito maior que os outros dois. Neste caso, o erro ou desvio cometido na medida pode ser considerado como sendo somente o erro de escala. 3 – MATERIAL Procedimento A Procedimento B Procedimento C 1 béquer de 150 mL; 1 rolha; 2 béquer de 150 mL 1 béquer de 50 mL (NaCl); 1 cadinho 1 proveta de 25 mL 1 termômetro; 1 frasco de pesagem (béquer de 50 mL) 1 pipeta volumétrica de 20 mL 1 bastão de vidro; 1 béquer de 50 mL 1 pipetador cubos de gelo 1 conta-gotas Cloreto de sódio 1 béquer de 250 mL (água destilada) Balança Balança Balança 4 - PROCEDIMENTO “A professora irá indicar por qual item você deverá iniciar o experimento. Faça as anotações na última página desta prática.” A - MEDIDAS DE TEMPERATURA 1 – Coloque cerca de 50 mL de água destilada em um béquer de 150 mL e meça a temperatura utilizando o termômetro fornecido. OBS: a) Durante a medida mantenha o bulbo do termômetro totalmente imerso na água, porém sem tocar as paredes internas do béquer. b) Obtenha o valor da temperatura com o número máximo de algarismos significativos que for possível. c) Cada divisão do termômetro corresponde 1,0 0C. Aula Prática 3 28 2 – (a) Pese cerca de 5 g de cloreto de sódio (sal de cozinha) em um béquer de 50 mL (escrito NaCl), este será utilizado posteriormente; (b) Acrescente ao béquer de 150 mL com água destilada, utilizado no item A.1, dois ou três cubos de gelo, agite a mistura com um bastão de vidro e meça a nova temperatura. (c) Adicione à mistura de gelo-água, 5 g de cloreto de sódio, agite e meça a nova temperatura rapidamente. ATENÇÃO - Não se esqueça de colocar o sinal negativo para a temperatura abaixo de zero. B - MEDIDAS DE MASSA. 1 - Três objetos, uma rolha de borracha, um cadinho de porcelana e um frasco de pesagem (béquer de 50 mL), se encontram em sua bancada. Segure cada um dos objetos e estime qual é o mais pesado e qual é o mais leve, anote a ordem na tabela de dados. Posteriormente, utilize a balança para obter a massa real de cada objeto e anote na tabela de dados. 2 - Pese um béquer seco de 50 mL. Adicione então 50 gotas de água destilada com um conta-gotas e pese o conjunto. O propósito deste procedimento é encontrar o número aproximado de gotas em um mililitro ou o volume de uma gota de água. C - VOLUME, EXATIDÃO E PRECISÃO. Toda medida não é totalmente sem erros (vide introdução), e o erro de uma medida muitas vezes é limitado pelo equipamento que é utilizado. EXATIDÃO refere-se à tão próximo uma medida concorda com o valor correto (ou mais correto). PRECISÃO refere-se à tão próximo diversos valores de uma medida estão entre si (ou seja, menor o desvio médio, maior a precisão). O ideal é que as medidas sejam exatas e precisas. Medidas podem ser precisas e não serem exatas devido a algum erro sistemático, que é um erro que se repete em cada medida. A média de várias determinações é geralmente considerada melhor valor para uma medida do que uma determinação única. 1) Medida de volume utilizando proveta: - Pese um béquer seco de 150 mL anotando todas as casas depois da vírgula (anote na tabela); - Meça 20 mL de água destilada com uma proveta; - Coloque os 20 mL no béquer e pese-o novamente (anote na tabela); - Meça novamente mais 20 mL de água, com a proveta e adicione no mesmo béquer e anote o peso final (anote na tabela); Aula Prática 3 29 - Faça isso mais uma vez, ou seja, meça mais 20 mL, com a proveta e adicione no béquer e anote o peso (anote na tabela). 2) Medida de volume utilizando pipeta volumétrica - Pese outro béquer seco de 150 mL (anote na tabela); - Coloque água destilada até a marca de 100 mL em um béquer de 250 mL; - Lave uma pipeta volumétrica de 20 mL e succione com o pipetador a água destilada que você colocou no béquer até um pouco acima da marca do menisco. Retire a ponta da pipeta do líquido e permita que a água desça devagar até que o menisco esteja exatamente no nível que indica o volume de 20 mL. Se passar da marca, volte a seguir o procedimento descrito. - Transporte os 20 mL para o béquer de 150 mL que foi pesado, encoste a ponta da pipeta volumétrica na parede interna do béquer. Após toda a água escorrer haverá ainda uma pequena quantidade na ponta da pipeta. Não tente escorrer essa quantidade de líquido, pois a pipeta já foi calibrada para que sobre essa porção de água que fica na ponta. - Pese o béquer com os 20 mL de água destilada e anote na tabela; - Repita o procedimento com mais 20 mL e pese o béquer com os 40 mL de água destilada, e assim mais uma vez e anote também o peso do béquer com 60 mL de água. - Ao terminar, lave o material e seque sua bancada. Aula Prática 3 30 5 – FOLHA DE DADOS A - TEMPERATURA: 1 - Temperatura da água da destilada: __________ 0C 2 - Água com gelo: a - Depois de agitada: ________0C b - Com sal adicionado: _______0C B - MASSAS: 1 - Segure em suas mãos os três materiais relacionados abaixo e avalie qual o mais pesado e qual o mais leve. Numere de 1 a 3, (1 = o mais pesado). Materiais Ordem de massa estimada Massa medida Ordem atual (medida) Rolha de borracha Frasco de pesagem Cadinho 2 - massa do béquer pequeno ( 50 mL ) : _________g massa do béquer + 50 gotas de água : ________g massa de 50 gotas de água: _________g volume de 1 gota de água:_________cm3 C - VOLUME: PROVETA PIPETA Massa do béquer antes da adição da água (seco) Após a 1a adição de 20 mL (béquer + 20 mL de água) Após a 2a adição de 20 mL (béquer + 40 mL de água) Após a 3a adição de 20 mL (béquer + 60 mL de água) Massa do 1o 20 mL Massa do 2o 20 mL Massa do 3o 20 mL Média das três medidas Densidade da água Aula Prática 3 31 6 - QUESTIONÁRIO 1) Qual é a leitura correta da proveta? 2) Quantos algarismos significativos existem em cada uma das medidas: a) 38,7 g e) 2 x 10 18 átomos b) 3.486.002 Km f) 9,74150 x 10 -4 Kg c) 0,0613 mm g) 17,0 mL d) 0.01400 g h) 0,00000006 Kg 3) Arredonde os seguintes números de forma que fiquem com dois algarismos significativos: a) 0,436 e) 135 b) 27,2 f) 0,445 c) 1,497 x 10 -3 g) 0,007596 d) 9,000 h) 12500 4) Escreva os números abaixo em potência de dez (notação científica): a) 711,0 e) 0,05499 b) 0,239 f) 10000,0 c) 90743 g) 0,000000738592 d) 134,2 h) 0,000650 5) Faça os cálculos abaixo e escreva a resposta com o número correto de algarismos significativos: a) 628 x 342 = f) (42,7 + 2,59) ÷ 28,4445 = b) (5,63 x 10 2) x (7,4 x103) = g) 5,698 – 0,72 = c) 2734 ÷ 28,0 = h) (15,00 – 2,50) x 3,000 = d) 8119 x 0,000023 = i) 0,0036 – 0,0121 = e) 14,98 + 27,340 + 84,7593 = j) (3,56 + 1,17) x (123,3 – 3,3) = 6) É possível para um instrumento de medida ser mais preciso, porém menos exato do que o outro? Explique a sua resposta. 7) Complete as seguintes conversões: a) 612 g = __________Kg e) 4,18 Kg = _________mg b) 8,160 m = _________mm f) 27,8 m3 = _________cm3 c) 3779 mg = _________g g) 0,13 mL = _________cm3 20 30 Aula Prática 3 32 d) 481 mL =__________L h) 17,38 m = ________cm 8) A distância entre os centros de dois átomos de oxigênionuma molécula de oxigênio, O2, é 1,21 A 0 ( 1 A0 = 10 -10 m ) . Qual é a distância em cm? 9) A nave espacial Voyager I em seu vôo até Saturno revelou que a temperatura na superfície de Titan (uma das luas de saturno ) é 93 K . Qual é a temperatura da superfície de Titan em graus Célsius? 10) Explique as observações do item A. 2 (c) do procedimento. 11) Como você poderia medir ¼ mL de água com um equipamento utilizado no item B-2, e conhecida a densidade da água (1,0 g/ cm3)? 12) Na avaliação da massa de 20,00 mL de água (item C do procedimento) foram utilizados uma proveta e uma pipeta volumétrica. Qual dos dois possui melhor precisão? Explique a sua resposta. 13) 20,00 mL de água a 20 0C possui uma massa de 19,966 g. Comparando os resultados que você obteve no item C do procedimento, foi a proveta ou a pipeta que deu um resultado mais próximo do valor, (ou qual dos dois é mais exato)? Explique sua resposta. Aula Prática 4 e 5 33 PREPARO DE SOLUÇÕES 1. INTRODUÇÃO: Pesquisar na literatura as várias maneiras de calcular as concentrações de soluções, bem como seu significado químico. 2. OBJETIVOS: Ao final do experimento o aluno deverá ser capaz de: - Calcular a concentração de várias soluções. - Preparar soluções de uso comum em laboratório. 3. MATERIAIS: Soluto Sólido Soluto Líquido Balão Volumétrico Bastão de Vidro Vidro âmbar Etiqueta Conta-gotas Funil de Vidro (Opcional) Béquer (Frasco de pesagem) Pipeta Volumétrica Espátula Pipetador Balança Capela OBS: Use corretamente os Equipamentos de Proteção Individual e Coletivos. As vidrarias ficarão dispostas em bandejas, na bancada lateral do laboratório, a fim de que cada equipe aprenda a identificar as vidrarias necessárias para o preparo de soluções. Cada equipe deverá efetuar no mínimo duas soluções de cada um dos solutos, sólidos e líquidos. TODAS AS SOLUÇÕES TÊM QUE SER PREPARADAS COM ÁGUA DESTILADA. 4. SOLUÇÕES A SEREM PREPARADAS: Serão indicadas pela professora no dia do experimento. Aula Prática 4 e 5 34 5. TABELA DE DADOS: OBS: Os seguintes dados devem ser obtidos no Laboratório! Massa Atômica dos seguintes elementos químicos Nome Símbolo M. A. Nome Símbolo M. A. Carbono Hidrogênio Cloro Manganês Cobre Níquel Cromo Nitrogênio Enxofre Oxigênio Ferro Potássio Fósforo Sódio - Calcule o peso molecular das seguintes substâncias, conforme o exemplo abaixo: Exemplo de Cálculo do Peso Molecular: Nome: Acetato de Cálcio Monohidratado Fórmula: Ca(CH3COO)2 Hidratação: 1 H2O Ca(CH3COO)2 . 1 H2O Pureza: 99,0% Densidade: Não Peso Molecular: Ca 1 X 40,0780 = 40,0780 C 4 X 12,0107 = 48,0428 H 6X 1,0079 = 6,0474 O 4 X 15,9994 = 63,9976 + H 2 X 1,0079 = 2,0158 O 1 X 15,9994 = 15,9994 Total 176,1810 g/mol Nome Fórmula Hidratação Pureza Densidade Peso Molecular CH3COOH HCl H3PO4 HNO3 H2SO4 Aula Prática 4 e 5 35 NaHCO3 NiCl2 NaCl K2CrO4 K2Cr2O7 KOH NaOH KMnO4 CuSO4 NiSO4 Aula Prática 6 36 PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES COM PADRÃO PRIMÁRIO: Determinação da Concentração Verdadeira de uma Solução 1. INTRODUÇÃO: Ao se preparar uma solução, erros podem ser cometidos: uso de vidraria e reagentes inadequados, pesagens incorretas, etc. Assim, esta solução apresentara um valor de concentração que precisa ser corrigido pelo uso de certas substâncias com características especificas, tais como solubilidade, estabilidade do reativo, baixa higroscopicidade; denominadas padrões. Um destes padrões mais utilizados é o ftalato ácido de potássio (ou biftalato de potássio, peso molecular 204,23 g/mol), o qual por possuir caráter ácido pode ser empregado na determinação de concentrações reais de bases. No caso de uma solução de NaOH, a reação que se passa é a seguinte: (HC8H4O4) - + OH - (C8H4O4) –2 + H2O Ftalato àcido base ftalato Cálculo: Já que 1 mol de biftalato neutraliza 1 mol de NaOH... 1 mol biftalato ----------------------1 mol de NaOH (neutraliza) 204,23g ----------------------- 1 mol m----------------------- n moles Obs: m = massa de biftalato e n = número de moles da base que reagiu. Se os n moles reagidos estiverem contidos num volume V, a concentração real será Creal = n/V mol/l; logo o fator de correção f da solução será f = Creal/C. Aula Prática 6 37 2. MATERIAL: Solução 0,1000 mol/L de NaOH para que seja determinada sua concentração real (solução preparada pelos alunos nas aulas de Soluções). Biftalato de potássio (204,23 mol/l); 1 Suporte universal com garras para bureta Espátula 1 Bureta de 25 mL; Fenolftaleína a 1% (indicador) 3 Ehrlenmeyer de 125 ml 1 Bastão de vidro Água destilada 1 Béquer de 100 mL (NaOH) Béquer de 250 mL (DESCARTE) Canetinha Balança analítica 3. PROCEDIMENTO: 1. Monte a bureta no suporte universal utilizando uma ou duas garras para fixá-la. 2. Lave a bureta com detergente colocando um pouco de solução de detergente (~5ml), esvaziando-a num béquer de 250ml (DESCARTE). 3. Em seguida, enxágüe a bureta três vezes com água da torneira, esvaziando-a cada vez. 4. Repita a operação mais três vezes, agora com água destilada, usando o frasco lavador para rinsar a bureta. 5. A bureta agora está limpa e desengordurada. Não é necessário secá-la. 6. Reserve aproximadamente 90 mL da solução 0,1000 mol/L de hidróxido de sódio a ser padronizado no béquer identificado com NaOH 7. Agora, rinse a bureta com um pouco de solução de NaOH que será padronizada. Faça isso duas vezes. Feito isto, encha a bureta com a solução de NaOH e zere a bureta recolhendo o excesso de solução no béquer de DESCARTE, de forma que o menisco inferior fique no marcado zero. A bureta está pronta para iniciar uma titulação. 8. Agora, separe três erlenmeyer identificando-os de 1 a 3. Meça na balança analítica a massa de biftalato de potássio calculada teoricamente (OBS: anote a massa com o máximo de algarismos significativos de cada uma das pesagens) e dissolva esta quantidade em aproximadamente 50 mL água destilada. 9. Adicione ainda, a cada um dos erlenmeyer, três gotas do indicador. Aula Prática 6 38 10. Titule cada solução dos 3 erlenmeyer gotejando a solução de NaOH da bureta no erlenmeyer até aparecimento da cor rosa. Pare então de gotejar NaOH e anote o volume gasto, lendo direto na bureta. 11. Encha novamente a bureta com NaOH a ser padronizado, zere e repita a titulação duas vezes mais, utilizando os outros dois erlenmeyer. Anote os volumes gastos em cada titulação. 12. Faça os cálculos, determinando o número de moles de NaOH contidos no volume V gasto e assim calculando a concentração real da solução alcalina. 13. Determine o fator f da solução. Aula Prática 6 39 4 - QUESTIONÁRIO: 1- Que volume de ácido brômico 0,33 molar é necessário para neutralizar completamente 1,00L de hidróxido de bário 0,15 molar? 2- Que volume de HCl 0,421 molar é necessário para titular 47,00 ml de KOH 0,204 molar até o ponto de viragem com o indicador fenolftaleína? 3- Qual a concentração molar de uma solução de ácido sulfúrico se 24,8 ml dessa solução são necessários para titular 2,5 g de bicarbonato de sódio? H2SO4 + 2 NaHCO3 NaSO4 + 2 H2O + 2 CO2 4- Qual a função do indicador em uma titulação? 5- Por que se faz a padronização de uma solução? Aula Prática 7 40 TITULAÇÃO ÁCIDO - BASE 1. INTRODUÇÃO: Na ciência e na indústria, freqüentemente é necessário determinar a concentração de íons em soluções. Para determinar a concentração deum ácido ou uma base, um método chamado titulação é utilizado. Titulação utiliza o fato de que ácidos são neutralizados por bases para formar sal + água. A equação da reação de neutralização é: H+ + OH- H2O significando que um íon hidrogênio neutraliza um íon oxidrila. O número total de íons H+ é igual ao volume da solução multiplicado pela concentração de íons H+. n = V x M onde: n = n.º de moles de íons H+ V = volume da solução M = molaridade No ponto em que uma solução ácida tem sido completamente neutralizada por uma solução básica, o número de íons H+ é igual ao número de íons OH-. As concentrações de muitos compostos são usualmente expressa como molaridade ou moles/litro, e as concentrações de ácidos e bases são freqüentemente expressas em “normalidade”. Podemos facilmente ver que o número de moles de íons H+ ou OH- é igual ao mol do ácido, vezes o número de oxidrilas ionizáveis. Então podemos dizer que a molaridade de um ácido ou uma base multiplicada pelo número de H ionizáveis ou oxidrilas é igual a sua normalidade. Além disso, o número de moles de um ácido ou base multiplicado pelo número de hidrogênios ionizáveis é igual ao que denominamos de equivalentes. Assim, a normalidade de um ácido ou base é o número de: Equivalentes de H+ ou OH- litro da solução Aula Prática 7 41 O ponto quando a base neutraliza completamente um ácido (ou vice versa) pode ser detectado com um indicador que muda de cor com um excesso de íons H+ ou OH-. Fenolftaleina é um indicador desse tipo, quando ácida a fenolftaleina é incolor, mas com menor excesso de íons OH- numa solução neutra ela torna-se cor de rosa. Nesta experiência você verá como preparar uma solução de HCl e padronizá-la usando uma base (NaOH) de concentração conhecida (o padrão). Em seguida você determinará a massa molecular de uma base utilizando a solução de HCl que você preparou. 2. OBJETIVOS: No final desta experiência o aluno deverá ser capaz: − Determinar a concentração de um ácido usando titulação; − Determinar a molécula-grama (Mol) de um composto, por titulação; − Dominar a técnica de titulação. 3 – MATERIAL: Solução de NaOH padronizada 1 Suporte universal com garras para bureta Solução de HCl para padronizar 1 Bureta de 25 mL; Fenolftaleína a 1% (indicador) 3 Ehrlenmeyer de 125 ml ou 50 mL 1 Béquer de 50 mL (HCl) Água destilada 1 Béquer de 100 mL (NaOH) Pipeta volumétrica de 10 mL (NaOH) Béquer de 250 mL (DESCARTE) Pipetador Canetinha 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A - PREPARO DA SOLUÇÃO DE HCl: Preparar (calcule) 100 ml de uma solução de HCl 0,1000M. B - PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE HCl: 1. Monte a bureta no suporte universal utilizando uma ou duas garras para fixá-la. 2. Lave a bureta com detergente colocando um pouco de solução de detergente (~5ml), esvaziando-a num béquer de 250ml (DESCARTE). Aula Prática 7 42 3. Em seguida, enxágüe a bureta três vezes com água da torneira, esvaziando-a cada vez. 4. Repita a operação mais três vezes, agora com água destilada, usando o frasco lavador para rinsar a bureta. 5. A bureta agora está limpa e desengordurada. Não é necessário secá-la. 6. Reserve aproximadamente 90 mL da solução 0,1000 mol/L de hidróxido de sódio padronizado no béquer identificado com NaOH 7. Agora, rinse a bureta com um pouco de solução de NaOH padronizado. Faça isso duas vezes. Feito isto, encha a bureta com a solução de NaOH e zere a bureta recolhendo o excesso de solução no béquer de DESCARTE, de forma que o menisco inferior fique no marcado zero. A bureta está pronta para iniciar uma titulação. 8. Agora, separe três erlenmeyer identificando-os de 1 a 3, pipete em cada um deles 10 mL de solução de HCl (sempre utilize pipeta volumétrica), acrescente um pouco de água destilada (~30ml) e 3 gotas de fenolftaleina. 9. Titule cada solução dos 3 erlenmeyer gotejando a solução de NaOH da bureta no erlenmeyer até aparecimento da cor rosa. Pare então de gotejar NaOH e anote o volume gasto, lendo direto na bureta. 10. Encha novamente a bureta com NaOH a ser padronizado, zere e repita a titulação duas vezes mais, utilizando os outros dois erlenmeyer. Anote os volumes gastos em cada titulação. 11. Faça os cálculos. Aula Prática 7 43 5) QUESTIONÁRIO: 1. Calcule a concentração molar do HCl após a titulação. 2.Há cerca de 10g de cálcio, na forma de Ca+2, em 1L de leite. Qual a molaridade do Ca+2 no leite? 3. Calcule o número de moles e a massa do soluto em cada uma das seguintes soluções: a) 2L de H2SO4 18,5M. b) 500ml de glucose 0,3M C6H12O6. 4. Calcule a molaridade das seguintes soluções: a) 0,195g de colesterol C27H460, em 0,1L de soro sangüíneo. b) 0,029g de I2 em 0,1L de solução. 5. Calcule a normalidade de cada uma das soluções: a) 5 equiv. de HCl em 2L de solução. b) 0,0015 equiv. de Ba(OH)2 em 0,67L de solução. c) 0,0015 equiv. de HCl em 100ml de solução. Aula Prática 8 44 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO NA AREIA MÉTODO: Volumetria de precipitação 1) OBJETIVOS No final desta experiência o aluno deverá ser capaz: - Determinar teor de cloreto em amostras de areia - Dominar a técnica de titulação 2) INTRODUÇÃO Na atmosfera estão presentes uma série de agentes considerados como agressivos a construção civil. Dentre eles podemos destacar o cloreto (Cl-), um dos mais agressivos presente na atmosfera marinha como cloreto de sódio (NaCl), podendo chegar até cerca de 5 km da costa. Pequenos teores de cloretos podem ser responsáveis por grande intensidade de corrosão, atuando como catalisadores das reações eletroquímicas. Devido ao pequeno raioiônico, podem deslocar-se com grande facilidade entre os poros do concreto dinamizando as células de corrosão eletroquímica. É usual nas maiorias das vezes por desconhecimento dos técnicos, a incorporação de agentes agressivos durante a própria preparação do concreto. Por outro lado, também podem ser adicionadas involuntariamente a partir de aditivos catalisadores de endurecimento, águas contaminadas, impermeabilizantes, material de limpeza de paredes e pisos e finalmente pela areia de má qualidade. Concentrações superiores a 700 mg/l ( 700ppm) podem causar sérios problemas de corrosão. A reação em estudo pode ser dada pela seguinte forma: AgNO3(aq) + NaCl(aq) ----Æ NaNO3(aq) + AgCl(s) precipitado branco AgNO3(aq) + K2CrO4(aq) ----Æ KNO3(aq) + Ag2CrO4(s) ppt vermelho 3) MATERIAIS Bureta de 25 ml Pipetador Suporte Universal e garras Funil de vidro Erlenmeyer’s de 125 ml (3) Papel filtro marcia Highlight Aula Prática 8 45 Balão volumétrico 100ml Bastão de vidro Pipetas volumétricas de 10ml Argola de metal Béquer de 250mL (Descarte) Béquer 100 ou 150 mL (Amostra de água) Béquer de 100 mL (AgNO3) 4) REAGENTES - nitrato de prata 0,01M - solução de indicador cromato de potássio (K2CrO4(aq) ) - areia para estudo 5) PROCEDIMENTO Preparação da amostra Pesa-se cerca de 1,00 g do material num béquer anotando-se o valor com 2 casas após a vírgula. Lava-se com cerca de 30 ml de água destilada (duas vezes) e filtra-se esta solução, descartando a parte retida no filtro. Completa-se a solução filtrada até 100mL num balão volumétrico. Determinação do cloreto na amostra Transfira 2 alíquotas de 10 ml da amostra para dois erlenmeyers e titule com nitrato de prata 0,01M padrão ( utilizando como indicador cerca de 1mL de cromato de potássio), até o aparecimento da coloração vermelho tijolo persistente. Cálculo do teor de cloreto O teor de cloreto é dado em gramas de cloreto por grama de amostra. Assim: g de cloreto = A x 35,5 x M x 10 Onde : A = média de volume gasto para titular a amostra (L) 35,5 = equivalente grama do cloreto M = molaridade do nitrato de prata marcia Highlight marcia Highlight Aula Prática 8 46 6) DADOS AMOSTRAConc. de AgNO3 ............. M Volume de AgNO3 gasto .............ml Volume da alíquota da amostra .........ml Teor de cloreto...................g/g de amostra 7) QUESTIONÁRIO 1) Defina os seguintes termos: a) Volumetria de precipitação b) Número de equivalentes c) Equivalente grama d) Produto de solubilidade e) Precipitado 2) Supondo que você encontre um teor de cloreto em uma amostra de 1 g de areia igual a 0,058g. Qual seria a quantidade de cloreto em uma ton. 3) Sabendo-se que 1mg/kg é igual a um ppm, qual será o valor em ppm para a amostra em análise? 4) Qual seria o volume de titulante gasto se você usasse todos os 100 ml da amostra?
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