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RESUMÃO- TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii Introdução: É um protozoário de distribuição geográfica mundial (possuindo alta prevalência sorológica), ele é intracelular obrigatório e é encontrado em fezes de felinos, podendo se hospedar em humanos ou outros animais (possui um ciclo de vida completo em dois hospedeiros). O T.gondii pode ser encontrado em vários tecidos e células (exceto hemácias) e líquidos orgânicos. Nos felídeos podem ser encontradas formas do ciclo sexuado (células do epitélio intestinal), assexuado e formas de resistência (no meio exterior junto com as fezes do animal). Formas infectantes do T.gondii: · Taquizoítos (2): organismos de rápida multiplicação da infecção aguda; · Bradizoítos (3): organismos de multiplicação lenta ou de repouso nos cistos do toxoplasma e durante a infecção crônica; · Oocistos (1): se desenvolvem nos esporocistos, dentro de oocistos que são eliminados pelas fezes do gato. FONTE: GOOGLE IMAGENS Agente etiológico: Toxoplasma gondii Via de infecção: oral (cistos encontrados em carne crua ou oocistos encontrados em alimentos ou água contaminadas, jardins, caixas de areia, latas de lixo ou disseminados mecanicamente por moscas, baratas, minhocas etc.) e congênita ou transplacentária. · Quando um hospedeiro se infecta com o parasito, ocorre a multiplicação na porta de entrada e logo em seguida ocorre a sua disseminação por todo o organismo através das vias linfática e sanguínea. Sintomatologia: Geralmente, na primeira infecção, as pessoas infectadas são assintomáticas, não precisando de tratamentos específicos. Na toxoplasmose aguda há uma séria de sintomas quem precisam de uma profilaxia adequada: linfadenopatia bilateral (cervical ou axilar discreta e autolimitada); pequena síndrome gripal com febre, mal-estar, faringite (minimizando a mononucleose infecciosa) e hepatoesplenomegalia. Para infecções disseminadas fora do olho e do Sistema Nervoso Central, pode haver pneumonite, miocardite, meningoencefalite, polimiosite, febre alta, calafrios e prostração. Na infecção congênita, 90% das crianças são assintomáticas e apenas 10% sintomáticas. Entre as sintomáticas há manifestações sistêmicas, manifestações neurológicas e oculares e, também, pode haver perda auditiva e neurossensorial. Em pacientes imunodeprimidos será comum a toxoplasmose ocular (coriorretinite necrosante) e a toxoplasmose cerebral (déficit motor focal, confusão mental, cefaleia, febre e ataxia). Diagnóstico: pode ser clínico ou laboratorial, sendo o laboratorial mais fácil de se realizar. · Testes sorológicos ou imunológicos: Reação de Sabin Feldman (RSF), teste de imunofluorescência indireta (RIF), Hemaglutinação indireta (HA), ELISA. · Exames complementares: nos exames de sangue o paciente pode apresentar linfocitose atípica, anemia leve, leucopenia e enzimas hepáticas ligeiramente elevadas durante a fase aguda da doença. Profilaxia: · Não ingerir carnes cruas; · Tratar água para evitar contaminação; · Controlar a quantidade de gatos do local, bem como fazer seus tratamentos; · Queimar as fezes do gato; · Fazer o exame pré-natal para toxoplasmose em todas as gestantes; · Desenvolvimento de vacinas. Tratamento: · Associação de pirimetamina (Daraprim) com a sulfadiazina ou a sulfadoxina (Fansidar). · Toxoplasmose ocular: há a administração de um anti-inflamatório (Meticorten) e antiparasitários. · Encefalite em aidéticos: associação de pirimetamina e sulfadiazina ou pirimetamina e clindamicina. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso.8.ed.rev.Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Neves, DP. Parasitologia humana. 13ª ed. São Paulo: Atheneu. 2016.
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