treinamento nr 35

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Módulo de Treinamento
Cálculo de Andaimes
PE-ALU-020/06
Hoje, iremos tratar do assunto trabalho em altura.
A maioria do nosso trabalho, na montagem industrial, acontece em locais bem
acima do solo. Não basta apenas ter acesso ao local, precisamos também criar
condições seguras de trabalho.
Desta forma iremos ao longo desse trabalho verificar todos os cuidados para
se proteger e conservar a saúde e a integridade física dos nossos
colaboradores. 
Por falar em colaboradores, vamos apresentar nosso mascote PRUDÊNCIO que irá
nos acompanhar durante esta apresentação.
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Pessoal, todo mundo sabe que o trabalho em altura por ser muito perigoso requer todos os cuidados para que possamos conservar a saúde e a integridade física de todos os colaboradores.
Usar os EPI indicados, respeitar todas as regras de SEGURANÇA, dispor de andaimes firmes e seguros, onde se possa trabalhar com eficiência e sem risco de acidente é o que estaremos sempre fazendo.
Olá pessoal! Meu nome é Prudêncio e vou ajudá-los a entender nesta apresentação tudo sobre trabalho em altura, e as questões que envolvem segurança e meio ambiente.
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O que é trabalho em altura?
Definimos trabalho em altura como qualquer trabalho realizado acima do nível do chão do piso ou do solo.
Como exemplo: todo trabalho realizado em andaimes de serviço é um trabalho em altura.
Como sabemos, andaime de serviço é uma plataforma elevada, montada em cima de uma estrutura provisória, que pode ser de madeira, de quadros metálicos ou de tubos, e que permite que o trabalhador tenha condições seguras para trabalhar acima do chão.
Como esse aí ao lado.
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Agora, vamos ver algumas definições e o que é sempre feito para prevenção de quedas. Somente desta forma estaremos trabalhando em condições de segurança.
Plataforma de trabalho:
É todo local onde as pessoas se apoiam ou transitam para a realização de uma tarefa.
Altura de Queda:
É a distância vertical entre o ponto de apoio dos pés na plataforma que se está trabalhando, até o solo.
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Acima de 1,80 metros OBRIGATÓRIO O CINTO DE SEGURANÇA.
A Família Prudêncio agradece a preocupação que a MONTCALM tem com a segurança e a integridade física de seus colaboradores.
Cinto de Segurança
“Paraquedista”:
dispositivo de segurança de uso individual, dotado de correias que são instaladas no tronco, cintura e nas coxas, permitindo distribuir as forças de retenção no impacto da queda.
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Anel “D”:
Ponto de fixação no cinto para o talabarte
Talabarte:
É uma cinta ou corda flexível fixada ao anel D do cinto de segurança que é empregado para ser fixada em um estrutura.
Mosquetão:
É o dispositivo de engate em estrutura fixa para ancoragem do talabarte.
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A ancoragem deve ser feita em uma estrutura independente, ou seja, fora do andaime ou da plataforma suspensa onde a gente está trabalhando.
Quando não for possível, durante a montagem do andaime, ele deve ser ancorado no próprio andaime. Para isso, é preciso que o andaime esteja bem contraventado e ancorado,
Além disso, sempre que possível, a ancoragem deve ser feita em um ponto acima da cabeça do trabalhador para diminuir o “pêndulo” e o tranco da queda.
O cinto de segurança do tipo paraquedista é nossa garantia de segurança no trabalho em altura, e deve ser sempre usado para trabalhos acima de 1,8 metros
Aí ao lado está o tipo de cinto de segurança que a gente deve usar: com dois talabartes e em boas condições de conservação.
Não deixe nem o cinto nem os talabartes arrastando pelo chão. Porque, se eles se prenderem em alguma coisa, você pode sofrer queda ou algum tipo de acidente!!!
 Além do mais, fazendo isso você pode ainda danificar o mosquetão.
Esse tipo de cinto também permite o içamento do trabalhador em caso de quedas ou resgate em espaço confinado, como é o caso do nosso colega aí ao lado.
A gente deve usar o cinto de segurança firmemente ajustado ao corpo para que ele não deslize.
Mas é proibido fazer furos adicionais no cinto para aumentar ou diminuir o ajuste!
E não esqueça: o anel “D” deve ser posicionado bem no meio das costas.
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Conjunto linha de vida e trava-quedas:
Trava Quedas é um dispositivo de trava automático ligado à linha de vida onde é atado o cinto de segurança. Permite movimento livre na vertical, na direção do cabo guia, sendo imediatamente travado ao sofrer qualquer movimento brusco, ou, quando de uma queda, interrompendo a altura de queda do usuário.
Linha de Vida:
É um cabo metálico ou corda de poliamida independente, ancorado a uma estrutura segura, onde são fixadas as ligações do cinto através do trava-quedas.
Permite ao usuário do cinto de segurança se deslocar na vertical através de toda a extensão de um determinado local, sempre ligado a linha de vida.
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Escada marinheiro:
Usada para o acesso em plataformas de trabalho específicas. A escada é composta por escada de grau 2 metros, guarda corpo da escada e guarda corpo de chegada na plataforma de descanso ou de trabalho.
Escada em rampa:
 Usada para o acesso em plataformas de trabalho coletivo. A escada é composta por longarinas, guarda corpo da escada e guarda corpo de chegada na plataforma de descanso ou de trabalho.
Obs.: Escadas ou andaimes montados com equipamentos de encaixe deverão sempre ter 3 linhas de guarda corpos: 50cm, 100cm e 150cm do piso.
Nas escadas tipo marinheiro só é permitido o acesso de uma pessoa por vez.
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Já temos todos os itens de segurança individuais e coletivos. Agora vamos ver alguns considerações muito importantes.
Sabemos que Trabalho em Altura é qualquer trabalho realizado em uma altura maior do que 1,8 metros acima do nível do chão, do piso ou do solo.
Portanto, todo trabalho realizado em uma plataforma elevada é um trabalho em altura. Muitas vezes a plataforma de trabalho está em cima de um andaime de serviço.
Todas as plataformas de trabalho em altura devem ser mantidas limpas, em ordem, e sem aberturas ou obstruções que possam causar riscos de queda.
Precisam ter rodapé e guarda corpo para evitar que alguém caia. Além disso, estar completamente desimpedida.
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Antes de utilizarmos andaimes ou escadas, Devemos sempre verificar se não há por perto equipamentos industriais móveis, redes elétricas, tubulações de produtos perigosos ou superfícies quentes, que possam representar risco.
Devemos também estar usando todos os EPI’s, os básicos e os específicos em função do trabalho que iremos realizar.
Para trabalhos em altura é obrigatório o uso dos EPI’s básicos. 
O capacete de segurança com a jugular, para impedi-lo que caia.
Luvas de proteção, óculos de segurança, cinto de segurança do tipo pára-quedista com dois talabartes e calçado de segurança são itens obrigatórios.
Os EPI específicos: protetor auricular, máscara contra gases, roupas de PVC, etc., deverão ser utilizados quando e onde necessários.
Ferramentas individuais, como exemplo a chave de catraca para montagem de andaimes deverá estar presa na bainha e todos os EPI’s deverão estar em boas condições
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Depois das considerações vistas, vamos passar para as providências que sempre deverão ser tomadas.
Nenhum trabalho em altura pode começar sem que o TÉCNICO DE SEGURANÇA responsável tenha estudado a situação e avaliado os riscos de cada atividade.
Iniciamos pelo PLANO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS, que consiste em:
Colocar guarda corpo ou corrimão duplo para a proteção dos locais onde haja risco de quedas.
Usar tapumes de segurança dimensionadospara aberturas que apresentem risco na plataforma de trabalho.
Divulgar a atividade e executar o isolamento e sinalização da área de trabalho.
Utilizar somente plataforma ou andaime padronizado, montado por empresa capacitada, fiscalizado e em perfeitas condições de uso.
Portar todos os EPI necessários, em perfeitas condições de uso.
Verificar se os trabalhadores envolvidos nos trabalhos em altura foram treinados no uso e inspeção visual dos equipamentos e no sistema de proteção contra quedas.
Verificar se todo o pessoal que vai trabalhar conhece os riscos das atividades no trabalho em altura e se todos são capazes de praticar as ações e os atos seguros que a situação exige.
Verificar se esse pessoal se encontra em perfeitas condições físicas e mentais, se eles não tem problemas de pressão e se não sofre de medo de altura.
Isolamento da área, colocação da Etiqueta de Isolamento, Permissão de Trabalho em Altura e placas indicando a situação do andaime.
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Atenção: Não devemos realizar trabalhos em altura com ventos fortes e chuva.
E também não podemos esquecer de elaborar a APR – Análise Preliminar de Riscos. Devemos passar todas as informações contidas na APR para todo o pessoal envolvido na tarefa e alertar sobre os riscos que foram previamente verificados.
RESPONSABILIDADE DE TODOS. Não basta apenas o pessoal da segurança, os encarregados e o pessoal do planejamento e administração indicarem os cuidados que devemos ter.
EM SE TRATANDO DE SEGURANÇA A RESPONSABILIDADE É DE TODOS NÓS.
Todo andaime deve receber a etiqueta de check-list que contém as condições satisfatórias para que ele possa ser usado.
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Agora vamos as ações individuais para evitarmos acidentes no trabalho em altura.
Subir e descer sempre com as mãos livres, protegidas por luvas limpas e em bom estado.
Não portar ferramentas e objetos nos bolsos durante a subida e descida dos andaimes.
Devemos levar para as plataformas apenas os objetos e ferramentas que serão usados.
Manter amarradas as ferramentas e recolher tudo ao final do expediente ou interrupção dos serviços é a nossa garantia para que possamos evitar quedas de objetos.
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Devemos sempre utilizar o içamento das peças em condições apropriadas. Para cargas com peso elevado devemos utilizar estruturas adequadas de forma a não comprometerem a segurança e estabilidade dos andaimes.
Não é permitido jogar peças ou objetos de locais elevados.
A seleção de equipamentos em condições de uso também é uma ação individual, principalmente daqueles que estão manuseando as peças.
Todos os peças de madeira dos andaimes, pranchões e rodapés devem ser isentos de nós, rachaduras, emendas, pregos, graxas, óleos ou outras substâncias estranhas. A madeira deverá estar seca e não poderá ser pintada de forma a encobrir imperfeições.
Vamos lembrar que se efetuarmos trabalhos noturnos a iluminação deverá ser adequada, não só no local de trabalho mas também nos acessos das escadas.
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RESPONSABILIDADE E SEGURANÇA NÃO COMBINAM COM IMPROVISAÇÕES.
É PROIBIDO.
Colocar escadas ou cavaletes apoiados sobre a plataforma dos andaimes com o objetivo de se alcançar o local mais alto.
Improvisar, anular ou eliminar qualquer dispositivo de segurança para trabalho em altura.
Um outro cuidado muito importante é saber qual a carga de trabalho que o andaime ou a plataforma suporta. Desta forma devemos limitar o peso sobre as mesmas para as condições em que ela foi projetada.
Jamais devemos movimentar qualquer andaime ou plataforma com ou sem rodízios com pessoas ou objetos sobre as mesmas.
Devemos sempre lembrar que um andaime seguro tem seu início de montagem com apoios seguros.
Verificar as condições gerais dos andaimes, plataformas ou equipamentos antes de se iniciar a jornada de trabalho, informando ao supervisor imediato se houve visualização de qualquer anormalidade, alteração, balanço ou deslocamento durante a subida. É obrigação de todos nós. Jamais devemos retornar a nossa atividade até que a anormalidade, alteração, balanço ou deslocamento não for corrigido.
Devemos também interromper imediatamente nossa atividade e desocupar o andaime ou a plataforma se alguns dos itens acima citados ocorrerem durante os serviços que estivermos executando.
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Por isso é que os trabalhos em altura devem ser iniciados somente quando todos os envolvidos estiverem certos de que não há risco para as pessoas.
Conhecemos os riscos.