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Fichamento Psicodiagnóstico: A elaboração de relatos de atendimento em psicodiagnóstico interventivo

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Bibliografia: PATUTTI, Cícera Andreia Oliveira Brito et al. A elaboração de relatos de atendimento em psicodiagnóstico interventivo: sua importância na formação do aluno-estagiário. In: ANCONA-LOPEZ, Silvia (Org). Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma prática. São Paulo: Cortez Ed., 2013, capítulo 11.
Fichamento nº9
	Patutti (2013), afirma que a elaboração de documentos escritos por psicólogos é uma preocupação frequente para as instituições responsáveis, como faculdades e os concelhos regionais e federal de psicologia, à uma cada vez maior exigência sobre a criação e organização desses documentos, que ainda hoje são incapazes de cumprir com o esperado, para garantir as exigências técnicas, científicas, ética e o direito das pessoas atendidas o Concelho Federal de Psicologia cria o Manual de Elaboração de Documentos do CFP. Neste texto, o autor aborda a vivencia dentro do estagio de psicodiagnóstico interventivo mostrando os processos na elaboração de relatos. 
	Sobre o psicodiagnóstico interventivo o autor argumenta que essa disciplina é uma das mais importantes do curso, sendo assim não se pode analisa-la sem pensar em uma preparação previa durante o curso, para que o aluno tenha experiência nos relatos de atendimentos, visando que este aluno produzira documentos e relatórios. 
	A partir de 2009 a resolução do CFP n. 0001/2009 (CFP,2013) passou a regulamentar a produção e guarda dos documentos produzidos, sendo estes divididos entre prontuário e registro documental. O prontuário é um documento em que o paciente tem livre acesso, o mesmo tem um padrão a ser seguido, no qual o profissional registra os serviços prestados ao cliente, nas instituições de ensino é feito sob a orientação, correção e responsabilidade de um psicólogo-supervisor, é preciso utilizar uma linguagem de fácil entendimento, com clareza de ideias devendo conter os documentos que comprovem a experiência clinica, a identificação do paciente, avaliação da queixa, e os objetivos a ser trabalhado, a evolução do atendimento também deve estar presente, este documento é um direito do cidadão a qual o serviço foi prestado. Já os documentos técnicos que são de uso exclusivo do psicólogo, sendo esses os que o paciente não tem acesso, contidos no registro documental nas instituições escolas, em que a confecção faz parte da formação do aluno-estagiário e discussão na supervisão e parte integrante da avaliação do mesmo. 
	É preciso que o aluno-estagiário saiba refletir sobre o fenômeno clinico observado, o papel de relatar uma sessão não é uma tarefa fácil, é preciso que ele aprenda a descontruir tudo aquilo que já aprendeu e reconstrua durante o processo de vivencia do psicodiagnóstico interventivo infantil, sempre levando em consideração a abordagem teórica utilizado neste tipo de disciplina. O supervisor deve estar presente durante todo o processo interventivo incluindo o atendimento, para acompanhar e ajudar na formação de bons profissionais, é recomendado que se debata a sessão em supervisão antes que o aluno elabore o relato. A qualidade de todo este trabalho depende também das características do grupo, tornando-se assim um diferente do outro, é preciso que se crie um atendimento grupal participativo, que potencialize as possibilidades entre aluno, professor e cliente. 
	Para que a confecção de documentos elaborados pelos alunos aconteça de forma satisfatória é preciso que o mesmo compreenda que o processo de psicodiagnóstico interventivo se da por meio do atendimento em conjunto com os estudos e escritos, sendo assim é preciso que algumas orientações aconteçam neste sentido, os autores apresentam no texto alguns contextos norteadores, sendo eles a realização de entrevistas psicológicas, a hora do jogo diagnostica, e a aplicação de testes psicológicos. 
	As primeiras entrevistas do psicodiagnóstico interventivo são realizadas com os pais, sendo elas a entrevista inicial semidirigida e a entrevista de anamnese, sendo as duas técnicas que buscam investigam, entender e avaliar as informações trazidas durante o relato, a observação é outra técnica de estrema importância durante as entrevistas. Que devem abordar como os pais chegaram até o atendimentos, o motivo da consulta, e os sentimentos dos mesmo, perante a queixa apresentada, a história de vida desta criança desde que os pais se conheceram, até o momento de vida atual, as fantasias dos pais perante a esta criança e por fim dados socioeconômicos, dentro outros assuntos que podem ser apresentado pelos responsáveis. 
	O primeiro contato do aluno-estagiário com a criança dentro do psicodiagnóstico interventivo acontece com a técnica da hora do jogo diagnóstica, que acontece geralmente em grupo de seis crianças, sendo cada criança observada por uma dupla de alunos, sendo que essas crianças brincam de forma livre e espontânea com uma caixa de brinquedos onde podem expressar suas fantasias inconscientes, dificuldades e conflitos. Para os autores esse seria um dos processos mais significativos do acompanhamento, em que os alunos-estagiários devem observar não apenas a criança a qual estão responsáveis, mas também a dinâmica grupal, compreendendo que uma completa à outra, em seu relato sobre a hora do jogo, ele deve buscar recursos teóricos para completar a descrição detalhada o que aconteceu durante toda a observação, o relato deve ser de forma cronológica e leal aos acontecimentos, sendo tudo ligado a um referencial teórico. 
	Dentre as etapas do atendimento é possível que seja necessário à aplicação de um teste psicológico, desde que o mesmo dentro de seu objetivo e finalidade, colabore com o diagnostico em questão. Os autores argumentam que é preciso ter uma compreensão dos fundamentos que dão credibilidade ao resultado dos testes e sua comprovação científica que o validam e justificam seu uso, é preciso seguir o Manual de instruções fielmente, de acordo com os princípios éticos na prática psicológica. No mento de sua aplicação é preciso que seja esclarecido para criança o que está acontecendo, o que vai ser feito e principalmente como vai ser feito a aplicação deste teste, com uma fala de fácil entendimento, pois o nível de ansiedade neste momento pode estar atenuado, vários questionamentos podem ser feitos por ela, e esse seria um bom momento para investigar sobre o motivo que a levou para o atendimento, buscando conhecer um pouco mais sua percepção acerca deste tema. 
É preciso que o material da aplicação do teste seja revisado anteriormente pelo aluno-estagiário, a organização da sala também fica de responsabilidade do mesmo, e após a aplicação deve ser feito avaliação dos resultados e o relato que deve conter os dados de identificação, a técnica utilizada, objetivo e a justificativa do uso, a descrição da aplicação, a interpretação, em anexo deve estar todo o material produzido durante a aplicação e as referências bibliográficas. 
Para que todo este aprendizado ocorra de forma satisfatória para todos os envolvidos, sendo estes aluno-estagiário, cliente e supervisor, é preciso que o aperfeiçoamento seja uma preocupação constante das instituições formadoras, e que o supervisor esteja sempre se questionando em sua prática, as questões éticas e do sigilo profissional devem sempre ser abordadas durante as supervisão. Não existe um padrão na forma de se ensinar a elaboração dos relatos das sessões mas é preciso que se construa um ambiente de aula produtivo e uma boa forma de se relacionar com os alunos, para que a para que as diretrizes formadores orientem os alunos em sua pratica que irá além do estagio. 
	
	
	
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