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Ultrassom

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Prévia do material em texto

Eletrotermofototerapia
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Aline Azevedo Caniçais
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Natalia Conti 
Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
• Introdução ao Ultrassom;
• Tipos de Ultrassom;
• Introdução as Ondas de Choque;
• Tipos de Ondas de Choque;
• Efeitos Terapêuticos e Indicações;
• Técnica de Aplicação;
• Parâmetros.
• Abordar as diversas modalidades de energia mecânica Ultrassônica (plano, focado 
e microfocado) e também as ondas de choque, com objetivo de proporcionar aos 
profi ssionais de estética um conhecimento mais amplo dos conceitos, aplicabili-
dades e técnicas de aplicação desses tipos de terapias empregadas na estética;
• Trabalhar de forma correta e segura, além de equipamentos mais utilizados
nos tratamentos.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Ultrassom (Plano, Focado e 
Microfocado) e Ondas de Choque 
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
Introdução ao Ultrassom
Ultrassom consiste em uma terapia mecânica, em que ondas mecânicas vibram 
em frequências superiores às audíveis pelo ser humano. Um meio submetido ao 
ultrassom oscila na mesma frequência do feixe ultrassônico, fornecendo uma mas-
sagem em alta frequência e gerando efeitos fisiológicos e terapêuticos muito impor-
tantes em diversos tratamentos estéticos.
O ultrassom é produzido por um cristal piezoelétrico no interior do aplicador; 
então, as vibrações produzidas por ele são transferidas à pele do paciente quando 
o transdutor entra em contato com o tecido.
Piezoeletricidade: é a capacidade que alguns materiais têm de transformar energia elétri-
ca em energia mecânica e vice-versa. O termo “piezoeletricidade” provém do grego “piezein”, 
que significa apertar/pressionar. 
Ex
pl
or
A faixa de frequência do ultrassom terapêutico varia entre 20 KHz até 5 MHz e 
escolhemos a frequência de acordo com a profundidade de ação pretendida.
Importante!
Vamos entender melhor: se temos 10 pulsos por segundo, chamamos de 10Hz; então, 
se temos 1000 pulsos, chamamos de 1000Hz ou 1KHz (quilohertz) e assim por diante. 
Se temos 1 milhão de pulsos por segundo, teremos, então, 1MHz (mega-hertz).
Importante!
Tipos de Ultrassom
Quando falamos em ultrassom terapêutico não-invasivo (extracorpóreo), encon-
tramos uma subdivisão: ultrassom plano e ultrassom focalizado. Cada um possui 
características próprias e indicações correspondentes, apesar de se tratar do mes-
mo tipo de energia. Mas a forma da entrega da energia é bem diferente.
No ultrassom plano, temos emissão das ondas 
mecânicas de maneira livre no tecido, passando 
por todas as camadas até chegar na profundida-
de definida pela frequência. Então, todos os teci-
dos que recebem a energia respondem à mesma. 
Por exemplo: se nosso alvo de tratamento é a 
gordura localizada, as ondas emitidas passarão 
pela pele até chegar lá; então, a pele também 
receberá o estímulo e vai interagir com as ondas. Figura 1 – Ultrassom plano
8
9
O ultrassom focalizado já tem um comporta-
mento diferente. Por uma concavidade do transdu-
tor ou do próprio cristal, temos uma “focalização 
da energia”. Dessa forma, há direcionamento e 
concentração de toda energia em um ponto focal, 
que chamamos de “hot point”. Esse ponto focal 
pode se dar em diversas profundidades, de acordo 
com o equipamento e parâmetros escolhidos.
Figura 2 – Ultrassom focalizado
Ultrassom Plano
Na estética, o ultrassom plano em alta frequência (1 e 3MHz) é o que mais uti-
lizamos devido aos efeitos que ele produz e as diversas possibilidades terapêuticas 
de seu uso e controle de profundidade.
Figura 3 – Ultrassom plano
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Efeitos terapêuticos e indicações
O meio em que o feixe ultrassônico percorre é submetido a um micromassage-
amento que varia de intensidade e frequência (parâmetros ajustáveis pelo profis-
sional). A micromassagem dos tecidos deve-se às oscilações provocadas pelo feixe 
ultrassônico e gera uma série de efeitos:
• Cavitação: quando um tecido que contém líquido sofre ação do campo ultras-
sônico, as oscilações mecânicas estimulam a formação de microbolhas cheias 
de ar/gás. A partir disso podem ocorrer dois tipos de cavitação: cavitação 
estável e instável (transitória ou de colapso). A cavitação estável ocorre quando 
as bolhas oscilam de um lado para o outro dentro das ondas de pressão do 
ultrassom, aumentando e diminuindo o volume, mas permanecerão intactas. 
9
UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
A cavitação instável ocorre quando o volume de bolhas se altera rápida e vio-
lentamente, então a bolha colapsa (implode) causando mudanças de tempera-
tura, podendo resultar em um dano tecidual. No caso do ultrassom plano de 
alta frequência, temos a cavitação estável somente. E essa é responsável, em 
parte, pela estimulação do reparo dos tecidos.
• Efeito térmico: a micromassagem nos tecidos gera calor por fricção. A quan-
tidade de calor produzida difere em cada tecido e de acordo com os parâme-
tros estabelecidos pelo profissional. Principais efeitos resultantes: melhora do 
fluxo sanguíneo (melhora da nutrição e oxigenação dos tecidos), relaxamento, 
aumento da permeabilidade das membranas, aumento do metabolismo dos 
tecidos e a extensibilidade dos tecidos ricos em fibras colágenas. Quando o 
quadro encontra-se agudo, o uso do ultrassom no modo contínuo é desacon-
selhado, pois pode aumentar a destruição das fibras colágenas, causar hemor-
ragias e criar obstáculos à regeneração de vasos sanguíneos.
• Efeito químico: o ultrassom atua como catalisador, acelerando as reações 
químicas, e aumentando a condutibilidade das reações.
• Efeito tixotrópico: a tixotropia consiste na propriedade que alguns tecidos 
apresentam em diminuir a viscosidade quando são agitados mecanicamente. 
O efeito tixotrópico do ultrassom é a capacidade que ele tem de transformar 
substâncias endurecidas em estados mais fluidos. Na prática verificamos que o 
ultrassom é capaz de “amolecer” substâncias em estado de maior consistência. 
Esse efeito é aplicado nos quadros de celulite, particularmente nos nódulos 
celulíticos e em pós-operatóriode lipoaspiração, especificamente nos estágios 
de fibrose tecidual, em que buscamos diminuir a consistência das estruturas 
teciduais endurecidas.
• Fonoforese: técnica que consiste na utilização de substância com proprieda-
des terapêuticas em forma de gel como meio de acoplamento, objetivando 
com isso a introdução de substâncias cosméticas ou medicamentosas através 
da pele, mediante a energia ultrassônica. É uma das técnicas mais utilizadas, 
devido à potencialização do tratamento corporal. Existem algumas vantagens 
da fonoforese, como a ação local do produto, com a minimização de possí-
veis efeitos colaterais decorrentes de ações sistêmicas. Outra vantagem é a 
somatória dos efeitos do ultrassom associada aos da substância terapêutica in-
troduzida. O medicamento/cosmético não precisa ser polarizado (positivo ou 
negativo), pois o ultrassom não utiliza corrente elétrica para a sua permeação. 
• Angiogênese: ativa a formação de novos capilares.
• Aumento da síntese de colágeno: na fase proliferativa e de remodelação, 
o ultrassom auxilia na reorganização (arranjo e alinhamento) do colágeno. 
Em combinação, a cavitação e os microderrames acústicos podem resultar em 
estimulação da atividade fibroblástica, aumento do fluxo sanguíneo, regenera-
ção tecidual e cicatrização óssea.
• Liberação de aderências: desagregação de complexos celulares e macrocélu-
las com liberação de aderências.
10
11
• Reabsorção de edemas: o aumento da permeabilidade celular e a micromas-
sagem produzida pelo ultrassom auxilia no retorno venoso e linfático, favore-
cendo a reabsorção de edemas.
• Incremento do metabolismo local: com estimulação das funções celulares e 
da capacidade de regeneração celular.
• Estímulo à lipólise: o ultrassom é capaz de estimular a cascata lipolítica, sen-
do importante no tratamento da gordura localizada.
Importante!
Ao estimular o sistema nervoso simpático, há liberação de catecolaminas (hormônios 
estimulantes como a adrenalina e noradrenalina) pela glândula suprarrenal. Esses hor-
mônios se ligam aos receptores beta-adrenérgicos que estão na membrana do adipóci-
to, num sistema que chamamos de chave-fechadura. A partir daí, disparamos a cascata 
lipolítica no interior do adipócito, culminando com a ativação da enzima Lipase Hormô-
nio Sensível, que realiza a hidrólise (quebra) do triglicerídeo (gota lipídica no interior 
do adipócito) em ácido graxo livre e glicerol. Como possuem um menor peso molecular, 
extravasam da célula (esvaziamento do adipócito) e caem na corrente sanguínea para 
serem utilizados sob a forma de energia.
Em Síntese
Importante!
A irradiação com o feixe ultrassônico estacionário pode causar a diminuição do fl uxo de 
células sanguíneas, diminuição do fl uxo de oxigênio e cavitação transitória. Evita-se a cavi-
tação transitória por meio da movimentação contínua do cabeçote aplicador do ultrassom.
Importante!
A aplicação das ondas mecânicas pode ser 
feita por meio de equipamentos com diversos ta-
manhos de cristais, o que confere diferentes ta-
manhos de ERA (Área de Radiação Efetiva – ou 
seja, área onde “efetivamente” a energia ultras-
sônica exercerá efeitos). Fabricantes de equipa-
mentos de ultrassom terapêutico oferecem dife-
rentes tamanhos de ERAs. É possível, inclusive, 
trabalhar com o que chamamos de “ultrassom de 
alta potência ou grande superfície”, onde temos 
3 cristais no mesmo transdutor com objetivo de 
alcance dos efeitos biofísicos (mecânico, térmico 
e químico) e fisiológicos em menos tempo de te-
rapia atingindo uma área maior.
Figura 4 – Exemplo de um ultrassom
de grande superfície
Fonte: Divulgação
11
UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
Técnica de aplicação
As técnicas de aplicação consistem na colocação de gel de contato (base água, 
como meio condutor da energia), e o acoplamento do transdutor na área, reali-
zando movimentos circulares em toda a sua extensão. Importante dividir a área de 
tratamento em quadrantes, para cálculo adequado do tempo e deposição correta 
da energia (vide em parâmetros).
A aplicação pode ser direta: transdutor em contato com a pele (utilizamos essa 
técnica nos tratamentos estéticos); ou indireta: aplicações em regiões irregulares 
por meio subaquático ou por bolsa de água (utilizada algumas vezes na reabilitação).
Figura 5 – Exemplo de aplicação direta: ultrassom de pequena e grande superfície
Fonte: Divulgação
Parâmetros
Devemos conhecer e ajustar os parâmetros no equipamento de ultrassom con-
forme a necessidade terapêutica do paciente. Alguns equipamentos já pré-estabe-
lecem parâmetros de acordo com a indicação.
• Frequência: está relacionada com o número de ondas que passam em uma 
unidade de tempo, sendo 1 ou 3 MHz as mais utilizadas. A atenuação é dire-
tamente proporcional à frequência do feixe de ultrassom. Portanto, 1 MHz é 
mais profundo (atinge cerca de 5cm) e 3 MHz mais superficial (atinge cerca 
de 2,5cm).
3 MHz 1 MHz
Figura 6
12
13
• Modo de emissão: Contínuo quando não ocorre interrupção da onda ultras-
sônica, de modo que há uma deposição ininterrupta de energia nos tecidos 
irradiados; aplicações onde se deseja todos os efeitos do ultrassom (térmico, 
mecânico e químico). E Pulsado, quando há interrupções regulares e regulá-
veis na liberação da energia (é uma necessidade para minimizar o efeito teci-
dual e que tem proporcionado outras indicações principalmente nos estágios 
inflamatórios mais precoces); nesse caso é necessário estabelecer a frequência 
em 16 e 48 Hz (para reparo de estruturas ósseas – fisioterapia) ou 100 Hz (em 
processo inflamatório agudo) e também o percentual de relação ON – OFF 
(varia de 5 a 50%). Exemplo: Razão de pulso de 20%: 20% de tempo ON, 
80% de tempo OFF.
• Tempo: deve ser referente ao tamanho da área (em cm2, sendo altura X largu-
ra) dividido pela ERA. O resultado é o tempo de aplicação.
• Intensidade: energia total por segundo emitida pelo aparelho, medida em 
watts (W/cm2). Intensidade baixa: < 0,3 W/ cm2; Intensidade Moderada: 0,3 a 
1,2 W/ cm2; Intensidade alta: 1,2 a 3 W/ cm2. Essa é definida de acordo com 
o objetivo terapêutico. Em quadros de pós-operatórios utilizamos intensidades 
baixas. Em celulite e gordura, intensidades médias e altas (depende da camada 
adiposa). Para fonoforese intensidades médias.
• Potência: o feixe de ultrassom transporta uma determinada quantidade de 
energia produzida pelo transdutor denominado de potência, a qual é medida 
em Watt (W), geralmente identificada nos equipamentos cujos valores terão 
relação com a área do transdutor e a intensidade aplicada. Assim, em um 
transdutor cuja ERA mede 3cm2 e se emite 3W/cm2, sua potência será de 9W.
Ultrassom Focado
Com a crescente busca em torno da melho-
ra do contorno corporal, os tratamentos não 
invasivos para a redução de gordura tornaram-
-se cada vez mais populares e tem crescido 
muito a procura por parte dos pacientes. O Ul-
trassom focalizado não invasivo de alta intensi-
dade (HIFU) tem sido utilizado desde a década 
de 50 para o tratamento de diversos tumores, 
mas só recentemente foi determinado como 
um método não invasivo com intuito de pro-
mover a destruição seletiva do tecido adiposo.
Figura 7 – Ultrassom focalizado
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
O ultrassom focalizado de alta intensidade, devido à configuração e construção 
do equipamento, gera concentração da energia ultrassônica em um ponto focal, 
provocando vibrações moleculares que aumentam a temperatura do tecido local e 
induzem necrose celular. Nos tratamentos corporais, tendo como foco de concen-
tração de energia o tecido adiposo, realiza ablação do mesmo.
13
UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
Vários estudos demonstram a segurança e eficácia de HIFU para redução de 
gordura localizada. Estes estudos indicam redução consistente em circunferência 
após o tratamento.
Efeitos terapêuticos e indicações
A alta intensidade de ultrassom gerada no ponto focal (em torno de 30W em 
1 cm2,enquanto que, no ultrassom plano temos emissão máxima de 3W/cm2 
em 1 cm2) gera uma série de efeitos que culminam na ablação tecidual, sendo eles:
• Efeito mecânico ou cavitacional: as oscilações da onda mecânica no tecido 
que contém água formam microbolhas ar/gás e, pela alta intensidade energé-
tica gerada no ponto focal, a membrana plasmática do adipócito se rompe de-
vido ao violento colapso e consequente implosão das microbolhas (chamamos 
esse fenômeno de cavitação instável).
• Efeito Térmico: a alta intensidade de energia no ponto focal eleva a tempe-
ratura de maneira significativa, resultando em necrose de coagulação e morte 
celular quase imediata dentro da zona alvo, sem danos nos tecidos adjacentes 
(pele, vasos linfáticos e sanguíneos, músculos e nervos).
Por meio desses efeitos, as células que sofreram danos desencadeiam uma respos-
ta inflamatória que induz a uma resposta de reparação, e atraem células pró-inflama-
tórias (macrófagos e neutrófilos), que fagocitam (englobam e digerem) e transportam 
lipídios e restos celulares. A maior parte dos adipócitos destruídos são reabsorvidos 
dentro de 12 semanas após o tratamento e 95% são reabsorvidos após 18 semanas. 
Isto resulta numa redução global do volume de adiposidade localizada. Estas altera-
ções ocorrem sem aumentos significativos nos lipídios circulantes.
Figura 8 – Ultrassom focalizado
Fonte: COLEMAN, et. al; 2009
Figura 9 – Retalho após abdominoplastia, 
retirado imediatamente após o tratamento 
com ultrassom focalizado
Fonte: GADSDEN, et. al; 2011
14
15
Técnica de aplicação
A técnica consiste em uma aplicação estática, com deslocamento do aplicador a 
cada disparo, mantendo-se uma distância entre cada ponto, definida pela área de 
aplicação (geralmente 1 cm em regiões corporais) para que a distribuição da ener-
gia seja uniforme por toda região de tratamento.
Importante!
O aplicador nunca deve fi car estacionado no local por mais de 1 disparo, havendo risco 
de queimadura.
Importante!
Os efeitos do ultrassom focalizado serão determinados pelo acúmulo de energia 
tecidual a qual produzirá cavitação instável e aumento de temperatura.
No tratamento corporal, deve-se realizar a mensuração da prega cutânea com 
um adipômetro (passo 1). Utilizar um molde para demarcação dos pontos na área 
de tratamento (passo 2 e 3).
Figura 10 – Passo 1, 2 e 3
Fonte: Adaptado de Divulgação
Calcular a área em cm2 da região de tratamento (altura X largura) – passo 4.
Figura 11 – Passo 4
Fonte: Adaptado de Divulgação
15
UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
Preparar o transdutor conforme orientação do fabricante. Exemplo:
Figura 12 – preparo do transdutor de um ultrassom focalizado
Fonte: Adaptado de Divulgação
Ajustar os parâmetros no equipamento (passo 9) e iniciar a aplicação (passo 10 
e 11).
Figura 13 – Técnica de aplicação ultrassom focalizado
Fonte: Adaptado de Divulgação
Parâmetros
O ajuste das variáveis no equipamento se dá conforme indicação terapêutica.
• Profundidade: alguns equipamentos permitem a escolha de diferentes pro-
fundidades para que pacientes com maior ou menor quantidade de gordura 
sejam submetidos a esse tratamento (exemplo: 1cm, 1,5cm e 2cm); enquanto 
outros só permitem uma profundidade (1,5cm).
• Potência/intensidade: configura a potência (em W) ou energia de saída de 
cada disparo/aplicador. O controle da sensação do paciente verbalmente deve 
ser feito regularmente durante o tratamento permitindo um melhor controle 
de eventos adversos.
• Shot time: tempo de disparo/emissão da energia.
• Time Off: tempo de intervalo entre um disparo e outro (é o momento que 
deslizamos o aplicador para o outro ponto).
• Área (cm2): devemos informar ao equipamento o tamanho da área que será 
tratada para que ele calcule automaticamente o tempo de aplicação.
16
17
• Varredura: número de aplicações em diferentes sentidos na mesma região 
(horizontal, vertical e oblíquo) – utilizamos para garantir que toda a área rece-
beu a aplicação. Utilizamos de 2 a 3 passadas.
Ultrassom Microfocado
O ultrassom microfocado consiste em um transdutor focado, porém com con-
trole diferente de profundidade e energia aplicada. Essas diferentes configurações 
são determinadas para que o uso pretendido seja facial.
Efeitos terapêuticos e indicações
Uma característica importante do ultrassom microfocado para o atendimento fa-
cial, que o distingue de outras técnicas, é a sua capacidade de produzir microlesões 
térmicas em profundidades precisas na derme reticular, como também da camada 
fibromuscular, denominada Sistema Músculo Aponeurótico Superficial – SMAS.
Importante!
O SMAS está em contato com a gordura subcutânea e envolve os músculos da expressão 
facial, conectando-se superfi cialmente com a derme. É composto de colágeno e fi bras 
elásticas, semelhantes aos da camada dérmica, no entanto, possui a propriedade de for-
necer o suporte e a manutenção da suspensão da pele a longo prazo, após ser induzido 
termicamente à tensão de seus septos, com formação de um novo colágeno.
Você Sabia?
Representação do SMAS: https://goo.gl/mxUAQ1.
Ex
pl
or
Desta forma, o tratamento da derme associado ao SMAS é um objetivo muito 
desejável para o procedimento não invasivo de firmeza da pele do rosto, pois reduz 
as rugas e a frouxidão da pele com resultados muito mais duradouros.
Esses efeitos são possíveis devido à interação da energia mecânica de alta inten-
sidade gerada na pele que culmina em:
• Efeito mecânico ou cavitacional: as oscilações mecânicas formam microbo-
lhas de ar/gás no interior dos tecidos e pela alta intensidade energética gerada 
no ponto focal, estimulando uma lesão controlada do tecido. Com isso temos 
ativação do sistema de reparo tecidual, com atração de células inflamatórias, 
seguido de indução de fibroblastos. Assim, o colágeno é desnaturado pelo 
calor, resultando na formação de um novo colágeno seguido por tensão dos 
septos da pele.
• Efeito térmico: a alta intensidade energética no ponto focal eleva a temperatura 
resultando em necrose de coagulação e morte celular quase imediata dentro da 
zona alvo, na ordem de milímetros, mas sem danos para os tecidos circunvizinhos. 
17
UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
Figura 14 – Fragmento de pele da região temporal exposta previamente 
ao HIFU 4,5 mm. Os círculos pontilhados indicam zonas de lesão térmica
Fonte: WHITE, W. Matthew, et. al; 2007
Portanto, essa tecnologia é indicada em tratamentos de cicatrizes de acne, rugas 
superficiais e profundas, flacidez de pele e lifting facial.
Técnica de aplicação
A técnica consiste em uma aplicação estática, com deslocamento do aplicador 
a cada disparo, mantendo-se uma distância entre cada ponto, definida pela área 
de aplicação (geralmente 0,5 cm), para que a distribuição da energia seja uniforme 
por toda a região de tratamento. O aplicador nunca deve ficar estacionado no local 
por mais que 1 disparo, havendo risco de queimadura.
• Área de aplicação (face e pescoço): dividir a região a ser trabalhada em qua-
drantes: região frontal, face lado direito, face lado esquerdo, pescoço e colo.
Figura 15 – Exemplo de passo a passo de preparo do paciente e do equipamento
Fonte: Adaptado de Divulgação
18
19
Figura 16 – Exemplo de passo a passo de preparo do paciente e do equipamento
Fonte: Adaptado de Divulgação
Ajustar os parâmetros no equipamento e iniciar a aplicação.
Figura 17 – Exemplo de passo a passo da aplicação
Fonte: Adaptado de Divulgação
Parâmetros
O ajuste das variáveis no equipamento se dá conforme indicação terapêutica.
• Profundidade: alguns equipamentos permitem a escolha de diferentes pro-
fundidades para que pacientes com maior ou menor quantidade de gordura 
sejam submetidos a esse tratamento. Exemplo: 1,5mm (derme papilar); 3mm 
(derme reticular) e 4,5mm (SMAS).
• Potência/intensidade: configura a potência (em W) ou energia de saída de 
cada disparo/aplicador. O controle da sensação do paciente verbalmentedeve 
ser feito regularmente durante o tratamento, permitindo um melhor controle 
de eventos adversos.
• Shot time: tempo de disparo/emissão da energia.
• Time Off: tempo de intervalo entre um disparo e outro (é o momento que 
deslizamos o aplicador para o outro ponto).
• Área (cm2): devemos informar ao equipamento o tamanho da área que será 
tratada para que ele calcule automaticamente o tempo de aplicação.
19
UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
• Varredura: número de aplicações em diferentes sentidos na mesma região 
(horizontal, vertical e oblíquo) – utilizamos para garantir que toda a área rece-
beu a aplicação. Utilizamos de 2 a 3 passadas.
Contraindicações
• Gravidez;
• Tecido neoplásico;
• Implantes metálicos;
• Alteração de sensibilidade na região de tratamento;
• Doenças cardíacas;
• Portadores de marca-passo;
• Doenças renais;
• Alterações cutâneas na região a ser tratada;
• Hipertensos descompensados;
• Pessoas submetidas a cirurgia há menos de 60 dias;
• Tumores cutâneos;
• Aplicação dos eletrodos próximo ao tórax pode aumentar o risco de fibrila-
ção cardíaca;
• Não deve ser aplicado sobre as regiões caróticas.
Introdução as Ondas de Choque
Ondas de choque extracorpóreas consistem em uma técnica considerada não 
invasiva, de estimulação mecânica de alta intensidade de energia, porém de baixa 
frequência (em até 22Hz). Trata-se de uma técnica/equipamento já utilizada em 
outras áreas, como na medicina (litotripsia – sendo que o equipamento possui pa-
râmetros e aplicadores diferentes) e também na reabilitação traumato-ortopédica 
de seres humanos e animais (lesões crônicas, como tendinoses). Desde 2005 essa 
energia tem sido estudada e utilizada em tratamentos estéticos, com modificação 
de parâmetros e técnicas de aplicação para diversos fins terapêuticos.
20
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Tipos de Ondas de Choque
Existem diversos tipos de equipamentos geradores de Ondas de Choque, como 
os eletromagnéticos, pneumáticos, piezoelétricos. São diferentes formas de se
produzir a energia. Os mais conhecidos e estudados são os eletromagnéticos
e pneumáticos:
• Eletromagnético: consiste em um aplicador que possui bobinas que, ao se 
submeterem a uma energia elétrica, geram um campo magnético que oscila 
(movimenta) um projétil contido no interior do aplicador (como uma bala).
Esse movimento faz com que o mesmo impacte com a ponteira na extremida-
de do aplicador, gerando impacto e, consequentemente, a emissão das ondas 
de choque de maneira controlada transferida para a pele do paciente.
Figura 18 – Representação de um aplicador eletromagnético
Fonte: Adaptado de IBRAMED
• Pneumático: consiste em um aplicador que possui entrada de ar comprimido 
(gerado pelo equipamento) que oscila (movimenta) um projétil contido no in-
terior do aplicador (como uma bala). Esse movimento faz com que o mesmo 
impacte com a ponteira na extremidade do aplicador, gerando impacto e, 
consequentemente, a emissão das ondas de choque de maneira controlada 
transferida para a pele do paciente.
Figura 19 – Representação de um aplicador pneumático
Fonte: Adaptado de IBRAMED
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UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
Efeitos Terapêuticos e Indicações
A terapia de ondas de choque promove os seguintes efeitos fisiológicos:
• Ativação fibroblástica: por ativação mecânica dos fibroblastos, aumentando 
a densidade das fibras de colágeno e elastina.
• Remodelagem tecidual: o tracionamento das fibras colágenas da pele, por 
meio do movimento do aplicador, estimula o rearranjo das fibras e melhora da 
maleabilidade do colágeno.
• Aumento da microcirculação: pelo estímulo mecânico de auto impacto gera 
vasodilatação com consequente aumento de oxigenação e nutrientes ao tecido. 
• Modulação da dor: por uma hiperestimulação mecânica, ativando teoria 
das comportas.
• Eliminação das toxinas e aumento do fluxo linfático: acelera o transporte 
de metabólitos teciduais, reduzindo edema.
• Liberação de fatores de crescimento e de fatores angiogênicos: promo-
vendo cicatrização local e neoangiogênese. 
• Redução do tecido adiposo: até o momento não existem evidências científi-
cas em relação ao real fenômeno fisiológico provocado em nível celular para 
que ocorra a redução do tecido adiposo, porém ensaios clínicos demonstram 
redução significativa.
Portanto, essa terapia está indicada para redução da celulite e gordura localiza-
da, flacidez de pele e melhora da microcirculação.
Técnica de Aplicação
A técnica de aplicação é simples e 
rápida, podendo ser associada a outras 
terapias na mesma sessão. Realiza-se a 
limpeza do local de tratamento, em se-
guida deve-se aplicar um gel neutro, po-
sicionar o aplicador e, na sequência, re-
alizar a aplicação estática ou dinâmica.
A aplicação estática (aplicador pa-
rado) é utilizada na reabilitação e a di-
nâmica (movimento lento e constante 
do aplicador, no sentido horizontal e 
vertical) é a técnica mais utilizada nos 
tratamentos estéticos.
Figura 20 – Exemplo de técnica de aplicação
Fonte: IBRAMED
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Parâmetros
O ajuste de alguns parâmetros é necessário para que a energia seja entregue 
para os fins terapêuticos desejados. Entre eles:
• Tipos e tamanho das ponteiras: fabricantes determinam tipos de materiais 
para confecção das ponteiras, sendo comum as metálicas (aço inox – para 
tratamentos mais profundos) e ponteira de plástico (poliacetal – para tratamen-
tos mais superficiais). Os tamanhos determinam a concentração da energia.
Podemos, inclusive, combinar ponteiras em casos em que o paciente possui 
flacidez de pele e também celulite/gordura localizada.
• Energia (intensidade): de acordo com o sensorial e objetivo terapêutico.
Varia de 60 a 200mJ/mm2. Costuma-se utilizar uma média de 100mJ nos tra-
tamentos estéticos. Pode-se alterar conforme resposta sensorial do paciente. 
• Frequência: em torno de 15 Hz para estética.
• Números de disparos: bastante variável nos artigos científicos. Em média de 
1.500 a 6.000 por área. 
• Área de tratamento: Para estética uma média de 300 cm2 (meia folha sulfite). 
Contraindicações
• Gestantes;
• Hemofilia ou outros distúrbios hemorrágicos;
• Ingestão de anticoagulantes;
• Sobre tecidos com inflamações agudas não diagnosticadas;
• Sobre área de polineuropatia em pacientes com Diabetes Mellitus;
• Em pacientes submetidos à terapia com cortisona até 6 meses antes da primei-
ra sessão de terapia por ondas de choque extracorpórea;
• Sobre áreas neoplásicas;
• Sobre doenças vasculares oclusivas e insuficiência circulatória, como em ca-
sos de trombose venosa profunda, flebite, varizes, arteriosclerose obliterante e 
tromboangeíte obliterante;
• Presença de dispositivo eletrônico implantado;
• Diretamente sobre os seios carotídeos, gânglio estrelado ou nervo vago locali-
zado no triângulo anterior do pescoço;
• Sobre a região de pulmões, área cardíaca, grandes nervos e vasos, coluna
e cabeça;
• Áreas com tendência para hemorragias após trauma agudo ou fratura.
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UNIDADE Ultrassom (Plano, Focado e Microfocado) e Ondas de Choque
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Eletroterapia Explicada – Princípios e Prática
LOW, A.; REED, J.; WARD, R. Eletroterapia Explicada – princípios e prática. 4 ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 14 ex.
Fisioterapia Dermatofuncional
GUIRRO, E; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermatofuncional. 3. ed. São Paulo: Manole, 
2010. 14 ex.
 Vídeos
Protocolo de Aplicação – Ultrafocus
https://youtu.be/uh62l1CObY4
Treinamento Thork – Ondas de choque
https://youtu.be/RLIieNnLajU
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Referências
BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções es-
téticas. São Paulo: Phorte, 2006.
GUIRRO, E; GUIRRO, R. Fisioterapia dermatofuncional. 3. ed. São Paulo: Ma-
nole, 2010. 14 ex.
KITCHEN, S. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11. ed. São Paulo: 
Manole, 2003.
LOW, A.; REED, J.; WARD, R. Eletroterapia explicada – princípios e prática.4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 14 ex.
SILVA, M. Eletroterapia em estética. São Paulo: Robe, 1999.
SORIANO, D. Electroestética professional aplicada: teoria e pratica para la 
utilización de corrientes en estética. Madrid: Sorisa, 2000.
ZARAGOZA, J. R. Electroestética. Madrid: Nueva Estética, 1995.
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