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Apostila banho no leito

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1 
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2 
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Sumário 
Introdução 
Objetivos 
Material 
Procedimento 
Higiene Ocular 
Higiene Nasal 
Higiene auricular 
Higiene oral 
Lavagem dos cabelos 
Riscos potencialmente causados com a má execução da técnica do 
banho no leito 
Bibliografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
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Introdução 
O banho no leito, segundo OGASAWARA (1989), “é muito mais que um procedimento 
básico de enfermagem, é uma necessidade humana essencial para pessoas que precisam 
de repouso absoluto, ou cuja mobilidade/locomoção estejam afetadas.” No entanto, 
observa-se que este procedimento é relegado ao segundo plano, isto é, não é dada a 
devida importância a ele, tanto pelos profissionais quanto pelos estudantes de 
enfermagem. 
A higiene corporal é uma necessidade humana básica da maior importância, tanto para 
pessoas saudáveis quanto para doentes que necessitam de repouso absoluto, ou seja, que 
estão sem capacidade para se locomover. O fato do indivíduo estar doente pode levar a 
uma diminuição da resistência às infecções e, o fato de estar em um ambiente hospitalar, 
onde a presença de bactérias patogênicas é comum, acarreta risco constante de adquirir 
uma infecção. SOUZA (1978) afirma que a limpeza da pele durante uma doença é mais 
importante do que no estado normal. A pessoa confinada ao leito está privada do 
exercício físico, que serve para estimular a circulação. Portanto, o banho com a fricção 
cutânea estimula a circulação, substituindo o exercício, um dos fatores essenciais na 
manutenção da saúde, além de conservar o paciente sempre limpo e confortável. 
Todo paciente internado necessita de algum tipo de banho, e a escolha é, quase sempre, 
uma decisão da enfermagem. A enfermagem deve considerar a força, as condições e o 
grau de dependência do paciente. Pode ser indicado banho no leito, de imersão 
(banheira) ou chuveiro. 
FURST (1977), HORTA (1995) e ARAÚJO (1980) enfatizam que o banho, além de 
oferecer à enfermagem uma de suas maiores oportunidades para conhecer seu paciente, 
identificar seu estado emocional e suas necessidades, possibilita também verificar as 
condições da pele, as áreas que estão sofrendo pressão, além de ouvir queixas de dores e 
desconforto. Os autores reforçam também que a higienização da pele é de grande valia 
para o organismo como um todo. 
CLARKE (1986) informa que a manutenção da higiene corporal do paciente acamado é 
importante por várias razões: em primeiro lugar, sob o ponto de vista de evitar infecção 
cruzada ou do próprio paciente, pelo fato deste estar mais vulnerável a doenças; uma 
segunda razão, que não pode ser desprezada, é contribuir para a manutenção do conforto 
e auto-estima do paciente; ainda enfatiza que a maioria das pessoas em nossa sociedade 
valoriza a higiene pessoal como aspecto importante na maneira pela qual se apresenta 
aos outros; portanto, qualquer queda nos padrões de aparência enquanto no hospital 
pode causar ao paciente embaraço ou mesmo depressão severa. Por outro lado, uma 
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minoria dos pacientes normalmente prefere não tomar banho com freqüência. Esta 
atitude negativa, além de trazer riscos de infecção cruzada, ainda poderá causar 
desconforto físico, diminuição da importância dada à auto-imagem ou até provocar 
rejeição pelos outros. 
Percebe-se que este cuidado é uma ação considerada de primeira necessidade para o 
paciente pela equipe de enfermagem, mas denota-se uma certa “repulsa” por parte 
daquele que a realiza, não sendo diferente com os estudantes que, muitas vezes, a 
consideram como atividade “doméstica”. 
Caso seja possível, todo o material necessário à higiene oral e banho deve ser colocado 
na mesa-de-cabeceira ou carrinho móvel do lado da cama, da forma que for mais 
funcional para o paciente. A enfermagem deve dar apoio, auxiliando e orientando no 
que for necessário. 
 
Para os pacientes acamados, o banho é dado no leito, pelo pessoal de enfermagem. 
Convém ressaltar que a grande maioria deles considera essa situação bastante 
constrangedora, pois a incapacidade de realizar os próprios cuidados desperta 
sentimentos de impotência e vergonha, sobretudo porque a intimidade é invadida. A 
compreensão de tal fato pelo profissional de enfermagem, demonstrada ao prover os 
cuidados de higiene, ajuda a minimizar o problema e atitudes como colocar biombos e 
mantê-lo coberto durante o banho, expondo apenas o segmento do corpo que está sendo 
lavado, são inegavelmente mais valiosas do que muitas palavras proferidas. 
A higiene é também para o enfermeiro um momento de observação geral do 
corpo, reforçando o conhecimento da pessoa, permitindo identificar fontes de 
desconforto ou de dor com o fim de transmitir informações pertinentes aos 
outros membros da equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Objetivos 
Alguns objetivos dos cuidados de higiene incluem, segundo Bolander (1998): 
 Conforto e relaxamento (p. ex., sentir-se fresco e relaxar músculos tensos); 
 Estimulação da circulação (p. ex., massagem e fricção); 
 Limpeza (p. ex., remoção de tecido necrosado, microrganismos e secreções); 
 Melhorar a auto-imagem (p. ex., remoção de odores desagradáveis, 
melhorar a aparência); 
 Tratar da pele (p. ex. limpando, estimulando a circulação, hidratando). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Material 
 Carrinho de banho ou mesa de cabeceira 
 Biombos 
 Bacia 
 Jarro com água aquecida 
 Sabão líquido ou sabonete 
 Material para lavagem externa 
 Luvas de procedimentos 
 Fralda descartável 
 Comadre ou papagaio 
 Roupa de cama e de uso do paciente 
 Toalha 
 Luva de banho 
 Hamper 
 
 
 
 
 
 
 
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Procedimento 
 Providenciar o material necessário 
 Explicar ao paciente o procedimento. 
 Transportar o material até a unidade do paciente. 
 Preparar o ambiente: posicionar biombo, hamper e alinhamento dos lençóis. 
 Lavar as mãos. 
 Utilizar avental e máscara, se necessário; 
 Abaixar as grades. 
 Colocar luvas de procedimentos. 
 Oferecer comadre ou papagaio ao paciente 
 Desprender a roupa de cama, retirar colcha, cobertor, travesseiro e 
camisola, deixando-o protegido com o lençol; 
 Fazer higiene oral e nasal do paciente e higiene do couro cabeludo, se 
necessário; 
 Abaixar a cabeceira da cama, caso seja possível; 
 Lavar os olhos do paciente do angulo interno para o externo 
 Lavar, enxaguar e secar o rosto, orelhas e pescoço; 
 Retirar a camisola ou camisa do pijama, mantendo o tórax protegido pelo 
lençol; 
 Iniciar lavando, enxugando e secando os braços e mãos do lado oposto ao que 
se está trabalhando, depois o lado mais próximo. Com movimentos 
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circulares proporcionar ativação da circulação observando as condições da pele e 
mamas 
 Deixar a região genital coberta com o lençol 
 Lavar, enxaguar e secar as pernas e as coxas, do tornozelo até a raiz da coxa, do 
lado oposto a que se está trabalhando, depois o mais próximo; 
 Colocar a bacia sob os pés e lavá-los, principalmente nos interdigitos, 
observando as condições dos mesmos, secá-los bem; 
 Trocar a água da bacia e a luva de banho 
 Colocar a comadre no paciente 
 Fazer higiene íntima no paciente 
 Retirar a comadre e colocar do lado da cama 
 Colocar o paciente em decúbito lateral com as costas voltadas para você, 
lavar, enxaguar e secar as costas, região glútea e sacra, observando as condições 
da pele e possíveis áreas com hiperemias; 
 Deixar o paciente em decúbito lateral, empurrando a roupaúmida 
(molhada) para o meio da cama; 
 Aplicar álcool a 70% no colchão 
 Trocar as luvas de procedimento para não contaminar a roupa limpa 
 Proceder à arrumação do leito com o paciente em decúbito lateral 
 Virar o paciente sobre o lado pronto da cama 
 Retirar a roupa suja e desprezá-la no hamper 
 Aplicar álcool a 70% na outra metade do colchão 
 Trocar as luvas de procedimentos 
 Finalizar a arrumação do leito 
 Vestir o paciente 
 Pentear os cabelos do paciente 
 Utilizar travesseiros ou rolos acolchoados para deixar o paciente no 
decúbito mais confortável 
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 Levantar as grades 
 Retirar os materiais utilizados, levando-os para o expurgo; 
 Recompor a unidade do paciente 
 Retirar luvas, avental e máscara; 
 Anotar no plano terapêutico as anormalidades detectadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Higiene Ocular 
Deve ser feita com soro fisiológico e compressas de gazes limpas. Em caso de pós-
operatório de cirurgia ocular a gaze deverá se esterilizada. 
A limpeza dos olhos deve ser realizada do canto interno do olho para o canto externo, 
facilitando a drenagem de eventuais partículas. 
Em alguns pacientes as pálpebras ficam semi abertas, expondo as córneas a 
infecções, utiliza-se gaze úmidas sobre as mesmas ou pode-se utilizar um adesivo 
(pequeno), para mantê-las fechadas de forma eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Higiene Nasal 
Em pacientes que se encontram com sonda nasogástrica, enteral e cateter de 
oxigênio nasal os orifícios nasais devem ser inspecionados para verificar a 
existência de lacerações e úlceras de pressão. 
Retirar as secreções visíveis do nariz utilizando cotonetes com soro fisiológico. 
Observar cuidadosamente no septo nasal e asas do nariz sinais inflamatórios, 
hemorragias ou úlceras. 
Observar as fixações de sondas e cateteres substitui-los sempre que necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Higiene auricular 
 Os pavilhões auriculares devem ser limpos durante o banho 
 Retirar o excesso de cerume que esteja visível com gaze úmida com água e 
sabão. 
Não utilizar cotonetes, pois estes podem causar traumatismos no canal auditivo, formar 
tampão de cerume no canal auditivo e romper a membrana timpânica, dificultando 
a acuidade auditiva. 
OBS: 
 Antes de iniciar o procedimento, rever prescrição do paciente quanto às 
precauções relativas à movimentação e ao posicionamento no leito; do mesmo 
modo, deve ser avaliada a necessidade de precauções de contato e/ou 
respiratório para cada paciente. 
 Quando houver drenos de qualquer espécie, esvaziá-los, trocar as luvas, anotar o 
débito e iniciar o banho; 
 Ao utilizar carro de banho, considerar a parte superior como contaminada 
(para apoio de bacia, jarro, compressas de banho) e a inferior como limpa 
(para apoio de roupa limpa, fralda). Caso não tenha carro de banho, 
utilizar mesa de cabeceira como parte contaminada e uma cadeira como 
limpa. 
 
 
 
 
 
 
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Higiene oral 
 Consiste na limpeza dos dentes, gengivas, bochechas, língua e lábios. 
 Condições patológicas que predispõem a irritação e a lesão da mucosa oral: 
(estado de coma, hipertemia). 
Finalidades 
 Promover conforto ao paciente, 
 Evitar halitose, 
 Prevenir carie dentaria, 
 Conservar a boca livre de resíduos alimentares. 
 
Higiene oral (em pacientes impossibilitados de cuidar de si) 
Material 
 Solução anti-septica - solução bicarbonatada (para cada 1 colher de chá, 500 ml 
de água); 
 Espátula envoltas em gazes; 
 Lubrificante (vaselina liquida); 
 Toalha; 
 Copo para colocar solução anti-septica; 
 Luvas; 
 Cuba-rim. 
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Técnica 
 
01 - Lavar as mãos; 
02 - Explicar ao paciente o que ser feito; 
03 - Calcar luvas; 
04 - Reunir o material na mesa de cabeceira; 
05 - Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em pacientes 
inconscientes, colocá-los em decúbito lateral; 
06 - Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro 
plástico, se necessário; 
07 - Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando as espátulas envoltas em 
gazes, embebidas em solução anti-séptica diluído em água; 
08 - Utilizar cuba-rim para o paciente "bochechar"; 
09 - Limpar a língua, para evitar que fique seborréia; 
10 - Enxugar os lábios com a toalha; 
11 - Lubrificar os lábios com vaselina liquida, para evitar rachaduras; 
12 - Retirar luvas; 
13 - Lavar as mãos; 
14 - Recompor a unidade; 
15 - Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas. 
 
Obs: 
 Em pacientes neurológicos com lesão cervical, usar a espátula com gaze, para 
retirar o excesso de liquido da solução anti-séptica, sem mobilizar a cabeça; 
 Em pacientes conscientes, ele próprio deve escovar os dentes. 
Higiene oral (em paciente entubado) 
Material 
 Solução anti-séptica - solução bicarbonatada, 
 Espátula envoltas em gazes, 
 Lubrificante (vaselina liquida), 
 Copo para colocar solução anti-séptica, 
 Seringa de 20 ml, 
 Aspirador montado, 
 Cânula de Guedel (estéril), se necessário, 
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 Toalha, 
 Luvas, 
Técnica 
 
01 - Lavar as mãos; 
02 - Explicar ao paciente o que ser feito; 
03 - Calcar luvas; 
04 - Reunir o material na mesa de cabeceira; 
05 - Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada ou em 
decúbito lateral se estiver inconsciente. Caso o paciente esteja com sonda nasogastrica, 
abri-la, para evitar náuseas e refluxo do conteúdo gástrico para a boca; 
06 - Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro 
plástico, se necessário; 
07 - Verificar se o cuff da cânula endotraqueal esta insuflado, para evitar que a solução 
anti-séptica ou salivação penetre na traquéia, durante a higienização; 
08 - Instilar água com auxilio da seringa, pelo orifício da cânula de guedel, e fazer 
aspiração ao mesmo tempo; 
09 - Retirar a cânula de guedel e lavá-la em água corrente na pia do quarto e recolocá-la, 
ou proceder a sua troca por outra estéril, caso, seja necessário ou que conforme rotina, já 
tenha dado 24 horas apos a sua colocação; 
10 - Proceder a limpeza de toda a boca do paciente, usando as espátulas envoltas em 
gazes embebidas em solução anti-séptica. Limpar o palato superior e toda a arcada 
dentaria; 
11 - Limpar a também a língua; 
12 - Enxugar os lábios com a toalha e lubrificá-los com vaselina; 
13 - Retirar luvas; 
14 - Lavar as mãos; 
15 - Recompor a unidade; 
16 - Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas. 
 
Obs: 
 A troca do cadarço da cânula endotraqueal deve ser feita pelo Técnico/Auxiliar a 
cada 12 horas, ou quando se fizer necessário, acompanhada do reposicionamento 
da cânula endotraqueal, que dever ser feito pela Enfermeira da unidade; 
 A higiene oral do paciente entubado deve ser feita 01 vez a cada plantão. 
Higiene das próteses dentárias 
 
Material 
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 Copo com solução anti-séptica bucal, 
 Escova de dente, 
 Pasta dental ou sabão liquido, 
 Cuba-rim, 
 01 par de luvas, 
 Toalhas de papel, 
 Toalhas de Banho, 
 Biombos, 
Técnica 
 
01 - Lavar as mãos; 
02 - Explicar ao paciente o que vai fazer; 
03 - Reunir o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira do paciente; 
04 - Proteger o leito com biombo; 
05 - Colocar toalha sobre o tórax do paciente;06 - Colocar o paciente em Fowler ou sentado quando for permitido; 
07 - Calcar as luvas; 
08 - Pedir ao paciente que remova a prótese com o uso da toalha de papel. Se o paciente 
não puder remover as próteses sozinho, a enfermagem dever fazê-lo em seu lugar, lenta 
e cuidadosamente; 
09 - Colocar as próteses na cuba-rim, forrada com toalha de papel. Levar ao banheiro; 
10 - Colocar a pasta dental ou sabão liquida sobre a escova; 
11 - Segurar as próteses na palma da mão e escová-la com movimentos firmes da base 
dos dentes para as pontas; 
12 - Escovar a área de acrílico em toda sua extensão; 
13 - lavá-la sob jato de água fria; 
14 - Desprezar o papel toalha da cuba-rim e colocar outro; 
15 - Colocar a prótese limpa na cuba-rim; 
16 - Lavar a escova com água corrente e colocá-los na cuba-rim; 
17 - Lavar as mãos enluvadas; 
18 - Oferecer copo com solução anti-séptica bucal, para que o paciente enxágüe a boca; 
19 - Entregar a prótese ao paciente ou coloque-a por ele, no caso de impossibilidade do 
mesmo; 
20 - Colocar o paciente em posição confortável; 
21 - Desprezar as luvas; 
22 - Limpar e guardar todo o material; 
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23 - Lavar as mãos; 
24 - Anotar no prontuário. 
 
Obs: 
 Quando o paciente retirar a prótese ou recolocá-la, a Enfermagem dever 
observar se ha alguma anormalidade em cavidade bucal. Se houver, relatá-la no 
prontuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lavagem dos cabelos 
Material 
 Shampoo, 
 Balde, 
 Bacia, 
 Toalha de banho, 
 Luvas para procedimento, 
 Forro e saco plastico, 
 Pente, 
 Algodao em bola (02 unidades). 
Técnica 
 
01 - Explicar ao paciente o que ser feito; 
02 - Reunir o material no carro de banho e levá-lo próximo a cama do paciente; 
03 - Lavar as mãos; 
04 - Fechar portas e janelas; 
05 - Abaixar a cabeceira do leito do paciente; 
06 - Retirar o travesseiro; 
07 - Colocar toalha de banho na cabeceira da cama, sob o forro com o plástico; 
08 - Colocar sobre o forro com plástico, a bacia com água morna; 
09 - Colocar o paciente em posição diagonal, com a cabeça próxima ao profissional; 
10 - Proteger os ouvidos do paciente com algodão; 
11 - Colocar outra toalha ao redor do pescoço do paciente, afrouxando a camisola, no 
caso de mulher, ou retirando a camisa no caso de homem, cobrindo-o com o lençol; 
12 - Sustentar a cabeça do paciente com uma das mãos, sobre a bacia com água; 
13 - Pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo, cabelos e observando 
condições de anormalidade; 
14 - Umedecer os cabelos com um pouco de água, aplicando o chamou evitando que o 
liquido escorra nos olhos; 
15 - Massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos; 
16 - Lavar os cabelos; 
17 - Enxaguar os cabelos do paciente ate sair toda espuma, com o auxilio de uma jarra; 
18 - Despejar a água da bacia, quantas vezes forem necessário; 
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19 - Elevar a cabeça do paciente e espremer os cabelos com cuidado, fazendo escorrer 
água; 
20 - Retirar a bacia que esta sob a cabeça do paciente; 
21 - Descansar e envolver a cabeça do paciente na toalha; 
22 - Secar os cabelos com toalha de banho ou forro; 
23 - Pentear os cabelos do paciente; 
24 - Recolocar o travesseiro e voltar o paciente a posição inicial; 
25 - Retirar a toalha, recompor o material no carro de banho, deixando paciente em 
posição confortável; 
26 - Lavar as mãos; 
27 - Anotar na prescrição do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Riscos potencialmente causados com a má execução da técnica do banho no leito 
Visto que o banho no leito é uma técnica diretamente relacionada à mobilidade, higiene 
e conforto, sua execução requer passos criteriosos para que sua finalidade não ocasione 
danos ao paciente ou ao profissional envolvido no cuidado. Durante o procedimento de 
banho no leito, recomenda-se ao profissional técnico iniciar o procedimento pela 
lavagem da cabeça, face, higiene oral seguindo a sequência céfalo-caudal, ou seja, 
tronco, braços, dorso, pernas e por último as regiões perineais e anal. Devemos ressaltar 
aqui que a região anal deverá sempre ser a última região a ser limpa, descartando-se o 
material utilizado em seguida. A higiene oral no paciente crítico tem uma grande 
importância clínica, pois sua finalidade é a remoção do acúmulo de saliva gerado pelo 
organismo, diminuindo o risco de pneumonia provocada pela ventilação mecânica e a 
dimunuição significativa da flora bacteriana presente na cavidade oral. 
 
Risco de Hipotermia 
A cada passo realizado durante o banho no leito, o profissional deverá ter o cuidado de 
secar a pele e protege-la da temperatura externa, ou seja, evitar que o paciente 
permaneça por um maior tempo exposto a baixas temperaturas, diminuindo o risco de 
hipotermia.Isso é comum ocorrer em pacientes neurológicos e sedados. Para isso, 
muitas UTIs utilizam produtos de banho a seco. 
Risco de Infecção 
Como foi citado, o banho deverá obedecer a sequência céfalo-caudal, deixando as partes 
íntimas e a região anal para a última etapa. 
Caso haja contato direto do material (toalha de banho ou lenço) com substâncias 
orgânicas, estes deverão ser descartados, evitando a propagação de microorganismos. 
Evitar o contato direto das luvas com secreções. Descartar caso isso ocorra. As roupas 
de cama sujas deverão ser acondicionadas nos hampers, nunca no chão. 
Risco de Instabilidade no Padrão Pulmonar 
Antes de prescrever o banho no leito, o enfermeiro intensivista tem por obrigação, estar 
interado das condições clínicas do paciente. A radiografia de tórax é o melhor 
instrumento para avaliação momentânea da função respiratória na busca por atelectasia 
ou infiltrado pulmonar difuso. Estas condições direcionam o plano de cuidados e 
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estabelecem prescrições de enfermagem embasadas em evidências. Como o banho no 
leito requer a mobilização do paciente, ter o conhecimento do seu padrão respiratório é 
crucial para a execução da técnica de banho no leito. 
O enfermeiro intensivista deverá indicar ou contra-indicar o banho nos casos de SARA 
com uso de PEEP elevado, porque esta condição exige restrições em sua manipulação. 
Pacientes com atelectasias deverão ser mobilizados sempre do lado contrário ao pulmão 
afetado, facilitando assim a expansão pulmonar. 
 
Risco de Instabilidade Hemodinâmica 
Pacientes em uso de drogas vasoativas tendem a ter vasoconstrição generalizada 
ocasionado má perfusão periférica e tecidual. O tempo prolongado de banho, nesses 
casos potencializa o fechamento dos capilares, acarretando em hipóxia periférica e 
instabilidade hemodinâmica. Em muitos casos, deve-se contra indicar o banho, pois a 
simples manipulação do paciente acarreta em valores vitais clínicos alarmantes. 
Risco de Queda 
Outro risco que o paciente acamado apresenta no momento do banho é a queda do leito. 
Para que isso não ocorra, os critérios a serem adotados antes de iniciar o procedimento 
baseiam-se nas condições psicomotoras do paciente (agitação, confusão mental), 
sedação e superfície corpórera (pacientes obesos requerem uma maior mobilidade da 
equipe durante seu posicionamento no leito. 
Risco de Perda de Artefatos (sondas, catéteres vasculares, drenos) 
Durante a manipulação do paciente no banho, a equipe operacional deve atentar-se para 
a presença dos artefatos terapêuticos presentes. Os mesmos deverão estar fixados 
corretamente e a troca da fixação deverá ocorrer no final do banho. 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
ARAÚJO, Maria José Bezerra de. Técnicas fundamentais de enfermagem. 
BRUNNER, L. S.; SUDDARTH, D. S. Enfermagem médico-cirúrgica. 
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