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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
Nome: TATIANA DE OLIVEIRA PAVAN RA: D126BG5
TURNO: NOTURNO
ORINTADORA 
 ARTES VISUAIS 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2020
 Nome: TATIANA DE OLIVEIRA PAVAN RA: D126BG5
 ARTES VISUAIS 
Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Graduação em Pedagogia apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado pelos membros da banca examinadora em 
___/___/___.com menção ____ (________________).
Banca Examinadora
_________________________________
_________________________________ 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2020
 
 resumo
O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo analisar, a importância da arte visual, para o desenvolvimentos dos alunos que despertam as criatividades, dando uma liberdade para ela demostra aquilo que está sentido e através da arte se expressar, desenvolvimento cognitivo onde auxilia na habilidade de observação e com isso desenvolvendo um pensamento crítico, coordenação motora, através das aulas de pintura e modelação dá-se início a uma coordenação, e com o passar do tempo desenvolvendo mais e mais, assim como a autoconfiança, nos dias de hoje é comum vermos adultos com ausência de confiança, e arte na vida de uma criança pode mudar isso lá na frente, pois por causa dela demostra a sua criatividade e pôr em pratica isso dará confiança para ela sempre fazer aquilo que ela acredita. Além disso, propõe a reflexão a partir de outro tipo de linguagem, ”a linguagem visual”, que agrega valor, como o cinema uma da demonstração de arte mais popular, onde ali podemos observa a intepretação do ator para trazer para nós a sensação daquilo que ele está falando, as vezes de uma forma de alegria, sofrimento, o drama que ele está passando, assim como vemos a arte na rua através do grafite que se encontram em alguns pontos da cidade, São Paulo é conhecida como a capital grafite entre outros que vão ser citado no trabalhado .
Palavras-chave: Arte Visuais , Criatividades ,Linguagem
ABSTRACT
The development of this work aims to analyze, the importance of visual art, for the development of students who awaken creativity, giving a freedom to it shows what is felt and through the art express itself, cognitive development where it assists in the ability of observation and thus developing a critical thinking, motor coordination, through painting and modeling classes, a coordination begins , and with the passage of time developing more and more, as well as self-confidence, nowadays it is common to see adults with no confidence, and art in a child's life can change that up front, because because of it shows their creativity and put into practice it will give confidence for them to always do what she believes. In addition, he proposes reflection from another type of language, "visual language", which adds value, such as cinema one of the most popular art demonstration, where there we can observe the interaction of the actor to bring to us the feeling of what he is talking about, sometimes in a form of joy, suffering, the drama he is going through , just as we see the art on the street through the graffiti that are found in some parts of the city, São Paulo is known as the graffiti capital among others that will be cited in the worked.
Key-words: Visual Art, Creativity, Language
Sumário
1 INTRODUÇÃO	6
2 arte visuais 	8
2.1 ARTE VISUAIS NA EDUCAÇÃO	8
2.2 HISTÓRIA	8
2.3 A COLAGEM ARTÍSTICA	8
3 ARTE UBARNA	9
3.1 ORIGEM DA ARTE URBANA	9
4 GRAFITE	9
4.1 POEMAS URBANOS 	
4.2 ESTÁTUA VIVA	
4.3 APRESENTAÇÃO DE RUA 	
4.4 INSTALAÇÃO	
4 BODY ART	
4.1 EVOLUÇÃO DA BODY ART 	
4.2 HISTÓRIA EM QUADRINHO	
4.3 ARTES DECORATIVAS 	
4.4 O DESING GRÁFICO E A MODA 	
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 	
6 REFERÊNCIAS........................................................................................... 
 
 
 1 INTRODUÇÃO 	
 
Este trabalho se insere no campo da licenciatura em Artes Visuais por ser uma proposta que contribuirá no currículo escolar, mostrando que projetos interdisciplinares em Artes proporcionam mais participação nas atividades desenvolvidas em sala de aula, despertando o aluno para a pesquisa e participação em trabalhos de equipe, desenvolvendo a criatividade e o senso crítico. É importante salientar que o educador, como mediador de conhecimento, tenha uma formação voltada para as relações estabelecidas entre as várias disciplinas trabalhadas na sala de aula, sabendo que a junção dessas áreas do conhecimento possibilita a formação de ideias quando se busca o trabalho com a interdisciplinaridade, haja vista que o projeto interdisciplinar surge com a ideia de quebrar as fronteiras que separam as áreas de conhecimento em busca da aquisição e expansão dos conhecimentos de forma integrada e significativa.
Assim, compreendendo a importância da arte na história da humanidade e, ao mesmo tempo adquirindo conhecimentos sobre as primeiras manifestações artísticas realizadas pelo ser humano, identificamos as pinturas , dança ,fotografia ,artesanato, deatro,cinema etc . Dessa forma, surgiu o interesse de aprofundar mais neste assunto e, assim, ter embasamentos teóricos para discutir esta questão. 
 ARTE VISUAL 
O que são Artes Visuais?
As artes visuais representam um conjunto de manifestações artísticas como: pintura, escultura, desenho, arquitetura, artesanato, teatro, fotografia, cinema, dança, design, arte urbana, dentre outros.
O conceito de arte visual está intimamente relacionado ao conceito de visualizar - “ver” - e por isso, engloba as artes em que a fruição ocorre por meio da visão.
Dada sua importância e abrangência, atualmente existe o curso superior em “Artes Visuais”. Nele, o estudante sai com o título de artista visual, que o capacita a criar, avaliar e participar do mercado cultural e artístico.
As Artes Visuais na Contemporaneidade
Importante destacar que o conceito de arte foi se ampliando com o passar do tempo.
No entanto, já é certo que a arte é uma manifestação humana essencial que esteve sempre presente nas culturas desde a antiguidade, tal qual a arte rupestre.
De tal modo, além do conceito, as temáticas, técnicas e materiais empregados na arte, foram se ampliando e atualmente, torna-se tarefa difícil identificar como ela surge.
Com o desenvolvimento da tecnologia e dos computadores, a arte visual também pode ser produzida através de ferramentas tecnológicas. Podemos citar as artes gráficas, criadas por meio de programas de computador (softwares) denominada de web art.
As artes modernas e contemporâneas foram responsáveis por abranger ainda mais o conceito de arte. Pois com elas a ideia torna-se mais importante do que o caráter estético e visual do objeto artístico.
Atualmente, podemos encontrar diversos tipos de artes:
Vídeo-arte
Animações
Colagens
Arte urbana
Instalações artísticas
Performances
Arte corporal (body art)
História em quadrinhos
Artes decorativas
Arte multimídia
Design gráfico, de produtor e de moda
 ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO
	
Nas últimas décadas, as artes visuais passaram a ser importantes ferramentas de aprendizagem desde a infância.
Isso porque ela desperta a sensibilidade estética e estimula a criatividade. Além disso, propõe a reflexão a partir de outro tipo de linguagem, “a linguagem visual”, que agrega valor à linguagem escrita.
Décadas atrás, a disciplina sobre arte era chamada de "educação artística" e envolvia conceitos sobre a história da arte e basicamente, a criação de desenhos e pinturas.
No entanto, o conceito de artenas escolas se expandiu e atualmente, podemos encontrar colégios em que disciplinas de arte visuais são mais abrangentes.
Elas incluem, por exemplo, a dança, o teatro, a fotografia e o cinema.
				
VIDEO ARTE
	
A videoarte ou vídeo arte ou vídeo-arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Video em artes visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de vanguarda.
Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são: Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys e Bill Viola.
		
 HISTÓRIA 
Como meio de forte comunicabilidade crítica, a videoarte se torna uma via fecunda para a discussão de aspectos comunicativos urbanos, possibilitando uma reflexão dialética entre as várias formas de mídias, no sentido de seu bom e mal uso, e de suas intenções serem informativas ou capciosas, sejam elas publicitárias, jornalísticas ou artístico-culturais.
Alguns dos primeiros vídeo-artistas trouxeram a proposta de se utilizar o experimentalismo da videoarte na televisão, o que propiciaria uma maior identidade visual para a informação a ser transmitida além de passagens menos mecânicas e cansativas.
O vídeo, em seus primeiros anos (quando se tornou acessível ao público em geral), tem um caráter de contestação até de suas próprias ferramentas de suporte: ele se auto-critica para se auto-fomentar. A ideia de não necessitar de um museu para se apresentar uma obra foi algo que a videoarte ajudou a construir junto com as outras artes que compartilhavam da ideia conceitualista de Arte-vida, a arte ocorre no dia-a-dia nas ruas, em volta de todos nós, aqui confirmado por Cristina Freire: “A preponderância da ideia, a transitoriedade dos meios e a precariedade dos materiais utilizados, a atitude crítica frente às instituições, notadamente o museu, assim como formas alternativas de
circulação das propostas artísticas, em especial durante a década de 1970, são algumas de suas estratégias [da arte conceitual] .
Década de 60
	
No início da década de 1960, Wolf Vostell é pioneiro e figura fundamental da Videoarte com o seu video Sun in your head de 1963 e também com a sua instalações 6 TV Dé-coll/age de 1963.
Ela explodiu em exposições a partir de 1968 por todo o mundo, vindo inicialmente como uma alternativa para artistas plásticos de experimentar novos meios em suas obras. Diferente do vídeo experimental, que procura criar uma história que possua a linguagem cinematográfica de enredo, ou sua estrutura temporal, a videoarte decide apresentar sensações que representam uma ideia por completo, um resumo sintético do que se quer passar, não importando o tempo, qualidade de imagem ou enredo e personagens (que é tudo utilizado a favor da ideia). E também difere-se dos cinemas por não compartilhar especificamente da perspectiva de exibição em salas escuras com cadeiras dedicadas a um posicionamento confortável.
Artistas iniciais como Nam June Paik e Vito Acconti demonstravam que em uma sociedade tecnocrática, a maior crítica é a da recusa sistemática de submissão à lógica dos instrumentos de trabalho. Lembrando que na década de 1960, o auge tecnológico era a televisão: “Diretores do início para o meio dos anos 60 começaram a usar a tecnologia de vídeo por seu potencial gráfico artístico e para simular a experiência de ‘tempo real’ da televisão .
“Na primeira época, era o ‘tempo real’ que interessava os artistas: vídeo, não- processado e não-editado, podia capturar o tempo como era experienciado, logo aqui e agora, internamente ou externamente. Essa tendência veio de um conjunto de referências passadas, como o minimalismo, arte abstrata, pop, fotográfica, sempre unida às novas tecnologias. Depois houve uma nova tendência (quase profética, se pensarmos em webcams, que, aliás, também já foram utilizadas pela videoarte) à auto-gravação da pessoa do artista, trazendo situações performáticas, por vezes ironizando se o depoimento perante a câmera realmente precisa ter conteúdo, captando diálogos em tempo real, forçando ao máximo o estupor que seria o ‘tempo real’ na ‘tela virtual’, demorando o tempo que desejasse sem edição alguma. Pode-se perceber então que a crítica sobre a comunicação dos meios também é o foco deste segmento.
Umberto Eco, em Apocalípticos e Integrados, comenta: “Consequentemente, uma vez que a cultura média e popular (ambas já produzidas a níveis mais ou menos industrializados, e sempre mais altos) não vendem mais a obra de arte, e sim os seus efeitos, sentem-se os artistas impelidos, por reação, a insistirem no pólo oposto: não mais sugerindo efeitos, nem se interessando pela obra, mas sim pelo processo que leva à obra.”[5]. O abandono do apego material por uma obra encaminhou o artista a consolidar seus projetos em um novo nível do que seria a realização de uma obra: a obra é, antes mesmo de ter sido realizada; ela é o puro ato do simples pensar do criador sobre ela, relegando a
prática ao supérfluo que pode ser descartado e remontado com outro material para exibição, contando que a ideia se mantenha fiel. “Quando o artista usa uma forma conceitual de arte, significa que todas as decisões serão tomadas antes e a execução é um negócio mecânico. A ideia torna-se o motor que realiza a arte.”[6].
Video arte é especulado por ter conhecido sua origem quando Nam June Paik usou a sua mais nova camera Sony Portapak para gravar metragens da procissão do Papa Paulo VI pela cidade de Nova Iorque no outono de 1965. No mesmo dia eles exibiu essas fitas em um café em Greenwich Village e nesse dia a "Video arte" nasceu. Contudo, esse fato é discutido até os dias de hoje,sendo que a primeira Sony Portapak e Viderover não tornara disponível até no ano de 1967. Fred Porest não se contradiz esse fato, dizendo que Nam June Paik teria conseguido o equipamento com fabricantes, e que dão créditos a Andy Warhol, que mostrara underground video arte semanas antes da seleção a procissão do Papa, de Nam June Paik.
 Central quanto a questão da introdução da Sony Portapak, foi a questão tecnologia das "imagens moventes" que era somente disponível para consumidores em forma de 8 e 16 mm de filme, mas não tinha suporte de playback instântaneo que outras fitas de vídeo tinham a oferecer.
Consequentemente, muitos artistas acharam o video mais uma mídia de mais impacto do que o filme, ainda mais quando uma maior acessibilidade acoplado com tecnologias quais poderia-se editar e modificar a imagem de video.
Década de 70
Essas determinações que ocorreram na videoarte encaminharam-na para uma nova e distinta maneira de se apresentar um vídeo, algo jamais experienciado antes, nem pelo cinema: foi o nascimento das vídeo-instalações. O primeiro trabalho de vídeo arte de multi Canais (usando multi monitores ou telas), foi Wipe Circle de Ira Schneider e Frank Gilette. O trabalho foi o primeiro a combinar imagens ao vivo de visitantes da galeria, imagens achadas de comerciais de televisão, e metragens de fitas de video pré gravadas. O material é alternado de um monitor para o outro, em uma coreografia elaborada. Foi a inauguração para as artes plásticas da participação direta do público na obra de arte, em que o público, naquele exato espaço-tempo defronte com a obra, se tornava automaticamente e imageticamente incluído nela. Ali se constatou uma nova linguagem que a arte poderia ter e introduziu-se a questão de que a obra só se completa com a presença do espectador, e que ela ocorre a todo o momento.
A participação transgrediu espaços consagrados de museus, tirando a clássica imagem da parede branca como espaço único de exibição para inovar utilizando o teto, chão, transmissão sobre fundo irregular, em móveis, roupas, etc. “Na reciprocidade entre arte e vida, conclamada pelo Fluxus e por várias gerações de artistas, desconstrói-se a autonomia do cubo branco, símbolo da galeria de arte desconectada do mundo exterior, para que o museu se torne o epicentro da subversão das normas rígidas e de noções aceitas e naturalizadas
. Como arte conceitual e comoobra-meio de comunicação, a videoarte estaria
se envolvendo com o acaso de seu próprio conteúdo de leitura, e praticando o aspecto casuístico da natureza e da cultura, trazendo ao foco do observador apenas a essência estrutural de uma ideia. No início da década de 1970, a performance entrou nas galerias e museus, e a videoarte também passou a se utilizar desta linguagem. “Contudo, todos eles fizeram fitas que podem ser chamadas de ‘performativas’, onde eles se baseavam nos artistas performatizando alguma ação, tanto como um tipo de escultura corporal como gestos associados ao corpo como um material de arte.
Década de 80	
A revolução que ocorreu na década de 1980 para a videoarte foi a popularização das instalações entre os artistas. Já na década de 1960 com artistas como Wolf Vostell e Nam June Paik, se percebia traços visionários daquilo que seria essencial para se ter uma nova percepção artística. A ambientalização de um conceito, tomando espaços por inteiro em prol do conjunto de ideias realizadas pelo artista, estendeu ainda mais os laços à interatividade com o observador, que agora se encontrava “imerso” no objetivo artístico. As instalações expandem a experiência, pois se imerge em uma sala que está completamente tomada por um conceito, ampliando a percepção sensível. Ela também reforça o velho conceito de que a videoarte não é para ser assistida em poltronas confortáveis durante horas, como no cinema, mas sim como uma experiência passageira e de forte impressão: “O formato de instalação não permite a ordenação de um filme principal (...) Em sua maioria eles oferecem impressões para aqueles que passam por eles . Creio que a ambientalização também refere-se ao dia-a-dia, ao lugar que o circunda e onde você vive, podendo ele mesmo ser uma grande instalação ao ar livre.
Década de 90
A era de ouro da videoarte veio na década de 1990. Ela foi completamente popularizada, inclusive por artistas terem sido contratados por emissoras de televisão para criar vídeos comerciais no final da década de 1980, com a inauguração da MTV americana. Parte dos videoartistas, com o decorrer da história, se tornaram contratados “funcionais” e passaram a utilizar suas ideias em prol da televisão comercial. Nada de paradoxal, inclusive por que os pioneiros gostariam que a videoarte ajudasse a transformar a televisão em um ambiente cultural, além de ela mesma ser a principal inspiração inicial: “Um dos principais objetivos dos primeiros videoartistas era que o vídeo poderia servir como uma alternativa para a televisão comercial (...) De fato, de acordo com
Kurtz, a televisão criou a obsessão ‘novidade, intimidade, imediatidade, envolvimento, e um senso de presente tenso’, todas as características de um meio de televisão.
Nesta mesma década teve início o costume de se transformar vídeo em filme, ou já gravar em película. Tornou-se costume, inclusive, criar uma videoarte utilizando-se de grandes produções cinematográficas dignas de um filme de Holywood. Foi a partir daí que se criou uma confusão ainda maior sobre o que seria videoarte e o que não seria. Críticos passaram a defini-la então como “Arte Fílmica”, por ser um produto do audiovisual que se apresentava de
inúmeras e inesperadas formas: “A videoarte já se tornou uma subseção da arte fílmica, um termo que se encaixa melhor à atual prática da maioria dos artistas midiáticos de hoje. Século XXI
	
Nos dias atuais, a videoarte está se encaminhando, para instalações interativas. Os antigos vídeos que antes eram editados em modo linear agora são realizados com a ajuda de softwares e outros programas digitais. Alguns artistas aderiram a proporções cinematográficas para exibições de seus vídeos, utilizando-se da ambientação que esse proporciona. Outros ainda preferem instalações em museus, que ainda se mantém um lugar consagrado para o artista, e que agora conta com uma maior adaptação aos projetos. Não posso me esquecer dos artistas que também fazem vídeos para serem exibidos em raves e festas em torno de eventos musicais, criadores de websites, webdocumentários, além daqueles que são residentes em emissoras de televisão, fazendo vinhetas e afins. Todas as transformações atuais ocorridas no processo de criação não abalaram de forma alguma a videoarte como meio de transmissão de ideias, e sim colaborou para que artistas re-analisassem as novas possibilidades que estão à sua frente. A tendência é a da mutação, análise crítica e criação, ad eternum. Na videoarte se tem o jogo das sensações: você a vê como um todo, não como um processo que se constrói aos poucos, porque ela nada mais é do que uma ideia condensada a ser transmitida pela ferramenta audiovisual, qualquer que esta seja.
O vídeo trabalha em uma concepção independente de uma linha de ações óbvias e esperadas, o que renova a experiência do observador, tornando-o ativo e co-criador. A videoarte permite uma interação perceptiva mais contemporânea de proximidade com o público (o público pode facilmente ser um videoartista) e também menos “museificada”, lembrando o que Rafael França, grande videoartista brasileiro disse: “O antigo aviso de ‘Favor não tocar’ foi substituído pelo ‘Favor tocar’ e, se você quiser, ‘Favor pisar’.”[12]. A obra só está completa em contato direto com a criação intelectual do observador e sua correspondente resposta.
	ANIMAÇÃO : A ARTE QUE VAI LIDERAR A EXPRESSÃO VISUAL NO SÉCULO XXI
O astrofísico e escritor norte-americano Carl Sagan dizia que os livros são a prova de que os seres humanos são capazes de realizar magia. Pegue as palavras e transforme-as em imagens em movimento e temos um tipo de magia ainda mais potente, capaz de arrebatar plateias em todo o mundo. Tão forte que supera barreiras e torna os expectadores participantes de um mesmo sonho, uma mesma visão. Após um século de evolução, as animações estão prontas para ocupar uma posição de destaque na criação visual, lado a lado com as outras artes criativas.
Para entender essa evolução, vale a pena embarcar na entrevista com Alberto Lucena Barbosa Jr. Artista visual — trabalhando com técnicas de desenho, pintura e animação — além de pesquisador e professor do Departamento de
Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba, Barbosa Jr. teve a gentileza de compartilhar seu conhecimento com os leitores da revista ComCiência em um dossiê temático sobre Cinema*.
	Divida em três partes, a entrevista com o pesquisador e autor do livro A Arte da Animação: Técnica e Estética Através da História (Editora Senac, 2002), aborda vários temas relevantes aos amantes dessa arte — que é, ao mesmo tempo, uma técnica.
Dentre eles, a necessidade de uma crítica que seja realmente especializada no cinema de animação, capaz de acompanhar essa evolução. Na primeira parte da entrevista, o pesquisador conta como o dinheiro está fazendo com que as animações ganhem reconhecimento.
A animação sempre teve reconhecida qualidade artística, porém era pequena como negócio. Agora a situação está mudando e, por causa do dinheiro, a animação começa a ganhar respeito, começa a ser levada à sério por todos — inclusive como arte
Nas últimas décadas, as animações renderam bilheterias enormes para estúdios. É possível constatar um crescimento em relevância estética, artística e crítica de animações?
Alberto Barbosa Lucena Jr. — Não, ainda não ganhamos relevância estética nem contamos com crítica digna desse nome na animação, mas estamos bem em qualidade artística. O que realmente fez diferença foi a novidade técnica.
As grandes bilheterias da década de 1990 até o presente têm evidente influência dos recursos de computação gráfica. Dois blockbusters do começo dos anos 1990 confirmam isso: O exterminador do futuro II (1991) e Parque dos dinossauros (1993). Naquele momento os recursos digitais enfim disponibilizaram as primeiras técnicas com suficiente maturidade para fornecer convencimento visual (ou seja, verossimilhança) e passaram a ser efetivamente empregadas em grande escala pelos artistas (antes disso, tanto o preço de hardware/software quanto a operaçãodos programas limitavam seu acesso a poucos indivíduos, muitos dos quais sem o conhecimento de arte/animação para explorá-los como ferramentas criativas ).
A esse respeito é muito conhecida a declaração de John Lasseter, na segunda metade da década de 1980, sobre a surpresa do público do Siggraph ao assistir o filme Luxo Jr., incrédulos ao saber que a animação dos personagens havia sido feita com a técnica básica de keyframe, ficando a qualidade da mecânica toda por conta dos princípios clássicos da animação.
Animação de 1986 da Pixar
No entanto, se a técnica desempenhou seu papel na confecção de efeitos visuais convincentes, aqueles dois filmes são duas obras de grande qualidade cinematográfica — daí tão grande êxito financeiro (cujo marketing completou o trabalho).
Desde então os grandes sucessos de bilheteria, sejam animações puras ou filmes com efeitos visuais, invariavelmente fazem o necessário casamento entre técnica e estética. Porém, nesse período os recursos digitais ainda não alcançaram um patamar de usabilidade e expressão natural — algo que começa, aos poucos, a ser notado agora. Lembro que o Zbrush (pioneira ferramenta para modelagem orgânica) — tipo de software que vem revolucionando a modelagem digital 3D — foi lançado somente em 1999.
Assim, originalidade estética ainda não se observa nesses primórdios da animação digital, embora se tenha qualidade artística — os artistas estão adquirindo familiaridade com essas novas ferramentas. Por outro lado, constato uma pobreza na área da crítica de animação. Falta conhecimento, falta preparo, falta gente capaz. O crítico de animação tem que reunir a expertise do estudioso de cinema com a do estudioso das artes plásticas e da própria animação. Na verdade quase nunca existiu crítico de animação. Como a animação está na moda, agora todo mundo deseja falar sobre animação. Vejo críticos/acadêmicos de cinema que nunca se interessaram por animação (até desprezavam essa arte) que de repente viraram “especialistas”. Mas o que importa é que chegou a hora da animação, a arte que vai liderar a expressão artística visual no século XXI, e para isso precisa contar com críticos competentes para colaborar nessa escalada qualitativa.
Complementando a questão anterior, no Oscar de 2016, Divertidamente ganhou duas indicações: melhor animação e também melhor roteiro. Esse tipo de reconhecimento mostra que as animações começam a ser vistas como obras mais complexas?
Alberto Barbosa Lucena Jr. — O cinema de animação possui filmes reconhecidamente extraordinários desde há muito tempo. Uma obra pioneira da animação e que antecede em meia década o filme que é considerado o marco zero do cinema documentário (Nanuk, o esquimó, de Robert Flaherty, 1922), o documentário em animação O afundamento do Lusitânia (Winsor McCay, 1918) é impressionante sob qualquer aspecto — aliás, todas as obras desse artista são incríveis.
O afundamento do Lusitânia: pioneiro
Ainda na época do cinema mudo as séries do Gato Felix e do Palhaço Koko não são de brincadeira! Para se ter uma ideia da fama do Gato Felix, a única personalidade do cinema que rivalizava com ele em popularidade era Charles
Chaplin, sendo admirado inclusive no meio acadêmico. Com o advento do cinema sonoro, o Estúdio Disney vai produzir obras-primas ao longo de duas décadas — logo com seu primeiro longa-metragem (Branca de Neve, 1937) Disney vai mesmerizar o mundo: a premiação do Oscar não sabia o que fazer com esse filme espetacular, e então lhe outorgou um prêmio especial, dando um Oscar normal e sete Oscars menores (os sete anões). Mesmo em produções independentes da longínqua década de 1930 encontramos filmes muito admirados, caso do criativo e encantador A alegria de viver (Anthony Gross/Hector Hoppin, 1934).
Walt Disney recebe um Oscar especial por Branca de Neve e os Sete Anões, de 1937
Ocorre que a crítica de cinema ignorava o cinema de animação. A imprensa só falava das artes tradicionais e do cinema com atores reais. Essa situação só começou a mudar em meados do século XX, após a criação da Asifa com o propósito de promover a animação e com os primeiros animadores que passaram a escrever com regularidade sobre animação — caso de John Halas, justamente um dos criadores e a força motriz por trás da Asifa. Mas isso era muito pouco. Somente com a popularização da televisão (a partir da década de 1960) a animação ganha maior visibilidade e aos poucos foram surgindo livros e artigos que enfatizavam o valor artístico da animação. Isso coincidiu com uma certa decadência do cinema com atores reais e o advento da computação gráfica. A técnica digital e as mídias eletrônicas (começando com a TV) representaram um renascimento para a animação. Ganhou-se escala de produção e a animação cresceu como negócio. Virou uma grande indústria, abocanhando um naco considerável do negócio do entretenimento. Isso realimenta o setor e amplia toda a cadeia produtiva, a ponto de, enfim, ter produção suficiente para criar a categoria do Oscar de animação de longa- metragem — instituído em 2001.
Cena de A Bela e a Fera, de 1991
Antes disso, porém, os filmes de animação poderiam estar sendo indicados para categorias gerais desde há muito tempo. A bela e a fera, da Disney, até foi indicado em 1991 ao Oscar de Melhor Filme. A Academia de Hollywood chegou a estabelecer que filmes indicados ao Oscar de Melhor Animação de Longa-metragem concorreriam ao Oscar de Melhor Filme. Foram o caso de Up (2009) e Toy Story 3 (2010). Algumas pessoas chegaram a dizer que o Oscar para Animação de Longa-metragem foi criado justamente para impedir que filmes de animação concorressem ao Oscar de Melhor Filme — em 2008 WALL-E era aclamado para receber o Oscar de Melhor Filme, mas ganhou “apenas” o de Melhor Animação de Longa-metragem. De fato há preconceito, dúvida e medo em relação à animação por parte daqueles que fazem a indústria do cinema — o grande mainstream do espetáculo do star system.
Mas, então, é também o dinheiro que está virando o jogo a favor da animação. A animação sempre teve reconhecida qualidade artística, porém era pequena como negócio. Agora a situação está mudando e, por causa do dinheiro, a animação começa a ganhar respeito, começa a ser levada à sério por todos — inclusive Como arte.
Up, Toy Story 3 e WALL-E: animações indicadas ao Oscar na categoria de Melhor Filme
 A COLAGEM ARTÍSTICA
 	
A Colagem
Chamamos de colagem a obra artística que é feita colando-se sobre um suporte materiais muito variados, como pedaços de papel, folhas de árvores, pedaços de tecidos e muitos outros. Também é possível colar objetos entre si para construir esculturas. A palavra “colagem” vem do francês collage, e esta palavra é usada em muitos idiomas para se referir a essa técnica artística.
O surgimento da colagem
Desde épocas muito antigas, as pessoas construíam suas obras de arte colando umas peças às outras. Por exemplo, há uma técnica chamada de mosaico que é uma técnica de trabalho artístico que consiste em colar pequenas peças coloridas, formando desenhos, sobre uma superfície, e que foi utilizada há mais de 2.000 anos pelos gregos e pelos romanos.
No entanto, o que nós chamamos de colagem é algo mais recente. Começou em princípios do século XX com Picasso e Braque, dois pintores do cubismo (cubismo é um estilo artístico que surgiu na França no princípio do século XX. Em lugar de buscar a semelhança com os objetos e seres da realidade, os artistas cubistas os decompõem, como se fossem vistos de vários ângulos).
Eles tiveram a idéia de misturar coisas reais com as que estavam pintadas; assim, colavam rótulos de verdade nas garrafas de vinho pintadas e folhas de jornal verdadeiras para representá-lo numa composição pintada. Depois começaram a recortar e colar em vez de pintar, usando papéis coloridos para
representar as figuras. 
P
PICASSO
 BRAQUE
	A idéia de colar diferentes materiais não é utilizada apenas na pintura caso, a técnica não se chama colagem, mas construção.Muitos artistas
recolhem objetos e materiais descartados, como peças mecânicas e roupas, e compõem com eles obras artísticas.
Algumas possibilidades da colagem
	
Para fazer uma colagem é preciso trabalhar em duas fases. Na primeira, de coletas, busca-se o material que depois vai ser colado. Na segunda, de composição, recortam-se as figuras e escolhe-se o lugar apropriado para colar os papéis ou objetos, procurando compor as formas entre si.
Cores, formas e texturas
Uma maneira interessante de trabalhar com colagem consiste em cortar ou rasgar formas e figuras de cores e texturas variadas.
Começa-se recolhendo papéis, papelões e tecidos de texturas e cores diferentes. Podem ser empregados muitos tipos de papel: lisos, rugosos,
brilhantes, grossos, finos.	As fotografias das revistas são muito úteis, porque
têm uma grande quantidade de cores diferentes.
Com as formas e as figuras que foram cortadas ou rasgadas, é possível fazer uma composição com cores variadas. Para isso, são distribuídas e coladas sobre um suporte, que pode ser um papelão, um tecido ou um papel. Esse procedimento tem semelhança com os trabalhos que utilizam pincel, lápis ou giz: também se criam linhas e figuras coloridas que se distribuem em um suporte.
Fotomontagem
Esse tipo de colagem consiste em selecionar imagens e combiná-las entre si. Há muitas maneiras de trabalhar: Uma delas é substituindo uma parte de uma imagem; por exemplo, colando a imagem de uma fruta no lugar de um nariz de uma pessoa. Também é possível misturar várias imagens, pondo objetos ou seres que na verdade não estão em um determinado lugar; por exemplo, colando a imagem de um leão na fotografia de uma sala de aula.
Uma forma de criar efeitos interessantes é combinar a fotomontagem com o desenho e a pintura.
 
Colagem com Volume
Com materiais de vários tipos e formatos podem ser criadas muitas formas com volumes, que chamamos de construção. Servem caixas de papelão, de fósforo, de ovos, garrafas de plástico, tampas de refrigerantes, etc. Também se pode usar paus, pedras e folhas de árvores. Depois de reunir esses materiais, o que se tem a fazer é experimentar várias possibilidades, até que se decida como combiná-lo.
Nesse trabalho, é importante a maneira de unir as diferentes partes. Em alguns casos, a cola ou a fita adesiva podem ser suficientes; em outros, será necessário usar barbantes, passar um arame, pregar ou grampear.
A diferença em relação às colagens planas é que uma colagem com volume, ou construção, pode ser vista de vários ângulos, tem peso, avança no espaço. Na colagem plana, as formas se distribuem em uma única superfície.
 ARTE URBANA 
A Arte Urbana (street art, em inglês) é um tipo de arte encontrada nos espaços urbanos. Manifesta-se por meio de intervenções, performances, grafite, teatro, dentre outras.
Essas ações artísticas ocorrem em ambientes públicos e, por conta disso, interagem diretamente com os indivíduos. Geralmente, usam como suporte os grandes centros urbanos, onde há intensa circulação de pessoas e diversidade cultural.
Dessa forma, os cidadãos acabam se deparando com a arte sem a necessidade de deslocamento até centros culturais.
Na prática, a arte urbana representa o encontro da vida com a arte, pois a fusão de ambas se dá naturalmente, na medida em que o ser humano vive e se desloca pela cidade.
		
ORIGEM DA ARTE URBANA 
Esse tipo de expressão artística está espalhada por todo o mundo. Surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, e possui um caráter dinâmico e efêmero.
	Portanto, normalmente é associada à fotografia, que permite seu registro duradouro.
		
Exemplo de arte urbana quando começou a despontar nos EUA
No entanto, estudiosos afirmam que essa arte remonta a períodos da antiguidade. Os povos gregos e romanos já transmitiam mensagens pelas ruas da cidade através de desenhos. Além disso, havia muitos artistas nos centros urbanos que se expressavam pela música, teatro e dança.
A arte urbana propõe justamente sair dos lugares ditos “consagrados”, aqueles destinados a exposições e apresentações artísticas - como por exemplo os teatros, cinemas, bibliotecas e museus - para dar visibilidade à arte cotidiana, espalhada pelas ruas.
Os temas utilizados pelos artistas de rua são bem diversos, no entanto, muitos trabalhos estão pautados em críticas sociais, políticas e econômicas.
É importante analisar o crescimento da arte urbana nos últimos tempos e a forma que passa a ser vista como um “valor cultural” muito significativo para as minorias que anseiam em mostrar sua arte.
Assim, essas manifestações populares permitem o encontro das pessoas com a arte independente. Ainda assim, alguns artistas de rua conseguiram um lugar de destaque e reconhecimento mundial pela mídia, indústria e diversos meios de comunicação de massa.
Veja também: Contracultura
Arte Urbana no Brasil
No Brasil, a arte de rua surge na década de 70, mais precisamente com as obras de grafite nas paredes da cidade de São Paulo. Curiosamente surgiu numa época conturbada da história do país, com a implementação da Ditadura Militar.
O artista Alex Vallauri foi um dos precursores da arte urbana no Brasil.
No início, essa era uma arte marginalizada e de certa forma ainda sofre preconceitos, dependendo do local onde é produzida e do indivíduo que a realiza. Entretanto, alguns artistas adquiriram posição de destaque no mercado da arte.
Ainda que a produção do artista de rua não seja reconhecida por muitos, é necessário destacar a importância e relevância desse trabalho para a sociedade.
Vale lembrar que muitos problemas são enfrentados pelos artistas de rua, tal qual a proibição de manifestações artísticas em locais públicos. O que contraria o artigo 5 º da Constituição do nosso país, que diz que todo cidadão é livre para se manifestar artisticamente:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;”
Sobre esse tema, algumas leis foram introduzidas nas cidades brasileiras com o objetivo de tornar livre a rua, para que assim, os artistas possam trabalhar e apresentar seus trabalhos.
De tal modo, em 19 de julho de 2011, o Decreto Nº 52.504 regulamentou o exercício artístico nas vias públicas da cidade de São Paulo, e a Lei Nº 10.277/11, através do Decreto Nº 14.589, regulamentou essas manifestações na capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.
a à fotografia, que permite seu registro duradouro.
Exemplos de Arte Urbana
Diversas técnicas são utilizadas pelos artistas de rua, embora a intervenção “grafite” seja a mais associada ao tema de arte de rua. Segue abaixo alguns exemplos de arte urbana.
 
 GRAFITE 
Grafites são desenhos estilizados feitos geralmente com tinta sprays nas paredes de edifícios, túneis e ruas. 4
 POEMAS URBANOS 
Poemas urbanos são qualquer tipo de manifestação literária que surge no ambiente urbano,seja nos bancos, paredes, postes.
	 principalmente Arte em adesivos (Sticker Art)
Sticker art é o termo em inglês para a arte em adesivos. Esse tipo de manifestação artística utiliza a aplicação de adesivos pela cidade.
 ESTÁTUAS VIVAS 
Exemplos de estátuas vivas. Os artistas permanecem a maior parte do tempo imóveis
As estátuas vivas são muito encontradas nas grandes cidades como forma de entretenimento turístico.
 APRESENTAÇÃO DE RUA 
Apresentação circense realizada em praça .
Essas apresentações de rua podem ser de caráter teatral, musical, circense (malabaristas,palhaços, etc.), sendo trabalhos solos ou em grupos. Essas apresentações de rua podem ser de caráter teatral, musical, circense (malabaristas, palhaços, etc.), sendo trabalhos solos ou em grupos.
 INSTALAÇÃO
O termo instalação foi incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960, designado assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias e museus.
Inicia-se com as primeiras experimentações modernistas estabelecidas por Kurt Schwitters (Merzbau, 1923) e Marcel Duchamp (16 milhas de fio, 1942). No mundo contemporâneo, sua força expressiva toma forma com as linguagens da Land Art, Minimal Art, Work in Progress e Intervenções Urbanas.
A Instalação é uma forma de arte que utiliza a ampliação de ambientes que são transformados em cenários do tamanho de uma sala. Pintura, escultura e outros materiais são usados conjuntamente para ativar o espaço arquitetônico. O espectador participa ativamente da obra e, portanto, não se comporta somente como apreciador.
Ela pode ter um caráter efêmero (só existir na hora da exposição) ou pode ser desmontada e recriada em outro local. Diferentemente do que ocorre tradicionalmente com as esculturas ou pinturas, a mão do artista não está presente na obra como um item notável.
Uma instalação pode ser multimídia e provocar sensações: táteis, térmicas, odoríficas, auditivas, visuais entre outras.
O conceito, a intenção do artista ao formular seu trabalho é em grande parte a essência da própria obra, na medida em que a instalação emerge no contexto da Arte Conceitual.
A Instalação, enquanto poética artística, permite uma grande possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades, em sua realização pode integrar recursos de multimeios, por exemplo, videoarte, caracterizando-se em uma videoinstalação.
A obra contemporânea é volátil, efêmera, absorve e constrói o espaço a sua volta, ao mesmo tempo, que o desconstrói. A desconstrução de espaços, de conceitos e ideias está dentro das práxis artísticas da qual a Instalação se apropria para se afirmar enquanto obra.
Essencialmente, é a construção de uma verdade espacial em lugar e tempo determinado. É passageira, possui presença efêmera que se materializa de forma definitiva apenas na memória. O sentido de tempo, no caso da fruição
estética da Instalação é o não-tempo, onde essa fruição se dá de forma imediata ao apreciar a obra in loco, mas permanece em sua fruição plena como recordação.
Essa questão do tempo é crucial na Instalação, fazendo com que a mesma seja um espelho de seu próprio tempo, questionando assim o homem desse tempo e sua interação com a própria obra.
As combinações com várias linguagens como vídeos, filmes, esculturas, performances, computação gráfica e o universo virtual, fazem com que o público se surpreenda e participe da obra de forma mais ativa, pois ele é o objeto último da própria obra, sem a presença do qual a mesma não existiria em sua plenitude.
Esta participação ativa em relação à obra faz com que a fruição da mesma se dê de forma plena e arrebatadora, o que em muitos casos pode até mesmo tornar esta experiência incômoda e perturbadora.
A necessidade de mexer com os sentidos do público, de instigá-lo, quase obrigá-lo, a experimentar sensações, sejam agradáveis ou incômodas, faz da Instalação um espelho de nosso tempo. Pode-se dizer de fato que a Instalação é uma obra época, a qual só faz sentido se vista e analisada em seu tempo- espaço.
 
Destacamos os artistas:
Christo (1935) e Jeanne-Claude (1935-2009), ele artista búlgaro, nascido como Christo Vladimirov Javacheff e ela, filósofa marroquina, nascida como Jeanne- Claude Denat de Guillebon, foram um casal de artistas conhecidos mundialmente por suas instalações, viveram juntos por 51 anos.
Christo começou sua formação profissional como assistente de voo, antes de encontrar seu caminho na arte. Jeanne-Claude conheceu Christo em 1958 em Paris, depois de encomendar ao artista um quadro da mãe dela. Em maio de 1960, nasceu o filho do casal, Cyril, e dois anos mais tarde Christo e Jeannne- Claude se casaram. Em 1964, a família se mudou para os Estados Unidos.
Desde 1994, o casal usava oficialmente os dois nomes juntos, com direitos iguais para as suas obras.
Uma das características mais notáveis da obra do casal é chamar a atenção para algo que está no ambiente, por exemplo, nas obras de embrulho eles conseguem revelar pelo ocultamento, ou seja, justamente quando determinado elemento da paisagem é escondido de nossos olhos é que damos conta da sua presença.
Aos críticos da grande escala que as suas obras ganharam ao longo dos anos, gerando controvérsia sobre um sinal de megalomania dos artistas, Christo responde “Você sabia que não tenho qualquer obra de arte existente? Elas todas somem quando acabam. Fico apenas com os desenhos preparatórios, as colagens, e isso dá às minhas obras um caráter quase lendário. Acho que é
necessária mais coragem para criar coisas que vão desaparecer do que criar coisas que permanecem.”
Anish Kapoor (1954) é um artista plástico indiano-britânico.
Suas obras procuram a simplicidade das formas curvas, normalmente de só uma cor e brilhantemente colorida. Em sua maioria, a intenção é prender a atenção do público, invocando um mistério através das cavidades escuras de seu trabalho. Inspirado pelos brilhantes e coloridos pigmentos dos mercados e templos indianos, ele usa pigmento em seus trabalhos. Alguns de seus trabalhos se apresentam sólidos e muitos deles possuem cavidades, mexendo com opostos (masculino-feminino, corpo-mente, terra-céu, material-espiritual). Seus trabalhos mais recentes são baseados em espelhos, refletindo ou distorcendo o público. Normalmente suas obras têm grandes dimensões.
	
Frans Krajcberg (1921) é um pintor, escultor, gravador e fotógrafo, artista plástico nascido na Polônia e naturalizado brasileiro, em 1957.
Em 1964, executou as suas primeiras esculturas com madeiras de cedros mortas. Realizou diversas viagens à Amazônia e ao Pantanal Mato-grossense, fotografando e documentando os desmatamentos, além de recolher materiais para as suas obras, como raízes e troncos calcinados. Na década de 1970, ganhou projeção internacional com as suas esculturas de madeira calcinada. A sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular a floresta amazônica, e a sua constante preocupação com a preservação do meio-ambiente. Atualmente, o artista tem se dedicado à fotografia.
Rachel Whiteread (1963) é uma escultora do Reino Unido que utiliza nas suas obras o processo de moldagem.
Foi a primeira mulher a receber o Prémio Turner, em 1993. Inspira-se na forma das edificações e nos objetos da vida quotidiana. Uma das suas inovações é a utilização dos espaços inabitados (negativos), inspirando-se assim nos ideais do Iluminismo e no revelado negativo das fotografias.
Entre as suas obras mais reconhecidas encontram-se Ghost (1990) e House (1993).
Abaixo uma declaração de Christo e Jeanne-Claude sobre sua arte:
“Ao longo dos milênios, por 5.000 anos, os artistas têm tentado introduzir uma variedade de qualidades diferentes em suas obras de arte. Eles usaram diferentes materiais: mármore, pedra, bronze, madeira, afresco e pintura. Eles criaram imagens mitológicas e religiosas, imagens figurativas e abstratas. Eles tentaram fazer obras maiores ou menores e de um monte de qualidades diferentes. Mas há uma qualidade que nunca usaram, e que é a qualidade do amor e da ternura que os seres humanos têm para o que não dura. Por exemplo, eles têm amor e ternura para a infância, porque eles sabem que não vai durar. Eles têm amor e carinho para sua própria vida porque sabem que não vai durar. Christo e Jeanne-Claude desejam doar essa qualidade de amor
e ternura para o seu trabalho, como uma qualidade estética adicional. O fato de que o trabalho não permanece cria uma urgência para vê-lo. Por exemplo, se alguém dissesse, “Oh, olhe à direita, há um arco-íris”, nunca iriamos responder: “Eu vou olhar para eleamanhã. ”
Em Frans Krajcberg, o Poeta dos Vestígios, de Walter Salles, realizado em 1987, um documentário sobre a vida do artista plástico, escultor e fotógrafo contemporâneo. Evidencia seu percurso criador, da fase da “redescoberta” da vida nas formas naturais até sua revolta face à depredação do meio ambiente pelo homem.
A instalação 16 Milhas de Fios, de Marcel Duchamp, criada para a Retrospectiva da Arte Surrealista, organizada por André Breton em Nova York, no ano de 1942. Constituída de uma grande teia de fios que tomaram todo o espaço expositivo por entre as telas da exposição a instalação também contemplava um estratégico convite para que alguns garotos, filhos de conhecidos, jogassem bola na entrada da sala, dificultando a passagem dos visitantes.
O primeiro de seus três grandes trabalhos de ocupação espacial, datado de 1923, foi chamado, primeiramente, Die Kathedrale des Erotischen Elends (Catedral da Miséria Erótica), e depois batizado como Merzbau, que é o mesmo que ‘casa Merz’. Merzbau era uma combinação de colagem, escultura e arquitetura que começou ocupando um canto do ateliê de Schwitters e foi gradualmente expandida para oito cômodos de sua casa em Hannover. Pode ser considerada a primeira instalação artística, onde roupas, cabelos e garrafas com urina, eram guardados em caixas e malas e presos às paredes com arames e gesso. Foi destruída por um ataque dos aliados durante a II Guerra, em 1943. Incomodado pela ascensão de Hitler e dos nazistas, Schwitters adquire uma propriedade na Noruega, para onde se muda em 1937. As cores vivas e luminosas das colagens tornam-se mais sombrias. Neste mesmo ano, suas obras são mostradas no Museu de Arte Moderna de Nova York, e incluídas na exposição Arte Degenerada em Munique. Inicia uma segunda versão Merzbau em Lysaker, cidade próxima a Oslo. Denominada Haus am Bakken, incorpora formas e elementos naturais, como pedras, pedaços de madeira e conchas. Foi destruída por um incêndio, em 1951. Após a invasão da Noruega pelos alemães, em 1940, foge para a Inglaterra, onde permanece por algum tempo em um campo de refugiados em Isle of Man. No ano seguinte, muda-se para Londres, onde mostra suas obras na Galeria de Arte Moderna e, em 1945, transfere-se para Langdale. Em seus últimos anos, sob precária saúde, utiliza para suas pinturas merz revistas americanas, quadrinhos, anúncios publicitários e imagens de obras de grandes mestres, antecedendo experiências da Pop Art, que influenciariam artistas como Robert Raushenberg. Em 1947, o Museu de Arte Moderna de Nova York financia a produção de uma terceira Merzbau, chamada Merzbarn, em um velho celeiro em Langdale Valley. Kurt Schwitters afirmou que Merzbau continha tudo o que era importante para ele; construída em três diferentes espaços e tempos, pode ser considerada um tipo de autobiografia do artista. Morre na pobreza e em relativa obscuridade na Inglaterra em 1948, antes de finalizar Merzbarn, que na década
de 1960 foi transferida para a galeria Hatton da Universidade de Newcastle, a fim de que fosse preservada.
 PERFOMANCE NA ARTE 
A performance é uma modalidade artística híbrida, isto é, que pode mesclar diversas linguagens como teatro, música e artes visuais.
Está relacionada também ao happening e, muitas vezes, os termos são descritos como sendo a mesma coisa.
Alguns estudiosos dizem que há uma pequena diferença entre os dois tipos de manifestação artística.
	Rest Energy (1980), famosa performance de Marina Abramović e Ulay
A performance seria quando o artista apresenta uma cena em que normalmente utiliza seu corpo como suporte enquanto os expectadores observam; já no happening o público costuma participar também da ação.
Etimologicamente, a palavra performance deriva do francês antigo parformance, e significa "dar forma", "fazer".
Características da arte performática
Linguagem híbrida: mistura elementos do teatro, artes visuais, instalação, música, entre outros;
Não tem lugar "apropriado" para acontecer: pode ocorrer tanto em museus, galerias e instituições, quanto em ambiente urbano e/ou público;
Registros da ação podem ocorrer por meio de fotografias e vídeos, mas o caráter da obra é efêmero, passageiro;
	Corpo como instrumento de ação artística. Veja também: Arte Contemporânea
Origem da performance na arte
No universo das artes, esse tipo de fazer artístico surge a partir da segunda metade do século XX, em decorrência de desdobramentos da pop art e da arte conceitual nos anos 60 e 70.
Isso porque a arte contemporânea desponta como uma nova maneira de produzir e apreciar a arte.
Apresentação dadaísta de Hugo Ball (1916), no Cabaret Voltaire, na Suíça
Contudo, pode-se dizer que a performance tem relações com movimentos modernistas mais antigos, como o dadaísmo e a Escola de Bauhaus.
Para compreender ainda mais o universo da performance artística, leia:
Arte Moderna
Escola de Bauhaus
Dadaísmo
Artistas na Performance
Na década de 60, surge na Alemanha o movimento Fluxus, que inicia proposições performáticas inovadoras. Muitos artistas importantes de diversas partes do mundo fizeram parte do movimento, alguns deles são:
Joseph Beuys (1921-1986) - alemão
Wolf Vostell (1932-1998) - alemão
Nam June Paik (1932-2006) - sul-coreano
Yoko Ono (1933) - japonesa
I like America and America likes me (1974), de Joseph Beuys, é uma performance em que o artista fica dias em uma sala com um coiote selvagem
Outros artistas que se destacam na arte da performance são:
Marina Abramović (1946) - sérvia
Chris Burden (1946-2015) - americano
Ana Mendieta (1948-1985) - cubana
	Valie Export (1940) - austríaca Veja também: Arte Conceitual
Performance artística no Brasil
No Brasil, já na década de 30 a arte da performance dava sinais. Isso por conta de Flávio de Carvalho (1899-1973), precursor do movimento e integrante do modernismo brasileiro.
New Look (1956), performance de Flávio de Carvalho causou espanto, pois o artista usava roupa "feminina" publicamente
Mais tarde, com o Grupo Rex (1966-1967), os artistas Wesley Duke Lee (1931- 2010), Geraldo de Barros (1923-1998) e Nelson Leirner (1932) realizam diversas ações artísticas, dentre elas, performances.
Há ainda outros nomes no Brasil, como Carlos Fajardo (1941), José
Resende (1945), Frederico Nasser (1945), além de Hélio Oiticica (1937-1980).
 BODY ART
A Body Art (arte do corpo), é uma tendência artística contemporânea que surgiu na década de 60, nos Estados Unidos e na Europa, sendo sua principal caraterística o uso do corpo como suporte e intervenção para a realização do trabalho artístico.
Dessa maneira, o corpo humano (seja do artista ou de um modelo) passa a ser a “tela” (daí aproximação com a “body paint”, ou pintura corporal), bem como o comunicador de ideias, ou seja, o mais importante veiculador em que o artista vai explorar sua "obra viva".
	 EXEMPLO DE BODY ART
Para muitos estudiosos sobre o tema, a body art é uma vertente da arte contemporânea e seu precursor foi Marcel Duchamp (1887-1968) ao questionar os limites do conceito e o modo de fazer arte, dando início a reflexão sobre a "arte conceitual" bem como a relação do sujeito com o mundo.
Dessa forma, os artistas contemporâneos ultrapassam os limites da tela e do conceito de arte ao propor uma nova forma de expressão artística em detrimento das tradicionais pinturas e esculturas.
Principais Características
As principais características da body art são:
Corpo Humano como suporte e experimentação artística;
Materialidade e resistência do corpo;
Relações entre arte e a vida cotidiana;
Arte como forma de protesto;
Choque do espectador;
Uso de performances, videoartes e instalações;
Temática livre de preconceito (cultura do corpo, sexualidade, nudez,etc.);
Tatuagens, maquiagens, deformações, travestimento, mutilações,
	escarificações, queimaduras, implantes e ferimentos.
EVOLUÇÃO DA BODY ART
Se pensarmos na arte de pintar o corpo, constata-se que esse processo é tãoantigo quanto a cultura humana, de forma que em sociedades primitivas era comum utilizar tintas para cobrir o corpo com sinais, que muitas vezes, ultrapassavam a questão de “adornar”, posto que em algumas culturas, os traços que cada um carregava pressupunha hierarquia, festividades típicas, passagem de ciclo, etc.
Foi dessa forma que a arte do corpo ou a body art surgiu, primeiramente como ritual religioso ou marca cultural para designar determinada pessoa no grupo e, mais tarde, como forma artística propriamente dita. Dessa maneira, importante notar que a body arte passou por diversas transformações até chegar no século XXI como uma das tendências mais exploradas, tal qual a tatuagem. Em resumo, antes ela surgia como uma necessidade de cultivar a crença e os rituais, e atualmente, como forma de explorar artisticamente a mais importante identidade humana: o corpo.
PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS 
Os principais artistas que promoveram trabalhos de body art foram:
Yves Klein (1928-1962): artista francês e um dos precursores da body art. Conhecido por utilizar corpos femininos como suporte para sua arte, tal qual pincéis vivos. Uma de suas performances mais famosas foi utilizar modelos cobertas por tinta azul e, de forma que as arrastava elas formavam manchas na tela. Essa técnica foi denominada de “Antropometria” ou “Medições visuais do corpo humano”.
Bruce Nauman (1941): artista contemporâneo estadunidense, famoso por suas performances e instalações com neon, fotografias e vídeos. Segundo ele: “Quero usar o meu corpo como material e manipulá-lo”. Uma de suas obras em que utiliza seu corpo como forma de expressão é a “Fonte Refluxo”, performance realizada em 1966, na qual ele cospe jatos de água pela boca em movimentos repetitivos.
Vito Acconci (1940): artista estadunidense, destaca-se por suas performances como o “RubbingPiece” (1970), em português “Esfregando a peça”, em que ele esfrega seu braço até surgir uma ferida ou “Trappings” (1961), em português “Armadilhas”, em que ele passa horas conversando com seu pênis e colocando roupas de bonecas.
Piero Manzoni (1933-1963): artista italiano considerado um dos mais radicais de da body Art e famoso por sua obra “Merded'artista” ou “Merda de Artista” (1961), formada por 90 latas contendo suas próprias fezes. Essa obra foi um sucesso, exposta em museus renomados pelo mundo, de forma que em 2007, Manzoni chegou a vender uma de suas latas por mais de 1 milhão de libras.
Rudolf Schwarzkogler (1940-1969): artista austríaco marcante por suas obras sinistras e mórbidas de forte conotação política. Foi participante do grupo de “Arte e Revolução” dos acionistas vienenses, ao lado de Herman Nitsch, Otto Mühl e Günter Brus, formado em Viena entre 1965 e 1970. Sob o lema da liberdade artística, o grupo foi considerado extremista no tocante à atuação de performances, com mutilações, nudez e sexo.
Outros artistas contemporâneos que merecem destaque com trabalhos de body art são: Marina Abramovic, Eva Hesse, Bob Flanagan, Viennois Gunter, Chris Burden, Gina Pane, Dennis Oppenheim, Urs Luthi, Michel Journiac, Youri Messen-Jaschin e Stuart Brisley.
 HISTÓRIA DA HISTÓRIA EM QUADRINHOS
A História em Quadrinhos nasceu como gênero em 1895, com a publicação da primeira tirinha que convencionou a linguagem das HQs tal qual conhecemos hoje.
Você conhece a história das histórias em quadrinhos?
As Histórias em Quadrinhos, ou simplesmente HQs, normalmente estão associadas à narração, apresentando texto e imagem que estabelecem uma ideia de complementaridade. Gênero muito popular entre crianças e adolescentes, as Histórias em Quadrinhos infelizmente ficaram, por muito tempo, relegadas ao injusto rótulo de “subgênero”. Contudo, as HQs têm ganhado cada vez mais força, demonstrando que grandes histórias podem ser contadas sob o viés da Arte Sequencial.
A primeira história em quadrinhos de que se tem notícias no mundo foi criada pelo artista americano Richard Outcault, em 1895. A linguagem das HQs, tal qual conhecemos hoje, com personagens fixos, ações fragmentadas e diálogos dispostos em balõezinhos de texto, foi inaugurada nos jornais sensacionalistas de Nova York com uma tirinha de Outcault, chamada The Yellow Kid, e fez tanto sucesso que acabou sendo disputada por jornais de renome. Claro que esse modelo utilizado por Outcault não surgiu do acaso, pois as histórias em quadrinhos mais antigas surgiram nos primórdios, basta lembrar que os homens das cavernas comunicavam-se através das pinturas rupestres, contando através de desenhos a saga diária de nossos ancestrais na luta pela sobrevivência. Bom, voltemos aos tempos modernos.
The Yellow Kid, do artista americano Richard Outcault, inaugurou a publicação dos quadrinhos em jornais *1
As comics, como são conhecidas nos países de língua inglesa, surgiram na mesma época do cinematógrafo, mas diferente do que aconteceu com o cinema, que desde sua estreia foi considerado a sétima arte, os quadrinhos não receberam da crítica a devida importância, sendo até mesmo considerados como uma má influência para crianças e adolescentes. Isso aconteceu em virtude das temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais, pois se nem a disposição no papel era convencional, por que a linguagem o seria? Essa inovação provocou grande estranhamento e as impressões iniciais sobre as HQs transportaram a arte sequencial para o submundo das artes, onde permaneceu até a década de 60, quando invadiu o universo acadêmico e ganhou a simpatia de estudantes e professores. As histórias em quadrinhos mais famosas são aquelas que retratam a vida de super-heróis, eternizados na arte sequencial e transportados para a linguagem cinematográfica, ganhando projeção internacional e povoando o imaginário de leitores do mundo inteiro.
Mas nem toda HQ fica restrita a narrar as peripécias de personagens dotados de superpoderes: artistas como Marjane Satrapi e Art Spiegelman utilizaram as histórias em quadrinhos para narrar suas histórias de vida. Persépolis, livro de Marjane Satrapi publicado em quatro volumes, narra a infância da escritora iraniana durante a Revolução Islâmica. Já o livro Maus, do americano de origem judia Art Spiegelman, conta a história de seus pais, sobreviventes dos campos de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial.
Maus recebeu, em 1992, o primeiro prêmio Pulitzer destinado a um livro de história em quadrinhos.
A História em Quadrinhos não é considerada Literatura, mas constitui um gênero interessante ao aliar texto e imagem
 ARTES DECORATIVAS
As artes decorativas visam a tornar os itens úteis mais bonitos. Elas incluem, por exemplo, a cerâmica, a joalheria, a tecelagem e o entalhe em madeira.
Diferentes culturas têm suas próprias formas de artes decorativas, e muitos tipos de trabalhos como esses também são chamados de artesanato.
	No México, as pessoas tecem tapetes coloridos que mostram desenhos e padrões tradicionais . Este tipo de tapete é util e também bonito .
Na maior parte da história da humanidade, essas artes eram feitas manualmente. Na América, vários povos indígenas produziam peças de cerâmica pintadas e cestos refinados. Nas colônias inglesas da América do Norte, um artesão chamado Paul Revere se tornou conhecido por criar lindos objetos de prata, como talheres, tigelas, pratos e castiçais.
Na Europa e nos primórdios da América, a educação de uma moça geralmente incluía artes decorativas, que eram ensinadas na escola e em casa. Além do bordado e da confecção de colchas, as garotas aprendiam a pintar flores e paisagens em tampos de mesa e em outros objetos domésticos.
No século XIX, máquinas passaram a ser usadas para fazer artes decorativas. Fábricas começaram a produzir cerâmicas, móveis, luminárias e tapetes a partir de desenhos criados por artistas. Cada desenho era reproduzido em milhares de objetos decorativos.
		 O MOVIMENTO ARTES E OFÍCIOS 
	
Alguns artistas decorativos, porém, ainda queriam criar objetos exclusivos. Muitos delesse agruparam em um movimento chamado Artes e Ofícios. Esses artistas faziam vitrais e luminárias manualmente, além de móveis e outros objetos úteis e belos.
Uma estante de livros no estilo Artes e Ofícios .O movimento Arte e ofício foi criado por artista decorativos na segunda metade do século XIX.
 EVOLUÇÕES POSTERIORES 
No início do século XX, foi aberta na Alemanha a famosa escola
de design Bauhaus. Lá, os artistas desenhavam móveis e outras peças para a casa, buscando torná-los ao mesmo tempo úteis e artísticos. Sua ideia era que objetos utilitários que tivessem um bom design podiam melhorar a vida das pessoas.
Prédio da escola de design Bauhaus,na Alemanha .O movimento Bauhaus surgindo no inicio século XX,trouxe mudança para as artes decorativas e a arquitetura .
As artes decorativas continuam a ser muito populares. Muitos tecelões, joalheiros, entalhadores de madeira e outros artesãos vendem seu trabalho em exposições de arte, galerias e lojas. Pessoas que não são artistas também gostam de fazer objetos decorativos. Elas aprendem a criá-los por meio
de livros, revistas, softwares de computador e programas de decoração na televisão e na internet.
 ARTE E MULTIMÉDIA 
Multimédia ou multimídia é a combinação, controlada
por computador (computador pessoal, periférico e (dispositivo móvel), de pelo menos um tipo de média estática (texto, fotografia, gráfico), com pelo menos um tipo de média dinâmica (vídeo, áudio, animação). Díaz Noci e Salaverría (2003) e Salaverría (2005), afirmam que, para que uma mensagem seja considerada verdadeiramente multimídia, as diferentes linguagens não devem ser apenas justapostas, e sim verdadeiramente integradas. [
Quando se afirma que a apresentação ou recuperação da informação se faz de maneira multissensorial, quer-se dizer que mais de um sentido humano está envolvido no processo, facto que pode exigir a utilização de meios de comunicação que, até há pouco tempo, raramente eram empregues de maneira coordenada, a saber:
Som (voz humana, música, efeitos especiais)
Fotografia (imagem estática)
Vídeo (imagens em pleno movimento)
Animação (desenho animado)
Gráficos
Textos (incluindo números, tabelas, etc.)
O termo multimídia refere-se portanto a tecnologias com suporte digital para criar, manipular, armazenar e pesquisar conteúdo. Os conteúdos multimídia estão associados normalmente a um computador pessoal que inclui suportes para grandes volumes de dados, os discos ópticos como os CDs (CD-
ROM, mini CD, CD-CARD) e DVDs, abrange também nas ferramentas de informática a utilização de arquivos/ficheiros digitais para a criação de apresentações empresariais, catálogos de produtos, exposição de eventos e para catálogos eletrônicos com mais facilidade e economia. Privilegiando o uso dos diversos sentidos visão, audição e tacto este tipo de tecnologia abrange diversas áreas de informática.
 Tipos de multimídia
Natureza espaço-temporal
Hipertexto- Texto com suporte a elos (hyperlink);
Estáticos - Agrupam elementos de informação independentes do tempo, alterando apenas a sua dimensão no espaço, tais como, textos e gráficos;
Dinâmicos - Agrupam elementos de informação dependentes do tempo, tais como, por exemplo, o áudio e a animação. Nestes casos, uma alteração, no tempo, da ordem de apresentação dos conteúdos conduz a alterações na informação associada ao respetivo tipo de média dinâmico.
Imersivo - Agrupam elementos de informação interativa em ambientes 3D.
Devem ser transmitidos processados e apresentados em taxas fixas.
Processamento e comunicações devem satisfazer requisitos de tempo-real. Origem
Capturados - São aqueles que resultam de uma recolha do exterior para o computador;
Sintetizados - São aqueles que são produzidos pelo próprio computador através da utilização de hardware e software específicos.
Interação
Existe quem diferencie as categorias de multimídia linear e não linear, outros ainda em anisotrópica.
Na multimídia linear, o utilizador não tem qualquer tipo de controlo no desenrolar do processo;
A multimídia não linear oferece interatividade com o utilizador.
 Multimédia (multi-imagem) para o aúncio do novo carro Ford 1988 em Agosto de 1987.
 DIVULGAÇÃO 
Quanto ao modo de divulgação podemos encontrar dois tipos:
Online - Divulgação online significa a disponibilidade de uso imediato dos conteúdos multimídia. Pode ser efectuada, por exemplo, através da utilização de uma rede informática local ou da World Wide Web.
Off-line - A divulgação off-line de conteúdo multimídia é efetuada através da utilização de suportes de armazenamento, na maioria das vezes do tipo digital. Neste caso, os suportes de armazenamento mais utilizados são do tipo óptico, CD.
Tipos de produtos multimídia
Baseados em páginas
São desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional do tipo espacial. Esta é uma organização semelhante à utilizada nos média tradicionais em suporte de papel como revistas, livros e jornais.
Em alguns produtos multimídia, os utilizadores podem consultar as suas páginas utilizando as hiperligações existentes entre elas. Neste tipo de produto, as componentes interativa e temporal podem estar presentes através da utilização de botões, ícones e scripts. Os scripts vão permitir a criação de pequenos programas para a execução de ações em determinadas situações como, por exemplo, a visualização de um vídeo ao fim de um determinado intervalo de tempo ou após um botão ter sido pressionado
Baseados no tempo
São desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional assente no tempo. Esta é uma organização com uma lógica semelhante à utilizada na criação de um filme ou animação.
o Durante o desenvolvimento deste tipo de produtos multimídia os conteúdos podem ser sincronizados permitindo assim definir o momento em que dois ou mais deles estão visíveis.
A interatividade neste tipo de produtos é adicionada através da utilização de scripts.
A componente da organização espacial é também, neste caso, utilizada durante a fase de desenvolvimento deste tipo de produtos.
Em ambos os tipos de produtos multimídia (baseados em páginas ou no tempo), as componentes espaço e tempo coexistem, distinguindo-se na estrutura organizacional utilizada como ponto de partida para a disposição dos conteúdos.
 O DESIGN GRÁFICO E A MODA
Assim como o design gráfico, a moda também proporciona diversas possibilidades para realização de trabalhos em que o conceito, a criatividade, os valores estéticos e as inovações podem ser amplamente explorados e transformados. Sendo assim, estes podem reinventar padrões, aperfeiçoar modelos já existentes e trazer mais conteúdo para nossa rotina de criações.
Imagine então, já que estas duas áreas possuem esta característica em comum, os trabalhos em conjunto de profissionais do design gráfico e da moda, sabendo que, provavelmente, as limitações a respeito de ideias pré- estabelecidas e engessadas que podem surgir em outras áreas, são muito
menores, pois o posicionamento que estes profissionais devem possuir são direcionados ao campo da criação e à quebra de alguns padrões.
Foi pensando dessa forma, que o designer Peter Saville e o estilista Yohji Yamamoto trabalharam em parceria e construíram o lookbook da coleção de Outono / Inverno 1986/87, apresentando um trabalho único e marcante. Por esta colaboração, Yamamoto e Saville foram uns dos primeiros a abrir o leque de possibilidades para trabalhos em conjunto entre a indústria da moda e o design gráfico.
 Parecia entre Yamamoto e Saville Outono/Inverno 1986/87
Ao decorrer dos anos, várias parcerias foram feitas e o resultado disso são alguns cases bem interessantes que mostram como o designer pode trabalhar com diversos elementos que vão de lookbooks a etiquetas, embalagens a convites de desfile, entre outros.
A exemplo disso, a marca sueca van Deurs, recebeu a colaboração do estúdio de design Ohlsonsmith,em 2007. A van Deurs possuía roupas luxuosas e incompatíveis com a comunicação visual, que era muito precária. A Ohlsonsmith então, analisou as essências das roupas, o tecido e a textura e evidenciou uma característica marcante das coleções, as pregas. Após isso, foram criados alguns elementos como a etiqueta, que tem dobras que se assemelham às pregas e reforçam a textura das peças da van Deurs e
também o material da embalagem que possui a mesma característica, além de outros elementos da marca.
Outra contribuição que começou em 2005, foi entre a designer holandesa Karen Van de Kraats e a marca de Antoine Peters. Para o desfile de Outono / Inverno 2009/10, a designer analisou o trabalho descontraído de Antoine e o traduziu na forma de um convite que apresentava algumas estampas inspiradas na coleção formando as palavras “ I’m with stupid”, que ainda ia ser desfilada. Além disso, este convite poderia ser impresso nas roupas, por meio do ferro de passar roupas, fazendo com que os convidados pudessem participar ativamente do desfile e divulgassem a marca.
 Convite do desfile e desfile Antoine Peters Outono/Iverno 2009/10
Inúmeras marcas, hoje, realizam este tipo de trabalho. Pode-se observar que muitas delas não são marcas tão conhecidas como as casas de alta costura ou prêt-à-porter que estamos acostumados a ver com mais frequência na mídia. Porém, muitas delas possuem um esforço criativo significativo e vontade de desenvolver um trabalho diferenciado, por isso é importante não se ater a visão sobre moda com apenas o que já que estamos acostumados, é claro possuem seu valor também, mas expandir os conhecimento sobre as
interações e possibilidades que estas áreas nos permite é enriquecedor e nos ajuda a construir nosso repertório.
	
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Esse trabalho é resultado de uma pesquisa feita , quando pensamos em arte logo pensamos em museus e pinturas. Muitas pessoas acreditam que a arte é algo inacessível e/ou que poucos entendem sobre o assunto e podem consumi-la.
No entanto, a arte se manifesta em vários contextos: artes visuais, teatro, música e dança.
Por mais que muitas vezes a arte seja paga, como por exemplo, uma peça de teatro em um teatro, é possível consumir arte de forma gratuita.
Há muitos projetos que levam a arte até as pessoas de forma gratuita. Muitos artistas se apresentam em praças públicas, por exemplo.
O mesmo ocorre para a música e a dança. Há alguns teatros municipais que elaboram apresentações de livre acesso para a população, o que é uma forma de incentivo à arte.
 BIBLIOGRAFIA
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http://atraves.tv/o-que-e-videoarte/
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FERREIRA, Glória (Org.). Crítica de Arte no Brasil: temáticas contemporâneas. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Funarte, 2006. 577 p.
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FREIRE, Cristina. Arte Conceitual. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 2006. 81 p.
GOMBIN, Richard. As Origens do Esquerdismo. Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1972.
MACHADO, Arlindo. Arte e Mídia. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 2007. 84 p.
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https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/historia-historia- quadrinhos.htm
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Multim%C3%A9dia
 http://www.revistacliche.com.br/2012/02/o-design-grafico-e-a-moda/

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