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Artigo IMPACTO DOS PROJETOS DE LEIS DE COTAS (2)

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Advogado, membro da Comissão dos Direitos das pessoas Com Deficiência - OAB/PR, zucchifagundesadv@gmail.com. 
 
O IMPACTO DOS PROJETOS DE LEIS DE COTAS 
 
 
FAGUNDES, João Paulo Zuchi 
 
 
 
RESUMO: Este artigo tem como proposta central, apontar e discutir o impacto dos 
projetos de Leis de Cotas no Brasil, a inclusão das Pessoas com Deficiência no 
mercado de trabalho, as políticas públicas de inclusão racial e de Gênero. 
Compreendendo a necessidade de urgência histórica das desigualdades sociais, as 
lutas empreendidas pelos movimentos das Pessoas com Deficiência, dos 
movimentos que buscam a proporcionalidade dos direitos quanto aos gêneros e dos 
movimentos Raciais, objetivando sua inclusão, valorização e destaque social, 
político e no mercado de trabalho. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Pessoas com Deficiência, Lei de Cotas, Gênero, Racial. 
 
 
 
 
 
THE IMPACT OF QUOTA LAW PROJECTS 
 
 
ABSTRACT: 
 
This article has as its central proposal, to point out and discuss the impact of the 
Quota Law projects in Brazil, the inclusion of People with Disabilities in the labor 
market, public policies of racial and gender inclusion. Understanding the need for 
historical urgency of social inequalities, the struggles undertaken by the movements 
of People with Disabilities, movements that seek the proportionality of rights in 
relation to genders and racial movements, aiming at their inclusion, appreciation and 
social, political and market prominence job. 
 
 
KEYWORDS: People with Disabilities, Quota Law, Gender, Racial. 
 
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 INTRODUÇÃO 
 
A Constituição Federal Brasileira prevê em suas diretrizes o Princípio da 
dignidade da pessoa humana, Princípio da Igualdade e o Princípio da Livre iniciativa, 
que rege todo o ordenamento jurídico. 
Neste viés o presente artigo tem a finalidade de assegurar e promover 
condições de igualdade e inclusão na sociedade bem como no meio laboral desses 
indivíduos, pois a necessidade de regulamentação especifica é a única maneira 
efetiva para o alcance de tal objetivo. 
No mesmo sentido, observa-se a igualdade e proporcionalidade de gênero 
política e socialmente e a igualdade racial. 
 
 
1- DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD) 
Atualmente, é crescente o empenho de instituições sociais no tocante ao ambiente 
de trabalho, porém os gestores não devem se preocupar apenas com investimentos 
e vantagens negociais mas sim uma visão que de pronto vá além do que é comum. 
Os colaboradores devem ser valorizados, respeitados e, sobretudo serem atendidos 
e compreendidos diante de suas necessidades. Este cenário pode apresentar 
adversidades como, por exemplo, as pessoas com deficiência e sua inserção e 
valorização no mercado de trabalho. 
Chamada de globalização do mercado, o viés inclusivo passou a ser destaque no 
mercado de trabalho, inserindo pessoas com Deficiência, colhendo-as 
indistintamente. 
O Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), 
apresentam um número impressionante de pessoas que declaram ter algum tipo de 
deficiência, 24% da população, ou seja, 45 milhões aproximadamente. 
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A Lei 8213/91 em seu artigo 93 menciona que a proporção deve ser conforme o 
número de empregados, 2% até 200 funcionários, 3% de 201 a 500 funcionários, 4% 
de 501 a 1.000 funcionários e acima de 1001 o percentual é de 5%. 
Podem, inclusive, pagar multa quando não cumprida tal percentual que podem variar 
de R$2.411,28 a R$241.126,88, conforme apresenta a Portaria nº9, de 15 de janeiro 
de 2019 do Ministério Econômico. 
Mesmo seguindo as recomendações, é notável o déficit na inclusão dessas pessoas 
nos serviços, principalmente quanto às empresas. Neste trabalho, abordam-se as 
principais barreiras enfrentadas pelos apanhados pelas cotas no Brasil, devendo 
afastar estigmas, preconceitos e destacar benefícios de tais implementos além de 
outros questionamentos. 
Ao conceituar as Pessoas com Deficiência, é de suma importância entender a 
definição de deficiência, deficiência permanente e incapacidade. Geralmente se 
define a pessoa com deficiência como aquela que perdeu parte do corpo ou 
anormalidade e também se deve considerar aquele que possui perda ou 
anormalidade de suas funções mentais. 
São cinco as classificações de deficiência, segundo o Decreto nº3.298, de 20 de 
Dezembro de 1999, que em seu artigo 4º aponta Deficiência Física, Deficiência 
Auditiva, Deficiência Visual, Deficiência Intelectual e Deficiências Múltiplas. 
Podendo ser total ou parcial a Deficiência Física decorre de uma alteração em algum 
membro do corpo, cuja qual comprometa a função física e capacidade de 
locomoção. 
Na deficiência auditiva, é caracterizada pela perda da audição de um ou de ambos 
os ouvidos, perdendo inclusive a capacidade de captação de 40 decibéis. 
A Deficiência Visual pode ser classificada como cegueira ou baixa visão, aquela 
sendo a deficiência visual total e esta parcial. 
Já a Deficiência Múltipla são pessoas que possuem mais de uma deficiência e a 
Deficiência Intelectual, caracteriza-se por limitações importantes, tanto no 
funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, expresso nas 
habilidades conceituais, sociais e práticas. 
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As pessoas com Deficiência podem ser vistas como pessoas incapazes de 
apresentar produtividade, sendo assim excluídas por serem consideradas 
ineficientes diante da apresentação de resultados. 
Até século XX, as Pessoas com Deficiência viviam aprisionadas, excluídas 
socialmente, isentas de direitos. As Leis que visavam incluir Pessoas com 
Deficiência, principalmente no mercado de trabalho, surgiram somente após a 
Segunda Guerra Mundial, pois, segundo a Associação Nacional da Medicina no 
Trabalho ANAMT (2015, p.18) “era grande o número de pessoas com mutilações 
oriundas dos campos de batalha ou vítimas civis dos bombardeios. Essas pessoas 
com deficiência eram heróis, mas, ao mesmo tempo, não reencontravam seu lugar 
na sociedade”. 
 Foi grande a contribuição da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da ONU 
(Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial de Saúde) para 
a inclusão das Pessoas Com Deficiência no mercado de trabalho. 
Segundo Friedrich (2016, p.4) O termo pessoas especiais aparecem como uma 
forma reduzida da expressão pessoas com necessidades especiais. Nesse passo, o 
adjetivo “especiais” permanece como uma simples palavra, sem agregar valor 
diferenciado às pessoas com deficiências. 
 
2- COTAS DE GÊNERO EM ELEIÇÕESPROPORCIONAIS 
Nos últimos anos, as mulheres vêm ganhando lugar privilegiado no debate público, 
porém o número de mulheres no Poder Legislativo é significativamente menor se 
comparado à quantidade de mulheres na sociedade. 
Afastadas historicamente da vida política, elas tardaram a conquistar o mesmo 
direito ao voto do que os homens. 
No intuito de corrigir o problema, desde os anos 90 o Brasil cria regras eleitorais 
para aumentar a representatividade e atividade feminina na política. É dever 
intrínseco ao país, reduzir urgentemente e consideravelmente a sub-
representatividade em eleições proporcionais. 
 
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2.1- Histórico das Cotas de Representatividade 
 
As mulheres obtiveram permissão para o voto a partir de 1932, sendo nesse ano 
que o Presidente Getúlio Vargas decreta tal feito histórico, criando o Código Eleitoral 
Provisório, nascendo ali o primeiro código eleitoral do país. 
 
Deste modo fica estabelecido o direito das mulheres votarem e serem votadas, o 
que vem acompanhado da instituição na Justiça Eleitoraldo sistema proporcional de 
representação e o voto secreto. 
 
Reformas importantes que tornaram inclusive o voto obrigatório, que se estendeu 
apenas aos homens, quando o sufrágio condicionava uma série de restrições, dentre 
as quais estavam o voto somente de mulheres casadas, desde que autorizadas 
pelos maridos e viúvas solteiras com renda própria. 
 
Já em 1934, tais restrições são eliminadas do Código Eleitoral, permanecendo a 
obrigatoriedade do exercício eleitoral apenas para os homens. Sendo apenas em 
1946, conquistada a extensão da obrigatoriedade às mulheres. 
 
Na década de 90, entra então em vigor a Lei 9.100/95, de autoria da deputada 
federal Marta Suplicy. A legislação previa o mínimo de 20% de mulheres na lista de 
candidatos de cada partido ou coligação, proposta que restou apelidada de “Lei de 
Cotas” e inicialmente, valendo apenas para Câmaras Municipais: 
 
2.2-Lei 9100/95 | Lei nº 9.100, de 29 de setembro de 1995. 
 
Art. 11. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos 
para a Câmara Municipal até cento e vinte por cento do 
número de lugares a preencher. 
 § 1º Os partidos ou coligações poderão acrescer, ao total 
estabelecido no caput, candidatos em proporção que 
corresponda ao número de seus Deputados Federais, na 
forma seguinte: 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822298/art-11-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822270/art-11-1-da-lei-9100-95
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 I - de zero a vinte Deputados, mais vinte por cento dos 
lugares a preencher; 
 II - de vinte e um a quarenta Deputados, mais quarenta por 
cento; 
 III - de quarenta e um a sessenta Deputados, mais sessenta 
por cento; 
 IV - de sessenta e um a oitenta Deputados, mais oitenta por 
cento; V - acima de oitenta Deputados, mais cem por cento. 
 § 2º Para os efeitos do parágrafo anterior, tratando-se de 
coligação, serão somados os Deputados Federais dos 
partidos que a integram; se desta soma não resultar mudança 
de faixa, será garantido à coligação o acréscimo de dez por 
cento dos lugares a preencher. 
§ 3º Vinte por cento, no mínimo, das vagas de cada partido ou 
coligação deverão ser preenchidas por candidaturas de 
mulheres. 
§ 4º Em todos os cálculos, será sempre desprezada a fração, 
se inferior a meio, e igualada a um, se igual ou superior. 
 
 
Meses antes da promulgação da Lei 9100/95, o Brasil assinava a Plataforma de 
Ação Mundial da IV Conferência Mundial das Mulheres, tudo isso quando a 
resolução da ONU (Organização das Nações Unidas), recomendava que fossem 
tomadas ações que acelerassem de modo afirmativo a diminuição quanto às 
desvantagens de gênero no poder político. 
 
Quando em 1997, diante da promulgação de diversas Leis que abriam margem para 
manobras eleitorais visando unicamente a obtenção de benefícios eleitorais, o Brasil 
forja a Lei 9.504/97 ou Lei das Eleições. 
O ato foi marcado por intempéries no Plenário, transformando a reserva de vagas 
em legislação permanente, passando a valer não só para Câmaras Municipais, mas 
para Câmara dos Deputados e Assembleias Estaduais, ficando de fora o Senado 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822237/art-11-1-inc-i-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822213/art-11-1-inc-ii-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822178/art-11-1-inc-iii-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822146/art-11-1-inc-iv-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822118/art-11-1-inc-v-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822087/art-11-2-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822054/art-11-3-da-lei-9100-95
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11822029/art-11-4-da-lei-9100-95
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Federal. O mínimo de 20% na participação política por mulheres passa, 
transitoriamente em 1998, de 25% e nas eleições subsequentes para 30%. 
A conquista trouxe ignávias políticas, quando partidos apresentavam um número de 
candidatos menor do que o máximo teórico que era permitido, não sendo obrigatório 
o preenchimento mínimo com nomes femininos. 
Assim, era de suma importância que a porcentagem na reserva de vagas incidisse 
sobre a lista potencial e não sobre a quantidade final de candidatos, tornando 
conveniente aos partidos a determinação da reserva e não o preenchimento 
restando vazias em parte ou no todo. 
Tal disformidade foi corrigida com a nova redação que surge com a Lei 12.034/2009, 
que tornava obrigatório o preenchimento mínimo de 30% para candidaturas de 
mulheres. 
O maior enfrentamento foi o apoio interno dos partidos para com as mulheres, desde 
os recursos destinados às campanhas até o boicote por serem apresentadas apenas 
para preencherem os requisitos legais, não consolidando nenhuma chance real de 
elegibilidade. 
No entanto a Lei 13.165/15 trouxe a vinculação da candidatura ao investimento nela, 
empenhando recursos nas candidaturas femininas. Em seu artigo 9º, a Lei limitava 
os recursos de campanhas do Fundo Partidário para as mulheres em 15%, 
basilando ínfimos 5%. 
Por dificultar consideravelmente a participação feminina na política, a Lei 13.165/15 
foi objeto de Ação Direta de Incostitucionalidade (ADI) 5617, quando em 2018 o STF 
(Supremo Tribunal Federal), entendeu ser inconstitucuional o dispositivo, 
tencionando o percentual do montante do Fundo Partidário em 30% dos recursos a 
serem alocados proporcionalmente entre as candidatas femininas. 
Com a Emenda Constitucional nº 97/2017, houve a vedação quanto á celebração de 
coligações nas eleições a partir de 2020, tal proibição recai diretamente sobre as 
cotas de gênero. 
É importante que assim seja fomentada as candidaturas de mulheres, projetando-as 
politicamente em todo território nacional. 
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3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante o exposto, verifica-se que o Estado Democrático de Direito assume 
papel importante na inclusão social, política e no mercado de trabalho, quanto à 
gênero, raça e Pessoas com Deficiência. 
Mesmo que leve tempo para que tal inclusão aconteça de forma integral, 
passos importantes estão sendo dados, conquistas no tocante ao direito e a 
igualdade e proporcionalidade social vêm sendo consagrados na legislação 
brasileira e principalmente no seio da sociedade. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 23,9% DOS BRASILEIROS DECLARAM TER ALGUMA DEFICIÊNCIA, DIZ IBGE. 
A inclusão de pessoas com deficiência – o papel dos médicos do trabalho e outros 
profissionais de saúde e segurança. 2014. Disponível em: 
https://docplayer.com.br/12105908-A-inclusao-de-pessoas-com- deficiencia.html. 
Acessado em 10.04.2020. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA MEDICINA DO 
TRABALHO. 
 
BRASIL. Decreto Lei 7.824. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e 
nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Brasília, DF, 2012. 
BRASIL. 
Decreto 3298 de 20 de Dezembro de 1999. Disponível em: http://www.planalto. 
gov.br/ccivil_03/decreto/D3298.htm. Acesso em 10.04.2020. 
 
BRASIL. Lei 8213 de 24 de Julho de 1991. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso 10.04.2020. 
FRIEDRICH, R.W. Pessoa com deficiência no mercado de trabalho: dificuldades na 
inclusão. In Revista Multidebates, v.4, n.2 Palmas-TO, junho de 2020. ISSN: 2594-
4568255 Anais do XIII Seminário Internacional.... UNISC. 2016. 
 
CENSO 2010. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com 
Deficiência. Disponível em: 19/04/2019. Revista Espacios. Vol. 37, no. 3. 2016. 
Disponível em: https:// www.revistaespacios.com/a16v37n03/16370303.html. Acesso 
em 10.04.2020. 
 
https://docplayer.com.br/12105908-A-inclusao-de-pessoas-com-%20deficiencia.html.%20Acessado%20em%2010.04.2020https://docplayer.com.br/12105908-A-inclusao-de-pessoas-com-%20deficiencia.html.%20Acessado%20em%2010.04.2020
http://www.planalto/
http://www.planalto.gov.br/
9 
 
 
 
 
 
Lei nº 9.100/95 – Lei nº 9.504/97 – Lei nº 12.034/2009 – Lei nº 13.165/2015 –
Emenda Constitucional nº 97/2017 – Potencialidades e limites da política de cotas no 
Brasil – Gênero e acesso ao poder Legislativo no Brasil: as cotas entre as 
instituições e a cultura – A política de cotas e a representação feminina na Câmara 
dos Deputados – Arranjos institucionais e barreiras da sub-representação feminina 
no Legislativo: análise da política de cotas para mulheres. 
 
 Portal G1. 27.04.2012. Disponível em: 
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/239-dos- brasileiros-declaram-ter-alguma-
deficiencia-diz-ibge.html. Acesso em: 10.04.2020. 
 
SCHWARCZ, L. M. As teorias raciais, uma construção histórica de finais do século 
XIX: o contexto brasileiro. In L. M. Schwarcz & R. S. Queiroz (Orgs.), Raça e 
diversidade, 1996. São Paulo: Edusp 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9100.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9504.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm
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http://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/handle/bdtse/3365
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http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/343/politica_cotas_martins.pdf?sequence=3
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https://www.ufrgs.br/iisicp/wp-content/uploads/2019/08/Anais-II-Semin%C3%A1rio-Internacional-de-Ci%C3%AAncia-Pol%C3%ADtica.pdf
https://www.ufrgs.br/iisicp/wp-content/uploads/2019/08/Anais-II-Semin%C3%A1rio-Internacional-de-Ci%C3%AAncia-Pol%C3%ADtica.pdf
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/239-dos-

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