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A oposição a Palavra ao longo da História 1

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INTITUTO BÍBLICO DA IGREJA CRISTÃ MARANATA
CURSO DE DOUTRINAS BÍBLICAS
GUILHERME MACHADO TOMAZELLI
A OPOSIÇÃO À PALAVRA DE DEUS EM TODA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
UM COMENTÁRIO SOBRE O ASSUNTO
GUARAPARI – ES
16 DE MARÇO DE 2019
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................2DESENVOLVIMENTO.................................................................................................3O MINISTÉRIO DO SENHOR JESUS...........................................................................3
A IGREJA APOSTÓLICA...........................................................................................9
A IGREJA PRIMITIVA...............................................................................................12
A IGREJA PERSEGUIDA..........................................................................................13
A IGREJA IMPERIAL................................................................................................13
A IGREJA MEDIEVAL..............................................................................................14
A IGREJA REFORMADA.........................................................................................15
A IGREJA AVIVADA...............................................................................................15
A IGREJA DEFORMADA.........................................................................................16
A IGREJA ARREBATADA.........................................................................................16
CONCLUSÃO..........................................................................................................18
INTRODUÇÃO
	Nenhum livro, em toda história, é tão contestado como a Bíblia Sagrada. Todos os dias surgem especialistas – assim denominados – que questionam a veracidade da Bíblia Sagrada. Várias alegações, algumas sem embasamento, são utilizadas para desmerecer a Bíblia enquanto que os argumentos a favor nem são mencionados. Um dos argumentos mais utilizados é que a Bíblia possui poucas cópias antigas e, por isso, é indigno de confiança enquanto que outros livros, considerados inquestionáveis, possuem menos cópias do que a Bíblia Sagrada e nem por isso chegam a ser meramente questionados.
	Abordaremos, ao longo deste trabalho, a oposição à Palavra de Deus, desde o seu início, no ministério do Senhor Jesus, até os dias atuais. Abordaremos o período do ministério de Jesus e suas oposições, a igreja Apostólica e suas perseguições, principalmente as mãos de Saulo, a oposição sofrida pela Palavra na igreja Primitiva, depois a perseguição na igreja do segundo século, seguida pela união da igreja ao Império Romano no século IV, depois o retirar do povo o acesso à Palavra na igreja Medieval, a reforma levada a cabo por Martinho Luthero e o acesso, novamente, à Palavra, agora escrita na língua do povo, os grandes avivamentos do século XVIII, a deturpação da Palavra nos dias atuais. A análise será feita com base nos Evangelhos, o livro de Atos dos Apóstolos as 7 cartas as igrejas no livro do Apocalipse.
DESENVOLVIMENTO
	A Bíblia Sagrada é, sem sombras de dúvidas, o livro mais questionado da história. Apesar de já se ter provado digno de confiança diversas vezes, acertando eventos históricos, datas, guerras, e várias profecias cumprirem-se exatamente como descrito –veja o caso de Ciro, o Grande, profetizado cerca de 400 anos antes pelo Profeta Isaías nos capítulos 44 e 45 do seu livro – o livro ainda é amplamente questionado. 
	Obviamente para a igreja isso não pode ser objeto de espanto, um livro que só pode ser entendido a Luz do Espírito Santo nunca será entendido por aqueles que O não possuem, pois esse é um privilégio somente da Igreja Fiel, visto que somente ela tem direito de O receber – veja os capítulos 14 e 15 do Evangelho segundo o Apóstolo João. 
· O MINISTÉRIO DO SENHOR JESUS (OS 4 EVANGELHOS)
A Palavra nos revela Jesus como o verbo de Deus, o logos (“palavra” em grego) de Deus – Evangelho segundo João, no capitulo 1, versículo primeiro nos diz que “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus” e o livro do Apocalipse, segundo João, também nos relata, no versículo 13 do capitulo 19, o seguinte: “E estava vestido de uma veste salpicada de sangue e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus” - logo, a partir dos versículos citados, e do determinante “a” em “a Palavra de Deus”, podemos concluir que há somente uma Palavra e que esta Palavra revelou-se a nós em forma humana, na figura de Cristo Jesus.
O período histórico durante o qual o nosso Senhor se manifestou foi bastante conturbado. Israel, que gozara 150 anos de liberdade sob a dinastia dos Macabeus, era então governado pelo Império Romano. Durante um período de 400 anos, aproximadamente, Israel, e o mundo, passaram por um silencio profético, período no qual o Senhor deixou de se manifestar ao homem. Durante esse período surgiram seitas, que tinham como objetivo oporem-se as práticas mundanas que estavam a invadir a região da palestina. Essas seitas eram:
1. Os Saduceus: Alguns rastreiam suas origens à época do sumo-sacerdote Zadoque que estava em atividade na época do rei Salomão. O mais certo, todavia, é que tenham surgido por volta do século IV antes de Cristo. Os saduceus, devido a influências helenistas, aceitavam como credo somente o Pentateuco e os cinco livros de Moisés. Não criam na doutrina da ressurreição, anjos, imortalidade da alma, espírito e no juízo vindouro e viviam de acordo somente com o Pentateuco, ignorando o que os grandes líderes religiosos ditavam. Faziam parte da elite da época e pertencia a eles o controle do Sinédrio e do sumo-sacerdócio.
2. Os Fariseus: Surgiram no fim do domínio helenista sobre a palestina, com o objetivo de resistir as investidas maquiavélicas de Antioco Epifânio, que denegrira o culto e o Templo e tinha o objetivo de inserir o paganismo em Israel. Cresceram bastante durante o período da dinastia Macabéia, principalmente durante o reinado de Alexandra, sucessora e esposa de Alexandre Janeu. Ao contrário dos saduceus, criam na imortalidade da alma, espíritos, ressurreição, juízo vindouro, anjos, entre outras crenças. Tinham como regra de fé todo o Antigo Testamento e praticavam, ao extremo, os mandamentos contidos no Pentateuco. Esse zelo extremo os levou a acrescentar mais práticas à Lei além daquelas ditadas por Moisés tornando muito difícil a obediência à Lei. É importante ressaltar que o Apóstolo Paulo era fariseu
3. Os Escribas: Os escribas eram os especialistas na Lei. Eram os responsáveis por transcreve-La e traduzi-La e isto fez com que se tornassem especialistas na mesma. Com o passar dos anos, nos tempos de Cristo, esses especialistas criaram uma interpretação paralela da Lei de Moisés, gerando diversos ataques de Jesus contra eles. Eles ensinavam a Lei em escolas, muitas vezes criadas por eles mesmos, e nas Sinagogas e tinham um zelo muito especial pelas Escrituras.
4. Os Essênios: Apesar de não serem mencionados na Bíblia, esse grupo religioso fazia parte da cultura da época de Cristo. Os essênios eram um grupo separatista, extremamente rigoroso com a Lei e com o aguardado Messias. Tendo surgido por volta do século II a.c., separaram-se da sociedade para que não vivessem uma vida pecaminosa. Possuíam um alto rigor relacionado à pureza ritual, viviam em uma sociedade de partilha e dedicavam-se inteiramente ao Senhor e à análise das Escrituras. Alguns acreditam que João Batista era um essênio, no começo do seu ministério, e que se separou deles posteriormente. É creditado a esse grupo o conjunto de Escritos do Mar Morto. Apesar de presentes na época de Cristo, não interagiram com Ele.
5. Os Zelotes: Os zelotes eram um grupo de judeus radicais que foram contemporâneos do nosso Senhor. Alguns acreditam que surgiram de dentro da seita farisaica, sendo um grupo ainda mais radical, e zeloso, na guarda da Lei. Assim como os fariseus,não aceitavam o domínio de Roma, todavia, utilizavam-se de violência para obter sua liberdade e, por isso, separaram-se deles. Acredita-se que Barrabás era um deles. Um dos discípulos do Senhor, Simão, pertencia a este grupo. Foi graças a uma rebelião liderada por eles, que Jerusalém caiu, em 70 d. c.
6. Os Herodianos: Os herodianos eram um partido composto por pessoas contratadas pelo rei Herodes, o Grande, e, posteriormente, por sua dinastia para apoiar o seu governo e a aliança com Roma. Foram eles, juntamente com os fariseus e saduceus, os responsáveis pela crucifixão do Senhor Jesus.
Resumidamente, essas eram as seitas dominantes nos tempos de Cristo e vemos que, com exceção dos essênios – se João Batista fez parte dessa seita, então, Ele também interagiu com eles, tecnicamente – com base nas Escrituras, que o Senhor interagiu com todas e que todas elas eram contrárias ao Seu ministério. Jesus trazia uma mensagem contrária àquela pregada por esses líderes religiosos, uma mensagem de amor e de perdão e não de sacrifício e obediência extrema, pregada por eles. A popularidade conquistada por Jesus fazia com que eles temessem perder a liderança político-religiosa que possuíam, por isso, opunham-se tanto ao Senhor 
· As oposições levantadas pelos saduceus:
Assim como os fariseus, os saduceus zelavam pelo poder político-religioso que possuíam e não gostavam do movimento iniciado por Cristo, por isso, punham-No a prova ou questionam-No maioritariamente sobre a interpretação da Lei, para que Ele fosse pego no crime de blasfémia (e fosse condenado à morte), como vemos nos versículos a seguir:
· Mateus 16:1: “Os fariseus e os saduceus aproximaram-se de Jesus e o puseram à prova, pedindo-lhe que lhes mostrasse um sinal do céu.”
· Mateus 22:23/ Lucas 20:27: ”Naquele mesmo dia, os saduceus, que dizem que não há ressurreição, aproximaram-se dele com a seguinte questão:”
Os saduceus tentaram questionar Jesus confiados nas suas interpretações da Lei, mas foram imediatamente repelidos pela autoridade do Mestre fazendo com que se juntassem aos fariseus para crucificá-lo.
· As oposições levantas contra o Senhor pelos fariseus eram as seguintes:
· A guarda do sábado: 
Os fariseus eram muito rigorosos em relação a guarda desse dia. Chegavam ao extremo de inventar regras do que se podia, e o que não se podia, fazer aos sábados. Vemos em vários versículos o questionamento dos fariseus com relação a Jesus sobre a guarda desse dia:
· Mateus 12:2/ Marcos 2:24/ Lucas 6:2: “Os fariseus, porém, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito em dia de Sábado.” - Disseram isso pois os discípulos do Senhor haviam colhido espigas em um campo, pois estavam com fome, num sábado. Todavia, o Senhor os rebateu dizendo que era o Senhor do sábado – Mateus 2:8.
· Lucas 14:1-4: “Aconteceu que, ao entrar ele num sábado na casa de um dos principais fariseus para comer pão, eis que o estavam observando. Ora, diante dele se achava um homem hidrópico. Então, Jesus, dirigindo-se aos intérpretes da Lei e aos fariseus, perguntou-lhes: É ou não é lícito curar no sábado? Eles, porém, nada disseram. E, tomando-o, o curou e o despediu.”
· João 9:16: “Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.”
Concluímos então, através desses textos, que os fariseus não aceitavam que Jesus operasse milagres, ou fizesse coisa alguma aos sábados, mas Jesus veio para mostrar que o sábado apontava para Ele e que era Ele o cumprimento deste dia.
· O relacionamento com os pecadores:
Os fariseus tinham em alta estima o fato de serem considerados “separados” e, por isso, não se juntavam com aqueles que consideravam pecadores e, ainda por cima, condenavam aqueles que interagiam com esse tipo de gente. Vemos isso em vários versículos, tais como:
· Mateus 9:11/ Marcos 2:16/ Lucas 5:30: “Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?”
· Lucas 7:37-39: “E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento. Ao ver isto, o fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora.”
· Lucas 15:2: “E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.”
· João 8:3-5: “Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos e disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?"
Apesar de condenados pelos fariseus, esses pecadores eram acolhidos por Cristo pois Ele não veio para condenar e sim para salvar.
· Questionavam sua autoridade:
Na crença judaica existe um único Deus, pois isso é o que está escrito na Lei de Moisés. Todavia, uma análise cuidadosa da Palavra nos leva a crer, através da Revelação do Espírito Santo, que o Deus a quem servimos é um Deus trino, ou seja, Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espirito Santo. Logo, quando Cristo de manifestou, Ele era 100% homem e 100% Deus, o que lhe conferia autoridade divina sobre determinados assuntos, tais como a expulsão de demónios e o perdão de pecados e os fariseus não aceitavam tais práticas. Vemos isso nos seguintes versículos:
· Mateus 9:34: “Mas os fariseus diziam: "É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa demônios".”
· Mateus 12:24: “Mas, quando os fariseus ouviram isso, disseram: "É somente por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa demônios".”
· Lucas 5:20 e 21: “Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse: "Homem, os seus pecados estão perdoados”. Os fariseus e os mestres da lei começaram a pensar: "Quem é esse que blasfema? Quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?"”
Podemos então concluir que eles não criam na autoridade de Jesus, mas que isso não impediu o Mestre de realizar sinais e mostrar a Sua autoridade no meio do povo, para honra e glória do nome do Senhor.
· Punham-no à prova, com relação as Escrituras:
· Mateus 19:3/ Marcos 10:2: “Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova. E perguntaram-lhe: "É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo?"”
· Mateus 22:15: “Então os fariseus saíram e começaram a planejar um meio de enredá-lo em suas próprias palavras.”
· Marcos 12:13: “Mais tarde enviaram a Jesus alguns dos fariseus e herodianos para o apanharem em alguma coisa que ele dissesse.”
· Lucas 11:53 e 54: “Quando Jesus saiu dali os fariseus e os mestres da lei começaram a opor-se fortemente a ele e a interrogá-lo com muitas perguntas esperando apanhá-lo em algo que dissesse.”
· João 8:13 e 14: “Os fariseus lhe disseram: "Você está testemunhando a respeito de si próprio. O seu testemunho não é válido!" Respondeu Jesus: "Ainda que eu mesmo testemunhe em meu favor, o meu testemunho é válido, pois sei de onde vim e para onde vou. Mas vocês não sabem de onde vim nem para onde vou”.”
Vemos que os fariseus, que analisavam a Lei na letra, questionavam muito Jesus pois este não obedecia ao que os doutores da Lei diziam, todavia, como vimos acima, Cristo é a Palavra revelada ao homem, a manifestação da mesma. Logo, o conhecimento Dele era maior que o dos doutores da Lei, pois ele era a Revelação viva da Palavra de Deus.
· Procuravam matá-lo:
· Mateus 12:14: Marcos 3:6: “Então os fariseus saíram e começaram a conspirar sobre como poderiam matar Jesus.”
· João 11:46-50: “Mas alguns deles foram contar aos fariseus o que Jesus tinha feito. Então os chefes dos sacerdotes e os fariseus convocaram uma reunião do Sinédrio. "O que estamos fazendo?", perguntaram eles. "Aí está esse homem realizando muitos sinais milagrosos.Se o deixarmos, todos crerão nele, e então os romanos virão e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação." Então um deles, chamado Caifás, que naquele ano era o sumo sacerdote, tomou a palavra e disse: "Nada sabeis! Não percebeis que vos é melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação".”
O medo que os fariseus tinham de perder o poder político-religioso que possuíam fez com que condenassem a Cristo. Todavia, isso só serviu para cumprir um plano de redenção traçado antes da fundação do mundo e cumprido, com perfeição, por Ele.
· As oposições levantadas pelos escribas (ou mestres da Lei): 
· Questionavam-No acerca da Lei e de seus costumes religiosos:
· Mateus 15:1 e 2/ Marcos 7:1,5: “Então alguns fariseus e mestres da lei, vindos de Jerusalém, foram a Jesus e perguntaram: "Por que os seus discípulos transgredem a tradição dos líderes religiosos? Pois não lavam as mãos antes de comer!"”
· Marcos 12:28: “Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-lhe: "De todos os mandamentos, qual é o mais importante?"
· Marcos 14:11: “Faltavam apenas dois dias para a Páscoa e para a festa dos pães sem fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam procurando um meio de flagrar Jesus em algum erro e matá-lo.”
· Lucas 6:7: “Os fariseus e os mestres da lei estavam procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente, para ver se ele iria curá-lo no sábado.”
· João 8:3-5: “Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos e disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?"”
Assim como os fariseus, questionavam o que Jesus fazia e como vivia, pois não vivia de acordo com os seus costumes e, por isso, procuraram mata-Lo.
· Questionavam Sua autoridade:
· Mateus 9:3/ Marcos 2:6/ Lucas 5:21: “Diante disso, alguns mestres da lei disseram a si mesmos: "Este homem está blasfemando!"”
· Mateus 12:38: “Então alguns dos fariseus e mestres da lei lhe disseram: "Mestre, queremos ver um sinal milagroso feito por ti".
· Marcos 3:22: “E os mestres da lei que haviam descido de Jerusalém diziam: "Ele está com Belzebu! Pelo príncipe dos demônios é que ele expulsa demônios".”
· Marcos 11:27 e 28: “Chegaram novamente a Jerusalém e, quando Jesus estava passando pelo templo, aproximaram-se dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes religiosos e lhe perguntaram: "Com que autoridade estás fazendo estas coisas? Quem te deu autoridade para fazê-las?"”
Como vimos nas oposições dos fariseus, Jesus era Deus, portanto tinha toda autoridade na Terra para realizar o que fosse necessário.
· O relacionamento com pecadores:
· Marcos 2:16/ Lucas 5:30: “Quando os mestres da lei que eram fariseus o viram comendo com pecadores e publicanos, perguntaram aos discípulos de Jesus: "Por que ele come com publicanos e pecadores?"”
· Lucas 15:2: “Mas os fariseus e os mestres da lei o criticavam: "Este homem recebe pecadores e come com eles".”
· Acusaram-No e procuravam mata-Lo:
Diversas acusações foram levantadas pelos mestres da Lei para condenar à morte a Cristo, entre elas estão as seguintes:
· Mateus 9:3/ Lucas 5:21: “Diante disso, alguns mestres da lei disseram a si mesmos: "Este homem está blasfemando!"”
· Marcos 11:18: “Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei ouviram essas palavras e começaram a procurar uma forma de matá-lo, pois o temiam, visto que toda a multidão estava maravilhada com o seu ensino.”
· Marcos 14:1: “Faltavam apenas dois dias para a Páscoa e para a festa dos pães sem fermento. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam procurando um meio de flagrar Jesus em algum erro e matá-lo.”
· Lucas 19:47: “Todos os dias ele ensinava no templo. Mas os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo procuravam matá-lo.”
· Lucas 20:19: “Os mestres da lei e os chefes dos sacerdotes procuravam uma forma de prendê-lo imediatamente, pois perceberam que era contra eles que ele havia contado essa parábola. Todavia tinham medo do povo.”
· Lucas 23:10: “Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam ali, acusando-o com veemência.”
Os mestres da Lei acusavam-No de todas as formas possíveis, baseando-se em suas interpretações da Lei, para acusá-Lo de algum crime, mas não o conseguiram.
Jesus, nos Evangelhos, não interagiu, de forma direta, com os essênios e com os zelotes.
· As oposições dos herodianos foram as seguintes:
· Mateus 22:16/ Marcos 12:13: “Enviaram-lhe seus discípulos junto com os herodianos, que lhe disseram: "Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens. (...)”
· Marcos 3:6: “Então os fariseus saíram e começaram a conspirar com os herodianos contra Jesus, sobre como poderiam matá-lo.”
Vimos então diversas oposições levantas por, praticamente, todos as seitas religiosas que dominavam a palestina da época. Essas oposições culminaram, finalmente, na crucifixão de Cristo e, por fim, na Sua morte. Mas isso não foi fruto do acaso, foi feito para que se cumprisse tudo o que havia sido escrito sobre o Messias, para que morresse e sofresse pelos nossos pecados a fim de nos dar a Salvação. Logo a sua morte culminou no início da igreja chamada “Apostólica”.
· A IGREJA APOSTÓLICA (ATOS DOS APÓSTOLOS) - ENTRE 31 d.C. E 64 d.C. 
Durante o Seu ministério, Jesus ajuntou muitos discípulos. Dentre esses discípulos, Jesus separou 12 sobre os quais revestiu de autoridade para levar a Sua Palavra àqueles que não A conheciam. Esses 12 foram:
1. Simão Pedro;
2. André, seu irmão;
3. Tiago;
4. João, seu irmão;
5. Felipe;
6. Bartolomeu;
7. Mateus, ou Levi;
8. Simão, o zelote;
9. Tomé;
10. Tiago, o menor;
11. Judas, ou Tadeu;
12. Judas Iscariotes, que o traiu.
Esses foram os discípulos a quem Jesus instituiu apóstolos. Dentre eles, Judas Iscariotes, movido por Satanás, O traiu, entregando-O as autoridades religiosas da época, para O matar. Por isso, movido por intenso remorso, devolveu a recompensa que havia obtido por trair o Mestre e matou-se. Ao perder o posto que tinha entre os apóstolos, uma vaga entre os doze foi aberta. Por meio de sortes, Matias foi eleito para o posto deixado por Judas, tendo ficado assim os 12 discípulos após a assunção de Cristo:
1. Simão Pedro;
2. André, seu irmão;
3. Tiago;
4. João, seu irmão;
5. Felipe;
6. Bartolomeu;
7. Mateus, ou Levi;
8. Simão, o zelote;
9. Tomé;
10. Tiago, o menor;
11. Judas, ou Tadeu;
12. Matias.
Após o Pentecostes, quando o Espirito Santo foi derramado sobre a igreja, Pedro fez sua primeira pregação e, através dela, se converteram cerca de 3 mil almas. Após esse episódio o mesmo Pedro, juntamente com João, sobe ao templo e, após operar um milagre e curar um coxo, ele faz outra pregação onde se convertem cerca de 5 mil almas. Vendo isso, os líderes religiosos judeus se enfureceram e lançaram Pedro e João no cárcere, como descrito no capítulo 4 de Atos dos Apóstolos. Depois disto, mais uma vez foram presos, libertos milagrosamente e açoitados pelos líderes religiosos da época, episódio descrito no capítulo 5 de Atos dos Apóstolos, a partir do versículo 13. 
Após esse episódio temos o relato do primeiro mártir registrado na Palavra do Senhor: Estevão, que foi apedrejado por pregar a Palavra do Senhor, falando de Cristo e operando sinais no meio do povo. Foi morto com o consentimento de Saulo, que depois viria a se converter. A morte de Estevão está relatada a partir do versículo 8 do capítulo 6 de Atos dos Apóstolos indo até o final do capítulo 7. Com o ocorrido iniciou-se uma perseguição contra a igreja, encabeçada por Saulo, como descrito no versículo primeiro do capítulo 8 de Atos dos Apóstolos.
Após um curto período de paz, onde a igreja pôde prosperar, levantou-se, por intermédio de Herodes, outra perseguição contra a igreja fazendocomo vítima mortal Tiago, irmão de João - Atos 12:1 e 2. Ele mandou prender também a Pedro, mas este foi liberto miraculosamente pelo Senhor – Atos 12: 3-19. Dentro do livro de Atos dos Apóstolos, essas foram as perseguições registradas contra a igreja no seu início. Após esses episódios, vemos o levantar de vários grupos religiosos, e pagãos, contra a pregação do apostolo Paulo, mas também não prevaleceram e a Palavra foi difundida, para a honra e glória do Nome do Senhor.
· A IGREJA PRIMITIVA (CARTA À IGREJA DE ÉFESO) - ENTRE 65 d.C. E 100 d.C. APROXIMADAMENTE
Texto base: “Ao anjo da igreja em Éfeso escreva: “Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome e não tem desfalecido. Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas , como eu também as odeio. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.” APOCALIPSE 2: 1-7 “.
Essa foi a igreja da era pós-apostólica, marcando a transição dos apóstolos para os pais da igreja. Com, praticamente, todos os apóstolos mortos, presos ou exilados, essa igreja sofreu com doutrinas vãs, investidas e mentiras que impregnaram o meio da igreja servindo de oposição à Palavra nesse período. Vemos algumas dessas oposições quando citamos os versículos 2 e 3: “Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos, mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome e não tem desfalecido.” Nesses versículos, observamos as seguintes oposições: “...homens maus...” / “... que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores...” / “... suportado sofrimentos por causa do meu nome...”. Além das oposições citadas, no versículo 6 nos diz que eles permaneciam firmes ante as investidas dos nicolaítas, uma seita que começava a tomar forma nessa época. Ainda sofreram com as perseguições infligidas por Nero no ano de 64 d.C. onde, por um incêndio (que muitos historiadores acreditam ter sido iniciado por ele mesmo) que devastou a cidade de Roma, ele culpou os cristãos. Essa perseguição foi feroz, onde muitos foram mortos nas arenas, queimados vivos, devorados por feras, entre outras atrocidades
· A IGREJA PERSEGUIDA (CARTA A IGREJA DE ESMIRNA) - ENTRE 100 d.C. E 315 d.C.
Texto base: “Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: “Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver. Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás. Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. O Diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.” APOCALIPSE 2: 8-11“
Essa igreja foi aquela que passou pelas eras das perseguições. No texto mencionado, essa igreja passou por diversas oposições, entre elas: aflições, pobreza, blasfêmia dos falsos judeus, alguns seriam lançados no cárcere e sofreriam uma perseguição de dez dias. Esses “dez dias” referem-se as 10 grandes perseguições sofridas pela igreja até o ano de 315 d.C., não contabilizando àquela levada a cabo por Nero, anos antes, sendo elas:
1. Sob o governo de Domiciano (96 d.C.);
2. Sob o governo de Trajano (98-117 d.C.);
3. Sob o governo de Adriano (117-138 d.C.)
4. Sob o governo de Antônio, o Pio (138-161 d.C.);
5. Sob o governo de Marco Aurélio (161-180 d.C.);
6. Sob o governo de Sétimo Severo (193-211 d.C.);
7. Sob o governo de Maximino (235-238 d.C.);
8. Sob o governo de Décio (249-251 d.C.);
9. Sob o governo de Valeriano (253-260 d.C.);
10. Sob o governo de Dioclesiano (284-305 d.C.).
Durante esse período, de fortes lutas e provas, a Palavra de Deus permanecia firme nos corações dos cristãos. Durante esse período a igreja prosperou, sob fortes ameaças, e o Nome do Senhor foi glorificado.
· A IGREJA IMPERIAL (CARTA A PÉRGAMO) - ENTRE 315 d.C. E 538 d.C.
 Texto base: “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreva: “Estas são as palavras daquele que tem a espada afiada de dois gumes. Sei onde você vive - onde está o trono de Satanás. Contudo, você permanece fiel ao meu nome e não renunciou à sua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha, foi morto nessa cidade, onde Satanás habita. No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual. De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas. Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.” APOCALIPSE 2: 12-17“
Essa foi uma época conturbada para a igreja. Tratando-se de uma igreja pós-perseguições, ela gozou de uma paz que permitiu um crescimento catabolizado pela união entre a igreja e o império Romano, iniciada por Constantino e decretada, oficialmente, por Teodósio I em 380 d.C.. Essa igreja, porém, sofreu com heresias gravíssimas, instituídas pelos líderes religiosos da época. Vemos as oposições sofridas nesse período nas seguintes expressões: “...você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual... / “De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas...” . Ensinos enganosos, falsas profecias e heresias assolaram a igreja durante esse período, mas a Palavra do Senhor permanecia firme, apesar das oposições, nos corações dos fiéis.
· A IGREJA MEDIEVAL (CARTA A IGREJA DE TIATIRA) - ENTRE 538 d.C. E 1517 d.C.
Texto base: "Ao anjo da igreja em Tiatira escreva: “Estas são as palavras do Filho de Deus, cujos olhos são como chama de fogo e os pés como bronze reluzente. Conheço as suas obras, o seu amor, a sua fé, o seu serviço e a sua perseverança, e sei que você está fazendo mais agora do que no princípio. No entanto, contra você tenho isto: você tolera Jezabel, aquela mulher que se diz profetisa. Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos. Dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua imoralidade sexual, mas ela não quer se arrepender. Por isso, vou fazê-la adoecer e trarei grande sofrimento aos que cometem adultério com ela, a não ser que se arrependam das obras que ela pratica. Matarei os filhos dessa mulher. Então, todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras. Aos demais que estão em Tiatira, a vocês que não seguem a doutrina dela e não aprenderam, como eles dizem, os profundos segredos de Satanás, digo: Não porei outra carga sobre vocês; tão somente apeguem-se com firmeza ao que vocês têm, até que eu venha. Àquele que vencer e fizer a minha vontade até o fim darei autoridadesobre as nações. " 'Ele as governará com cetro de ferro e as despedaçará como a um vaso de barro.' Eu lhe darei a mesma autoridade que recebi de meu Pai. Também lhe darei a estrela da manhã. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. APOCALIPSE 2: 18-29 “.
Esse foi um período extremamente decadente da igreja. Cristo deixara de ser o cabeça da igreja na Terra e, em lugar Dele, foi nomeado um líder para governa-la. A Palavra escrita havia sido trancada, era pregada numa língua já considerada morta, o povo não tinha acesso à mesma e não a compreendia quando pregada, doutrinas sem baseamento nenhum nas Sagradas Escrituras eram consideradas reveladas por Deus, aqueles que pensavam diferente da igreja eram excomungados, perseguidos e, até mesmo, mortos, a igreja chegou ao cúmulo de vender perdão de pecados, em forma de indulgências. O texto que retrata as oposições sofridas é o seguinte: “... você tolera Jezabel, aquela mulher que se diz profetisa. Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos... “ . Pode parecer pouco, mas os ensinos pervertidos de Jezabel quase destruíram a igreja, levando à uma deformação tão acentuada que já não seria possível retornar ao ensino puro da Palavra de Deus sem uma reforma profunda. 
· A IGREJA REFORMADA (CARTA A IGREJA DE SARDES) - ENTRE 1517 d.C E 1798 d.C.
Texto base: "Ao anjo da igreja em Sardes escreva: “Estas são as palavras daquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto." Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer, pois não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus. Lembre-se, portanto, do que você recebeu e ouviu; obedeça e arrependa-se. Mas, se você não estiver atento, virei como um ladrão e você não saberá a que hora virei contra você. No entanto, você tem aí em Sardes uns poucos que não contaminaram as suas vestes. Eles andarão comigo, vestidos de branco, pois são dignos. O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.” APOCALIPSE 3: 1-6".
Após um longo período, onde a pregação do evangelho foi completamente deturpada, a igreja necessitava grande reforma para retornar à simplicidade do verdadeiro Evangelho. Foi nesse período que se levantou o maior nome da reforma protestante, Martinho Lutéro, que, após análise cuidadosa das Escrituras, constatou que os dogmas da igreja daquele tempo não estavam de acordo com as Escrituras Sagradas. Ele propôs reformas à igreja, mas a mesma não as aceitou. Por isso, como forma de protesto (daí o nome da reforma) Martinho Lutéro, e seus apoiadores, decidiram se afastar da igreja Católica Apostólica-Romana e iniciar o movimento protestante, retornando às origens do Evangelho. Todavia, ainda temos oposições nesse período, relatadas nos seguintes versículos: “... você tem fama de estar vivo, mas está morto...” / “...pois não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus...” / “... Lembre-se, portanto, do que você recebeu e ouviu; obedeça e arrependa-se...”. Nesse período, a Palavra, apesar de todas as oposições, retornou ao povo, podendo assim ser pregada e difundida de maneira a que todos a compreendessem, para honra e glória do nome do Senhor.
· A IGREJA AVIVADA (CARTA À IGREJA DE FILADÉLFIA) - ENTRE 1798 d.C. E 1844 d.C.
Texto base: “Ao anjo da igreja em Filadélfia escreva: “Estas são as palavras daquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi. O que ele abre ninguém pode fechar, e o que ele fecha ninguém pode abrir. Conheço as suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome. Veja o que farei com aqueles que são sinagoga de Satanás e que se dizem judeus e não são, mas são mentirosos. Farei que se prostrem aos seus pés e reconheçam que eu o amei. Visto que você guardou a minha palavra de exortação à perseverança, eu também o guardarei da hora da provação que está para vir sobre todo o mundo, para pôr à prova os que habitam na terra. Venho em breve! Retenha o que você tem, para que ninguém tome a sua coroa. Farei do vencedor uma coluna no santuário do meu Deus, e dali ele jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus da parte de Deus; e também escreverei nele o meu novo nome. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.” APOCALIPSE 3: 7-13".
Com a Palavra em mãos, o povo agora pôde levar a cabo a pregação do Evangelho. Agora, no período pós-Reforma, grandes avivamentos operados pelo Espírito Santo, e tendo como grande nome John Weslley, tomam lugar e os dons Espirituais retornam para o meio da igreja. Ainda assim, temos oposições nesse período, relatadas no seguinte texto: “... são sinagoga de Satanás e que se dizem judeus e não são, mas são mentirosos...”. Esse foi um período onde o grande poder do Senhor fez prosperar a igreja e grandes sinais e prodígios eram operados no meio dela.
· A IGREJA DEFORMADA (CARTA À IGREJA DE LAODICÉIA) - ENTRE 1844 d.C E OS DIAS ATUAIS
Texto base: “Ao anjo da igreja em Laodiceia, escreva: “Estas são as palavras do Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o soberano da criação de Deus. Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca. Você diz: 'Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada'. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu. Dou este conselho: Compre de mim ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar. Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo. Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo em meu trono, assim como eu também venci e sentei-me com meu Pai em seu trono. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas". APOCALIPSE 3: 14-22".
Essa é a igreja dos nossos tempos. Após um período de grandes avivamentos e operações do Espírito Santo, a igreja pós-Reforma deixou esfriar os dons espirituais. O Espírito-Santo não é mais o guia, e sim a razão, o conhecimento, a teologia e filosofia são os mantras da igreja. Ensinos voltados para a prosperidade e o evangelho comercial tomam conta dos púlpitos de grande partes das igrejas atuais. Essa é a igreja do período de Laodicéia e as oposições deste tempo estão nos seguintes versículos: “... você não é frio nem quente...” / “... Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu...”. Essa é uma igreja que se acha auto-suficiente, uma igreja de um evangelho vazio e pobre. Mas há nesse tempo um povo fiel, que prega o verdadeiro Evangelho e que aguarda, com dolo, a vinda do seu grande Rei.
· A IGREJA ARREBATADA - PERÍODO: ???
Texto base: “O Espírito e a noiva dizem: "Vem!" E todo aquele que ouvir diga: "Vem!" Quem tiver sede venha; e quem quiser beba de graça da água da vida.” APOCALIPSE 22:17.”
Essa é uma igreja vista por João, no livro do Apocalipse. Aqueles que forem fiéis e perseverarem no Evangelho, esses são os que farão parte dessa igreja. Aqueles que forem lavados no Sangue do Cordeiro farão parte dessa igreja. Esses são aqueles que estão preparados e aguardam a vinda do seu Senhor e que clamam, juntamente com o Seu Espírito, para que Ele venha e que busque-os para eternamente estar na eternidade com o seu Amado.
CONCLUSÃO
Pudemos ver, ao longo desse trabalho, que todas as oposições levantadas contra a Palavra do Senhor caíram por terra. 
Em cada períodohistórico da igreja houve um tipo de oposição diferente, mas a Palavra venceu cada uma delas. Vivemos um período conturbado onde a Palavra tem sido deturpada, mas o Espírito Santo nos tem mostrado o caminho onde devemos andar.
Há uma igreja que aguarda a vinda do seu Senhor para com Ele viver eternamente:
MARANATA – ORA! VEM SENHOR JESUS!

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