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estudo_arquitetonico_para_gestores_imobiliarios_07

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1 A NBR 10067 é norma de Representação Gráfica em Desenho Técnico desenvolvida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
Essa norma procura criar algumas referências e regras básicas para o desenvolvimento dos desenhos técnicos. Dessa forma, adotar os 
procedimentos da norma qualifica o entendimento e a apresentação dos desenhos, pois ela é um instrumento que propõe organização e 
unificação das convenções utilizadas nos desenhos técnicos.
Resumo
Esta unidade tem como objetivo apresentar a função dos desenhos 
técnicos em um empreendimento imobiliário. Dentro desse tema, serão 
abordados tópicos como: escalas, plantas, cortes e fachadas.
Técnicas gráficas para os 
projetos de empreendimentos 
imobiliários
Representação gráfica dos projetos
O principal objetivo da representação gráfica dos projetos de edificações é comunicar a forma, 
a função, a tecnologia, os materiais e os sistemas construtivos que serão utilizados. Existem diferentes 
formas de representação dos aspectos construtivos. O desenho arquitetônico é uma representação da 
realidade, mas está muito longe de ser a realidade – mesmo existindo potentes programas capazes de 
realizar uma visita virtual ao empreendimento –, pois não está em escala humana, não transmite ruídos, 
luz natural e nem aromas.
Os desenhos técnicos respeitam normas específicas, para evitar que cada um faça de uma 
maneira e a comunicação fique prejudicada. A NBR 100671 é a norma que estabelece os princípios gerais 
de representações em desenhos técnicos. As normas não apresentam o rigor das leis; entretanto, para 
aprimorarmos a qualidade dos empreendimentos, o conjunto de desenhos técnicos deve ser legível e 
completo, devendo portanto respeitar as convenções e diretrizes da norma.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
54 | Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
O projeto de uma edificação é representado pelo conjunto de desenhos técnicos, como plantas, 
cortes e fachadas, e a partir de documentos técnicos. O projeto é o desenvolvimento da ideia do pro-
duto imobiliário, ou seja, da edificação. Cada tipo de projeto tem suas fases de desenvolvimento, e os 
desenhos técnicos seguem essas fases para expor detalhes.
Há pouco tempo, aproximadamente até a década de 1970, praticamente todos os projetos eram 
entregues para os clientes por meio de desenhos técnicos feitos à mão. Utilizavam-se papéis vegetais e 
caneta nanquim. Nos dias atuais, os projetos são entregues com técnicas de computação gráfica, já que 
esse sistema é mais adequado às exigências de controle de qualidade e sua precisão é maior.
O gestor imobiliário deve saber interpretar e identificar elementos no conjunto de desenhos que 
compõe os projetos das edificações, pois muitas vezes realiza a comercialização quando o empreendi-
mento ainda não foi executado. Esse profissional pode ainda contribuir com ideias para o desenvolvi-
mento dos projetos, a partir das informações que ele tem do mercado imobiliário. Sendo assim, ler e 
interpretar o conjunto de desenhos técnicos dos projetos das edificações é essencial para sua formação 
profissional.
Dimensionamento e escalas gráficas e numéricas
Escala é a relação entre a medida do desenho e a dimensão real do objeto (MONTENEGRO, 1978, 
p. 33-35). Como o tamanho real dos empreendimentos imobiliários é muito grande, os projetos técni-
cos são representados sempre em escala menor do que a realidade. Por exemplo, se um desenho tem a 
escala numérica de 1:50 ou 1/50, significa que o desenho é 50 vezes menor do que a realidade. Em uma 
escala numérica de 1:100 ou 1/100, cada centímetro desenhado no papel corresponde a um metro na 
realidade.
Existem a escala numérica e a escala gráfica. A escala gráfica é a representação das escalas numé-
ricas em forma de desenhos. Todos os desenhos devem conter indicação de escala para evitar confu-
sões de dimensionamento e proporções.
O conjunto de desenhos técnicos que fazem parte dos projetos são representações em escalas 
reduzidas da verdadeira grandeza das edificações. As escalas de trabalho mais usuais nos desenhos 
técnicos dos projetos das edificações são:
1::200::::
Estudos preli-::::
minares
Planta de ::::
localização
1::100::::
Anteprojeto::::
Desenhos ::::
com menos 
detalhes
1::50::::
Escala mais ::::
usual para o 
projeto legal
1::20::::
Escala usada ::::
para detalhes 
construtivos
1::25::::
Escala usada ::::
para detalhes 
contrutivos
O dimensionamento dos ambientes é realizado com base em identificações numéricas denomi-
nadas cotas, cuja unidade usual é o metro. As cotas são representadas por linhas chamadas de linhas de 
cotas, seja para o dimensionamento horizontal ou vertical. A planta baixa deve conter linhas de cotas, as 
quais representam a largura e o comprimento real dos ambientes e objetos. No corte, as linhas de cotas 
dimensionam a altura de cada ambiente e objeto.
Nos desenhos, deve-se observar a correta identificação das dimensões, para evitar erros na 
execução e na comercialização da edificação. As esquadrias (janelas e portas) são dimensionadas de 
forma numérica em centímetros, onde o primeiro valor é a sua largura e o segundo é a sua altura. No 
caso das janelas, ainda existe a informação da altura do peitoril, que é o número após a barra. Observe 
a figura 1-a.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
55|Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Janela
160 X 120/90
Figura 1-a
Porta
80 X 210 
Figura 1-b
Exemplo de cota de nível em planta baixa e corte, respectivamente. 
Existe ainda um outro tipo de cota, denominado de cota de nível, que indica a altura do nível do 
piso. A cota de nível indica a altura de cada pavimento nas plantas baixas e nos cortes, e é calculada a 
partir de um ponto referencial, somando-se sempre a altura de cada pavimento. Na figura 2, temos um 
símbolo da cota de nível no corte e outro na planta baixa da edificação.
37.00 37.00
Figura 2 – Exemplo de cota de nível em planta baixa e corte, respectivamente.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
56 | Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Desenhos técnicos dos projetos das edificações
Os desenhos técnicos representam os projetos das edificações por meio de plantas, cortes, fa-
chadas e perspectiva. Para entender a origem de cada tipo de representação, vamos imaginar uma 
situação: o gestor imobiliário precisa analisar um investimento de uma residência em um condomínio 
fechado. O projeto ainda não foi executado e a sua análise deve ser feita por meio do conjunto de dese-
nhos técnicos que o compõem. Por isso, o gestor deve estudar o conjunto de desenhos (plantas baixas, 
cortes, fachadas e perspectiva) que compõe o projeto da residência.
Plantas de situação e de localização
A planta de situação indica a localização do terreno em que a edificação será construída, em rela-
ção à quadra, à rua, ao bairro e à cidade. As informações necessárias na planta de situação são aquelas 
que indicam a localização geográfica do lote, como o nome da rua e o número da quadra. É de suma im-
portância esse desenho conter a indicação do norte para podermos identificar qual é a orientação solar 
do terreno. A planta de situação geralmente é representada em escalas pequenas para que contenha 
todas as informações. A escala usual da planta de situação é 1:1000 ou 1:2000.
Planta de situação
Figura 3 – Exemplo de planta de situação do terreno em que será executada a residência (ESCALA REPRESENTATIVA). 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
57|Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
A planta de localização indica a localização e a orientação da edificação em relação ao terreno 
em que será executada. Nessa planta estão indicadasas cotas de amarração (as distâncias entre a edi-
ficação e os limites do terreno) e a posição da edificação em relação ao norte. As escalas usuais para 
as plantas de localização são 1:200 ou 1:250. Se a edificação for de grande porte, sua escala pode ser 
menor, como a 1:500.
Planta de localização
ESC. 1:100
Figura 4 – Exemplo de planta de localização da residência.
Plantas baixas
Toda e qualquer edificação deve ser representada em planta baixa que, por convenção, é um 
corte horizontal da edificação inteira, na altura aproximada de 1,50m do nível do chão. Representa uma 
vista seccional de cima para baixo e tem a finalidade de ilustrar as relações entre os ambientes, bem 
como os elementos de definição das superfícies. A escala usual para as plantas baixas é 1:50.
As plantas baixas contêm o maior número de informações possível para garantir a execução da 
edificação, assegurando uma comunicação eficiente. Assim, todas as informações e dimensões de-
vem estar indicadas, como as dimensões das esquadrias, as cotas de nível (altura do nível do piso) e as 
dimensões de todos os ambientes e paredes. Cada ambiente dever ter sua identificação, área útil (sem 
considerar as paredes), cota de nível e especificações técnicas sobre o piso a ser executado.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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58 | Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Planta baixa pavto térreo
ESC: 1:50
Figura 5 – Planta baixa do pavimento térreo.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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59|Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Figura 6 – Planta baixa do 2.° pavimento (ESCALA REPRESENTATIVA).
A planta de cobertura representa a vista superior do telhado ou cobertura da edificação. Suas prin-
cipais informações são a inclinação e a direção das águas no telhado, chaminés (se existentes), calhas e 
acabamentos para a cobertura. O dimensionamento segue as mesmas regras dos outros desenhos.
As plantas seguem determinadas convenções, conforme o tipo de projeto que elas integram. 
Por exemplo, a planta baixa do projeto elétrico e hidrossanitário não tem dimensionamento de cotas. 
As dimensões restringem-se à tubulação e a outros detalhes específicos. A planta baixa de paisagismo 
contém informações de espécies e quantidades, bem como o dimensionamento e localização de cada 
vegetação proposta no projeto.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
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60 | Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Para facilitar a compreensão da dimensão real da edificação, representada por cotas nos dese-
nhos, é importante estar sempre atento e medir todos os ambientes, móveis e passagens, para poder ler 
e entender a tridimensionalidade dos desenhos técnicos que compõem os projetos das edificações.
Figura 7 – Planta de cobertura (ESCALA REPRESENTATIVA).
PLANTA COBERTURA
ESC: 1:50
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61|Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Cortes
Os cortes representam uma vista horizontal da edificação após ela ter sido seccionada por um 
plano vertical, em uma linha indicada na planta baixa, devendo a parte frontal ser retirada. O objetivo 
dos cortes de um projeto de edificação é ilustrar as relações entre os espaços interiores mais significati-
vos e as alturas de cada elemento, como a do pé-direito, da cumeeira do telhado, do forro, entre outros. 
A escala usualmente utilizada nos cortes é 1:50.
A linha de corte é indicada nas plantas baixas por uma semirreta, com uma seta indicando a dire-
ção para a visualização dos desenhos que fazem parte do corte. A nomenclatura utilizada normalmente 
é corte AA, corte BB e assim por diante.
Nos cortes, como nas plantas baixas, os elementos seccionados são desenhados com uma linha 
mais forte, e os elementos que estão à vista são desenhados com uma linha mais fina.
Figura 8 – Corte AA da residência (ESCALA REPRESENTATIVA).
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62 | Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Elevações ou fachadas
As fachadas são representações geométricas do exterior da edificação (planificação de um dos 
lados da edificação). As escalas usadas normalmente seguem a escala dos cortes, 1:50. As fachadas não 
têm dimensionamento. A nomenclatura utilizada é: fachada oeste, sul, leste, norte ou nordeste, conforme 
visualizada a partir do lado do seu terreno em direção à edificação.
Figura 9 – Exemplo da fachada oeste da residência.
O conjunto de desenhos técnicos integra o projeto de edificações ou mesmo de parcelamentos 
do solo. Desenhos específicos são desenvolvidos de acordo com o tipo de projeto. Os desenhos apre-
sentados nesta unidade são os básicos e necessários ao desenvolvimento do projeto arquitetônico 
de uma edificação. Já para desenvolver o projeto elétrico ou hidrossanitário dessa mesma edificação 
serão necessários desenhos específicos, os quais utilizam símbolos de acordo com os objetivos de 
cada projeto. 
Por exemplo, na planta baixa do projeto hidrossanitário devem estar indicadas as tubulações de 
água e esgoto e a localização dos equipamentos (vaso sanitário, pias, tanques). Na planta baixa do pro-
jeto elétrico deve estar indicada a localização das tomadas e dos pontos de iluminação, assim como as 
tubulações e os condutores elétricos.
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63|Técnicas gráficas para os projetos de empreendimentos imobiliários
Como vocês podem perceber, os desenhos técnicos têm peculiaridades, conforme os objetivos 
do projeto que está sendo desenvolvido. Por isso, é importante verificar todos os tipos de projetos exis-
tentes e as formas de representação de cada um (todos os projetos devem ter legenda com os símbolos 
utilizados), para poder repassar as informações necessárias aos seus clientes.
Atividades
1. Qual é a função dos desenhos técnicos em um empreendimento imobiliário?
2. Por que é importante para o gestor imobiliário saber ler e interpretar o conjunto de desenhos 
técnicos dos projetos de um empreendimento?
3. O que é escala? Qual é a sua função?
4. Como se pode identificar as medidas dos ambientes de uma edificação?
5. Consulte o conjunto de desenhos técnicos (plantas, cortes e fachadas) de duas edificações 
residenciais para cruzar as informações de cada desenho. Analise as informações específicas de 
cada desenho e compare a qualidade dos desenhos e das informações.
Ampliando conhecimentos
ARQUITETURA – planta baixa. Disponível em: <www.sitengenharia.com.br/arquiteturaplantabaixa.
htm>. Acesso em: 30 ago. 2006.
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