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FUNDAMENTOS DA TRICOSCOPIA NA ANÁLISE CAPILAR

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FUNDAMENTOS DA TRICOSCOPIA NA ANÁLISE CAPILAR 
 
 Conceito: 
 Dermatocospia do couro cabeludo; 
 Microscopia óptica de superfície; 
 Técnica não invasiva 
 Recurso de diagnóstico que permite o exame 
das estruturas morfológicas não visíveis a 
olho nu; 
 Método de avaliação por imagem – 
ferramenta para investigação visual; 
 Facilita a identificação dos distúrbios 
capilares indícios de estágios e progressão de 
doenças; 
 Proporciona um estudo comparativo entre 
áreas diferentes; 
 Pode ou não ter polarização da luz; 
 Permite vários aumentos (zoom). 
 
 Cores na Tricoscopia 
 As cores vistas têm duas fontes principais: a 
melanina e a hemoglobina. 
 A cor da melanina depende de sua 
localização na pele: 
o Preto: camada córnea; 
o Marrom: camadas mais superficiais da 
epiderme ou na junção 
dermoepidérmica; 
o Cinza: na derme papilar; 
o Azul: derme reticular. 
 Vermelho (inflamação): hemoglobina; 
 Branco: fibrose; 
 Amarelo: espessamento da camada córnea. 
 
 Luz polarizada e não polarizada: refere-se à 
frequência de propagação da onda - incidência 
(expansão) e amplitude (brilho) da luz. 
 
 Luz não polarizada 
Luz natural; 
Se propaga em diversos planos 
perpendiculares à direção do feixe luminoso 
(policromática) - gira em torno do seu próprio 
eixo de propagação. 
permite observar estruturas presentes nas 
camadas mais superficiais, logo abaixo do 
estrato córneo. 
 
 Luz polarizada 
Varia em apenas um plano - os planos elétrico 
e magnético não giram. 
É obtida ao passar a luz natural por 
um polarizador. 
Estuda a atividade óptica de compostos 
orgânicos. 
Permite a observação de estruturas mais 
profundas. 
 
 
 
 
 
 
 Aplicação prática: 
 Na luz natural (não polarizada) há a 
percepção de brilho. 
 A luz não polarizada permite observar tudo 
relacionado ao relevo (textura) cutâneo do 
couro cabeludo: grau de granulosidade – 
descamação, condições do óstio folicular, e 
questões relacionadas à volume (sebo, água, 
suor). 
 Já na luz polarizada não há percepção de 
brilho na superfície do couro cabeludo. 
 A luz polarizada favorece a observação de 
aspectos relacionados a cor (coloração) da 
pele – grau de hiperemia (processos 
inflamatórios), manchas de fotodano. 
 
Luz Não Polarizada 
Luz Polarizada 
 Os 4 pilares da tricocospia (foco do 
profissional): 
1. Couro cabeludo – granulosidade, coloração; 
2. Implantação folicular – quantidade, distância, 
regularidade (quadricular a imagem; 
3. Unidades foliculares – distância e densidade; 
4. Fios de cabelos – variabilidade de 
espessura/textura. 
 
 Couro cabeludo: Avaliação da superfície - 
comparação entre áreas diferentes: 
 Nível de rugosidade/textura – granuloso 
(abaulado) ou liso (fino, sem relevo); 
 Presença de óstios (folículo ainda presente); 
 Presença de edemas, lesões pustulosas e 
escoriações; 
 Caracterização de coloração – palidez, 
hiperemia, capilares arboriformes; 
 Regularidade de implantação folicular (qtd. 
de fios por und. - densidade); 
 Distância entre as unidades foliculares 
(densidade); 
 Presença de secreções – nível de oleosidade, 
descamação (caspa, seborreia) e resíduo de 
produtos. 
 
o OBS.: Análise comparativa – no primeiro 
momento, o foco não deve ser o ponto 
principal (local afetado ou alvo de queixa). 
Direcionar, inicialmente, a um local normal 
(não afetado), em seguida, ao ponto onde se 
localiza o problema. Isto nos dará uma base 
de parâmetros comparativos. 
 
 Haste capilar: 
 Alterações estruturais na haste (pontas 
duplas, por ex.); 
 Características de espessura, textura e 
coloração; 
 Variabilidade entre cabelos terminais x velos 
(afinamento dos fios); 
 Sinal de cotovelo - dobram-se com 
facilidade; 
 Afinamento proximal das hastes (pontos de 
exclamação); 
 
 Óstios foliculares 
 Pontos pretos: - fios fraturados dentro 
folículo. Alopecia areata (AA), 
tricotilomania; 
 Pontos amarelos: alopecia areata (aa); 
Lúpus Eritematoso Discoide (LED), alopecia 
androgenética (AAG); 
 Pontos brancos fibróticos: alopecia 
cicatricial (AC). 
 
o OBS.: Análise comparativa – Medicamentos 
podem gerar alterações importantes no couro 
cabeludo. Na avaliação é fundamental tomar 
nota (registrar) o nome de medicamentos em 
uso pelo paciente, bem como seus possíveis 
efeitos colaterais. 
 
 Critérios comparativos: 
 Occipital alto (na altura da orelha): 1ª parte 
posterior, avaliar a qtd de fios poe und 
folicular; 
 Nuca: avaliar coloração; 
 Variabilidade dos fios: observar a proporção 
entre fios terminais e velos  80/20. Usar 
menor zoom; 
 Fios anágenos: presença de mucina e tem 
forma de taco de golfe; 
 Fios telógenos: possuem forma de 
contonetes. 
 
 Alopecia Areata: pontos pretos, pontos 
amarelos, cabelos quebradiços, fios velos, 
cabelos dobráveis (sinal de cotovelo). 
 Alopecia Androgenética: diversidade de 
diâmetro, rede pigmentar, pontos amarelados, 
descamação, pontos pretos e brancos, fios 
terminais em velos (mais curtos e sem 
pigmentação). 
 Líquen plano pilar: diminuição dos óstios 
foliculares, hiperceratose perifolicular, tampões 
ceratósicos, eritema perifolicular, pontos 
brancos, vãos interfoliculares com alças 
simples, vasos arboriformes, rede pigmentar. 
 Alopecia fibrosante frontal: perda dos óstios 
foliculares, pontos acinzentados, presença de 
escamas em placas, eritema perifolicular, 
hiperceratose perifolicular, placas brancas 
espassadas, pontos castanho-acizentados, rede 
pigmentar, tampões ceratósicos. 
 Lupus Eritematose Discoide: diminuição dos 
óstios foliculares (perda tecidual, depressões na 
pele), pontos vermelhos, áreas de acromias, 
vasos arboriformes, tampões ceratósicos, 
hiperceratose perifolicular. 
 Foliculite decalvante: cabelos em tufos 
(aglutinados – 5 a 20 fios na msm und folicular), 
presença de pústulas, infecciosa e inflamatória, 
infecção bacteriana por estafilococos aureus. 
 Alopecia Cicatricial Primária Linfocítica: 
perda da derme (declive no relevo da área de 
implatação folicular – hair line), retração da 
parte frontal (exposição da hair line), perda de 
fios na região retroauricular seguindo at[e a 
porção da hair line (variação).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tricorrexe Nodosa 
Alteração frequente aparece a Pseudo nodosidade que pode 
levar a fratura. (congênito/adquirida). 
Tricoptilose Mais conhecido como ponta dupla. É frágil e bifurcado. 
Triconodose Formação de nós ou laços na haste. 
Tricotilomania Surgimento de áreas de alopecias produzidas por tração 
Tricoclasia 
Fratura transversal da haste que apresenta bordas irregular, 
acontece no pelo com a cutícula preservada. 
Tricorrexe Invaginada 
Alargamento de uma determinada região distal da haste e 
Invaginação da extremidade proximal ocorrendo um 
encaixe. 
Pili Torti 
Haste pilosa achatada e torcida em torno do próprio eixo a 
intervalos regulares.

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