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Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 1 Área da Poligonal PRECISAMOS CONHECER AS COORDENADAS ORTOGONAIS DOS VÉRTICES (X, Y) As coordenadas do ponto de partida e de chegada devem ser as mesmas X1 = Xn Y1 = Yn (poligonal fechada) Método de Gauss (cálculo por determinantes) INTEGRAÇÃO DO CONTORNO: SOMA DAS ÁREAS DE TRAPÉZIOS; As coordenadas do ponto de partida e de chegada devem ser as mesmas; X1 = Xn Y1 = Yn Xn . (Yn + 1) = 1 produto positive Yn . (Xn + 1) = 2 produto negativo Obs.: Yn + 1 seguinte de Yn Xn + 1 seguinte de Xn Área final: S = (1 - 2)/ 2 Área do terreno: S = | 1 - 2| / 2 Desenho da Planta e Redação do Memorial Desenho da planta DESENHO TOPOGRÁFICO: Os vértices da poligonal e os pontos de referência mais importantes devem ser plotados segundo suas coordenadas retangulares (eixos X e Y); Pontos de detalhes comuns (feições) devem ser plotados com o auxílio de escalímetro, compasso e transferidor (desenhos confeccionados manualmente); Notação ou simbologia deve constar na legenda; Representação Planimétrica: Elementos de dimensões razoáveis: contorno Elementos de pequena dimensão: sinais convencionais O desenho pode ser: Monocromático todo em tinta preta; Policromático; Azul hidrografia Vermelho edificações, estradas, ruas, calçadas, caminhos.... Verde vegetação; Preto legenda, malha e toponímia; No desenho devem constar: Feições naturais e/ou artificiais (símbolos padronizados ou convenções) e sua respectiva toponímia; Orientação verdadeira ou magnética; Data do levantamento; Escala; Legenda e convenções utilizadas; Título (do trabalho); Área e perímetro; Responsáveis pela execução; ESCALA: Em função do tamanho da folha de papel a ser utilizado, do afastamento dos eixos coordenados, das folgas ou margens e da precisão requerida para o trabalho; MEMORIAL DESCRITIVO: Documento da superfície levantada para o registro em cartório; Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 2 Descrição pormenorizada da superfície: localização, confrontantes, área, perímetro, nome do proprietário; Avaliação de Áreas de Figuras Planas Impressas Objetivo: informar ao engenheiro quais as áreas envolvidas por um determinado projeto Método da Decomposição Determinação da área aproximada de uma figura qualquer de lados retilíneos delimitada sobre o papel e em qualquer escala; Passo a passo: decompor a figura original em figuras geométricas conhecidas (triângulos, retângulos e trapézios); Determinar as áreas dessas figuras (separadamente); Área da figura original = somatório das áreas parciais Método dos Trapézios ou de Bezout Avaliação de áreas extra poligonais (figuras decompostas de lados irregulares ou curvos delimitados por uma estrada, rio, lago) Passo a passo: Dividir a figura decomposta em vários trapézios de alturas de alturas (h) iguais S = (bE/2 + bI) . h bE = b1 + bn (Soma das bases externas: trapézios extremos) bI = b2 + .... + b n-1 (Soma das bases internas) Obs.: A precisão da área obtida é tanto maior quanto menor for o valor de (h) Método do Gabarito Avaliação rápida; Figuras quaisquer (irregulares ou não) Gabaritos: construídos sobre superfícies plásticas, transparentes, vidro ou papel; 2 tipos: por faixas e quadrículas; Por Faixas Linhas horizontais traçadas a intervalos retangulares: Espaçadas entre si de um mesmo valor gerando várias faixas consecutivas; Passo a passo: Posicionar o gabarito sobre a figura; Com o auxílio de uma mesa de luz e uma régua medir o comprimento das linhas que interceptam os seus limites; Área: função do espaçamento entre as linhas (h) e do comprimento das mesmas ao interceptar os limites da figura (b) para n números de linhas; S = h . bi ( p/ i = 1,2, ... , n ) Obs.: A precisão é tanto maior quanto menor for o valor de (h). Quadrículas Gabarito que consiste de linhas horizontais e verticais traçadas a intervalos regulares Passo a passo: Posicionar o gabarito sobre a figura; Com o auxílio de uma mesa de luz, contar o número de quadrículas contidas pela mesma; S = Sq . Qn Sq: área da quadrícula base Qn: número de quadrículas envolvidas Obs.: A precisão é tanto maior quanto menor for a área da quadrícula. Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 3 Método Mecânico ou Eletrônico Utilização de aparelhos mecânicos ou eletrônicos Planímetro Polar Duas hastes articuladas; Um polo: extremidade da primeira haste, ponta seca presa a um peso (polo) e utilizada para a fixação da própria haste; Um traçador: extremidade da segunda haste, lente (cujo centro é marcado por um ponto ou cruzeta); Tambor: na articulação das duas hastes, graduado, conectado a um contador de voltas (integrante); Obs..: A principal diferença está no integrante: Aparelho eletrônico: Permite a entrada da escala da planta; Escolha da unidade; Automaticamente valor da área num visor de LCD; Aparelho mecânico: Necessidade de ler o número de voltas que o aparelho deu ao percorrer o perímetro de uma determinada figura em função da escala da planta e calcular a área; Utilização: Sempre em superfície plana; O polo pode ser fixado dentro ou fora (dependendo do seu tamanho); As hastes devem ser dispostas de maneira a formar um ângulo (aproximadamente reto) é possível verificar se o traçado contornará a figura; Escolhe – se um ponto de partida para as medições; O aparelho pode ser zerado neste ponto; O contorno da figura com o traçador, no sentido horário, voltando ao ponto de partida; Faz – se a leitura do tambor ou a leitura no visor; Para a avaliação final da área, toma – se sempre a média de (no mínimo) 3 leituras com o planímetro; Obs.: Possibilidade de amarração de detalhes nos lados da poligonal: Poligonal principal: levantamento dos limites de uma propriedade (calculada primeiro); Poligonal Secundária: levantamento de detalhes inteiros córregos e caminhos; iniciam e terminam em estacas da poligonal principal; calculada após os da principal; Obs.: Erro angular de 1 s produz um deslocamento de 1 cm à distância de 2 km erro de 1 : 200 000 Trabalhos normais erro médio de 1 : 1000 ou 1 : 2000 Sequência de Cálculo e de Ajuste Da Poligonal Fechada Correção dos comprimentos; Determinação do erro de fechamento angular pelos rumos ou pelos azimutes calculadas; Determinação do erro de fechamento angular pelo somatório dos ângulos inteiros; Obs.: Estes 3 itens devem chegar no mesmo resultado. Distribuição do erro de fechamento angular obtendo – se os rumos definidos; Cálculo das coordenadas parciais (x,y); Determinação dos erros de fechamento linear: ex = erro nas abscissas ey = erro nas ordenadas 1 : M = erro de fechamento linear relativo M = P / Ef , sendo P o perímetro (Ef ² = (ex)² + (ey)² tolerância Distribuição dos ex e ey e assim fechando – se o polígono; Procura do ponto mais a oeste; Cálculo das coordenadas totais (x,y); Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 4 Cálculo da área do polígono; Levantamentos Altimétricos ou Nivelamento Determina as diferenças de nível ou distâncias verticais entre os pontos do terreno Transporte da cota ou altitude de um ponto conhecido (RN – Referência de Nível) para os pontos nivelados; Atitude (H) Distância vertical deste ponto à superfície média dos mares (nível médio das águas do mar – no Geóide); Cota verdadeira; Nível verdadeiro; Superfície de referência para a obtençãoda DV ou DN Cota (C) Distância vertical deste ponto à uma superfície qualquer de referência (fictícia - não é o Geóide) Pode estar situada abaixo ou acima da superfície determinada pelo nível médio dos mares; Nível aparente (arbitrário); Superfície de referência para a obtenção da DV ou DN; Paralela ao nível verdadeiro; Cota aparente; Obs.: Os valores de C e H não são iguais pois os níveis de referência são distintos; Obs.: Pé direito medida entre o chão e a laje (medida vertical): perpendicular ao solo; Desnível (DN) Altitude (ou cota) do ponto final – altitude (ou cota) do ponto inicial;
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