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Late ascended testes: is non-orthotopic gubernacular insertion a confirmation of an alternative embryological etiology? B. Haid, M.S. Silay, A. Radford, P. Rein, B. Banuelos, J. Oswald, A.-F. Spinoit Journal of Pediatric Urology Volume 15 Issue 1 Pages 71.e1-71.e6 (February 2019) CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA –UNIPÊ PRÓ-REITORIA ACADÊMICA – PROAC CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA Profa.Dra.:Isabela Tatiana Sales de Arruda Discente: Maryanne Adriano-P2 Late ascended testes: is non-orthotopic gubernacular insertion a confirmation of an alternative embryological etiology? JOÃO PESSOA 2020 ❑ O testículo não descendente (UDT) é uma das condições mais comuns em urologia pediátrica e o distúrbio genital mais comum diagnosticado no nascimento. ❑ Definido como um testículo que não desceu para uma posição escrotal até o nascimento ou voltou a subir de uma posição escrotal após o nascimento; o último também é referido como UDT adquirido. ❑ A incidência de UDT para meninos a termo é de cerca de 2%, com grandes variações dependentes do peso ao nascer e uma prevalência muito maior em meninos prematuros (até 54%). A descida espontânea ocorre até o sexto mês de vida em 35-43% de todas as crianças afetadas. Dadas as taxas de orquidopexia de cerca de 2 a 4%, o papel presumivelmente importante da UDT adquirida tem sido cada vez mais reconhecido recentemente ❑ Com relação ao risco de malignidade, no entanto, a posição escrotal no início da vida pode levar a uma frequência reduzida de câncer de células germinativas posteriores nesse grupo específico de pacientes ❑ Teoricamente, quanto mais proximal estiver a inserção gubernacular não ortotópica, mais cedo o testículo em questão seria puxado até a virilha durante o crescimento do menino. INTRODUÇÃO Fig. 1 Journal of Pediatric Urology 2019 1571.e1-71.e6DOI: (10.1016/j.jpurol.2018.10.013) Copyright © 2018 Journal of Pediatric Urology CompanyTerms and Conditions ❑ avaliar com precisão o local da inserção gubernacular em meninos com UDT OBJETIVO http://www.elsevier.com/termsandconditions ❑ Princípios éticos: a aprovação ética foi concedida pelo comitê de ética do Hospital das Irmãs de Charity, Linz, Áustria ❑ Instituições participantes: quatro, sendo elas: Linz, Ghent, Istambul e Feldkirch ❑ Tipo de pesquisa: estudo observacional prospectivo Critério de exclusão Critério de inclusão MÉTODOS E PACIENTES ❑ excluídas as crianças que fizeram cirurgia inguinal prévia meninos com uma posição escrotalviamente documentada do testículo ❑ Pacientes:, Foram detectada por um pediatra (50,7%) ou urologistas pediátricos (49,3%). que apresentasse ascensão testicular e que pudessem causar testículos iatrogênicos ascendentes Todas as indicações para cirurgia foram validadas por urologistas pediátricos. Fig. 2 ❑ Para todos os pacientes, uma orquidopexia inguinal padrão foi realizada sob anestesia geral ❑ pacientes foram avaliados no intraoperatório quanto à posição exata da inserção gubernacular, colocando o testículo sob tração suave antes da dissecção do gubernáculo. ❑ posição do testículo: virilha distal = no ou distal ao anel inguinal externo; virilha proximal = dentro do canal inguinal; ectópica = fora da trajetória esperada de descida testicular, abaixo do ligamento inguinal ou pré-púbico; e não palpável = dentro do anel inguinal interno. ❑ Seguindo os procedimentos cirúrgicos Journal of Pediatric Urology 2019 1571.e1-71.e6DOI: (10.1016/j.jpurol.2018.10.013) Copyright © 2018 Journal of Pediatric Urology Company Terms and Conditions ❑ Os dados foram armazenados em uma planilha do Microsoft Excel® após serem coletados por um formulário on-line criptografado e anonimizado por SSL. ❑ A análise dos dados foi realizada no software GraphPadPrism, MATERIAIS E MÉTODOS Fig. 1 http://www.elsevier.com/termsandconditions ❑ 77 pacientes de quatro centros (58 Linz, 13 Gent, 5 Istambul e 1 Feldkirch) foram incluídos neste estudo prospectivo. Todos os meninos incluídos tinham UDT adquirido unilateralmente. RESULTADOS ❑ A idade média na operação foi de 73,2 ± 41,2 meses (variação de 18 a 176) RESULTADOS ❑ Durante a cirurgia, 81,9% (n = 63) testículos estavam na virilha distal, 7,7% (n = 10) na virilha alta; 2,6% (n = 2) eram ectópicos e 1,2% (n = 1) eram impalpáveis. Um testículo (1,2%) foi encontrado no escroto durante a cirurgia. ❑ A inserção gubernacular foi ortotópica em 3,9% (n = 3) e não ortotópica em 96,1% (n = 74); 34,2% (n = 26) inserção na virilha e 63,2% (n = 48) inserção no escroto alto. ❑ O intervalo médio entre a última posição escrotal documentada e a cirurgia foi de 26,6 meses (intervalo de 1 a 164). ❑ Um processo aberto vaginal peritonei foi encontrado em 35,1% (n = 27), 15,6% (n = 12) tinham um pequeno testículo displásico com dissociação epididimal testicular. Em 48,1% (n = 37), não houve achados adicionais. Fig. 3 RESULTADOS ❑ Meninos com maior inserção do gubernáculo não ortotópico (n = 48, virilha) foram operados mais cedo (idade média na cirurgia 62,3 meses) em comparação com aqueles com inserção gubernacular em um local escrotal alto (idade média na cirurgia 90,5 meses, p = 0,004). Summary Fig. 1 RESULTADOS ❑ Este estudo revelou que a inserção gubernacular não ortotópica é encontrada na grande maioria dos casos de testículo ascendente. O processo vaginal patenteado acompanhou apenas 35,1% de todas as crianças, possivelmente sendo um cofator do testículo ascendente nesse subgrupo de pacientes. ❑ O presente estudo mostrou que a inserção gubernacular não ortotópica é encontrada na grande maioria dos casos de testículo ascendente. E, que o processo vaginal patenteado acompanhou apenas 35,1% de todas as crianças, possivelmente sendo um cofator do testículo ascendente nesse subgrupo de pacientes. DISCUSSÃO ❑ Esses achados corroboram com os trabalhos de (Donnell, SC, Rickwood, AM, Jee, LD e Jackson, M., 1995; Clarnette, TD, Rowe, D., Hasthorpe, S. e Hutson,1997 e Zhou, Y., Takahashi, G., Kono, S., Takemura, H. e Shinagawa, 1998) que apontam que o papel causal de um processo vaginal persistente na re-ascensão testicular. Confirmando os achados da literatura (Duvie, SO, 1984; Golka, T., Holschneider, AM, Fischer, R. e Blessing, MH, 1989; Smith, JA, Hutson, JM, Beasley, SW e Reddihough, DS, 1989 e Eller Miranda, M. e Duarte Lanna, JCB 2002) ❑ Wang et al. (2017)relataram uma taxa mais alta de testículos ascendentes após o reparo de hérnia laparoscópica, o reparo aberto de uma hérnia inguinal poderia ser um fator de proteção em relação à re-ascensão testicular secundária por um mecanismo que envolve o saco de hérnia (ou seja, PPV) - no entanto, eles concluíram que o mecanismo exato, mesmo após cirurgia inguinal anterior, permanece obscuro e deve ser mais estudado. CONCLUSÃO ❑ 96,1% dos pacientes, foi encontrada uma inserção gubernacular não ortotópica, conforme literatura; ❑ 35,1% possuíam um processo vaginal peritonei aberto. ❑ Verifica-se que a inserção gubernacular mais alta se correlaciona com uma idade mais jovem que, na cirurgia está apoiando a teoria de que os testículos podem ser puxados por um gubernáculo não ortotopicamente inserido durante o crescimento. ❑ O testículo não descendente (UDT) é uma das condição que está associada há uma etiologia embriológica adquirida, no sentido de sua má inserção gubernacular. Kolon, TF, Herndon, CDA, Baker, LA, Baskin, LS, Baxter, CG, Cheng, EY et al. Avaliação e tratamento de criptorquidia: diretrizes da AUA. J Urol . 2014 ; 192 : 337–345 | Sijstermans, K., Hack, WWM, Meijer, RW e van der Voort-Doedens, LM. A frequência de testículos não descendentes do nascimento à idade adulta: uma revisão. Int J Androl . 2008 ; 31 : 1–11 | Barthold, JS e González, R. A epidemiologia do criptorquidismo congênito, ascensão testicular e orquiopexia. J Urol . 2003 ; 170 : 2396- 2401 Zachau-Christiansen, B. e Villumsen, CAL Alterações espontâneas na posição dos testículos. Arch Dis Criança . 1966 ; 41 Guven, A. e Kogan, BA Testículonão descendente em meninos mais velhos: mais uma evidência de que os testículos ascendentes são comuns. J Pediatr Surg . 2008 ; 43 : 1700–1704 Promm, M., Schröder, A., Neissner, C., Eder, F., Rösch, WH e Schröder, J. Criptorquidismo adquirido: mais mal do que se pensava ?. J Pediatr Urol . 2016 ; 12 : 236.e1–236.e6 Ong, C., Hasthorpe, S. e Hutson, JM Desenvolvimento de células germinativas no testículo descendente e criptorquídeo e os efeitos da manipulação hormonal. Pediatr Surg Int . 2005 ; 21 : 240–25 | Donnell, SC, Rickwood, AM, Jee, LD e Jackson, M. Maldescente testicular congênita: significância do saco hernial completo. Ir. J Urol . 1995 ; 75 : 702–703 Clarnette, TD, Rowe, D., Hasthorpe, S. e Hutson, JM Desaparecimento incompleto do processo vaginal como causa de testículos ascendentes. J Urol . 1997 ; 157 : 1889-1891 | Hutson, JM, Li, R., Southwell, BR, Newgreen, D. e Cousinery, M. Regulação da descida testicular. Pediatr Surg Int . 2015 ; 31 : 317-325 Rabinowitz, R. e Hulbert, WC Apresentação tardia de criptorquidia: a etiologia da re-ascensão testicular. J Urol . 1997 ; 157 : 1892-1894| Zhou, Y., Takahashi, G., Kono, S., Takemura, H. e Shinagawa, T. Adquiriram testículos não descendentes. Int J Urol . 1998 ; 5 : 504–506 Referências
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