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F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS PROFESSOR(A): ARTUR HENRIQUE ASSUNTO: ÓPTICA GEOMÉTRICA FRENTE: FÍSICA IV AULA 01 EAD – 2017 OSG.: 117258/17 Resumo Teórico Introdução à Óptica Geométrica A Óptica Geométrica é o ramo da Física que analisa os fenômenos luminosos e suas aplicações. Mas o que é a luz? É uma forma de energia radiante de natureza eletromagnética que se propaga no vácuo com velocidade de 3 · 108 m/s. Classificação das fontes de luz Quanto a origem • Fonte de luz primária: Corpos que emitem luz própria (corpos luminosos); • Fonte de luz secundária: Corpos que refletem a luz oriunda de um outro corpo (corpos iluminados). Quanto a extensão • Fonte de luz pontual: Fonte de dimensão desprezíveis; • Fonte de luz extensa: Fonte de dimensões consideráveis. Classificação dos meios ópticos • Meio transparente: Um meio é dito transparente quando a luz o atravessa se propagando, segundo trajetórias previsíveis e bem determinadas. • Meio translúcido: Um meio é dito translúcido quando a luz se propaga, mas percorrendo caminhos imprevisíveis devido à heterogeneidade do meio. • Meio opaco: Um meio é dito opaco quando a luz não o atravessa. Raio de luz: é uma linha orientada que mostra o sentido de propagação da luz em um meio. Feixe de luz: Um feixe de luz é constituído pelos infinitos pincéis de luz provenientes de uma fonte luminosa. convergente divergente paralelos Princípio de propagação da luz Princípio da independência dos raios de luz Quando raios luminosos se cruzam, propagando-se em direções diferentes, um não interfere na trajetória do outro. Princípio da propagação retilínea da luz Em meios transparentes e homogêneos, a luz se propaga em linha reta. Princípio da reversibilidade dos raios A trajetória seguida pela luz independe do sentido de propagação. 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// MÓDULO DE ESTUDO OSG.: 117258/17 Câmara escura de orifício d i O D i d = Exercícios 01. A um aluno foi dada a tarefa de medir a altura do prédio da escola que frequentava. O aluno, então, pensou em utilizar seus conhecimentos de ótica geométrica e mediu, em determinada hora da manhã, o comprimento das sombras do prédio e a dele próprio projetadas na calçada (L e l, respectivamente). Facilmente chegou à conclusão de que a altura do prédio da escola era de cerca de 22,1 m. As medidas por ele obtidas para as sombras foram L = 10,4 m e l = 0,8 m. Qual é a altura do aluno? A) 1,70 m B) 1,80 m C) 1,86 m D) 1,90 m E) 1,94 m 02. (Enem) A figura mostra um eclipse solar no instante em que é fotografado em cinco diferentes pontos do planeta. Três dessas fotografias estão reproduzidas abaixo. As fotos poderiam corresponder, respectivamente, aos pontos A) III, V e II. B) II, III e V. C) II, IV e III. D) I, II e III. E) I, II e V. 03. Do fundo de um poço, um observador de altura desprezível contempla um avião, que está 500 m acima de seus olhos. No instante em que a aeronave passa sobre a abertura do poço, o observador tem a impressão de que a envergadura (distância entre as extremidades das asas) abrange exatamente o diâmetro da abertura. 5 m 125 m ℓ Considerando os elementos da figura ilustrativa acima, fora de escala, a envergadura l do avião, vale: A) 12 m B) 15 m C) 20 m D) 22 m E) 30 m 04. Uma pessoa se coloca na frente de uma câmara escura, a 2 m do orifício dessa câmara e a sua imagem que se forma no fundo da mesma tem 6 cm de altura. Para que ela tenha 4 cm de altura, essa pessoa, em relação à câmara, deve A) afastar-se 1 m. B) afastar-se 2 m. C) afastar-se 3 m. D) aproximar-se 1 m. E) aproximar-se 2 m. 05. Um grupo de escoteiros deseja construir um acampamento em torno de uma árvore. Por segurança, eles devem colocar as barracas a uma distância tal da base da árvore que, se cair, ela não venha a atingi-los. Aproveitando o dia ensolarado, eles mediram, ao mesmo tempo, os comprimentos das sombras da árvore e de um deles, que tem 1,5 m de altura; os valores encontrados foram 6,0 m e 1,8 m, respectivamente. Qual deve ser a menor distância das barracas à base da árvore? A) 2 m B) 3 m C) 4 m D) 5 m E) 6 m 06. O motorista de um carro olha no espelho retrovisor interno e vê o passageiro do banco traseiro. Se o passageiro olhar para o mesmo espelho verá o motorista. Esse fato se explica pelo A) princípio de independência dos raios luminosos. B) fenômeno de refração que ocorre na superfície do espelho. C) fenômeno de absorção que ocorre na superfície do espelho. D) princípio de propagação retilínea dos raios luminosos. E) princípio da reversibilidade dos raios luminosos. 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 117258/17 MÓDULO DE ESTUDO 07. Em dia sem nuvens, ao meio-dia, a sombra projetada no chão por uma esfera de 1,0 cm de diâmetro é bem nítida se ela estiver a 10 cm do chão. Entretanto, se a esfera estiver a 200 cm do chão, sua sombra é pouquíssimo nítida. Pode-se afirmar que a principal causa do efeito observado é que A) o Sol é uma fonte extensa de luz. B) o índice de refração do ar depende da temperatura. C) a luz é um fenômeno ondulatório. D) a luz do Sol contém diferentes cores. E) a difusão da luz no ar “borra” a sombra. 08. Um dos métodos para medir o diâmetro do Sol consiste em determinar o diâmetro de sua imagem nítida, produzida sobre um anteparo, por um orifício pequeno feito em um cartão paralelo a este anteparo, conforme ilustra a figura fora de escala a seguir. Em um experimento realizado por esse método, foram obtidos os seguintes dados: I. Diâmetro da imagem = 9 mm; II. Distância do orifício até a imagem = 1,0 m; III. Distância do Sol à Terra = 1,5 · 1011 m. Sol Orifício Imagem Qual é aproximadamente o diâmetro do Sol medido por esse método? A) 1,5 · 108 m B) 1,35 · 108 m C) 2,7 · 108 m D) 1,35 · 109 m E) 1,5 · 109 m 09. Em 1976, o astrônomo dinamarquês Ole Christensen Röemer (1644-1710), estudando eclipses do satélite Lo de Júpiter, obteve um valor bastante razoável para a velocidade da luz. Röemer observou o instante do início de dois eclipses do satélite – imersão de Lo no cone de sombra de Júpiter: o primeiro, com a Terra em conjunção com Júpiter, e o segundo, com a Terra em oposição a Júpiter, conforme ilustram os esquemas fora de escala abaixo. Júpiter Lo Terra Sol Representação esquemática da Terra e de Júpiter em conjunção. Júpiter Lo Terra Sol Representação esquemática da Terra e de Júpiter em oposição. Ele notou que, no segundo caso, a informação luminosa demorava um intervalo de tempo a mais para atingir a Terra que no primeiro caso. Então questionou: como poderia um fenômeno astronômico regular e previsível ter seu início retardado em função do local do espaço de onde era observado? A explicação dada pelo astrônomo foi a seguinte: com a Terra em oposição a Júpiter, a luz indicativa do início do eclipse teria de percorrer um distância maior – um segmento de reta adicional – para atingir a Terra, o que justificaria o atraso verificado. Essa distância seria o diâmetro da órbita terrestre. Realizando-se a medição da velocidade da luz pelo método Röemer com recursos atuais, determina-se um atraso de 16 min 34 s entre o início dos dois eclipses de Lo. Sabendo-se que o raio médio da órbita terrestre em torno do Sol é igual a 149 milhões de quilômetros, podemos afirmar que o valor que se obtém modernamente para a velocidade da luz pelo método de Röemer, vale: A) 2,22 · 105 km/s B) 2,44 · 105 km/s C) 2,55 · 105 km/s D) 2,99 · 105 km/s E) 2,88 · 104 km/s 10. Para medir distâncias utilizando-se das propriedades geométricas da luz, um estudante providencia uma caixa cúbica, de aresta 16 cm. Após pintar o interior com tinta preta, faz um orifício no centro de uma das faces e substitui a face oposta ao orifício por uma folha de papel vegetal.Feito isso, aponta o orifício para uma porta iluminada, obtendo dela uma imagem nítida, invertida e reduzida, projetada sobre a folha de papel vegetal. Sabendo-se que a altura da imagem observada da porta é 14 cm e que a altura da porta é 2,15 m, conclui-se que a distância aproximada, em metros, entre o orifício da caixa e a porta é: A) 0,9 B) 1,8 C) 2,5 D) 3,5 E) 4,8 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// MÓDULO DE ESTUDO OSG.: 117258/17 11. Considere o esquema ao lado, em que o observador olha através de um canudo cilíndrico, de eixo horizontal, de 20 cm de diâmetro e 80 cm de comprimento. Canudo Disco O rapaz observa que um disco, distante 8,0 m do seu olho, parece encaixar-se perfeitamente na boca do canudo. Supondo desprezível a distância do olho do rapaz ao canudo, o raio do disco, admitindo que seja circular, vale: A) 0,6 m B) 0,8 m C) 1,0 m D) 1,2 m E) 1,6 m 12. Uma partida de futebol, jogada com uma bola de 30 cm de diâmetro, é observada por um torcedor. A distância da íris à retina deste torcedor é aproximadamente igual a 2 cm. O tamanho da imagem da bola, em micros, que se forma na retina do torcedor, quando a bola está a 150 m de distância, vale, aproximadamente: A) 1 B) 40 C) 300 D) 800 E) 90 13. (Enem) A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura mede 60 cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projetada de um poste mede 2,00 m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50 cm, a sombra da pessoa passou a medir: A) 30 cm B) 45 cm C) 50 cm D) 80 cm E) 90 cm 14. Na situação esquematizada a seguir, um homem de altura h, em movimento para a direita, passa pelo ponto A, da vertical baixada de uma lâmpada fixa em um poste a uma altura H em relação ao solo, e dirige-se para o ponto B. A H h B C Sabendo que, enquanto o homem se desloca de A até B com velocidade média de intensidade 1 m/s, a sombra de sua cabeça projetada sobre o solo horizontal se desloca de A até C com velocidade média de intensidade V’, calcule V’ considerando H = 6 m e h = 2 m. A) 1 m/s B) 1,5 m/s C) 2,0 m/s D) 3,0 m/s E) 6,0 m/s 15. Um vendedor de churros havia escolhido um local muito próximo a um poste de iluminação. Pendurado no interior do carrinho, um lampião aceso melhorava as condições de iluminação. Admitindo que o centro de todos os elementos da figura, exceto as finas colunas que suportam o telhado do carrinho, estão no mesmo plano vertical, considerando apenas as luzes emitidas diretamente do poste e do lampião e, tratando-os como os extremos de uma única fonte extensa de luz, a base do poste, a lixeira e o banquinho, nessa ordem, estariam inseridos em regiões classificáveis como A) luz, sombra e sombra. B) luz, penumbra e sombra. C) luz, penumbra e penumbra. D) penumbra, sombra e sombra. E) penumbra, penumbra e penumbra. Anotações SU PE RV IS O R/ D IR ET O R: M ar ce lo P en a – A U TO R: A rt ur H en riq ue D IG .: Ra ul M . – R EV .: A LE X SA N D RA F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// RESOLUÇÃORESOLUÇÃO OSG.: 117303/17 FÍSICA IV ÓPTICA GEOMÉTRICA AULA 01 EXERCÍCIOS 01. Por semelhança de triângulos, temos que: 22 1 10 4 0 8 17 68 10 4 170 , , , , , , h h h m = = = Resposta: A 02. A foto da esquerda foi tirada por um fotógrafo que se encontra na região III, pois dessa região se enxerga quase que um eclipse total. A fotografi a do meio foi tirada por um fotógrafo na região V, pois a lua está ocultando apenas o lado esquerdo do Sol. Na fotografi a da direita, o fotógrafo se encontra na região II, pois a lua está ocultando o lado direito do Sol. Resposta: A 03. Utilizando a semelhança de triângulos adequados, temos: I d H h I m = ⇒ = 5 500 125 I = 20 m Resposta: C 04. h/200 = 6/d — d = 1200/h — h/x = 4/d — h/x = 4/(1200/h) — x = 300 cm = 3 m. Portanto essa pessoa tem que se afastar 1 m. Resposta: A 05. Utilizando semelhança de triângulos, temos que: H m m m15 6 0 1 8, , , = H = 50 m Resposta: D 06. O princípio da reversibilidade da luz diz que a trajetória seguida pelo raio de luz, em um sentido, é a mesma quando o raio muda o sentido de propagação. Resposta: E 07. Pelo fato do Sol ser uma fonte extensa de luz, teremos a formação de sombra e penumbra (sombra pouco nítida) da esfera por ele iluminada. Resposta: A 08. Por semelhança de triângulos, temos: D D mm 9 15 10 1 0 1 35 10 11 12= ⋅ ⇒ = ⋅, , , 1,35 · 109 m Resposta: D 09. Observe que a variação do espaço que a luz vai percorrer é o dobro do raio médio da órbita terrestre: ∆s = 2 · 149 · 106 km = 2,98 · 108 km Pela equação da velocidade média, temos: v s t v km s v km s = ⇒ = ⋅ ⋅ ∆ ∆ 2 98 10 994 2 99 10 8 5 , ,! Resposta: D 2 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 117303/17 RESOLUÇÃO – FÍSICA IV 10. Utilizando semelhança de triângulos, temos: 215/d = 14/16 — d = 16 · 215/14 — d ≈ 245,7 cm → d ≅ 2,5 m Resposta: C 11. Por semelhança de triângulos, temos: 2 20 8 0 80 R cm m cm = , R = 1 m Resposta: C 12. Por semelhança de triângulos, temos: i/O = d/D → i/30 = 2/15000 → i = 40 · 10–6 m Resposta: B 13. Por semelhança de triângulos, temos: P 2 m 1,8 m 0,6 m p P m 1 8 2 0 6 6 , , = ⇒ = Com a redução da sombra do poste, temos: 6 m 1,5 m 1,8 m S 6/1,8 = 1,5/S → S = 0,45 m 14. Por semelhança de triângulos, temos: v t v t H H h v H H h v ’ ’ ∆ ∆ = − = − V’= 1,5 m/s Resposta: B 15. Observando a ilustração temos: Resposta: A SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Artur HenriqueDIG.: Raul M. – REV.: ALEXSANDRA
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