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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Douglas gomes assunto: gases Perfeitos frente: física iii OSG.: 118278/17 AULA 09 EAD – MEDICINA Resumo Teórico Modelo de gás perfeito Com efeito, o “mundo real” apresenta uma complexidade que tornaria o seu estudo bastante complicado se considerássemos todas as variáveis que poderiam interferir em um fenômeno. Portanto, quando vamos propor a observação de um determinado fenômeno, torna-se necessário adotar um modelo simplificado, escolhendo apenas algumas características que sejam viáveis de serem estudadas. Para entendermos o comportamento dos gases, fazemos o uso das hipóteses da teoria cinética para gases perfeitos. • uma porção de gás perfeito é constituída de um grande número de moléculas em movimento caótico; • as moléculas são consideradas pontos materiais; • todas as colisões são supostas elásticas; • as colisões têm duração desprezível; • entre duas colisões, as moléculas realizam M.R.U, ou seja, desprezam-se interações gravitacionais e forças intermoleculares; • as forças intermoleculares só se manifestam durante as colisões; • o estudo das colisões pode ser feito através da mecânica newtoniana. Observa-se que os gases reais têm suas moléculas interagindo a distância. Portanto, para que essas interações sejam desprezíveis, é necessário que as moléculas estejam, em média, mais afastadas (gás rarefeito, sob baixa pressão) ou muito agitadas (grande temperatura, para que as interações sejam desprezíveis em relação ao movimento). Um gás real pode ter um comportamento próximo do ideal quando em altas temperaturas e baixas pressões. Variáveis de estado de um gás perfeito Uma vez que a quantidade de moléculas em uma porção de gás é demasiada numerosa, costuma-se utilizar o mol para quantificar a matéria. Sendo N o número de moléculas, dizemos que a quantidade de matéria n corresponde a: n N= ×6 02 1023, Onde: 6 02 1023, × mol corresponde ao número de Avogadro (N A ). Número de mols (n) n = m/M Onde: m é a massa do gás. M é a massa molar do gás, ou seja, a massa de 6,02 · 1023 moléculas do gás, onde N = 6,02 · 1023 representa o número de Avogadro. Temperatura (T) Conforme foi visto no início do nosso curso, a temperatura absoluta mede a energia cinética média de translação das moléculas dos corpos. No caso dos gases não é diferente. No estudo da Termodinâmica, é necessário que sempre se utilize a escala Kelvin. Volume (V) Uma vez que os gases são extremamente expansíveis e compressíveis, eles acabam ocupando o volume do recipiente que os contém. Recordemos algumas transformações de unidades: 1 L = 1 dm3 = 10–3 m3 1 m3 = 103 L Pressão (p) Definimos pressão como sendo a razão da força normal aplicada em uma superfície pela área onde essa força atua. No caso dos gases, a pressão é exercida devido às colisões entre as moléculas e as paredes do recipiente. Por isso, todo gás confinado em um recipiente empurra suas paredes, exercendo pressão. Recordemos algumas transformações de unidade: 1 atm = 76 cmHg = 105 Pa = 1 kgf/cm2 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118278/17 Equação de Clapeyron A equação de Clapeyron foi resultado da observação experimental das relações entre essas variáveis de estado do gás. Para ilustrar isso, vamos analisar as relações entre a pressão exercida e as demais variáveis. Pressão versus temperatura Fixemos as demais variáveis de estado do gás. Aquecendo-se o gás a uma maior temperatura, suas moléculas terão maior energia cinética, ficando, portanto, mais velozes. Dessa forma, as colisões com as paredes do recipiente serão mais violentas, aumentando a pressão. p~T (Lei de Charles – transformação isocórica) Pressão versus Volume Fixando-se as demais variáveis, o aumento de volume fará com que as moléculas, tendo maior espaço para transladar, colidam com menor frequência com as paredes do recipiente, reduzindo o valor da pressão. Assim, notamos que a pressão é inversamente proporcional ao volume. p V ~ 1 (Lei de Boyle – transformação isotérmica) Pressão versus Quantidade de matéria (N) / Número de moléculas (N) Conforme mencionado anteriormente, a pressão exercida pelo gás nas paredes do recipiente se deve às colisões entre essas moléculas e essas paredes. Sendo assim, havendo uma maior quantidade de matéria/ número de moléculas, haverá mais colisões, aumentando a pressão. p~n ou p~N Finalmente, a equação Sintetizando essas relações, podemos escrever: p nT V ~ ou p NT V ~ No estudo da matemática, verificamos que, em toda relação de proporção, temos uma constante de proporcionalidade, que nos permite escrever uma equação. p R nT V = ou p k NT V = R é conhecido como constante universal dos gases perfeitos. R atm J mol cal mol = = =0 082 8 31 2, ,� molK K K K é conhecido como constante de Boltzmann. k J K = ⋅ −1 38 10 23, Essas equações são mais comumente representadas conforme abaixo. pV = nRT ; pV = NkT Comparando essas duas expressões, verificamos que: nR = Nk R = k · 6,02 · 1023 Nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão): p = 1 atm T = 0 ºC = 273 K 1 mol de qualquer gás ocupa 22,4 L Lei geral dos gases Para uma determinada massa de gás perfeito, tem-se n constante. Logo, n · R é constante. Da equação de Clapeyron, obtém-se: p V T p V T A A A B B B ⋅ = ⋅ = constante Transformação isotérmica Mantém a temperatura constante. T EV2 Pa C DEV1 T1 PaC termômetro Durante a transformação, a pressão do gás é inversamente proporcional ao volume. Da lei geral dos gases, obtém-se: p V p VA A B B⋅ = ⋅ = constante Ou seja, a pressão é inversamente proporcional ao volume: p V ~ 1 V = 6 dm4 (6 litros) V = 3 dm3 (3 litros) V = 2 dm3 (2 litros) P = 100 kPa (0,987 atm) P = 200 kPa (1,97 atm) P = 300 kPa (2,96 atm) (A) (B) (C) 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 118278/17 Módulo de estudo Gráficos: P V0 T 0 T 0 V P Observação: Quanto mais afastada dos eixos PxV for a curva isotérmica, maior será o valor da temperatura da transformação. TA < TB TA TB v0 P Exercícios 01. (UVA/2009.2) Um recipiente contém 6 mols de um gás ideal. Após uma transformação verificou-se que o volume do gás quadruplicou, sua pressão reduziu-se à metade e sua temperatura triplicou. Quantos mols do gás escaparam do recipiente? A) 1 mol B) 2 mols C) 3 mols D) 4 mols 02. (Mackenzie) Uma massa de gás perfeito a 17 °C, que sofre uma transformação isotérmica, tem seu volume aumentado de 25%. A pressão final do gás, em relação à inicial, será: A) 20% maior. B) 20% menor. C) 25% menor. D) 80% menor. E) 80% maior. 03. (Fuvest-SP) Uma bola de futebol impermeável e murcha é colocada sob uma campânula, num ambiente hermeticamente fechado. A seguir, extrai-se lentamente o ar da campânula até que a bola acabe por readquirir sua forma esférica. Ao longo do processo, a temperatura é mantida constante. Ao final do processo, tratando-se o ar como um gás perfeito, podemos afirmar que: A) a pressão do ar dentro da bola diminuiu. B) a pressão do ar dentro da bola aumentou. C) a pressão do ar dentro da bola não mudou. D) a densidade do ar dentro da bola aumentou. 04. (EPCar/2012) Um motorista calibra os pneus de um carro com uma pressão de 30 libras/pol2 a uma temperatura de 27 ºC. Após uma viagem, a temperatura deles subiu para 47 ºC. Desprezando-se a variação de volume dos pneus e sabendo-se que 10% da massa de ar contida em um dos pneus escapou pela válvula durante a viagem, a pressão do ar neste pneu, ao término desta viagem, em libras/pol2, é de, aproximadamente: A) 25 B) 26 C) 29 D) 32 05. (Unesp/2012) Um frasco para medicamento, com capacidade de 50 mL, contém 35 mL de remédio, sendo o volume restante ocupado por ar. Uma enfermeira encaixa uma seringa nesse frasco e retira 10 mL do medicamento, sem que tenha entrado ou saído ar do frasco. Considere que duranteo processo a temperatura do sistema tenha permanecido constante e que o ar dentro do frasco possa ser considerado um gás ideal. 10 mL ar situação final situação inicial ar 35 mL Na situação final em que a seringa com o medicamento ainda estava encaixada no frasco, a retirada dessa dose fez com que a pressão do ar dentro do frasco passasse a ser, em relação à pressão inicial: A) 60% maior. B) 40% maior. C) 60% menor. D) 40% menor. E) 25% menor. 06. (EsPCEx/2011) O gráfico da P V A Gráfico ilustrativo CB pressão (P) em função do volume (V) no desenho ao lado representa as transformações sofridas por um gás ideal. Do ponto A até o ponto B, o gás sof re uma t ransformação isotérmica; do ponto B até o ponto C, sofre uma transformação isobárica, e do ponto C até o ponto A, sofre uma transformação isovolumétrica.Considerando T A , T B e T C as temperaturas absolutas do gás nos pontos A, B e C, respectivamente, pode-se afirmar que: A) T A = T B e T B < T C B) T A = T B e T B > T C C) T A = T C e T B > T A D) T A = T C e T B < T A E) T A = T B = T C 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118278/17 07. (Fuvest-SP) Um extintor de incêndio cilíndrico, contendo CO 2 , possui um medidor de pressão interna que, inicialmente, indica 200 atm (dado: 1 atm = 105 N/m2). Com o tempo, parte do gás escapa, o extintor perde pressão e precisa ser recarregado. Considere que a temperatura permanece constante e o CO 2 , nessas condições, comporta-se como gás perfeito. Quando a pressão interna for igual a 160 atm, a porcentagem da massa inicial de gás que terá escapado corresponderá a: A) 10% B) 20% C) 40% D) 60% E) 75% 08. (UEL) Uma amostra de gás perfeito foi submetida às transformações indicadas no diagrama PV a seguir. P(atm) V(L) 10 10860 8 6 4 2 42 2 1 3 4 5 Nessa sequência de transformações, os estados de maior e de menor temperatura foram, respectivamente: A) 1 e 2 B) 1 e 3 C) 2 e 3 D) 3 e 4 E) 3 e 5 09. (Fatec/2013) Uma das atrações de um parque de diversões é a barraca de tiro ao alvo, onde espingardas de ar comprimido lançam rolhas contra alvos, que podem ser derrubados. Ao carregar uma dessas espingardas, um êmbolo comprime 120 mL de ar atmosférico sob pressão de 1 atm, reduzindo seu volume para 15 mL. A pressão do ar após a compressão será, em atm: (Admita que o ar se comporte como um gás ideal e que o processo seja isotérmico.) A) 0,2 B) 0,4 C) 4,0 D) 6,0 E) 8,0 10. (Unifesp) Um estudante contou ao seu professor de Física que colocou uma garrafa PET vazia, fechada, no freezer de sua casa. Depois de algum tempo, abriu o freezer e verificou que a garrafa estava amassada. Na primeira versão do estudante, o volume teria se reduzido de apenas 10% do volume inicial; em uma segunda versão, a redução do volume teria sido bem maior, de 50%. Para avaliar a veracidade dessa história, o professor aplicou à situação descrita a Lei Geral dos Gases Perfeitos, fazendo as seguintes hipóteses, que admitiu verdadeiras. • a garrafa foi bem fechada, à temperatura ambiente de 27 ºC, e não houve vazamento de ar; • a temperatura do freezer era de –18 °C; • houve tempo suficiente para o equilíbrio térmico; • a pressão interna do freezer tem de ser menor do que a pressão ambiente (pressão atmosférica). Assim, o professor pôde concluir que o estudante A) falou a verdade na primeira versão, pois só essa redução do volume é compatível com a condição de que a pressão interna do freezer seja menor do que a pressão ambiente. B) falou a verdade na segunda versão, pois só essa redução do volume é compatível com a condição de que a pressão interna do freezer seja menor do que a pressão ambiente. C) mentiu nas duas versões, pois ambas implicariam uma pressão interna do freezer maior do que a pressão ambiente. D) mentiu nas duas versões, pois é impossível a diminuição do volume da garrafa, qualquer que seja a relação entre a pressão interna do freezer e a pressão ambiente. E) mentiu nas duas versões, pois nessas condições a garrafa teria estufado ou até mesmo explodido, tendo em vista que a pressão interna do freezer é muito menor do que a pressão ambiente. 11. (PUC-SP) Uma câmara de volume constante contém um mol de gás ideal a uma pressão de 0,50 atm. Se a temperatura da câmara for mantida constante e mais dois mols do mesmo gás forem nela injetados, sua pressão final será A) 1,50 atm B) 1,00 atm C) 0,50 atm D) 1,75 atm E) 0,75 atm 12. (Uece) Quatro recipientes metálicos, de capacidades diferentes, contêm oxigênio. Um manômetro acoplado a cada recipiente indica a pressão do gás. O conjunto está em equilíbrio térmico com o meio ambiente. 1,0 atm 0,80 atm 0,40 atm 0,30 atm I II III IV 20 � 30 � 40 � 50 � Considere os valores das pressões e dos volumes indicados na ilustração e admita que o oxigênio comporta-se como um gás ideal. Pode-se concluir que o recipiente que contém maior número de moléculas de oxigênio é o da figura A) I B) II C) III D) IV 13. (UFRGS) Considere que certa quantidade de gás ideal, mantida a temperatura constante, está contida em um recipiente cujo volume pode ser variado. Assinale a alternativa que melhor representa a variação da pressão (p) exercida pelo gás, em função da variação do volume (V) do recipiente. A) B) 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 118278/17 Módulo de estudo C) D) E) 14. (Uece) Em um gás ideal, a pressão, o volume e a temperatura são relacionados pela equação PV = nRT. Para esse gás, a razão entre a pressão e a temperatura é A) inversamente proporcional à densidade do gás. B) não depende da densidade do gás. C) diretamente proporcional ao quadrado da densidade do gás. D) diretamente proporcional à densidade do gás. 15. (Uerj) Um mergulhador precisa encher seu tanque de mergulho, cuja capacidade é de 1,42 × 10–2 m3, a uma pressão de 140 atm e sob temperatura constante. O volume de ar, em m3, necessário para essa operação, à pressão atmosférica de 1 atm, é aproximadamente igual a: A) 1 4 B) 1 2 C) 2 D) 4 Resoluções 01. Situação inicial do gás ideal Situação final do gás ideal Primeiramente vamos encontrar o número de mols que restou no recipiente (n): Final ⇒ p · V = n · R · T Inicial ⇒ p o · V o = n o · R · t ⇒ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⇒ = ⇒ = p V n R T p V n R T n n mols o o o o o o o 2 4 3 2 1 3 6 4 Logo, o número de mols que escaparam (n’) será: n’ = 6 mols – 4 mols ⇒ n’ = 2 mols Resposta: B 02. Cuidado. Nesse problema, o aluno pode se sentir tentado a pensar que, se numa transformação isotérmica pressão e volume são inversamente proporcionais, então um aumento de 25% no volume deve vir acompanhado de uma redução também de 25% na pressão. Isso está errado! n mols V p T o o o o = 6 V V p p T T o o o = ⋅ = = ⋅ 4 2 3 Vamos às relações matemáticas: V 2 = 1,25 · V 1 (aumento de 25%) Mas: p V p V p V p V p p p p 1 1 2 2 1 1 2 1 2 1 1 1 1 25 1 1 25 0 80 80 = ⇒ ⋅ = ⋅ ⇒ = ⋅ = ⋅ = , , , % Assim, a nova pressão terá o valor de 80% da pressão inicial. Portanto, houve uma redução de 20%. Resposta: B 03. À temperatura constante (isotérmica), se a pressão diminui (no caso, a externa), o volume aumenta, pois PV = constante. Se a bola aumenta de volume, a pressão interna da bola diminui para igualar a pressão externa que também diminuiu. Resposta: A 04. Pela equação de Clapeyron,R p V n T p V n T = =1 1 1 1 2 2 2 2 . De acordo com o enunciado, T 1 = 27 + 273 = 300 K (A equação de Clapeyron exige que a temperatura seja expressa na escala absoluta) T 2 = 47 + 273 = 320 K P 1 = 30 lbf/pol2 n 2 = 0,90 n 1 (porque 10% do gás sai do pneu) V 2 = V 1 (porque o volume ocupado pelo gás que se encontra no pneu coincide com o volume do pneu: assim, como o volume do pneu permanece constante, pode-se dizer que o volume do gás presente emseu interior também será constante, apesar da variação do número de moléculas presentes ali dentro) Substituindo na equação anterior: 30 300 0 9 320 1 1 2 1 1 V n p V n = , P 2 = 28,8 lbf/pol2 ≅ 29 lbf/pol2. Resposta: C 05. O volume inicial (V 0 ) de ar no frasco é: V 0 = 50 – 35 ⇒ V 0 = 15 mL. Como foram retirados 10 mL de líquido e as paredes do frasco não murcharam, como indica a figura, o volume (V) ocupado pelo ar passa a ser: V = 15 + 10 ⇒ V = 25 mL. Sendo constante a temperatura, e p e p 0 as respectivas pressões final e inicial do ar, aplicando a Lei Geral do Gases: pV p V p p p p p = ⇒ = ⇒ = ⇒ ⇒ = ⇒ = 0 0 0 0 0 0 25 15 15 25 0 6 60 ( ) p ( ) p , % p . Então, a pressão final é 40% menor em relação à pressão inicial. Resposta: D 06. Como a evolução AB é isotérmica, T A = T B . Como sabemos PV = nRT. Na evolução BC, o volume aumenta e a pressão fica constante. Portanto, a temperatura aumenta: T B < T C . Lembre-se de que, numa expansão isobárica (pressão constante), o aumento do volume vem acompanhado de um aumento de temperatura, uma vez que a razão V/T é constante. Resposta: A 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118278/17 07. Como o CO 2 comporta-se como um gás perfeito, as suas variáveis de estado (P, V, T), entre a situação inicial, a 200 atm, e o estado final, a 160 atm, apresentam a seguinte igualdade: P V n T P V n T i i i i f f f f = Nas condições apresentadas, têm-se: P i = 200 atm P f = 160 atm V f = V i T f = T i Dessa maneira: 200 160 0 8 n n n n i f f i= ∴ = ⋅, Assim, o número de mols do gás no interior do recipiente na situação final corresponde a 80% do número de mols do gás na situação inicial. Conclui-se, então, que 20% da massa inicial escaparam do recipiente. Resposta: B 08. De acordo com Clapeyron, T p V n R = ⋅ ⋅ . Assim, a temperatura de uma amostra gasosa ideal e inerte é proporcional ao produto (p · V). Logo, o estado, no gráfico, com o maior valor para o produto (p · V) corresponderá ao estado de maior temperatura. p 1 ⋅ V 1 = 10 · 2 = 20 p 2 ⋅ V 2 = 7 · 4 = 28 → maior temperatura p 3 ⋅ V 3 = 4 · 2 = 08 → menor temperatura p 4 ⋅ V 4 = 3 · 5 = 15 p 5 ⋅ V 5 = 2 · 8 = 16 Resposta: C 09. Como a expansão é isotérmica, pela Lei Geral dos Gases: pV p V p p V V p p atm= ⇒ = ⇒ = ⋅ ⇒ =0 0 0 0 120 1 15 8 . Resposta: E 10. Aplicando-se a situação descrita à Lei Geral dos Gases Perfeitos: p V T p V T em que T K T K ’ ’ ’ , ’⋅ = ⋅ = − = 18 255 27 300 ºC = ºC = A veracidade de cada versão pode ser testada como segue: p V p V p p ’ , ’ . ⋅ = ⋅ ∴ ≅ ⋅ 0 9 255 300 0,95 1ª versão p V p V p p ’ , ’ , . ⋅ = ⋅ ∴ ≅ ⋅ 0 5 255 300 1 7 2ª versão Conclui-se que a segunda versão é falsa, pois contraria a hipótese de a pressão interna no freezer (p’) ser menor do que a pressão atmosférica ambiente (p). Resposta: A 11. Situação inicial: p V n R T V R Tc m amb 1 1 1 1 0 5 1 ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅, . .â Situação final: p V n R T p V R Tc m amb 2 2 2 2 2 1 2 ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ = + ⋅ ⋅â . .( ) Dividindo as equações: p V V R T R T p atmc m c m amb amb 2 20 5 3 1 15 ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ → =â â . . . ., , Resposta: A 12. De acordo com Clapeyron: n p V R T = ⋅ ⋅ . Já que todos os recipientes se encontram à mesma temperatura (T), o maior número de mols corresponde ao recipiente em que (p ⋅ V) é maior. Isso ocorre no recipiente II. Resposta: B 13. Em gases ideais mantidos à temperatura constante (processo isotérmico), a equação geral dos gases é simplificada para a Lei de Boyle: pV T pV= ⇒ =constante constante Assim, pressão e volume são inversamente proporcionais, logo temos um gráfico representativo de uma hipérbole. Resposta: A 14. Sendo m a massa do gás, M a massa molar e d a sua densidade, têm-se: n m M d m V V m D P V nR T P T nR V P T m M R m d P T R M d = = ⇒ = = ⇒ = ⇒ ⇒ = ⇒ = . A expressão mostra que a razão entre a pressão e a temperatura absoluta é diretamente proporcional à densidade do gás. Resposta: D 15. Considerando o processo isotérmico e comportamento de gás perfeito para o ar, da equação geral dos gases: pV T p V T V V = ⇒ ⋅ × = ⋅ ⇒ ⇒ = × ⇒ ≅ − − 0 0 0 2 2 2 2 3 2 3 1 140 1,42 10 198 10 m V 2 m . Resposta: C SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: DOUGLAS GOMES naldo – REV.: Tatielly/Livia
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