Trabalho A inclusão da pessoa com deficiencia na escola e trabalho

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
 A inclusão de pessoas com deficiência na educação e no trabalho é uma luta constante, na busca de melhor qualidade de vida, de apoio e de assistência adequada para essas pessoas.
 Segundo a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, mais de 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência, isso de acordo com o Censo IBGE/2010. Mas, atualmente esse número já é bem mais significativo. E a cada dia se busca formas de melhor inclusão social para essas pessoas, com a finalidade de dar-lhes apoio na empenhada equiparação de oportunidades para que a deficiência não seja utilizada como impedimento à realização de sonhos, desejos e projetos, e para valorizar e dar um sentido de dignidade a cada um deles, para uma vida mais próxima possível da normalidade.
 Com o objetivo da inclusão social mais satisfatória, foi lançado, pelo decreto 7612, de 17 de dezembro de 2011 pelo Governo federal, o plano Nacional dos direitos das pessoas com Deficiência- vicer Sem Limite, ressaltando o compromisso do brasil com as prerrogativas da convenção Sobre os Direitos das Pessoas com deficiência da Organização das Nações unidas (ONU), ratificada pelo nosso país, com equivalência de emenda constitucional. 
Desenvolvimento 
 A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA:
 A inclusão é uma busca de direitos por um lugar na sociedade, uma luta mundial das pessoas com deficiência, juntamente, e amparada por seus familiares. É uma busca de uma melhor qualidade de vida e de uma melhor adaptação na sociedade.
A inclusão não é uma tarefa fácil, mas é sem dúvida, possível, e se a realidade é complicada, se faz necessário, então, buscar formas de mudar a realidade para resolver os problemas que surgem, como salas lotadas, alunos indisciplinados, uso de quadro negro e giz na maioria das escolas, enquanto existem novas tecnologias que não estão disponíveis para uso, por medo de que os alunos quebrem, por isso deixam tudo guardado. Esses são entraves que dificultam ainda mais o desenvolvimento desses alunos.
Apesar das dificuldades vividas na tentativa de inclusão, o número de instituições de educação superior que atendem alunos com deficiência aumentou consideravelmente nos últimos anos. Em dez anos, o número de matrículas de alunos com deficiência subiu para 933,6%, sendo em maior quantidade na rede particular, e a metade somente a metade na rede pública de ensino.
 A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA:
 INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRABALHO
O Brasil tem mais de 24 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE, e são, na maioria pessoas que não circulam nas ruas, nas escolas comuns, nos locais de lazer e cultura e muito menos tem acesso ao trabalho. Os problemas que daí decorrem refletem-se na baixa escolaridade, na grande dificuldade de inserção social, de constituição de vínculos familiares para além dos lares paterno e materno, a falta de uma orientação, o preconceito, dificuldades de acesso, etc. O processo de exclusão imposto às pessoas com deficiência, deve ser superado por intermédio da implementação de políticas afirmativas e pela conscientização da sociedade acerca das potencialidades desses indivíduos 
É muito importante que profissionais com deficiência sejam contratados, para que haja uma inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, para que traga dignidade e realização pessoal à essas pessoas a fim de reabilitá-las socialmente, criando também mais geração de negócios para as empresas, pois quem têm deficiência está mais apto à enfrentar críticas e desafios.
 	Qualquer programa de inclusão de deficientes no mercado de trabalho, deve começar com a montagem do Comitê de Inclusão, para coordenar as atividades nas fases de planejamento e implementação. Desde 1991 existe uma lei no Brasil que obriga as empresas com mais de 100 funcionários á contratarem pessoas portadoras de deficiências. A Lei prevê que uma determinada quantidade de vagas que varia de 2% a5% do número total de funcionários devem ser reservadas para pessoas com deficiência, causando uma certa polêmica, e ainda não é uma realidade para a maior parte das empresas, apesar de que se não cumprirem, terão de pagar uma multa, mas muitas driblam a Lei.
INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRABALHO
LEIS E DOCUMENTOS QUE EMBASAM A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL.
PRINCIPAIS DISPOSITIVOS POR ORDEM CRONOLÓGICA:
1988- Constituição da República Federativa do Brasil;
1989- Lei 7853/89, para a integração social.
1990- Estatuto da Criança e do Adolescente- Lei 8069/90.
1990- Declaração de Salamanca.
1994- Política Nacional de Educação Especial.
1996- Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei9394/96.
1999- Lei 7853/89.
2001- Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Resolução CNE/CEB 2/2001).
2001- Plano Nacional de Educação PNE, Lei 10172/2001.
2001- Convenção da Guatemala (1999), promulgada pelo Brasil pelo Decreto 3956/2001.
2002- Resolução CNE/CP 1/2002.
2002- Lei 10436/02.
2003- Portaria 2678/02.
2004- Cartilha- O Acesso de Alunos com Deficiência às escolas e classes comuns da rede regular.
2004- Decreto 5296/2005.
2005- Decreto 5626/2005.
2006- Plano Nacional de Educação em Direitos humanos.
2007- Plano de desenvolvimento da Educação em Direitos Humanos.
2007- Decreto 6094/07.
2007- Plano de desenvolvimento da Educação PDE.
2007- Decreto 6094/07.
2008- Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
2009- Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
2009- Decreto 6571.
2009- Decreto 6946. 
2009- Resolução número 4 CNE/CEB.
2011- Plano Nacional de Educação (PNE).
2012- Lei 12764.
Essas Leis e decretos, são reivindicações da população que se fazem necessárias para que ocorram mudanças, e trouxeram muitas esperanças para uma inclusão de qualidade e com efeito, apesar das dificuldades e da burocracia existentes. 
A inclusão não é uma tarefa fácil; é sem dúvida possível, mas se a realidade é difícil, será necessário então, buscar formas de mudar a realidade para resolver os problemas enfrentados, como: salas de aula lotadas, alunos indisciplinados, quadro negro e giz na maioria das escolas. Enquanto existem novas tecnologias que não estão disponíveis para uso, por medo de que os alunos quebrem os equipamentos, estes ficam guardados; esses são entraves que dificultam ainda mais o processo do desenvolvimento desses alunos. Apesar das dificuldades vividas na tentativa de inclusão, o número de instituições de educação superior que atendem alunos com deficiência aumentou bastante nos últimos anos. Em 10 anos o número de matrículas de alunos com deficiência subiu 933,6%, sendo em maior número na rede particular, e na rede pública aproximadamente a metade desse valor.
 	 A inclusão se faz necessária, para que essas pessoas sejam atendidas da melhor maneira possível, e consigam realizar seus desejos e sonhos para se ter uma vida com dignidade apesar de suas limitações.
SIMONE HENRIQUE
ESTUDANTE DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL .
PROFESSORA JOCÉLIA ROSA SILVA 
FIM