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Morfologia e Sistemática Vegetal - Morfologia da Folha

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MORFOLOGIA E SISTEMÁTICA VEGETAL 
 
Aluno: Wesley Barbosa da Silva 
Curso: Engenharia Agronômica 
Período: Noturno 
Proposta do Trabalho: Questões sobre morfologia foliar 
 
1) Conceitue folha e caracterize suas funções. 
R. Podemos caracterizar as folhas como sendo órgãos vegetativos das plantas, apresentam 
crescimento determinado ou limitado, pode ser definida como um apêndice lateral, presente no 
caule, denominado de ramo na região correspondente ao nó e distribuída em intervalos regulares, 
são sempre acompanhadas por uma gema em sua axila. Suas principais funções são fotossíntese, 
trocas gasosas e transpiração. 
 
2) O que são estômatos, como se classificam quanto a posição e distribuição nas folhas. 
R. Quanto aos estômatos, podemos classificá-los como sendo estruturas formadas por células 
diferenciadas, geralmente localizados na epiderme inferior das folhas, sua principal função é 
estabelecer uma comunicação entre a parte interior da planta com o ambiente, são muito 
importantes na parte de trocas gasosas e transpirações. Podendo ser classificados como Estômatos 
Nivelados, que se encontram no mesmo nível que a epiderme, Estômatos Salientes, que se 
localizam acima do nível das células epidérmicas e Estômatos em Depressão, que ficam abaixo do 
nível das células epidérmicas. 
 
3) Descreva sobre as estruturas: 
a) Bainha: conceito e tipos. 
R. Parte achatada, lisa e côncava presente na base do pecíolo, ou aderida diretamente a base do 
limbo, quando o pecíolo é ausente. Sua posição permite que ele atue como um órgão de proteção 
dos ramos, gemas apicais e auxiliares. A bainha é uma estrutura que pode ser mais ou menos 
extensa, abraçando completa ou parcialmente o caule ou ramo e podem ser classificadas como 
Bainha Amplexicaule ou Invaginante, que é quando a bainha abraça totalmente o caule ou ramo, 
sendo comuns em gramíneas, bambus, palmeiras e Bainha Semi Amplexicaule ou Semi 
Invaginante, que é quando abraça parcialmente o caule ou ramo, comuns em algumas espécies de 
palmeiras, dracenas, babosa, roseiras. 
 
b) Pecíolo: conceito e tipos. 
R. É a haste que confere o movimento à folha, geralmente delgada e cilíndrica, basicamente restrita 
aos tecidos de condução, sustentação e revestimento, ligando, como uma “ponte”, a lâmina foliar 
(limbo) à bainha ou, diretamente ao caule ou ramo, quando a bainha é ausente. Muito 
frequentemente e popularmente, o pecíolo é conhecido como “cabinho” da folha, a qual pode 
receber as classificações de Pecíolo Alado, que se caracteriza pela presença de uma formação 
foliácea, Pecíolo Amplexicaule, quando a base do pecíolo abraça a folha parecendo continuidade do 
ramo e Pecíolo Canaliculado, quando é percorrido por um rego longitudinal, na sua face superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Limbo: conceito, tipos de nervação, classificação de limbo. 
R. É o que representa a folha propriamente dita, também chamado de lâmina foliar, é preenchido 
pelo parênquima fotossintético e percorrido pelos feixes vasculares, chamados de nervuras, onde 
ocorrem as diferenças morfológicas. A nervação se refere a distribuição das nervuras ou veias, que 
são feixes vasculares que se estendem ao longo do limbo foliar, além de atuarem na distribuição de 
agua, nutrientes e compostos orgânicos, sua constituição fornece sustentação, resistência e 
flexibilidade as folhas, pois apresentam colênquima e esclerênquima, que são tecidos responsáveis 
pela sustentação das plantas. As nervuras são classificadas em Nervura Principal, que é a nervura 
que destaca- se como maior e central, Nervuras Laterais (secundárias), que surgem a partir de 
ramificações da nervura central e vão se “diluindo” (ramificando), terminando junto à margem ou 
desaparecendo ao longo da lâmina foliar e em relação a classificação de limbo, temos três tipos, a 
folha com Limbo Simples, que é quando apresenta apenas uma lâmina, ou seja, não divididos em 
subunidades (estrutura única), folha com Limbo Composto, que se caracteriza por ser composto por 
2 ou mais lâminas, ou seja, com divisões, sendo que cada unidade dividida recebe o nome de 
folíolo, onde as folhas compostas podem ser classificadas como: Bifoliolada (2 folíolos), 
Trifoliolada (2 folíolos), Palmada (mais de 3 folíolos), Paripinada (mais de 3 folíolos ao longo da 
nervura principal) e Imparipinada (mais de 3 folíolos ao longo da nervura principal, porém com um 
folíolo terminal) e a folha com Limbo Recomposto, que é quando é composto por inúmeras 
lâminas, ou seja, com divisões, sendo que cada unidade dividida recebe o nome de folíolo, que são 
subdivididos em folíolos. 
 
d) Apêndices foliares: Lígula, Pulvino, Estípula e Ócrea. 
R. A Lígula é uma formação membranácea, localizada na base do limbo e a conexão da bainha, está 
presente somente na face superior da folha, ocorre em folhas de gramíneas, e em alguns grupos de 
palmeiras, o Pulvino pode ser caracterizado quando a base ou o ápice do pecíolo apresentam-se 
abruptamente intumescidos em consequência do acúmulo de água nas células parenquimáticas, 
formando um engrossamento semelhante a uma almofada, que ocasionam o movimento da folha 
que é facilmente observado nas dormideiras que, ao serem tocadas fecham seus folíolos, já a 
Estipula pode ser definida como sendo estruturas muitas vezes confundidas com folhas por serem 
geralmente laminares e membranosas e a Ócrea pode ser caracterizada como o resultado do 
crescimento e fusão de estípulas laterais que envolvem o caule ou ramo, acima do ponto de inserção 
da folha, semelhante a uma bainha invertida. 
 
4) Conceitos de: Filotaxia e sua classificação, Anisofilia e Heterofilia. 
R. A Filotaxia é a parte da morfologia onde se estuda a disposição das folhas sobre o eixo 
caulicular, maneira pela qual as folhas estão inseridas e distribuídas ao longo de um caule ou ramo, 
sendo esse padrão variável entre as espécies e geralmente constante na espécie, permitindo 
classificá-las em relação a sua filotaxia em Folhas Alternas, quando há apenas uma folha por nó, 
sendo o ângulo determinado pelas folhas em nós adjacentes no mesmo plano ou em espiral, Folhas 
Opostas, que apresentam duas folhas em um mesmo nó, porém, estas encontram-se distribuídas em 
polos opostos do mesmo nó. De forma similar a inserção alterna, na inserção oposta, o ângulo 
determinado pelas folhas de um nó com o adjacente pode ser no mesmo plano ou em espiral e 
Folhas Verticuladas, que podem ser caracterizadas quando apresentam mais de duas folhas por nó, 
distribuídas de maneira razoavelmente proporcional ao longo do ramo. Heterofilia é a produção de 
 
 
 
 
 
folhas com diferentes formatos e limbo, no mesmo ramo ou planta, já a Anisofilia ocorre no mesmo 
ramo folhas que diferem entre si, por tamanho, peso, mas não pelo formato. 
 
5) Metamorfoses foliares. 
R. Como metamorfoses foliares podemos citar as Folhas Brácteas, a qual possui transformações 
vistosas e coloridas, com a finalidade de atrair polinizadores, as Folhas espinhosas, que possuem 
transformações nas folhas que estão ligadas a proteção contra herbivoria, os espinhos são folhas 
transformadas em estruturas pontiagudas, rígidas e lignificados. A presença de espinhos nas plantas, 
além de protegê-las, dificultam o acesso de predadores e reduz a área de transpiração, as Folhas 
com gavinhas, que possuem transformações nas folhas e estão ligadas a fixação, quando toda a 
folha ou parte dela é transformada em estruturas que auxiliam na fixação em plantas trepadeiras, 
formando estruturas semelhantes a molas, ventosas, garras ou ganchos, chamadas Gavinhas, que 
nada mais são, do que transformações foliares, as Folhas suculentas que possuem transformações 
nas folhas e estão ligadas ao armazenamento, quando toda a folha adquire formas arquitetônicas que 
proporcionam o acúmulo de água, facilitando a absorção tanto de água como de nutrientes e 
maximizando a capacidade de produção de propágulos e as Folhasinsetívoras possuem 
transformações nas folhas ligadas a alimentação, algumas espécies apresentam folhas modificadas 
que secretam substâncias viscosas, que agarram ou aprisionam pequenos animais (insetos, 
aracnídeos, anfíbios), outras em forma de jarro, possuem uma tampa que ao toque dos animais, se 
fecha impedindo sua saída, este tipo de plantas produzem enzimas capazes de degradar as proteínas 
do exoesqueleto de suas presas, disponibilizando nitrogênio para a planta, essas plantas geralmente 
são encontradas em ambientes muito pobres de nutrientes, são conhecidas como insetívoras e 
também como carnívoras.

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