Buscar

Trabalho Direito Agrário

Prévia do material em texto

Universidade de Ribeirão Preto
 Faculdade de Direito “Laudo de Camargo”
 Direito
 ISADORA ORTEIRO MARQUEZ – 829679
 SALA 34B
 DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL
 
 RIBEIRÃO PRETO
 OUTUBRO/2020
Resumo
A importância da cooperação com a terra para a promoção da economia do país e o exercício de suas funções sociais se dá com a reforma agrária, que consiste em eliminar o desperdício de terra, dividir a terra e distribuí-la aos interessados ​​na exploração. As pesquisas doutrinárias que compõe e defendem essa ideia são fontes que alicerçam o presente trabalho, que objetiva explorar o direito agrário, no caso deste estudo, bem como utilizando a jurisprudência.
Palavra- chave:
Introdução
Um assunto polêmico é a chamada desapropriação, mas é de grande relevância porque vivemos em um país continental que herdou a história da posse da terra e poucas pessoas possuem muitos hectares de terra. Hoje, essa situação não é muito diferente, pois ainda temos muitos proprietários, por motivos diversos e outros motivos, em muitos casos, não conseguiram realizar os interesses sociais da nação brasileira, em nossa "Constituição e Carta de 1988" A fim de garantir a expropriação visando maior função social.
Em nossa Constituição Federal, a desapropriação é regulamentada em vários dispositivos, artigos XXIV 5; II; 182 §3, 4 e III; 184. Além dessas disposições, temos legislação complementar, como a Lei n° 4.312/62; artigo 6° da Lei 8.629/93, dentre outros. A ação regulatória pode pertencer a bens móveis e imóveis.
Pode ser executado não só pela União, mas também pelos Municípios e Estados. Os bens dos Estados, Municípios e Distritos Federal podem ser desapropriados pela União, e os bens dos Municípios podem ser desapropriados pelos Estado, mas em qualquer caso, a lei de desapropriação prevê que todos obtenham a autorização legislativa.
Nossos regulamentos incluem dois métodos de desapropriação, um pode ser implementado em nome da política urbana e o outro pode ser usado para a reforma agrária (?). A segunda hipótese será explicada com mais detalhes neste artigo, porque em nossa sociedade, está em evidência, que é discutida em toda a nossa sociedade (aquele com uma porção grande de terra e aquele sem nenhuma porção de terra).
Desapropriação
A desapropriação é um órgão de direito público, consubstanciado no procedimento, conforme necessário, poder público (união, estados membros, territórios, distrito federal e governos municipais), ditadura ou entidades autorizadas ou empreendimentos públicos autorizados por lei ou contrato, ou ainda fora de interesse social (confuso). Eles retiraram certos bens de pessoas físicas ou jurídicas por meio de indenização justa, normalmente a indenização é a priori paga em dinheiro, mas também pode ser paga na forma de dívida pública. No caso da reforma agrária rural, como cláusula de salvaguarda do seu valor real, deverá ser observado o prazo de resgate estipulado na constituição correspondente.
Na verdade, não há venda forçada (?), populismo e perda de propriedade. Isso torna a propriedade mais provável de ser confiscada. Em vez disso, o governo substitui regularmente a propriedade expropriada por equivalentes de caixa, opera ao mesmo tempo e transfere-a ao público campo.
Além disso, é interessante o conceito trazido por Celso Antônio Bandeira de Mello (2003, p.87), em tese, pode-se dizer que a desapropriação é o procedimento, em que o poder público priva alguém de sua propriedade compulsoriamente e a obtém mediante indenização no interesse público. (esqueceu de fazer o comentário reflexivo). 
Desapropriação por Interesse Social
Os benefícios sociais estão diretamente relacionados à distribuição justa da propriedade, visando respeitar a particularidade dos objetivos sociais. A meta do governo é beneficiar a comunidade por meio da desapropriação, de forma a melhor utilizar, usar ou aumentar a renda da propriedade. (CRETELLA, 1998, p.91) (comentário reflexivo)
O artigo 2º do Decreto nº 4132/62 define os casos de perda por interesse social e estipula o seu âmbito de aplicação, pelo que se consideram os seguintes casos de desapropriação:
Usar todas as mercadorias improdutivas ou exploradas sem satisfazer as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros populacionais que devem ou podem fornecer de acordo com seu destino econômico; 
Estabelecimento e manutenção de colônias ou cooperativas de assentamento e trabalho agrícola; manutenção de posseiros em terras urbanas, que construíram suas habilidades com o consentimento explícito ou tácito dos proprietários e formaram o núcleo de mais de dez famílias;
Construção de casas populares;
Devido à conclusão de obras e serviços públicos, especialmente obras públicas e indústrias de serviços, tais como saneamento, portos, transportes, eletrificação, armazenamento de água e irrigação, as áreas de terra e água são particularmente fáceis de apreciar sem o uso de áreas sociais;
Proteção do solo e proteção de cursos de água, mananciais e reservas florestais e
Pelas suas características, é adequado para a utilização de áreas, locais ou bens para o desenvolvimento de atividades turísticas.
Portanto, verifica-se que o poder público busca atender à autorização legal para receber e utilizar adequadamente as necessidades das comunidades ou de determinados beneficiários por meio da desapropriação de benefícios sociais.
Sendo assim, a desapropriação de interesses sociais tem como objetivo resolver os problemas sociais e responder às necessidades dos mais pobres e proporcionar-lhes melhores condições de vida.
A desapropriação para fins de Reforma Agrária
A desapropriação para fins de reforma agrária é uma espécie de sanção desapropriada (?), pois visa punir quem deixar de cumprir as funções sociais de sua propriedade. É competência exclusiva da União Federal nos termos do artigo 184 da Constituição Federal e é regida pela Lei nº 8.629 / 1993.
O artigo 148 da Constituição Federal dispõe que, por motivos de interesse social e de reforma agrária, obriga-se a confiscar sua propriedade rural socialmente funcional, mediante indenização preferencial e justa dos títulos da dívida agrícola, e a manter cláusula que poderá ser resgatada em valor real em 20 anos. A partir do segundo ano de emissão, seu uso será regulamentado por lei.
A Lei nº 8.629 / 1993 regulamenta os dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, que são atribuídos aos bens que não podem exercer funções sociais, ou seja, a indenização fundiária é feita mediante indenização razoável de títulos de dívida fundiária antecipada, que pode ser de até vinte anos redenção interna. Essas medidas visam promover uma melhor distribuição da terra, alterando os sistemas de propriedade e uso da terra.(CRETELLA JÚNIOR, 1998, p. 57)
O objetivo dessa desapropriação é atender aos interesses coletivos das camadas rurais carentes compostas por agricultores, para que possam utilizar a renda da terra para o sustento próprio e de suas famílias.
Por sua vez, o artigo 185 da Constituição Federal, confirma que a lei estipula que as pequenas e médias propriedades rurais são improváveis ​​de serem requisitadas para uso como propriedades produtivas para a reforma agrária, e estabelece normas que atendam aos requisitos de suas funções sociais. (Nem precisaria criar esse tópico, pois faz parte do anterior). 
Julgados
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DESAPROPRIAÇÃO PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGADA OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. INEXISTÊNCIA.
INCONFORMISMO. JUROS COMPENSATÓRIOS. ERRO MATERIAL DO TÍTULO EXEQUENDO. CORREÇÃO. POSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO À COISA JULGADA.
INOCORRÊNCIA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA, COGNOSCÍVEL,DE OFÍCIO, PELO JULGADOR. ALEGADA INCIDÊNCIA DA SÚMULA 113/STJ. PRECLUSÃO. QUESTÃO QUE DEVERIA TER SIDO ARGUIDA NO PROCESSO DE CONHECIMENTO.
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADA. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA ENTRE OS ACÓRDÃOS CONFRONTADOS. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
(AgInt no REsp 1522505/SC, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/08/2020, DJe 16/09/2020) (faltou o pensamento reflexivo)
Conclusão
O desenvolvimento de um país depende principalmente da forma do país, que deve preservar os interesses comuns em face dos desejos individuais e de pequenos grupos.
A desapropriação da propriedade rural para o cumprimento de funções sociais de promoção da reforma agrária pode promover o desenvolvimento social e reduzir a pobreza, pois coloca o homem em condições de explorar a terra e diminui a concentração de latifundiários sob a propriedade de poucos.
Incentivar as pessoas a fornecer políticas públicas prontas para sustentar suas vidas não é o objetivo da reforma agrária. O objetivo da reforma agrária é colocar os agricultores na posição de exploradores, que são parte do desenvolvimento econômico do país.
Alocar terras improdutivas para eliminar latifúndios e proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que desejam utilizá-las é uma política social eficaz, pois a grande maioria das pessoas atualmente vive na pobreza, sofrendo e são "tratadas" governo.
De um modo geral, o contato entre as pessoas e a terra é uma oportunidade de antecipar efetivamente as mudanças no ambiente social. Isso fica evidente na qualidade de vida dos agricultores familiares que exploram pequenas terras, mas passam a fazer parte do desenvolvimento do país pela presença no mercado de vendas e consumo. (e a conclusão da desapropriação por interesse social?)
REFERÊNCIAS
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Direito Administrativo, São Paulo: Editora Malheiros, 16a edição, 2003, p.87.
CRETELLA JÚNIOR, José. Comentários à Lei da desapropriação: constituição de 1988 e leis ordinárias. 4. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. p.91.
DALLARI, Adilson Abreu. Desapropriações para fins urbanísticos. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
JÚNIOR, Edílson Pereira Nobre. Desapropriação: Para fins de Reforma Agrária. Curitiba: Juruá Editora,1999.

Continue navegando