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RESOLVIDOS DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV 2021

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 - 2021
CASO AULA 01 - PROCESSO DE EXECUÇÃO. DISPOSIÇÕES GERAIS
PARA O CUMPRIMENTO DA SENTENÇA OU PARA A EXECUÇÃO
POR TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil Reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado?
Resposta: O art. 805 do CPC/2015 consagra o princípio da execução menos gravosa ao executado “Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado. ” A opção pelo meio menos gravoso pressupõe que os diversos meios sejam igualmente eficazes. Assim, havendo vários meios executivos aptos a tutela adequada e efetiva do direito de crédito, escolhe-se a via menos gravosa ao executado. Portanto o pleito deve ser deferido.
Questão Objetiva
Daniel possui uma pequena mercearia e costuma aceitar cheques de seus clientes, como forma de pagamento. Ocorre que, no último mês, três dos cheques apresentados no prazo foram devolvidos por insuficiência de fundos. Daniel não obteve êxito na cobrança amigável, não lhe restando, portanto, outra alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário. Com base nessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta.
Resposta:
d) Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, ainda que fundadas em títulos diversos, de que seja competente o juízo e haja identidade na forma do processo.
CASO AULA 02 - PARTES. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL. FRAUDE A CREDORES E FRAUDE A EXECUÇÃO
No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito.
Resposta: A súmula 375 do STJ diz que “O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente. ”, o que não ocorreu no caso, pois ainda não havia a sentença e o devedor não havia sido citado para o processo de execução. No caso, ocorreu fraude contra credores do Art. 790, VI do CPC/2015. O reconhecimento da fraude contra credores, com a consequente anulação de alienação ou gravação do bem, demanda ação própria, de ampla dilação probatória insuscetível, portanto, de ser alegada exclusivamente no processo de execução ou na fase do cumprimento de sentença. A necessidade de ação para o reconhecimento da fraude contra credores o caput do Art. 799, IX do CPC/2015, sugere que o credor, para realmente precaver-se contra a fraude, teria de proceder a duas averbações sucessivas. Uma de propositura da Execução (art. 799, IX), outra, ato contínuo à propositura, de que a execução foi admitida pelo Juiz (art 828, caput).
OBJETIVA
Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado.
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei.
CASO AULA 03 COMPETÊNCIA. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA.
Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello pleiteando o recebimento do seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. Alega na inicial que a seguradora, de forma injustificada, se negou a pagar a indenização sob o argumento de que o segurado agiu de má-fé ao não informar que realizara uma cirurgia de coração 10 anos antes da assinatura do contrato. Após a instrução o juiz julgou procedente o pedido para condenar a Seguradora a pagar a respectiva indenização em valor a ser apurado em fase de liquidação. Diante do caso concreto indaga-se:
a). Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível modificar a sentença em fase de liquidação?
Não, em tese caberia arbitramento para que em te se um terceiro expert no assunto indicasse o valor indenizatório, contudo, em havendo necessidade de novas provas, caberia liquidação pelo procedimento comum, com a produção de provas supervenientes a sentença. Não, a única maneira de se ver isso é pelo artigo 966 do CPC.
b)  . Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação?  
Se as partes não concordarem com o valor fixado na sentença de liquidação cumprirá a elas ingressar com agravo de instrumento, artigo 1015, PU, CPC.  
OBJETIVA
Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla título executivo extrajudicial: 
a) o crédito de auxiliar de justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; 
CASO AULA 04 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. IMPUGNAÇÃO
Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta decisão judicial?
Resposta: Caberá agravo de instrumento contra todas as decisões interlocutórias na liquidação, no cumprimento de sentença, na execução e no inventário são atacadas via agravo de instrumento, nos termos do Art 1.015, P.U do CPC/2015.
OBJETIVA
Considerando o CPC , indique a alternativa que não contempla matéria passível de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença:
b) impossibilidade jurídica do pedido;
CASO CONCRETO 5 - DIRETO PROCESSUAL CIVIL IV
Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta a Executada petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também conhecida como Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial?
Resposta : Sim, a exceção de pré-executividade poderá ser proposta a qualquer momento, tendo em vista que traz consigo matéria de ordem pública, art.803, podendo o devedor apresentar essa peça, sendo que o juiz poderia ter reconhecido de ofício a qualquer tempo ou grau de jurisdição. 
Se admissível a referida peça, teria a apresentação do mesmo efeito suspensivo?
Resposta : É feita através de simples petição juntada aos autos, não tendo previsão legal expressa e com isso não possui como regra efeito suspensivo.
Objetiva
2ª Questão: Os embargos do devedor serão oferecidos no prazo:
a) de 10 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação
b) de 10 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução;
c) de 15 dias, contados da efetivação da penhora, depósito ou caução;
d) de 15 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação;  Artigo 915, CPC/15
CASO AULA 06 - ETAPA COMUM AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA/EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE I: PENHORA E EXPROPRIAÇÃO DOS BENS
Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, em face de um incapaz,que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constrito recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor por sua vez, ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do NCPC, a arrematação teria sido perfeitamente válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado?
R: O magistrado deve decidir conforme o art. 896, do NCPC, que dispõe sobre imóvel de incapaz que não alcança pelo menos 80% (oitenta por cento) da avaliação, onde o juiz confiará o bem à guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 ano. Portanto, a arrematação não foi válida.
 
OBJETIVA
A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta:
c) os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
CASO AULA 07 - ETAPA COMUM AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA/EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE II: SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. RECURSOS NA EXECUÇÃO.
Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo prazo de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionam ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema?
R: No caso em exame tendo sido ultrapassado o prazo prescricional poderia o juiz extinguir a execução em razão de ocorrência da referida prescrição intercorrente, aquela que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do titular do direito nos termos dos artigos 921 §4º combinado com artigo 924,V do NCPC. Trata-se de uma sentença com resolução de mérito de acordo com o artigo 487 ,II do NCPC.
OBJETIVA
A respeito das hipóteses de suspensão da execução, marque a alternativa incorreta:
b) a execução é suspensa no todo ou em parte, quando o exequente renunciar ao crédito;
CASO AULA 08 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA POR OBRIGAÇAO DE FAZER, NÃO FAZER OU PARA ENTREGA DE COISA. MEIOS EXECUTIVOS. IMPUGNAÇÃO.
Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o NCPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema – astreintes-. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago (art. 806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo.
Indaga-se: Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo?
Resposta: Existe posicionamento que defende que o valor pode ser reduzido, mas a eficácia da decisão será ex NUNC, pois o valor já integra o patrimônio do credor. Por outro lado, a quem entenda que a decisão tem caráter retroativo, pois o juiz percebeu que este mecanismo já se demonstrava ineficiente para atingir os seus fins. A fixação das astreintes pode ser feita de ofício pelo juiz, que poderá aumentá-la ou diminuí-la e o que se discute diz respeito apenas aos efeitos.
2ª Questão. Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), indique a alternativa que represente o mecanismo de resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses defensivas:
a) Impugnação
 
CASO AULA 09 – EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL POR OBRIGAÇAO DE FAZER, NÃO FAZER OU PARA ENTREGA DE COISA. MEIOS EXECUTIVOS. EMBARGOS.
Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para cumprimento de obrigação de fazer, observando o disposto entre o art. 815 e art. 821 do NCPC (Lei nº 13.105/15). Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão?
Resposta: Existe razão a Maurício, considerando que na tutela específica, a fazenda pública tem o mesmo tratamento dos particulares.
OBJETIVA
Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), indique a alternativa que represente o mecanismo de resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses defensivas:
b) Embargos à execução;
CASO AULA 10 - EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA POR OBRIGAÇÃO DE PAGAR, FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. PROCEDIMENTOS. INSOLVÊNCIA CIVIL. PROCEDIMENTO.
Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face da Fazenda Pública que se encontra vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro, que lhe foi indevidamente descontada em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido proferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Na etapa de cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10%, prevista no art. 523, parágrafo 1º, do NCPC (Lei nº 13.105/15).
Este pleito deve ser deferido?
Resposta: Não poderá ser deferido, haja vista que ainda que quisesse a FP não conseguiria honrar com este prazo para pagamento, conforme prevê o Art.534, parágrafo 2º c/c Art.523, parágrafo 1º CPC/15, sendo vedada a aplicação desta multa à FP
2ª Questão: Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), indique a alternativa que não contempla matéria passível de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença pela Fazenda Pública:
b) impossibilidade jurídica do pedido; conforme Art.535 CPC/15.
CASO AULA 11 - EXECUÇÃO DE ALIMENTOS, FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL. PROCEDIMENTOS 
O NCPC (Lei nº 13.105/15) prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida alimentar, é possível oficiar o empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento, o que coincide com o modelo do CPC-73. Contudo, o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, par. 1º). Ocorre que a lei de alimentos já possui tipo penal específico para esta situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido revogado pelo NCPC, ao contrário de diversas outras normas (art. 1.072).Qual tipo penal deve prevalecer?
Resposta: No Art.22 da Lei de Alimentos (Lei 5478/68) prevalece o tipo penal da conduta de descontar e repassar, lex specialli derrogat generalis, por se norma especial prevalecerá sobre a norma geral.
2ª Questão. Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), indique a alternativa que não contempla meio executivo, de coerção ou de sub-rogação, para forçar o devedor a adimplir obrigação de pagar alimentos:
d) mandado de imissão.
CASO AULA 12 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NA LEGISLAÇÃO ESPARSA I.
1ª Questão: Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, de rito comum, individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo?
Resposta: Sim, é cabível pois a coisa julgada se forma no plano coletivo, o que não impede o particular em ingressar no âmbito individual.
2ª Questão. Quanto aos processos coletivos, assinale a alternativa correta:
a) a arguição incidental de constitucionalidade só pode ser admitida com fundamento do pedido, nunca como objeto da ação principal; só poderá ser admitida com fundamento no pedido, pois perante o STF, não pode ser realizado o Controle Concentrado.
CASO AULA 13 – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NA LEGISLAÇÃO ESPARSA.
Associação de Consumidores do Estado do Paraná ingressou com uma ação coletiva em face do Hipermercado Novo Horizonte, na Comarca do referido estado, visando obter tutela específica no sentido de determinar a abstenção do mercado de comercializar leite da marca Vacaboa, fora do prazo de validade e com alto índice de formol, cumulado com pleito indenizatório por danos morais e materiais decorrentes para os consumidores que adquiriram o referido produto. O juiz deferiu tutela específica, nos termos do art.84§3º do Código de Defesa do Consumidor, para determinar a abstenção do réu em comercializar o produto e condenou o réu a indenizar os consumidores prejudicados pelos danos materiais e imateriais sofridos, cujo quantum será apurado em sede de liquidação de sentença. Diante do caso discuta as seguintes indagações: 
Considerando que o Hipermercado possui diversas filiais em todo Brasil, os consumidores do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais poderão promover a liquidação da referida sentença genérica? 
Considerando a dimensão da tutela coletiva, os consumidores do rio e de minas poderão promover a liquidação e a execução de sentença em seus respectivos estados.
Qual modalidade de liquidação de sentença poderá ser utilizada neste caso? 
A liquidação no processo coletivo será definida de acordo com a necessidade do caso concreto, podendo ser por arbitramento ou pelo procedimento comum.
Qual o juízo competente para promoção da execução do julgado para os consumidores de Minas Gerais e do Rio de Janeiro?
A competência para execução da tutela coletiva é concorrente, podendo ser no juizo sentencial (paraná) ou no juízo da liquidação que é em regra é o domicilio do devedor.
CASO AULA 14 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NA LEGISLAÇÃO ESPARSA JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS ESTADUAIS
O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a turma Recursal própria mantido a sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, legalmente, à competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma impetrou o interessado Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando a alegação de incompetência absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a ordem, afirmando a incompetência do Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas Recursais.
Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça?
Resposta: O recurso cabível vem a ser o Recurso Ordinário, nos termos do Art.1027, II, a CPC 15, devendo o órgão competente para julgar este recurso, no caso o STJ, atuar como Tribunais de segundo grau de jurisdição, não aplicando-se as restrições imanentes ao exercício de sua competência recursal extraordinária, sendo possível a apreciação por este Tribunal Superior em relação ao reexame de provas e apreciação de normas de ordem pública.
2) O que deve decidir o órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas.
Resposta: Devendo o órgão dizer que cabe a impetração de MS de ato da Turma Recursal.
2ª Questão. Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, interpostos para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado especial, após a vigência da Lei nº 13.105/15.
b) estes embargos possuem efeito interruptivo quanto ao prazo para a interposição de ulterior recurso inominado; conforme Art. 1065 CPC/15 c/c Art.50 da Lei 9.099/95.
CASO AULA 15 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NA LEGISLAÇÃO ESPARSA II. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS FEDERAIS E FAZENDÁRIOS ESTADUAIS
Consumidor promove demanda em face da EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos) e da empresa Rodsoft Informática, perante um Juizado Especial Federal. Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado produto no site da segunda, para que o mesmo fosse entregue pela primeira em seu endereço residencial, o que não ocorreu em razão de extravio. Também aduz que não foi ressarcido, o que justificaria a instauração do presente processo em face de ambas, objetivando o recebimento de danos materiais e morais. Ocorre que a empresa Rodsoft já encerrou suas atividades, embora tenha ficado evidente nos autos que a mesma vinha sendo utilizada por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. Diante desta situação, o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja autorizada a desconsideração da personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento foi indeferido pelo magistrado, ao argumento de que o NCPC (Lei nº 13.105/15) trata deste incidente como uma modalidade de intervenção de terceiros (art. 132 ao art. 137), o que é vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei nº 9.099/95). Esta decisão foi objeto de posterior mandado de segurança impetrado perante a Turma Recursal Federal, com o intuito de reformá-la. Indaga-se: os magistrados lotados no órgão revisor, analisando as normas constantes no NCPC (Lei nº 13.105/15), deverão conceder ou negar a segurança? Por quais fundamentos?
Resposta: Deverão conceder o MS, tendo em vista a ressalva realizada no CPC/15 em seu Art.1062 c/c Art.10 da Lei 9.099/95. Ademais, o Incidente da Desconsideração da Personalidade Jurídica, previsto no Art.133 ao 137 do CPC/15, não terá sua aplicação ipsis litteris, pois temos que observar o microssistema dos JEC, tendo como base principiológica a Celeridade Processual e a Simplicidade nos autos.
2ª Questão. Assinale a alternativa correta quanto aos embargos de declaração, interpostos por determinado Município, para impugnar sentença proferida por magistrado lotado em juizado especial fazendário estadual.
e) estes embargos deverão ser interpostos no prazo de cinco dias, pois não há prerrogativa de prazo em dobro para a Fazenda Pública no sistema dos juizados especiais.
AULA 16 REVISÃO
- Discutir os principais temas da disciplina.
- Abordar os temas que os alunos tiveram maior índice de erros nas avaliações e no Avaliando o Aprendizado.
- Identificar os temas que os alunos tiveram maior dificuldade para compreender e reforçá-los.

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