Buscar

Slides de Aula Unidade I Biossegurança

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 68 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Dr. Alexandre Fonseca
UNIDADE I
Biossegurança
 Toda e qualquer atividade humana expõe a esforços físicos e riscos de acidentes = passa-se 
mais tempo no ambiente de trabalho que em qualquer outro = levar em consideração os 
efeitos que a atividade profissional causa à saúde humana.
 Trabalhador é exposto a produtos químicos, radiações, doenças e solicitações físicas 
repetitivas em níveis acima do aceitável, que provocam deteriorações no corpo em curto, 
médio e longo prazos; muitas vezes incapacitando o indivíduo para exercer sua profissão.
 Biossegurança: é uma ciência interdisciplinar cujo objetivo é 
proteger tanto o trabalhador como o objeto de trabalho dos 
riscos inerentes à atividade do profissional. Entenda como 
objetos de trabalho o paciente, o material de pesquisa, o 
alimento processado, os animais e as plantas tratados, 
e o meio ambiente.
Introdução
 Biossegurança e bioética possuem relação = objetiva a proteção de indivíduos 
(Lei n. 11.105/2005).
 É um estudo que visa à prevenção de riscos ou, se não for possível, à contenção dos 
agentes perigosos. Para isso, busca-se o estudo dos mecanismos de ação desses agentes 
e, então, estabelecem-se procedimentos seguros de ação.
 A maioria dos acidentes de trabalho é decorrente de imperícia, negligência e, até mesmo, 
imprudência dos operadores, portanto, a regra de ouro na prevenção de acidentes 
é atenção e bom senso. 
Introdução
Fonte: Secretaria da Saúde. 
Superintendência de 
Vigilância e Proteção da 
Saúde. Diretoria de 
Vigilância e Controle 
Sanitário. BRASIL. Instituto 
de Ciências da Saúde. 
Manual de Biossegurança. 
Salvador. 2015.
 Boas práticas: procedimentos seguros de trabalho. Esses procedimentos são estabelecidos 
com antecedência, baseando-se em normas técnicas, na legislação vigente, no histórico da 
atividade ou, simplesmente, na prática e no bom senso.
 Boas práticas: antecedência – função principal de qualquer procedimento de segurança é 
evitar o acidente.
 As atividades profissionais na área da saúde possuem riscos inerentes ao ramo, já que 
frequentemente o profissional está exposto a microrganismos patogênicos, substâncias 
perigosas ou animais agressivos.
Introdução
Executar o trabalho seguindo rigorosamente os 
procedimentos estabelecidos pelas boas práticas, 
além de tornar a atividade segura, torna-a repetitiva, 
reduzindo a variação nos resultados.
 Diferença entre perigo e risco:
 Perigo é qualquer agente que cause dano à saúde ou à integridade física das pessoas.
 Risco é um conceito que combina a probabilidade de ocorrência com a severidade da 
ocorrência.
 Exemplo: ao se atravessar a rua, existe o perigo do atropelamento. Se for uma rua com 
pouco movimento (probabilidade baixa), na qual os carros passam em baixa velocidade 
(severidade de atropelamento baixa), o risco de se atravessar a rua é baixo. 
 Se for uma rodovia muito movimentada, com carros em alta 
velocidade, o risco da travessia é alto.
1. Perigos
 A Norma Regulamentadora n. 9 do Ministério do Trabalho indica como riscos ambientais os 
agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função 
de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar 
danos à saúde do trabalhador.
 Já a Portaria n. 25/1994, do Ministério do Trabalho (BRASIL, 1994), ao regulamentar a 
elaboração do mapa de riscos, considera a existência de cinco categorias de riscos: agentes 
físicos, agentes químicos, agentes biológicos, agentes ergonômicos e agentes de acidentes.
1. Perigos
Fonte: Secretaria da Saúde. 
Superintendência de Vigilância e 
Proteção da Saúde. Diretoria de 
Vigilância e Controle Sanitário. 
BRASIL. Instituto de Ciências da 
Saúde. Manual de 
Biossegurança. Salvador. 2015.
 Perigos físicos são: qualquer sólido estranho à atividade exercida em níveis e dimensões 
inaceitáveis; objetos e ferramentas perfurocortantes; ruídos intensos, radiações ionizantes, 
temperaturas excessivas, pressão ambiente anormal; insetos e animais.
 Essa classe de perigos tem como característica principal provocar a ruptura da pele e de 
tecidos. A pele é a principal barreira de proteção do corpo humano, sendo impermeável tanto 
a fluidos quanto a microrganismos.
 Com a ruptura da pele = contaminações por esses perigos = grave.
 Prevenção: barreiras físicas que impedem a ação do agente: 
telas nas janelas impedem a entrada de insetos, superfícies 
espelhadas impedem a propagação da radiação, luvas 
grossas impedem que as mãos se queimem.
1. Perigos
 Perigo químico: a substância deve penetrar no organismo. São incluídos nessa análise os 
riscos de explosão e incêndios provocados pela má manipulação dos produtos químicos.
 Se os perigos químicos são originados de manipulação errada de produtos químicos, então, 
para se prevenir dessa classe de perigos, é muito importante que o trabalhador conheça as 
características dos produtos manipulados.
 A Lei n. 6.514/77, no art. 197, estabelece que os materiais e as substâncias empregados, 
manipulados ou transportados nos locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, 
devem conter, no rótulo, sua composição, recomendações de 
socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo 
a padronização internacional (BRASIL, 1977).
1. Perigos
 Binsfeld (2004) sugere que os perigos químicos sejam avaliados de acordo com as 
características físico-químicas, reatividade, toxicidade, condições de manipulação, 
possibilidade de exposição e vias de penetração no organismo.
 Perigos biológicos: são aqueles que causam infecções, caracterizadas pela invasão e pela 
multiplicação de organismos indesejáveis no objeto de trabalho ou no próprio trabalhador.
 Para que a infecção seja identificada como tal, vários fatores precisam ser avaliados: o tipo 
de agente infeccioso, a quantidade inoculada desse agente, a resistência natural do 
ambiente a esse agente e o estado de saúde do sujeito contaminado.
 Somente a presença do organismo indesejável não é 
suficiente para caracterizar uma infecção. O problema maior é 
a multiplicação desse organismo.
1. Perigos
 Prevenção dos perigos biológicos está concentrada em se evitarem a multiplicação dos 
microrganismos e a inoculação.
 O Manual de Segurança em Laboratório, da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2004), 
sugere que sejam levados em consideração os seguintes parâmetros na avaliação dos 
perigos biológicos: patogenicidade do agente, dose infecciosa, via de exposição, 
concentração do agente, informação disponível, tipo de atividade executada e disponibilidade 
de profilaxia.
Os microrganismos também são classificados de acordo com o potencial de risco que 
apresentam:
 Classe 1: são os microrganismos que não apresentam 
nenhum risco de causar doenças. Contudo, isso não significa 
que eles não possuam riscos, pois, no caso de alimentos, por 
exemplo, eles podem ser deteriorantes.
1. Perigos
 Classe 2: são agentes patogênicos que não causam doenças graves em humanos ou 
animais. Essas doenças possuem um tratamento eficaz, e o risco de a infecção se alastrar é 
pequeno.
 Classe 3: são os microrganismos que causam doenças graves que podem levar à morte 
tanto homens como animais, mas cuja propagação é limitada. Existem tratamentos e 
medidas de prevenção.
 Classe 4: são os agentes patogênicos que causam doenças graves, com risco de morte para 
humanos ou animais, e que são transmitidos facilmente, principalmente por via aérea.
1. Perigos
Fonte: Secretaria da Saúde. Superintendência de 
Vigilância e Proteção da Saúde. Diretoria de 
Vigilância e Controle Sanitário. BRASIL. Instituto de 
Ciências da Saúde. Manual de Biossegurança. 
Salvador. 2015.
 Perigos ergonômicos: uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações 
entre os seres humanos e outros elementosou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, 
dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global 
do sistema (ABERGO, 2010).
 A análise ergonômica não pode ser restrita apenas a um aspecto = tem que ser 
multidisciplinar e deve incluir as características pessoais de cada trabalhador.
 A NR-17 (1978), MT, trata da ergonomia no ambiente de 
trabalho e estabelece parâmetros que permitam adaptação 
das condições de trabalho às características psicofisiológicas 
dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de 
conforto, segurança e desempenho eficiente.
 Parâmetros de controle: levantamento, transporte e descarga 
de materiais pesados, mobiliários, equipamentos e 
organização do trabalho.
1. Perigos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. 
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, 
podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com 
tais riscos. Assinale a resposta incorreta:
a) É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), 
laboratórios etc.
b) Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microrganismos incluem-se: 
tuberculose, brucelose, malária e febre amarela.
c) Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que 
haja exposição do funcionário a esses microrganismos.
d) São necessárias medidas preventivas para que as 
condições de higiene e segurança nos diversos setores de 
trabalho sejam adequadas.
e) Os riscos biológicos em laboratórios não podem estar 
relacionados à manipulação de: agentes patogênicos 
selvagens e amostras biológicas.
Interatividade
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. 
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, 
podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com 
tais riscos. Assinale a resposta incorreta:
a) É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), 
laboratórios etc.
b) Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microrganismos incluem-se: 
tuberculose, brucelose, malária e febre amarela.
c) Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que 
haja exposição do funcionário a esses microrganismos.
d) São necessárias medidas preventivas para que as 
condições de higiene e segurança nos diversos setores de 
trabalho sejam adequadas.
e) Os riscos biológicos em laboratórios não podem estar 
relacionados à manipulação de: agentes patogênicos 
selvagens e amostras biológicas.
Resposta
 A expressão LER = Lesões por Esforços Repetitivos = surgiu oficialmente no Brasil em 1997, 
com a publicação da Portaria n. 4.062, que reconheceu a tenossinovite como uma doença 
relacionada ao trabalho.
 A tenossinovite é uma inflamação dos tendões e das membranas que recobrem os tendões, 
provocando dor, falta de força e inchaço no local. Essa doença foi chamada, muitas vezes, 
de tenossinovite do digitador (BRASIL, 2001).
 OMS: classifica os distúrbios de saúde relacionados à atividade laboral em:
 Doença profissional.
 Doença relacionada ao trabalho.
2. LER/Dort 
 As doenças profissionais são aquelas inerentes à atividade profissional, pois não há como o 
trabalhador atuar sem estar exposto ao agente causador da doença.
 Ex.: cantor de rock: não é possível cantar em uma apresentação sem estar exposto a um 
som extremamente alto, o que ocasiona perdas auditivas.
 Relação direta entre causa e efeito.
 Já as doenças relacionadas ao trabalho: não é possível identificar um agente específico 
entre os que estão relacionados à atividade profissional.
 Ex.: professor que usa a voz como instrumento de trabalho. A 
utilização da voz está condicionada ao comportamento da 
classe, à matéria dada, à hidratação da garganta, à umidade
relativa do ar, ao seu período de descanso; enfim, a uma 
gama enorme de fatores.
2. LER/Dort 
 A expressão LER passou a ser usada indiscriminadamente, abrangendo os distúrbios ou as 
doenças do sistema músculo-esquelético-ligamentar, relacionadas ou não ao trabalho.
 A expressão se tornou imprecisa e os diagnósticos muitas vezes deixaram de ser tendinite 
ou bursite e passaram a ser LER (BARBOSA, 2002).
 Em 1998, por meio da Ordem de Serviço INSS/DSS n. 606, foi adotada a terminologia 
Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (Dort).
 Equiparando-a à LER para respeitar a literatura já existente na época.
 A partir daí, as expressões LER e Dort aparecem juntas, na 
forma LER/Dort.
2. LER/Dort 
As doenças enquadradas nesse grupo compreendem uma heterogeneidade de distúrbios 
funcionais e/ou orgânicos, que manifestam em seu portador sintomas comuns, muitas vezes 
inespecíficos, como:
 fadiga muscular;
 dor;
 parestesia;
 sensação de peso;
 mal-estar;
 processos inflamatórios em tendões, ligamentos 
e bursas sinoviais;
 contraturas musculares, entre outros.
2. LER/Dort 
 O desenvolvimento da LER/Dort está relacionado a diversas causas. Então, é muito 
importante analisar cada caso e determinar quais os fatores de risco envolvidos de forma 
direta ou indireta na ocorrência.
 Esses fatores de riscos são determinados por meio de anamnese feita pelo médico do 
trabalho, procurando identificar as interações entre os possíveis fatores de riscos e se essa 
interação é capaz de ultrapassar a capacidade de regeneração do tecido muscular, mesmo 
se o funcionamento dele esteja parcialmente mantido.
 Nessa caracterização, é importante observar alguns elementos, como:
 a região anatômica e a biomecânica associada a ela;
 a intensidade do esforço;
 a organização temporal do trabalho (a duração do ciclo de 
trabalho e a distribuição das pausas);
 a adequação do posto de trabalho;
2. LER/Dort 
 o conforto ambiental;
 a carga estática;
 a invariabilidade da tarefa;
 as exigências de atenção, provocando aumento de tensão muscular ou reação mais 
generalizada de estresse;
 os fatores psicossociais ligados ao trabalho, como percepções relativas à carreira, à carga e 
ao ritmo de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho.
 As LER/Dort são doenças de notificação obrigatória. Quando o 
médico do trabalho suspeitar de uma LER/Dort, deve emitir 
uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para o 
INSS, mesmo que a doença não provoque a incapacitação do 
trabalhador ou gere o seu afastamento.
2. LER/Dort 
A CAT é um documento utilizado pelo INSS para a obtenção de dados relativos aos acidentes 
do trabalho e às doenças ocupacionais:
 O objetivo dessa captação é fornecer informações para o enquadramento das empresas 
segundo os graus de risco no ambiente do trabalho, para o cálculo da contribuição da 
empresa ao INSS, destinada ao financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau 
de incidência dos acidentes e subsidiar políticas de prevenção e fiscalização das empresas.
2. LER/Dort 
 A ginástica laboral começou na indústria com o objetivo de dar repouso ativo aos operários 
por alguns períodos durante sua jornada de trabalho.
 Esse repouso impactou substancialmente a qualidade do trabalho desenvolvido e o 
desenvolvimento de competências por parte dos trabalhadores.
 Melhorou os índices de afastamento por acidentes de trabalho.
 Melhora na linha de produção.
2. LER/Dort 
A ginástica laboral visa à promoção da saúde e melhora das condições de trabalho, além da 
preparação biopsicossocial dos participantes:
Contribui direta ou indiretamente para a redução de lesões por esforços repetitivos, 
consequentemente proporcionando aumento da produtividade com qualidade.
 Três tipos de ginásticas utilizadas pelas empresas:
 ginástica compensatória: praticada antes do expediente, tem como objetivo proporcionaraquecimento para o trabalhador;
 ginástica de pausa: praticada no meio do expediente, tem 
como meta aliviar as tensões e fortalecer os músculos do 
trabalhador;
2. LER/Dort 
 ginástica de relaxamento ou compensatória: praticada após o expediente, tem como alvo 
proporcionar relaxamento muscular e mental aos trabalhadores.
 É de grande importância que a maioria das empresas adote o programa para melhoria da 
qualidade de vida (ginástica laboral) dos funcionários por um profissional:
 melhor produtividade;
 melhor relacionamento recíproco nas atividades diárias.
2. LER/Dort 
O desenvolvimento da LER/Dort está relacionado a diversas causas. Então, é muito importante 
analisar cada caso e determinar quais os fatores de risco envolvidos de forma direta ou indireta 
na ocorrência. Nesse contexto, assinale a alternativa que melhor corresponde e caracteriza o 
desenvolvimento da LER/Dort:
a) A intensidade do esforço realizado pelo trabalhador.
b) A organização temporal do trabalho (a duração do ciclo de trabalho e a distribuição das 
pausas).
c) A adequação do posto de trabalho.
d) O conforto ambiental.
e) Todas estão corretas.
Interatividade
O desenvolvimento da LER/Dort está relacionado a diversas causas. Então, é muito importante 
analisar cada caso e determinar quais os fatores de risco envolvidos de forma direta ou indireta 
na ocorrência. Nesse contexto, assinale a alternativa que melhor corresponde e caracteriza o 
desenvolvimento da LER/Dort:
a) A intensidade do esforço realizado pelo trabalhador.
b) A organização temporal do trabalho (a duração do ciclo de trabalho e a distribuição das 
pausas).
c) A adequação do posto de trabalho.
d) O conforto ambiental.
e) Todas estão corretas.
Resposta
 Conforme discutimos, quando um laboratório adquire um produto químico no Brasil, o 
recipiente desse produto deve possuir um rótulo contendo informações de acordo com o 
especificado na norma NBR 14725;
 Rotulagem em fracionamento: o laboratório faz aquisição de frascos de grande porte e em 
muita quantidade = inviável o uso na rotina e nas bancadas de trabalho.
 O trabalhador precisará fracionar o material e acondicioná-lo em um novo frasco. Da 
mesma forma, quando é necessário fazer uma mistura, uma solução ou qualquer 
outro tipo de preparação, também pode ser preciso o acondicionamento dos 
produtos em frascos específicos para uso posterior.
 Perigo: trabalhador com dificuldades em identificar os 
diversos conteúdos.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
 Cada laboratório possui, especificado nas suas rotinas de trabalho, algum procedimento de 
rotulagem de fracionamentos, porém algumas informações são fundamentais.
 Todos esses frascos devem conter um rótulo com as seguintes informações: nome do 
produto, responsável pelo produto, datas do preparo e validade.
 Riscos de acidentes: reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro 
diferente, ou mesmo colocar outra etiqueta sobre a original.
 Caso seja encontrado um frasco sem rótulo de identificação, 
não se deve tentar adivinhar o que há em seu interior; se não 
houver possibilidade de identificação, o produto deve ser 
descartado.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Símbolo de risco biológico: 
 Todo material contaminado deve ser coletado e separado do lixo comum.
 Esse material deve ser recolhido em sacos plásticos brancos com o símbolo de risco 
biológico.
 Esse símbolo é internacional e, no Brasil, é reconhecido pela norma NBR 7500:2003.
 Caso haja necessidade de armazenamento desses resíduos, eles devem ser depositados em 
baldes de lixo que apresentem a indicação de lixo contaminado não autoclavado.
 Resíduos líquidos devem conter a 
descrição da natureza do soluto e do 
solvente, com as respectivas concentrações. 
A informação deve ser a mais exata possível.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Fonte: acervo pessoal
Símbolos de riscos químicos:
 A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos é precaução essencial de 
segurança.
 Os rótulos ou as etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as 
informações necessárias para que o produto contido seja tratado com toda a segurança 
possível.
 Facilmente inflamável (F): determinados peróxidos orgânicos, líquidos com pontos de 
inflamação inferior a 21 ºC, substâncias sólidas fáceis de inflamar, de continuar queimando 
por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação da umidade.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Fonte: 
http://www.insensinverso
.org/immagini/lezioni_di_
sicurezza.9_clip_
image008.jpg
 Extremamente inflamável (F+): líquidos com ponto de inflamabilidade
inferior a 0 ºC e ponto máximo de ebulição a 35 ºC; gases,
misturas de gases (presentes na forma líquida) que,
com o ar e a pressão normal, podem se inflamar facilmente.
 Tóxicos (T): são agentes químicos que, ao serem introduzidos
no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem causar 
efeitos graves e/ou mortais.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Fonte: 
http://www.insensinv
erso.org/immagini/lez
ioni_di_sicurezza.9_
clip_
image006.jpg
Fonte: 
http://www.insensinverso
.org/immagini/lezioni_di_
sicurezza.9_clip_
image006.jpg
 Nocivo (Xn): são agentes químicos que, por inalação, absorção ou ingestão, produzem 
efeitos de menor gravidade.
 Irritante (Xi): esse símbolo indica substâncias que podem 
desenvolver ação irritante sobre a pele, os olhos e o trato
respiratório.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Fonte: 
http://www.insensinverso.org/imm
agini/lezioni_di_sicurezza.9_clip_i
mage010.jpg
Fonte: 
http://www.educadores.diaadia.
pr.gov.br/arquivos/Image/deze
mbro2011/ciencias_imagens/2
24irritante.jpg
Explosivo (E): são agentes químicos 
que, pela ação de choque, percussão 
ou fricção, produzem centelhas ou 
calor suficiente para iniciar um 
processo destrutivo por meio de 
violenta liberação de energia.
http://www.e
ducadores.d
iaadia.pr.go
v.br/arquivos
/Image/
dezembro20
11/225explo
sivo.jpg
Diamante de Hommel:
 Outra simbologia bastante aplicada = diferentemente das placas de identificação, ele não 
informa qual é a substância, mas indica todos os graus de risco.
 Essa simbologia foi proposta pela NFPA (Associação Nacional dos EUA) para proteção 
contra incêndios – por meio da norma NFPA 704 – e é adotada internacionalmente.
 Os números necessários para o preenchimento do Diamante de Hommel variam de 1 a 4 
conforme os riscos apresentados pela substância química perigosa, podendo também 
constar no diagrama os riscos específicos dessa substância:
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Riscos à saúde:
4 – Substância letal (cianureto de potássio).
3 – Substância severamente perigosa (gás cloro).
2 – Substância moderadamente perigosa (amônia).
1 – Substância levemente perigosa (aguarrás).
0 – Substância não perigosa ou de risco mínimo 
(óleo de cozinha).
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Riscos específicos:
OXY – oxidante forte.
ACID – ácido forte.
ALK – alcalino (base) forte.
COR – corrosivo.
W – não misture com água. Fonte: livro-texto
Reatividade
Inflamabilidade
Riscos
específicos
Riscos
à saúde
Inflamabilidade:
4 – Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis (ponto de fulgor abaixo de 23 ºC, gás propano).
3 – Substâncias que entram em ignição à temperatura ambiente (ponto de fulgor abaixo de 
38 ºC, gasolina).
2 – Substâncias que entram em ignição quando aquecidas moderadamente (ponto de fulgor 
abaixo de 93 ºC, diesel).
1 – Substâncias que precisam ser aquecidas para entrar em ignição (ponto de fulgor acima de 
93 ºC, óleo de milho).
0 – Substâncias que não queimam (água).
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Fonte: livro-texto
Reatividade:
 4 – Pode explodir. 3 – Pode explodir com choque mecânico ou calor.
 2 – Reação química violenta.
 1 – Instável se aquecido (fósforo branco ou vermelho).
 0 – Estável (nitrogênio líquido).
Exemplo:
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Fonte: livro-texto
 Infecções hospitalares são as infecções adquiridas durante a internação do paciente em um 
hospital ou depois, se essas infecções tiverem relação com algum procedimento executado 
na internação.
 Segundo Lacerda et al. (1992), historicamente, a prática no controle de infecções está 
focada em ações exógenas, isto é, considerando-se causas externas, o que resultou na 
criação de inúmeras técnicas de assepsia, desinfecção e esterilização.
 Além disso, as causas exógenas não são as únicas que podem provocar infecções 
hospitalares. Então, a questão das doenças infecciosas não é a simples falta de higiene.
 O perigo biológico não é a presença de microrganismos, mas 
dessa população de microrganismos se desenvolver acima de 
um nível aceitável.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
 Cerca de 70% das infecções hospitalares têm causas endógenas (TURRINI, 2000) e, dentro 
do ambiente hospitalar, o controle das infecções de origem exógena é quase sempre 
possível com a utilização de boas práticas no ambiente de trabalho.
 Infecções em cirurgias: a pele é a principal barreira que o organismo tem para se proteger 
contra a invasão de microrganismos. Então, as cirurgias podem ser classificadas de acordo 
com o potencial de contaminação da incisão (Portaria n. 2.616/98):
 Cirurgias limpas: são realizadas em tecidos que puderam ser 
descontaminados previamente e que não tenham nenhum 
processo infeccioso ou inflamatório local prévio. Não são 
incluídas as cirurgias com penetrações nos tratos digestivo, 
respiratório ou urinário.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
 Cirurgias potencialmente contaminadas: são realizadas em tecidos com flora microbiana 
pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação. Também são incluídas as 
cirurgias com penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação 
significativa.
 Cirurgias contaminadas: são realizadas em tecido com flora microbiana abundante e cuja 
descontaminação seja difícil ou quando existe a presença de inflamação aguda na incisão.
 Cirurgias infectadas: são as cirurgias realizadas em tecidos com processo infeccioso 
(supuração local) ou tecidos necróticos.
 Essa classificação, feita pelo Ministério da Saúde, mostra 
claramente que, muitas vezes, o profissional da área da saúde 
precisa conviver com a possibilidade de não conseguir eliminar 
a flora microbiana existente no paciente.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH):
 A Portaria n. 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998, da Anvisa, estabeleceu o Programa de 
Controle de Infecções Hospitalares, com o objetivo de reduzir a incidência e a gravidade das 
infecções hospitalares.
 Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH): os hospitais foram obrigados a 
estabelecer uma comissão técnica, formada por profissionais de nível superior, da área da 
saúde, com o objetivo de assessorar a alta administração do hospital a estabelecer ações de 
controle de infecção hospitalar.
 O número de membros executores é aumentado se o hospital 
atender a pacientes em UTIs, pacientes queimados, 
submetidos a transplantes de órgãos, de oncologia 
ou com Aids.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
CCIH tem como função elaborar e implementar um programa para controlar as infecções 
hospitalares, contendo:
 um sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares. Esse sistema é a 
observação sistemática da ocorrência da infecção hospitalar, a distribuição entre pacientes e 
das condições que afetam sua ocorrência;
 normas internas e rotinas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares;
 ações para treinamento de funcionários para a prevenção de infecções hospitalares;
 a garantia do uso racional de produtos antimicrobianos, 
germicidas e materiais médico-hospitalares;
 a realização da investigação epidemiológica de casos e 
implantação de medidas de controle.
3. Rotulagem, simbologia de risco e infecção hospitalar
Leia as asserções e verifique se estão corretas ou incorretas:
I. A fonte endógena, como a microbiota presente na flora da boca e na pele do paciente, é 
fator associado à etiologia de infecções hospitalares.
II. Em ambiente hospitalar, o uso de solução alcoólica para a higienização das mãos (álcool 
em gel) pode substituir o uso de lavatórios ou pias com água corrente em dias de 
racionamento no fornecimento público de água.
III. Apesar de altamente relevante, a existência de Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar em serviços de saúde é facultativa.
Assinale a alternativa correta:
a) I.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) II e III.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
Interatividade
Leia as asserções e verifique se estão corretas ou incorretas:
I. A fonte endógena, como a microbiota presente na flora da boca e na pele do paciente, é 
fator associado à etiologia de infecções hospitalares.
II. Em ambiente hospitalar, o uso de solução alcoólica para a higienização das mãos (álcool 
em gel) pode substituir o uso de lavatórios ou pias com água corrente em dias de 
racionamento no fornecimento público de água.
III. Apesar de altamente relevante, a existência de Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar em serviços de saúde é facultativa.
Assinale a alternativa correta:
a) I.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) II e III.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
Resposta
 Boas práticas são procedimentos seguros de trabalho, tanto para o trabalhador quanto para 
o objeto de trabalho.
 Todas as atividades relacionadas à saúde possuem riscos inerentes, pois expõem tanto o 
profissional quanto o objeto de trabalho a microrganismos patogênicos, substâncias 
perigosas ou animais agressivos.
 A expressão “boas práticas” vem, geralmente, associada a uma identificação do ramo de 
trabalho: boas práticas de fabricação, boas práticas de laboratório, boas práticas de 
preparação, entre outros.
Essas práticas são sempre preventivas e incluem todos os 
aspectos da cadeia operacional e, apesar de alguns 
procedimentos serem específicos de cada tipo de operação, 
alguns fatores são universais e sempre devem ser 
observados, como:
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
 higiene pessoal;
 uso de roupas adequadas;
 limpeza de equipamentos e utensílios;
 controle de pragas, como baratas, ratos, entre outros;
 controle da qualidade da água.
 Boas práticas de laboratório: regras de segurança que devem ser rigorosamente seguidas, a 
fim de se evitarem prejuízos materiais e, principalmente, riscos à integridade física sua e dos 
outros à sua volta.
 Isso porque há diversos elementos de risco tais como: 
máquinas, manuseio de material de vidro, uso da eletricidade, 
incêndio, explosão e exposição a substâncias químicas 
nocivas ao organismo humano.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
 O profissional em ação deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e 
metódica em tudo o que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no seu trabalho e não 
permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma, não deve distrair os demais 
desnecessariamente.
 Um acidente em um laboratório químico quase nunca fica restrito apenas a uma pessoa. O 
trabalhador deve estar ciente de que é responsável pela segurança tanto sua quanto da dos 
seus colegas.
 Seguem algumas recomendações básicas de boas práticas de laboratório:
1. Use um avental com mangas compridas, na altura dos 
joelhos e fechado; calças compridas e calçados fechados 
de modo a proteger,pelo menos, até o peito do pé e nunca 
trabalhe sozinho.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
2. Não use relógios, pulseiras, anéis ou quaisquer ornamentos durante o trabalho no 
laboratório. Cabelos compridos devem ser presos na forma de coque ou recobertos por 
touca. Nunca use lentes de contato em laboratórios.
3. Não use avental, luvas ou qualquer outro EPI fora do lugar de trabalho.
4. Não teste produtos utilizando o tato, o olfato ou o paladar.
5. Todos os produtos devem ser muito bem identificados.
6. Cuidados com processos de aquecimento: certifique-se, ao acender uma chama, de que 
não existem solventes próximos e destampados, especialmente aqueles mais voláteis (éter 
etílico, éter de petróleo, hexano, dissulfeto de carbono, benzeno, acetona, álcool etílico, 
acetato de etila). Mesmo uma chapa ou manta de aquecimento 
pode ocasionar incêndios quando em contato com esses 
solventes.
 Carbono.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Boas práticas no atendimento à saúde:
 Riscos biológicos = trabalhador, na área da saúde, está sempre exposto a uma carga 
contaminante enorme, o que acaba acarretando um desgaste psicológico. Esse desgaste 
psicológico pode ser agravado, dependendo de crenças pessoais e nível de informação 
do profissional.
 Recomendações básicas de boas práticas de atendimento na saúde:
1. Recomendações quanto à higiene e ao asseio pessoal.
2. Recomendações quanto ao uso de toucas, luvas e outros EPIs: esses EPIs, juntamente 
com o avental, devem ser vestidos imediatamente antes de se entrar na área de trabalho e 
retirados imediatamente após a saída. Não se deve circular com 
EPIs fora das áreas de trabalho.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
3. Recomendações quanto à manipulação de perfurocortantes: agulhas, cacos de vidro, 
escalpes, conexões, lâminas e diversos dispositivos de uso odontológico como brocas e 
limas fazem parte desse grupo.
 Todo objeto perfurocortante deve ser descartado em um recipiente rígido e corretamente 
identificado. O profissional deve estar sempre atento à capacidade máxima desse recipiente.
 Nunca reencape agulhas, não devem ser removidas ou entortadas. Caso o procedimento 
exija manipulação mais prolongada de agulhas, ele deve ser feito com o máximo de atenção, 
evitando distrações.
 Cacos de vidro devem ser recolhidos com o auxílio de 
vassouras. Nunca utilize panos ou as mãos, mesmo que 
protegidas por luvas. Os cacos de vidro cortam a 
borracha facilmente.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Manual de Boas Práticas e Procedimento Operacional Padrão:
 O Manual de Boas Práticas é um documento que descreve, em linhas gerais, o trabalho 
executado no estabelecimento e as diretrizes para a forma correta de fazê-lo. Nele, podem-
se ter informações gerais sobre como é feita a limpeza, o controle de pragas, da água 
utilizada, os procedimentos de higiene e controle de saúde dos funcionários, o treinamento 
de funcionários, o que fazer com o lixo e como garantir a produção de alimentos 
seguros e saudáveis.
 O Procedimento Operacional Padronizado, também chamado 
de POP, é um documento que descreve passo a passo como 
executar as tarefas no estabelecimento. O POP destaca as 
etapas da tarefa, os responsáveis por fazê-la, os materiais 
necessários e a frequência com que deve ser feita. Obrigação 
de seguir e necessidade de atualização.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
 Equipamentos de proteção: as Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, 
regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à 
medicina e à segurança no trabalho no Brasil e são de observância obrigatória por todas 
as empresas.
 NR-6 = regulamenta os equipamentos de proteção individual (EPI).
 É considerado equipamento de proteção individual todo dispositivo ou produto de uso 
individual utilizado pelo trabalhador e destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar 
a segurança e a saúde no trabalho (BRASIL, 1978).
 A empresa é obrigada a fornecer gratuitamente aos empregados EPIs adequados ao risco e 
em perfeito estado de conservação e funcionamento.
 Empregador deve orientar e treinar o trabalhador sobre 
o uso adequado, a guarda e a conservação e, principalmente, 
exigir seu uso.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
1. Equipamentos de proteção da cabeça:
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Fonte: livro-texto
2. Equipamentos de proteção para os membros superiores:
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Fonte: livro-texto
3. Equipamentos de proteção para os membros inferiores:
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Fonte: livro-texto
4. Equipamentos de proteção para o tronco:
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Fonte: livro-texto
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): 
 dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores 
expostos a determinado risco.
 Exemplos: o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de 
trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de 
segurança, a cabine de segurança biológica, as capelas químicas, a cabine para 
manipulação de radioisótopos, os extintores de incêndio, entre outros.
Níveis de biossegurança laboratorial:
 A avaliação do perigo biológico é composta pela identificação 
do agente biológico e pelo dano que esse agente pode causar.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
 Para uma avaliação correta, diversos fatores têm que ser analisados, como a via de 
transmissão disponível, o treinamento dos profissionais que vão ter contato com esse 
agente, o tipo de trabalho a ser executado, as espécies animais afetadas pelo agente 
infeccioso, o nível de conhecimento sobre esse agente, a existência de alguma profilaxia, a 
infraestrutura no local de trabalho; enfim, fatores que não dizem respeito apenas ao 
agente infeccioso.
 Classes de risco biológico: dois fatores: o primeiro é que a classificação se refere à fase mais 
perigosa da vida do organismo contaminante e o segundo é que essa contaminação é 
avaliada em indivíduos adultos e sadios.
 Classe de risco 1: são os agentes biológicos que não provocam 
doenças em pessoas ou animais sadios. Estão nesse grupo os 
probióticos, o fermento biológico e os microrganismos 
empregados na produção de iogurtes e queijos.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
 Classe de risco 2: são os microrganismos das doenças não letais mais comuns, para as 
quais já existe tratamento, vacina ou que não são transmitidas por via aérea. Exemplos: 
Ascaris lumbricoides, Clostridium tetani, Aspergillus flavus e HPV.
 Classe de risco 3: estão nesse grupo os agentes transmitidos por via respiratória e que 
causam doenças possivelmente letais, mas que possuem tratamento. Esses patógenos 
representam um risco grande se forem disseminados no meio ambiente e podem ser 
transmitidos de indivíduo para indivíduo por via aérea. Exemplos: 
Histoplasma capsulatum e Brucella ssp.
 Classe de risco 4: são os agentes biológicos com grande 
poder de transmissibilidade por via respiratória ou agentes 
biológicos exóticos e pouco conhecidos. Não existe nenhuma 
medida profilática ou terapêutica eficaz contra esses 
agentes biológicos.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Exemplos da classe de risco 4: arena vírus, vírus ebola, entre outros.
 Classe de risco especial: são os agentes biológicos não existentes no paíse que, embora 
não obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas 
econômicas e/ou na produção de alimentos. Um agente de classe de risco especial deverá 
ser manipulado seguindo os mesmos critérios da classe de risco 4 enquanto ainda não 
circular em território nacional. Após o primeiro caso diagnosticado no país, deverá ser 
classificado dentro das demais categorias.
 Níveis de biossegurança: os quatro níveis de biossegurança 
(NB) consistem em combinações de práticas e técnicas de 
laboratório, equipamento de segurança e instalações 
do laboratório.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
 Nível de biossegurança 1 (NB-1): os laboratórios classificados como NB-1 são projetados 
para trabalhos com agentes biológicos de classe de risco 1. São locais apropriados para o 
treinamento educacional ou para o treinamento de técnicos e professores de técnicas 
laboratoriais.
 Nível de biossegurança 2 (NB-2): é aplicável aos laboratórios clínicos, de diagnóstico e 
outros laboratórios em que o trabalho é realizado com maior espectro de agentes nativos de 
risco moderado, presentes na comunidade e que estejam associados a uma patologia 
humana de gravidade variável. Os laboratórios NB-2 são projetados para trabalhar com 
agentes biológicos de classe de risco 2.
 Nível de biossegurança 3 (NB-3): são os laboratórios 
preparados para trabalhos com agentes biológicos de classe de 
risco 3. É aplicável para laboratórios clínicos, de diagnósticos, 
de pesquisa ou de produções. Possui requisitos intensificados 
em relação aos níveis 1 e 2.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
 Nível de biossegurança 4 (NB-4): os laboratórios com nível de biossegurança 4 são 
projetados para manipular agentes biológicos com classe de risco 4.
 Quanto mais grave a potencialidade da doença adquirida, maior será o risco. Por exemplo, o 
Sthaphilococcus aureus raramente provoca uma doença grave ou fatal em um indivíduo 
contaminado em um laboratório e está relegado ao NB-2. Por outro lado, vírus como o ebola, 
que provocam doenças com alta taxa de mortalidade e para as quais não existem vacinas ou 
tratamentos, são trabalhados em um NB-4.
4. Boas práticas, equipamentos de proteção e níveis de segurança 
laboratorial
Leia as afirmativas e depois assinale a alternativa correta:
I. Os EPCs são obrigatórios e todos no laboratório têm que tê-los à disposição.
II. A finalidade desses equipamentos de EPCs é importante para toda a equipe, pois seu uso 
reduz significativamente os riscos e a probabilidade de acidentes.
III. São exemplos de EPCs: cabine de segurança, cabine de fluxo laminar, autoclave e 
chuveiro de emergência.
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) Todas as afirmativas estão incorretas.
d) Somente a afirmativa II está incorreta.
e) As afirmativas II e III estão incorretas.
Interatividade
Leia as afirmativas e depois assinale a alternativa correta:
I. Os EPCs são obrigatórios e todos no laboratório têm que tê-los à disposição.
II. A finalidade desses equipamentos de EPCs é importante para toda a equipe, pois seu uso 
reduz significativamente os riscos e a probabilidade de acidentes.
III. São exemplos de EPCs: cabine de segurança, cabine de fluxo laminar, autoclave e 
chuveiro de emergência.
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
c) Todas as afirmativas estão incorretas.
d) Somente a afirmativa II está incorreta.
e) As afirmativas II e III estão incorretas.
Resposta
 ABERGO. O que é ergonomia. Disponível em: 
http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia. Acesso em: 26 mar. 2013. 
 ABNT. NBR 14725-3: produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio 
ambiente. Parte 3: rotulagem. Rio de Janeiro, 2012a.
 ABNT. NBR 14725-4: produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio 
ambiente. Parte 4: ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ). Rio de 
Janeiro, 2012b.
 BARBOSA, L. G. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares relacionados ao 
trabalho – DORTs: a fisioterapia do trabalho aplicada. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 
2009.
Referências bibliográficas
 BINSFELD, P. C. (org.). Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 
 BRASIL. Lei da Biossegurança. Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005. Brasília. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm. Acesso em: 5 
out. 2012.
 BRASIL. Lei n. 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Brasília. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6514.htm. Acesso em: 5 out. 2012.
 BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Aprova Norma Técnica sobre 
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT. Ordem de Serviço 
INSS/DSS n. 606, de 5 ago. 1998.
Referências bibliográficas
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n. 17, Ergonomia. 
Portaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 1978. Publicada no DOU, 6 jul. 1978.
 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2616, de 12 de maio de 1998. Diário Oficial da 
União, Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html.
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 25, de 29 de dezembro de 1994. 
Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 1994. Seção 1, p. 1987-9.
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n. 6, Equipamentos de 
Proteção Individual – EPI. Portaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 1978. Publicada no DOU, 
6 jul. 1978.
Referências bibliográficas
 LACERDA, R. A. et al. Buscando compreender a infecção hospitalar no paciente cirúrgico. 
São Paulo: Atheneu, 1992.
 OMS. Manual de segurança biológica em laboratório. 3. ed. Genebra: OMS, 2004.
 TURRINI, R. N. T. Percepção das enfermeiras sobre fatores de risco para a infecção 
hospitalar. Rev. Esc. Enf. USP, v. 34, n. 2, jun. 2000, p. 174-84.
Referências bibliográficas
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando