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Política Nacional de Medicamentos Objetivos Segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, bem como Uso Racional de Medicamentos e acesso àqueles considerados essenciais. Diretrizes Portaria 3.916/98: acesso aos medicamentos para a população brasileira Estratégias para contenção de gastos Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais (RENAME); Regulamentação sanitária de medicamentos; Reorientação da Assistência Farmacêutica (AF); Promoção do Uso Racional; Desenvolvimento científico e tecnológico; Promoção da produção de medicamentos; Garantia da saúde, eficácia e qualidade dos medicamentos; Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. Adoção da Relação de Medicamentos Essenciais A lista de medicamentos essenciais da OMS foi utilizada como modelo para as listas de cada país. Sendo que, no Brasil, a primeira lista foi feita em 1964, com o nome de Relação Básica e Prioritária de Produtos Biológicos e Materiais para Uso Farmacêutico Humano e Veterinário. Recebeu o nome de RENAME a partir de 2010. As atualizações baseadas em evidências científicas foram consideradas a partir de 2005 com a participação do COMARE (Comissão Técnica Multidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), que atualizaram a RENAME até 2011. Lei 12.401/20 11 Resolução de Comissão de Intergestores Tripartite (CIT) n° 25/2017 Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS Responsável por assessorar o Ministério da Saúde sobre os pedidos de incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde A RENAME é atualizada de acordo com as necessidades da população. E os medicamentos devem estar disponíveis continuamente, com a Forma Farmacêutica apropriada. Regulação Sanitária de Medicamentos Registro de medicamentos, autorização para o funcionamento de empresas e estabelecimentos, restrições e eliminações de produtos considerados inadequados ao uso. Quanto aos medicamentos genéricos: denominação obrigatória em editais, propostas, contratos e notas 1 Louise Suzy GONÇALVES, C. P. et al. Assistência Farmacêutica. Porto Alegre, 2018. Política Nacional de Medicamentos 2 fiscais, compras e licitações públicas. Prescrições: deve conter identificação do paciente e do prescritor. Denominação genérica deve estar presente também nas embalagens, rótulos, bulas, prospectos, textos e outros materiais de divulgação médica. Reorientação da Assistência Farmacêutica Não se restringe à aquisição e distribuição de medicamentos Descentralização da gestão Promoção do Uso Racional de Medicamentos Otimização e eficácias das atividades de Assistência Farmacêutica Desenvolvimento de iniciativas que possibilitem a redução de preços de produtos, maior e melhor acesso, inclusive no âmbito privado Assistência Farmacêutica envolve atividades de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, controle da qualidade e utilização de medicamentos. Elaboração, atualização e padronização de protocolos de intervenções terapêuticas nas doenças de impacto à saúde pública. Promoção do Uso Racional de medicamentos CONSCIENTIZAÇÃO dos pacientes dos riscos da automedicação, interrupção ou substituição de medicamentos prescritos, necessidade de prescrição para o fornecimento de medicamentos com controle de prescrição. Prioridades da Política Nacional de Medicamentos 1. Revisão permanente da RENAME; 2. Assistência Farmacêutica; 3. Promoção do Uso Racional de medicamentos; 4. Organização das atividades de vigilância sanitária. Revisão Permanente da RENAME Com a criação da Comissão Nacional de Incorporação de tecnologias no SUS (CONITEC), Decreto n° 7.646/2011, a atualização da RENAME conta com evidências científicas. A CONITEC tem o objetivo de assessorar o Ministério da Saúde: Análise e elaboração de estudos de avaliação dos pedidos de incorporação, ampliação de uso, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde; Constituição ou alteração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas. Revisão Permanente da RENAME O gestor estadual, juntamente com o administrador federal deve garantir atenção especial: Medicamentos destinados a tratamentos continuados; Aqueles que ratificam decisões e compromissos internacionais Aqueles voltados ao atendimento de pacientes de alto risco (pacientes transplantados, insuficiência renal crônica). Aquisição e distribuição de medicamentos deve ser por transferência regular de fundos sob a forma de incentivo agregado ao Isso da Atenção Básica. Política Nacional de Medicamentos 3 Promoção do Uso Racional de Medicamentos Para promover o Uso Racional de Medicamentos (URM) deve-se considerar as seguintes ações: Campanhas educativas Profissionais da saúde para estimular o URM, com responsabilidade dos gestores do SUS. Registro e uso de medicamentos genéricos Regulamentado pela RDC n°200/2017. Setor de registro de medicamentos relatório técnico do produto cumprir com os requisitos determinados pela Farmacopeia Brasileira. Formulário Terapêutico Nacional Contém informações a respeito dos medicamentos disponíveis aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), inclusive informações farmacodinâmicas e farmacocinéticas. Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância A primeira estuda utilização de medicamentos seguros e eficazes. A segunda, Segurança dos medicamentos pós- comercialização: reorientar formas de comercialização, prescrição. Recursos Humanos Educação continuada de profissionais da saúde Organização das atividades de Vigilância Sanitária ANVISA foi criada em 1998, vinculada ao Ministério da Saúde, suas atribuições estão contidas na lei 9.782/1999. Os procedimentos próprios da vigilância sanitária são revisados periodicamente, sistematizados e consolidados em manuais com ampla divulgação. Entre eles está a revisão de procedimento de registro de medicamentos de referência e similares. Treinamento de pessoal do Sistema de Vigilância Sanitária Incorporação dos avanços tecnológicos do setor, informatização do Sistema de Vigilância Sanitária; Incorporação da metodologia de controle de sistematização dos procedimentos técnicos e operacionais; Incorporação dos esquemas apropriados de inspeção preventiva em produtos, serviços, alfândega, amostragem e coleta de material. Treinamento de pessoal do Sistema de Vigilância Sanitária Produtos registrados: composição, indicações, formas de comercialização; Vigilância de medicamentos; Produtos retirados do mercado e as justificativas; Normas e regulamentos da qualidade dos produtos de comercialização autorizada; Controle da comercialização e uso de produtos psicotrópicos e entorpecentes; Controle da propaganda dos medicamentos de venda livre; Regulamentação e controle da propaganda de medicamentos junto aos prescritores. Informações que o sistema deve conter:
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