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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 em serviço social
	
danielLE APARECIDA RODRIGUES DA SILVA CORDEIRO
patricia kelen ferreira 
polyanA alves DA CRUZ
simone henrique
SONIA Regina De Assis Saraiva
Valéria figueirêdo gomes
VIVIANE De Lima Teixeira gomes
 CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO E SUAS CONFLUÊNCIAS COM O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL
Sete Lagoas
2016
danielLE APARECIDA RODRIGUES DA SILVA CORDEIRO
patricia kelen ferreira
polyanA alves DA CRUZ
simone henrique
Sônia Regina de Assis Saraiva
Valéria figueirêdo gomes
 Viviane de Lima Teixeira
CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO E SUAS CONFLUÊNCIAS COM O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao Serviço Social da Faculdade UNOPAR- Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III, Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais, Administração e Planejamento em Serviço Social e Ética Profissional em Serviço Social.
Prof(s): Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi, Maria Lucimar Pereira, Rosane Malvezzi e Paulo Sérgio Aragão
Sete Lagoas
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................4,5,6
5. Município de Pompéu.......................................... ..6,7,8,9,10
4 Considerações Finais.......................................................................11
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................12
Introdução
O artigo é fruto de reflexões sobre as características do Serviço Social brasileiro na saúde e quais os desafios que a atualidade apresenta para os profissionais da área. Visa contribuir para o fortalecimento dos projetos ético-político profissional do Serviço Social.
A sociedade brasileira, é composta por diversos segmentos, percebe-se como são diferentes os níveis de propostas, efetividade e concretude das ações e desenvolvimento das políticas sociais. A gestão dessas políticas não deve ser controlada apenas pelo Estado, mas também pelos setores da sociedade civil, a qual encontra nos Conselhos Gestores sua vertente mais contundente
A contribuição da formação profissional do assistente social e a importância da sua atuação nos conselhos. E em que medida as ações destes profissionais contribuem para articulação e mobilização da sociedade civil e representam os interesses dos usuários da política em que atua.
Nesta perspectiva, defende-se que a presença do assistente social nos Conselhos, com sua competência técnica, teórica e política seja uma forma de fortalecimento dos novos espaços democráticos, da participação dos usuários e do controle social exercido pela sociedade civil.
A ampliação dos canais de participação e o fortalecimento de instâncias democráticas são essenciais para a garantia de direitos e são apresentados como um dos desafios para os profissionais que atuam com base num novo projeto societário.
Palavras Chaves: conselhos, gestores de políticas públicas; Serviço Social; atuação profissional.
Desenvolvimento
A população brasileira, nos anos de 1980 e 1990 do século XX, vivenciou profundas mudanças no âmbito social, político, econômico e cultural. Tais mudanças deram-se a partir da ascensão dos movimentos sociais e da pressão da população em geral não organizada, que almejava o fim do período de ditadura militar. Esse contexto de efervescência da sociedade civil foi decisivo na luta pela democratização política no país e contribuiu de forma incisiva para a promulgação da Constituição Federal de 1988, que introduziu avanços históricos no campo dos direitos sociais. Cabe destacar, também, que essa Constituição institucionalizou os mecanismos de controle democrático e de participação popular, como os conselhos de direitos e de políticas públicas, as conferências, os fóruns etc.
. A participação da sociedade é elencada em diversos artigos da Constituição e encontra ainda respaldo em legislações complementares estabelecidas para uma melhor operacionalização e regulação das políticas sociais.
o conhecimento da realidade e dos direitos levam a uma nova correlação de forças e abre caminho para o exercício do controle social. É um mecanismo de garantia de formas de gestão democráticas e transparentes, nas quais os interesses da população adquirem visibilidade ao mesmo tempo em que ganham terreno na cena política.
Apesar das conquistas e construção de espaços faz-se necessário a luta e mobilização popular para efetivação desses direitos..
A participação é intrínseca ao Estado Democrático de Direito, envolve todos os cidadãos independente de categoria social. O indivíduo tem direito de participar da vida política e cultural e o Estado deve estimular a participação das pessoas em todas as esferas..
* O Espaço dos Conselhos Gestores para o Controle Social
A partir do final do século XX a ideia de controle social passa a ser vista como o controle do Estado exercido pela sociedade. O uso deste termo se difundiu na década de 90, período em que foram implantadas as reformas do Estado em diversos países.
Nesta nova perspectiva, o papel do controle social é exercido pelo povo sobre as ações desempenhadas pelo Estado com o intuito de garantir a soberania popular.
Sob este prisma, controlar é a ação de fiscalizar, acompanhar, ver se a decisão anterior foi realizada ou não, saber os motivos da não execução e avaliar quais ações tomar para que seja efetivada. Desta maneira, a sociedade civil exerce o controle social como estratégia para inferir suas demandas na agenda pública tendo em vista dar visibilidade as suas reivindicações e garantir seus interesses.
Esse controle se dá pela participação da população em espaços como os fóruns, conferências, conselhos e outros, para conhecer as ações do Estado, partindo do pressuposto de que este está a serviço do interesse público. Para que haja o controle é preciso acompanhar, fiscalizar e avaliar as políticas sociais tendo acesso às informações e transparência nas ações e decisões.
A Constituição federal de 1988 promoveu as bases para que diversos mecanismos de participação popular e controle social das políticas públicas fossem criados nos últimos 20 anos, dentre os quais se destacam os Conselhos de Políticas Públicas.
Conforme Tatagiba (2002) os conselhos são considerados mecanismos de controle social, fruto das pressões da sociedade civil, cuja função é formular e controlar a execução das políticas públicas setoriais. São apresentados como peça central no processo de descentralização e democratização das políticas sociais a partir da Constituição de 1988, uma vez que se tornam obrigatórios e legalmente necessários para o repasse de recursos federais para os estados e municípios.
Os conselhos são vinculados legalmente às políticas específicas da sua esfera, configurando-se em instâncias mediadoras entre o Estado e a sociedade civil e fazem parte do poder executivo do qual deve receber o suporte necessário para sua atuação. Sua implementação está vinculada, além das legislações complementares, ao estabelecimento de leis especificas que devem zelar pelo caráter paritário, democrático, público, representativo e deliberativo. São instâncias deliberativas inseridas na esfera pública, caracterizado como instituição híbrida, isto é, composta pela esfera governamental e não governamental, que vem quebrar o monopólio de velhos atores como os poderes executivo e legislativo, partidos e sindicatos, estabelecendo um processo de interlocução e negociação com atores diversos em especial gestores, trabalhadores, prestadores e usuários
Na atualidade, com as condições objetivas explicitadas de fragilização das lutas coletivas, considera-se como uma estratégia importante o fortalecimento da organização popular, tais como os conselhos, conferências e movimentos sociais, tendo como um dos objetivos o questionamento
da cultura política da crise gestada pelo grande capital. Assim, precisa-se ter conhecimento das principais questões que esses mecanismos de Controle Social da Sociedade sobre o Estado têm, como também, atentar para alguns desafios a serem enfrentados. Diversos autores têm abordado esses espaços, tanto no Serviço Social como nas outras áreas do conhecimento, ressaltando seus limites e possibilidades. Várias pesquisas também têm sido realizadas em diversas áreas das políticas sociais. Os conselhos têm sido objeto de estudo entre setores liberais e da esquerda com diferentes matizes. Pelos liberais, eles são pensados como instrumentos ou mecanismos de colaboração, e pela esquerda como vias ou possibilidades de mudanças sociais, no sentido de democratização das relações de poder. representantes têm atuado de forma pessoal, subjetiva e arbitrária, não debatendo com as bases de sua entidade as temáticas tratadas nos conselhos.
· Pesquisa de Município .
Pompéu
Pompéu é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Localiza-se na Microrregião de Três Marias. Sua população é de 31.401 (Estimativa do IBGE para 2016). Com uma área de aproximadamente 2.551,074 km² possui diversificada geografia, estando a 168 km de distância da capital do estado, Belo Horizonte.
Em 1784, o Capitão Inácio de Oliveira Campos e sua esposa D. Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco mudaram-se para a Fazenda do Pompéu, região hoje conhecida por “Pompéu Velho”. 
Devido à paralisia de seu marido, D. Joaquina assumiu a gerência dos negócios e se destacou, sendo por todos chamada de “D. Joaquina do Pompéu”. 
Os limites da então fazenda eram aproximadamente os mesmos do atual município de Pompéu. A cidade originou-se do arraial de Buriti da Estrada, cujo nome é devido a um pequeno buritizal à margem da antiga estrada Real dos Montes Claros para Pitangui. Por ali passavam as boiadas. Os vaqueiros pousavam no “Santo Antônio da Estrada” hoje Curvelo, e de lá vinham procurando o “Buriti da Estrada”. 
Secretaria de Desenvolvimento Social
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social tem foco na redução das desigualdades sociais e erradicação da pobreza extrema. Sua missão está direcionada na busca de uma vida digna para todos os pompeanos, através de políticas de gestão social que garantam renda às famílias carentes e supram as necessidades básicas, articuladas juntamente com outros programas dentro de uma rede de promoção social que amplie o acesso a outros direitos, implementando o Sistema único de Assistência Social (SUAS), em sua totalidade, no município. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social tem por finalidade planejar, dirigir, executar, controlar e avaliar as ações setoriais que visem ao fomento e ao desenvolvimento social da população, por meio de ações relativas à garantia e à promoção dos direitos humanos, à assistência social para o enfrentamento da pobreza e ao provimento de condições para a superação da vulnerabilidade social.
DECRETO Nº 1.023, DE 06 DE MARÇO DE 2013
DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA SECRETARIA
MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O Prefeito Municipal de Pompéu, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 88, V da Lei Orgânica Municipal, e tendo em vista o disposto no § 2º do art. 9º da Lei nº 1.939, de 19 de dezembro de 2012, bem como a necessidade de fixar a competência dos órgãos da Administração Direta do município, decreta:
Art. 1º. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a que se refere o inciso III do art. 10 da Lei nº 1.939, de 19 de dezembro de 2012, alterado pela Lei 1.953, de 26 de fevereiro de 2013, tem a sua organização regida por este Decreto e pela legislação aplicável.
Art. 2º. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social tem por finalidade planejar, dirigir, executar, controlar e avaliar as ações setoriais que visem ao fomento e ao desenvolvimento social da população, por meio de ações relativas à garantia e à promoção dos direitos humanos, à assistência social para o enfrentamento da pobreza e ao provimento de condições para a superação da vulnerabilidade social.
Art. 3º. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social tem a seguinte estrutura orgânica:
I - Diretoria de Assistência Social; e
II - Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças.
Art. 4º. A Diretoria de Assistência Social tem por finalidade coordenar a execução das ações relativas à proteção e promoção do indivíduo juntamente com a formulação e implementação da Política de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
Art. 5º. A Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças tem por finalidade garantir a eficácia e a eficiência do gerenciamento administrativo, em consonância com as diretrizes estratégicas da Secretaria. Parágrafo único. Cabe à Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças cumprir orientação normativa emanada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão.
LEI Nº 2.021/2013
CAPÍTULO V
DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 13. O Conselho Municipal de Assistência Social/CMAS constitui-se uma instância deliberativa do SUAS, de caráter permanente e composição paritária, cujos membros, nomeados pelo Prefeito, têm mandato de 2 (dois) anos, permitida uma única recondução por igual período.
Parágrafo único. O Conselho municipal de Assistência Social está vinculado ao órgão gestor de assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições.
Art. 14. Compete ao Conselho Municipal de Assistência Social:
I – aprovar, a política de assistência social, elaborada em consonância com as diretrizes estabelecidas pelas conferências municipais;
II – zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de assistência social;
III – acompanhar a execução do Plano Municipal de Assistência Social;
IV – acompanhar e fiscalizar as entidades e organizações de assistência social;
V – deliberar sobre a inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem como de serviços, programas, projetos de assistência social, de acordo com as orientações do
Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS;
VI – instituir e regulamentar o funcionamento das Comissões locais de Assistência
Social;
VII – apreciar e aprovar a proposta orçamentária da Assistência Social;
VIII – definir critérios para repasse de recursos financeiros às entidades governamentais e não governamentais de assistência social;
IX – definir critérios e parâmetros de avaliação e gestão dos recursos, bem como do desempenho, impacto, eficácia e eficiência alcançados pelos programas e projetos aprovados;
X – orientar e fiscalizar o fundo municipal de assistência social – FMAS;
XI – convocar ordinariamente, a cada dois anos, ou extraordinariamente, a qualquer tempo, a Conferência Municipal de Assistência Social;
XII – incentivar a realização de estudos e pesquisas com vistas a identificar situações relevantes e mensurar a qualidade dos serviços na área, sugerindo medidas de prevenção, controle e avaliação;
XIII – elaborar e aprovar seu regimento interno;
XIV – disciplinar, através de resolução, as normas para o processo de escolha e funcionamento das Comissões Locais de Assistência Social.
Art. 15. O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social.
Art. 16. O município pode celebrar convênios com entidades e organizações de assistência social, em conformidade com os Planos aprovados pelo Conselho Municipal de
Assistência Social – CMAS.
Art. 17. O CMAS terá a seguinte composição:
I – do Governo Municipal:
a) um representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social;
b) um representante da Secretaria Municipal de Educação;
c) um representante da Secretaria Municipal de Saúde;
d) um representante da Secretaria Municipal de Finanças.
II
– da Sociedade Civil:
a) um representante de usuário ou de entidade de Defesa de Direitos dos Usuários de
Assistência Social, no âmbito municipal;
b) um representante de entidade prestadora de Serviço à criança e ao adolescente;
c) um representante dos Trabalhadores da área de assistência social;
d) um representante de entidade prestadora de serviço à pessoa com deficiência.
Art. 18. Os membros titulares e suplentes do CMAS serão nomeados pelo Prefeito
Municipal, mediante indicação:
I – do representante legal das entidades, quando da sociedade civil;
II – do Prefeito Municipal.
Art. 19. A atividade dos membros do CMAS reger-se-á pelas disposições seguintes:
I – o exercício da função de conselheiro é considerado serviço público relevante, e não será remunerado;
II – os membros do CMAS poderão ser substituídos mediante solicitação da entidade, ou órgão que representam apresentada ao próprio Conselho que encaminhará os novos nomes para nomeação imediata pelo Prefeito Municipal;
III – cada membro titular do CMAS terá direito a um único voto na sessão plenária;
IV – as decisões do CMAS serão consubstanciadas em Resoluções;
V – o CMAS será presidido por um de seus integrantes, eleito dentre seus membros titulares, para o mandato de 1 (um) ano, permitida uma única recondução, por igual período e escolherá também vice presidente, primeiro secretário e segundo secretário;
VI – o CMAS buscará aplicar o princípio da alternância de comando, possibilitando que a presidência do Conselho se reveze entre o poder público e a sociedade civil e cada representação cumprirá a metade do tempo previsto para o período total de mandato do conselho.
Art. 20. O CMAS terá seu funcionamento regido por Regimento Interno próprio e obedecendo as seguintes normas:
I – Plenário como órgão de deliberação máxima;
II – as sessões plenárias serão realizadas ordinariamente a cada mês, conforme calendário anual previamente acordado, e, extraordinariamente quando convocadas pelo
Presidente ou por requerimento da maioria dos seus membros.
Art. 21. A Secretaria Municipal de Assistência Social prestará apoio técnico e administrativo, necessário ao funcionamento do CMAS, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, e arcando com despesas de passagens, traslados, alimentação e hospedagem dos conselheiros, tanto do governo como da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições.
Art. 22. O Conselho Municipal de Assistência Social deverá ter uma Secretaria
Executiva com assessoria técnica.
Art. 23. Para melhor desempenho de suas funções o CMAS poderá recorrer a pessoas e entidades, mediante os seguintes critérios:
I – consideram-se colaboradores do CMAS as instituições formadoras de recursos humanos para a Assistência Social e as entidades representativas de profissionais e usuários dos serviços de Assistência Social sem embargo de sua condição de membro;
II – poderão ser convidadas pessoas ou instituições de notória especialização para assessorar o CMAS em assuntos específicos.
Art. 24. Todas as sessões do CMAS serão públicas e precedidas de ampla divulgação.
Parágrafo único. As Resoluções do CMAS, bem como os temas tratados em reuniões da mesa diretora e comissões, serão objeto de ampla e sistemática divulgação.
Art. 25. As atribuições desta lei ficam a cargo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo ressaltou-se a influência da representação do assistente social no espaço dos Conselhos de Políticas Públicas tendo em vista a capacidade técnica- operativa, teórica e política destes profissionais que contribuem através de sua formação e consciência crítica para o processo de discussão e debate em torno da garantia de direitos sociais no âmbito dos conselhos.
Compreende-se que a participação é imprescindível para a criação de espaços de discussão e debate para a construção de uma nova democracia e que, há necessidade de ampliar as possibilidades democráticas e a formação para a construção de uma cidadania emancipatória.
Sob este prisma, urge a imperiosa necessidade de avançar para a construção de uma plena cidadania que propicie o exercício cotidiano da participação, tanto no âmbito dos conselhos, quanto nos mais variados espaços públicos que permitem estabelecer uma cultura política, com verdadeiros sujeitos de direitos que contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, de um verdadeiro Estado Democrático de Direito.
Depara-se com o desafio de despertar a capacidade dos conselheiros de ampliarem os horizontes do conhecimento político, ético, teórico e operativo para que sejam capazes de redimensionar as práticas coletivas e qualificar a participação neste cenário.
Nesse processo, o profissional de Serviço Social, capacitado técnica, teórica e politicamente e atento às contradições e dinâmica da sociedade, tem muito a contribuir nesta área, buscando alternativas de ação em conjunto para criar uma cultura política de participação e alargamento da democratização nesses espaços. 
Uma consequência importante das modalidades de participação reconhecidas na Constituição de 1988 e desenvolvidas a partir dos anos 1990 é a sua institucionalização permanente no padrão de funcionamento do SBPS. A constituição de conselhos e parcerias no interior das políticas sociais respondeu a demandas de democratização da sociedade em face do processo decisório que permeia as políticas sociais e as demandas de reorganização da intervenção do Estado em busca de maior igualdade, equidade ou eficiência. Entretanto, estes impulsos não convergiram em torno de princípios comuns. Ao contrário, sofreram a influência de leituras diferenciadas tanto no que se refere aos objetivos da atuação da sociedade civil, como ao perfil do Estado e à participação social como instrumento de aprimoramento da gestão de políticas sociais.
Referências Bibliográficas
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-representacao-do-assistente-social-nos-conselhos-de-politicas-publicas/105557/#ixzz4MdNwt0WA
ABESS/CEDEPSS. Proposta Básica para Formação Profissional. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, Cortez, n. 50, 1996
NETTO, José Paulo. Democracia e Transição Socialista: escritos de teoria e política. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990. A construção do projeto ético-político do Serviço Social e a crise contemporânea. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 1. Brasília, CEAD, 1999.
. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997. IBGE, IPEA, ABONG e GIFE. 
http://www.pompeu.mg.gov.br/2015/

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