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instalações hidraulicas e sanitárias - incêndio e tubulações industriais

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Projeto de fábrica
Aula 5
Planejamento de uma instalação industrial – aspectos relacionados à instalações hidráulicas de sistemas de combate a incêndio.
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Projeto de fábrica
Objetivo
Conhecer alguns dos principais aspectos relacionados aos conteúdos de projetos de instalações hidráulicas e sanitárias comerciais e industriais.
Considerações para análise de um projeto de fábrica
Levantamento do capital;
Projeto do produto;
Estudo de mercado e previsão de vendas;
Estudo e seleção dos processos produtivos;
Decisão de comprar ou fazer;
Dimensionamento da fábrica e de sua capacidade produtiva;
Escolha de faixa de concorrência;
Localização da indústria; 
Arranjo físico (layout);
Estudo do edifício industrial;
Previsão de diversificação na produção;
Desenvolvimento da organização.
Instalações de Combate a Incêndio
	As Instalações de Combate a Incêndio são obrigatórias e os motivos mais comuns na ocorrência de Incêndio são: curto-circuito nas instalações elétricas, resto de cigarro nos cestos de lixo, aquecimento excessivo de ferro de passar roupa, escape de gás de cozinha etc. 
Instalações de Combate a Incêndio
	Os prédios devem ser apropriados com dispositivos de combate a Incêndio que podem ser: 
Sob Comando
Automático
	A utilização de um ou a combinação desses dispositivos vai depender do tipo de ocupação, da altura e da área construída do prédio. 
Instalações de Combate a Incêndio
Meios de Combate a Incêndios: 
extintores portáteis;
extintores sobre rodas (ou carretas);
instalações fixas, semi-fixas, portáteis, automáticas e/ou sob comando, compreendendo:
hidrantes;
chuveiros automáticos (sprinklers);
espuma mecânica;
nebulizadores, canhões monitores e/ou esguichos reguláveis;
sistema fixo de gases.
Substancias utilizadas no combate a incêndios
Madeira, tecido, algodão e papel – Usar água ou espuma química;
Equipamentos Elétricos – Usar pó químico, gás carbônico, compostos fluorcarbonados, ou se os circuitos elétricos puderem ser desligados, utilizar água ou espuma química;
Líquidos Inflamáveis, Óleos e Graxas – Usar espuma química, compostos químicos em pó, gás carbônico e compostos fluorcarbonados;
	Outras substâncias utilizadas para combater o fogo: Grafite, cloreto de bário, limalha de ferro, sal gema, areia etc.
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
		É o dispositivo que funciona sob o auxilio de um operador, que poderá utilizar água ou extintores portáteis com pó químico, gás carbônico, espuma química etc. 
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
	 Esse sistema é utilizado de acordo com os códigos de segurança contra incêndio, que é exigido quando:
A edificação possuir mais de três pavimentos, independente de sua área construída;
 A edificação possuir menos de três pavimentos, porém com área construída superior a 1.500 m²;
A edificação for destinada a garagem, independente do número de pavimento e da área construída.
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
Uma edificação com sistema hidráulico de combate a incêndio deve contar com uma reserva técnica a mínima quantidade de água necessária para combater o incêndio. 
Ela deve ser prevista e se localizar no reservatório superior. 
É calculada da seguinte forma: 6.000 litros para quatro caixas de incêndio mais quinhentos litros por caixa excedente. 
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
	A canalização para combate a incêndio deve resistir a uma pressão de 18,0 Kg/cm², por isso devem ser de ferro e o diâmetro nominal deve ser de 60mm (2 ½”). A canalização inicia-se do fundo do reservatório superior, alimenta as caixas de incêndio e termina no registro de passeio. Este tipo de tubulação possui seu próprio barrilete, dotado de registro de gaveta, luvas de união para a desmontagem do sistema e válvulas de retenção para impedir o transbordo de água no reservatório quando o for acionado o sistema pelo Corpo de Bombeiros no registro de passeio.
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
Caixa de Incêndio
As caixas de Incêndio deverão ter dimensões mínimas de 0,75x0,45x0,17m, devem ser em forma de paralelepípedo, que irá armazenar uma mangueira de até 20m de comprimento. Para mangueiras maiores de 20m de comprimento as caixas devem ter dimensões de 0,90x0,60x0,17. Neste caso são obrigados a utilização de registros de gaveta de 60mm (2 ½”) acoplados a uma mangueira de 40mm (1 ½”), esguicho com requintes em sua extremidade de 7 a 13mm. 
		 
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
	Mangueiras de incêndio
Elas não devem ser enroladas nas caixas e sim dobradas;
Para facilitar o manuseio, deverão possuir comprimento entre 10m a 30m, com variação de 10; 15 ;20; 25 e 30 metros. 
Este comprimento deve ser calculado medindo-se a distância do percurso entre a caixa e o ponto mais distante a proteger.
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
	Mangueiras de incêndio
As mangueiras devem ser de nylon ou de borracha e resistir a uma pressão de 8,0 kg/cm². Por norma a cor padrão exigida para as caixas de Incêndio é a vermelha, no visor transparente das mesmas deverá ser escrito a palavra INCÊNDIO.
A quantidade de caixas de Incêndio será determinada pelo número de pavimentos, sendo que a extensão da área a proteger não deve ultrapassar o comprimento máximo de 30,0 metros das mangueiras.
		 
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
Registro de passeio
A tubulação de incêndio termina no registro de passeio, protegido por uma caixa com dimensões de 0,30x0,40x0,40m e tampa metálica de 0,30x0,40 m, com a inscrição da palavra INCÊNDIO.
A profundidade da boca do registro deverá ser de 0,15 m, com a caixa situada no passeio público, logo em frente do edifício a proteger e a uma distância de 0,60 m do meio fio.
		 
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
	Hidrante
É um dispositivo implantado na rede pública de distribuição de água, tem a finalidade de suprir o prédio no combate a incêndio.
Os hidrantes são acionados pelo Corpo de Bombeiros, através de caminhões apropriados, que bombeiam a água com a mangueira de sucção acoplada ao hidrante e a mangueira de recalque ao registro de passeio. 
	
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
	Hidrante
Os hidrantes geralmente são localizado no passeio público, de preferência nas esquinas, devido as mesmas serem zonas de estacionamento proibido. 
Quando não situadas nas esquinas e mesmo nestas, devem ser colocados os sinais convencionais de proibição de estacionamento de veículos em frente ao hidrante. 
A distância máxima entre os hidrantes não deve ultrapassar os 100,0 metros e a distancia até o meio fio 0,60 m.
 
		 
Instalações hidráulicas de combate a incêndio sob comando
Existem dois tipos de hidrantes:
O de coluna e o subterrâneo, sendo que os mais usados são os de coluna. 
A cor adotada para estes também é o vermelho e em ambos a pressão máxima de serviço será de 10,0 kgf/cm²
Instalações hidráulicas de combate a incêndio automáticos
Dentre os sistemas automáticos o “sprinkler” é o mais usual. Esse sistema de chuveiros funciona tão logo inicia-se o incêndio, sem a necessidade de ação de um operador.
	
Instalações hidráulicas de combate a incêndio automáticos
	 O “Sprinkler” possui uma peça especial que veda a passagem da água. Essa peça tem baixo ponto de fusão, isso faz com que a mesma se rompa com a elevação da temperatura e comece a lançar água em forma de chuveiro em toda região a seu alcance. É um sistema bastante prático, porque opera somente nos locais onde há aumento de temperatura. Esse sistema também permite o uso de outros líquido ou gases apropriado quando o uso da água for contra indicado.
	A quantidade de “Sprinkler” é determinado de acordo
com a tabela a seguir. Sendo que estes são diretamente ligados ao reservatório superior e o valor da reserva técnica é calculado em função do número de bicos a funcionar, de acordo com a classe de risco, com a vazão de descarga de cada bico e o tempo necessário para a extinção do Incêndio.
	
		 
Risco
Área por Sprinkler m²
Distância entre Sprinkler m
Vazão
1/min.
ReservaTécnica
m³
Pequena
21,0 m²
4,5 m
47
9,0 à 11,0
Média
12,0 m²
4,0 m
60
55 à 185
Grande
9,0 m²
3,5 m
67,5
225 à 500
Número de “Sprinkler” e reserva técnica
A canalização dos “Sprinklers” geralmente é aparente e presa ao teto por meio de braçadeiras. 
A pressão mínima em cada ponto deve ser de 1,0 kg/cm². Caso não haja pressão suficiente, a rede deve ser pressurizada através de um tanque de pressão ligado a rede de alimentação dos sprinklers, por meio de uma bomba que é posta a funcionar através de um pressostato. 
Nesse sistema existe também uma válvula de fluxo que acionará um alarme ao passar água pela mesma, decorrente do funcionamento de um ou mais bicos. 
		 
Canalizações dos Sprinklers
LEIS E NORMAS BRASILEIRAS SOBRE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os sinistros surjam, mas não havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e facilitando o combate. Ela pode ser alcançada por diversas formas:
atividades educativas como palestras e cursos nas escolas, empresas, prédios residenciais;
divulgação pelos meios de comunicação;
elaboração de normas e leis que obriguem a aprovação de projetos de proteção contra incêndios, instalação dos equipamentos, testes e manutenção adequados;
formação, treinamento e exercícios práticos de brigadas de incêndio.
LEIS E NORMAS BRASILEIRAS SOBRE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
O combate inicia-se quando não foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo adotadas medidas na seguinte ordem:
salvamento de vidas;
isolamento;
confinamento;
extinção, e
rescaldo.
LEIS E NORMAS BRASILEIRAS SOBRE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático;
NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência;
NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência;
NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma.
NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio;
NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores;
NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico;
NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico;
NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo;
NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos;
LEIS E NORMAS BRASILEIRAS SOBRE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
NORMAS RELATIVAS A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução;
NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão
NBR 14276: Programa de brigada de incêndio;
NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio
NBR 5410 - Sistema Elétrico.
NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas;
NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descangas Atmosférias (Pára-raios.)
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho;
LEIS E NORMAS BRASILEIRAS SOBRE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
DECRETO ESTADUAL – SP - 38069/93
Instruções Técnicas válidas apenas para São Paulo
Instrução Técnica CB-01-33-94: Transição do DE 20.811/83 para o DE 38069/93;
Instrução Técnica CB-02-33-94: Proteção Contra Incêndio para Estruturas Metálicas;
Instrução Técnica CB-04-33-95: Sobre Procedimento Simplificado para aprovação e vistoria;
Instrução Técnica CB-01-33-96: Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
Instrução Técnica CB-05-33-97: Procedimentos para análise de Proposta de Proteção Contra Incêndio;
Instrução Técnica CB-06-33-97: Alarme de Incêndio em Edificações;
Instrução Técnica CB-07-33-97: Saídas de Emergência em Edificações;
Instrução Técnica CB-08-33-98: Sistemas de Mangotinhos;
Instrução Técnica CB- 9-33-98: Tubulação de Cobre nos Sistemas de Hidrantes;
Instrução Técnica CB- 010-33-99: Pressurização de Escadas de Segurança;
Instrução Técnica CB-011-33-99: Segurança Estrutural dos Edifícios - Resistência ao Fogo dos Elementos Construtivos ;
Instrução Técnica CB - 012-33-99: Procedimentos para Avaliação de Proposta de Proteção contra Incêndio e Vistoria de Instalações de GLP com Abastecimento a Granel;
Instrução Técnica nº CB-013-33-00: Utilização de Tubulação de Aço Galvanizado de Diâmetro Nominal de 50 mm;
Instrução Técnica N.º CB-014-33-00: Dimensionamento de Lotação e Saídas de Emergência em recintos de eventos desportivos e de espetáculos Artístico-Culturais.
PROJETO DE PREVEÇÃO DE INCÊNDIOS
	O projeto de proteção contra incêndios deve nascer juntamente com o projeto de arquitetura, levando em conta as distâncias para serem alcançadas as saídas, as escadas (largura, dimensionamento dos degraus, controle de fumaça, corrimãos, resistência ao fogo etc.), a combustibilidade e a resistência ao fogo das estruturas e materiais de acabamento, a vedação de aberturas entre pavimentos adjacentes, as barreiras para evitar propagação de um compartimento a outro, o controle da carga incêndio e a localização dos demais sistemas contra incêndios.
PROJETO DE PREVEÇÃO DE INCÊNDIOS
O primeiro passo a ser dado é a classificação das ocupações. Ele determina os tipos de sistemas e equipamentos a serem executados na edificação; a partir daí devem ser pesquisadas as Normas Técnicas Brasileiras Oficiais para complemento do referido Decreto.
É importante, também a consulta à Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências locais.
Os riscos considerados são chamados de "A", "B" e "C", ou seja leve, médio e pesado que são determinados com base na "Tarifa Seguro Incêndio" do Instituto de Resseguros do Brasil. 
Referencia 
FERNANDES, Paulo S Thiago. Montagens industriais: Planejamento, Execução e Controle. Artliber, 2009.

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