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Universidade Federal do ABC Profa. Dr. José Rubens Maiorino BC1309 Termodinâmica Aplicada BC1309BC1309 Termodinâmica AplicadaTermodinâmica Aplicada EntropiaEntropiaEntropia BC1309_Termodinâmica Aplicada EntropiaEntropiaEntropia BC1309_Termodinâmica Aplicada DefiniDefiniçção de Entropia;ão de Entropia; PrincPrincíípio de Gerapio de Geraçção de Entropia;ão de Entropia; Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BalanBalançço de Entropia em um Volume de Controle;o de Entropia em um Volume de Controle; Entropia de Substâncias Puras e Gases Ideais;Entropia de Substâncias Puras e Gases Ideais; Processos Processos IsoentrIsoentróópicospicos;; Eficiências Eficiências IsoentrIsoentróópicaspicas de Equipamentos.de Equipamentos. Entropia e CaosEntropia e Caos-- Termodinâmica Termodinâmica EstatisticaEstatistica Desigualdade de ClausiusDesigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Termodinâmica Aplicada Desigualdade de ClausiusDesigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Termiodinâmica Aplicada A desigualdade de Clausius foi enunciado pelo físico alemão Rudolf Clausius em 1865. É um outro corolário da 2ª Lei da Termodinâmica e fornece a base para a definição da propriedade termodinâmica ENTROPIAENTROPIA. A desigualdade de Clausius mostra que a integral cíclica da razão entre o diferencial de calor e a temperatura de fronteira do sistema é sempre menor ou igual a zero. A integral cíclica representa a somatória de todas as trocas de calor ao longo do ciclo termodinâmico em cada ponto da fronteira do sistema e, conseqüentemente, em relação as temperaturas de fronteira. 0 T Q SC ≤⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ δ∫ Desigualdade de Clausius Demonstração Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius DemonstraDemonstraççãoão • Considere um ciclo reversível( Carnot) operando entre os reservatórios térmicos TH e TL 0 T Q ,0 :sreversivei ciclos todosPara :Conclusão 0 T Q :reversivel é ciclo o e ,constantes são T e T Como 0 LH =≥ =−= >−= ∫∫ ∫ ∫ δδ δ δ eQ T Q T Q QQQ L L H H LH Nota: O sinal = aparece do fato Que se integral cíclica de δQ→0, (TH→TL ), enquanto o ciclo é reversível, a integral cíclica de δQ/T permanece nula. Desigualdade de Clausius Demonstração Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius DemonstraDemonstraççãoão Consideremos agora um ciclo de motor térmico Irreversível operando nas mesmas TH e TL do motor reversível, então pela segunda Lei: Wirr<Wrev. Como QH‐QL=W para ciclos reversíveis ou irreversíveis, concluímos que: QH‐QL,irr<QH‐QL,rev, e portanto: QL,irr>QL,irr,. Consequentemente para o motor irreversível: 0 e ,0Q :anteriores razões mesmas Pelas 0 0 , . <≥ <−= >−= ∫∫ ∫ ∫ T Q T Q T Q T Q QQQ L irrL H H irrLH δδ δ δ Desigualdade de Clausius Demonstração Desigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius DemonstraDemonstraççãoão Para completar a demonstração da desigualdade de Clausius, esta também deve ser valida para os ciclos de refrigeração. A demonstração é análoga, exceto que neste caso não existe o caso limite em que a integral cíclica de δQ→0. Assim para todos ciclos de refrigeração irreversíveis: 0,0 ≤< ∫∫ T QQ δδ BC1309_Termodinâmica Aplicada Desigualdade de ClausiusDesigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Termodinâmica Aplicada ≤ δ 0 T Q Desigualdade de Clausius: Esta desigualdade é válida para todos os ciclos termodinâmicos, reversíveis e irreversíveis, incluindo os ciclos de refrigeração. Desigualdade de ClausiusDesigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Termodinâmica Aplicada ∫ = δ 0 T Q Se não ocorrem irreversibilidades no interior do sistema e no dispositivo cíclico reversível, então o ciclo pelo qual o sistema combinado passou é internamente reversível, podendo ser revertido. No caso do ciclo reverso, todas as quantidades tem a mesma magnitude, mas com sinal oposto. Assim, o trabalho WC que não poderia ser uma quantidade positiva no caso normal, não pode ser uma quantidade negativa no caso reverso; portanto: Desigualdade de ClausiusDesigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius BC1309_Termodinâmica Aplicada A A igualdadeigualdade na desigualdade de Clna desigualdade de Clausius ausius vale vale para os ciclos totalmente ou apenas para os ciclos totalmente ou apenas internamente internamente reversreversííveisveis, assim como a , assim como a desigualdadedesigualdade vale para os ciclosvale para os ciclos irreversirreversííveisveis.. Desigualdade de Clausius‐ ExemploDesigualdade de ClausiusDesigualdade de Clausius‐‐ ExemploExemplo kgkJ CTkgkJhhq CTkgkJhhq T Q T QQ T Q T T Q T Q rcondensadocaldeira /1087 )2,27397,53( 4,1898 )2,27397,164( 3,2066 T Q 97,53;/4,1898 97,164;/3,2066 : trabalhode fluido de kg 1 doConsideran 11 T Q T Q :rcondensado no e caldeira na locais, dois em do transferiécalor ciclo Neste 0 314 4 3 0 112 2 1 2 4 3 1 2 14 3 2 2 1 1 −= + − + = =−=−= ==−= +=+= ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛+⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛= ∫ ∫∫∫ ∫∫∫ δ δδδ δδδ BC1309_Termodinâmica Aplicada Definição de EntropiaDefiniDefiniçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicaa Definição de EntropiaDefiniDefiniçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada A B C 1 2 Definição de EntropiaDefiniDefiniçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada 0 T Q T Q 1 2 B 2 1 A = δ + δ ∫∫ Considerando os processos A e B separadamente: 0=⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ ∫ revT Qδ Partindo de : (1) (2)0 T Q T Q 1 2 C 2 1 A = δ + δ ∫∫ Considerando os processos A e C separadamente: Definição de EntropiaDefiniDefiniçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Subtraindo (1) de (2): 0 T Q T Q T Q T Q 1 2 C 2 1 A 1 2 B 2 1 A = δ − δ − δ + δ ∫∫∫∫ ∫∫ ⎟⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ δ=⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ δ 1 2 C 1 2 B T Q T Q Simplificando: A “quantidadequantidade” é a mesma para qualquer processo! T Qδ Definição de EntropiaDefiniDefiniçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Assim, podeAssim, pode--se definir uma nova propriedade se definir uma nova propriedade termodinâmica, a termodinâmica, a ENTROPIAENTROPIA.. ∫ ⎟⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ δ=− 2 1 rev 12 T QSS S: entropia total – [kJ/K] s: entropia específica – [kJ/kg.K] Definição de EntropiaDefiniDefiniçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Processo IrreversProcesso Irreversíívelvel Processo ReversProcesso Reversíívelvel 0,30,3 0,70,7 ∆∆S = SS = S22 –– SS11 = 0,4 = 0,4 kJkJ/K/K A variaA variaçção de entropia entre ão de entropia entre dois estados especificados dois estados especificados éé a mesma, seja o processo a mesma, seja o processo reversreversíível ou irreversvel ou irreversíível.vel. Entropia de Substâncias PurasEntropia de Substâncias PurasEntropia de Substâncias Puras BC1309_Termodinâmica Aplicada ( ) vl xssx1s +−=Para uma mistura saturada: A determinação da entropiaentropia segue o mesmo padrão de outras propriedades termodinâmicas para uma substância pura. Entropia de Substâncias PurasEntropia de Substâncias Puras BC1309_Termodinâmica Aplicada VARIAÇÃO DA ENTROPIA PROCESSOS REVERSIVEIS • Ciclo de Carnot )121( )14321(ciclo do térmicaeficiênciaA co)(isoentópiadiabatico Trabalho de ciaTransferên :4 Processo 3)-b-a-4-3 4;-3 linha abaixo área( )fria(T fonte a para isotérmicoCalor de ciaTransferên :43 Processo ico)(isoentrópreversivel adiabatico trabalhode ciaTransferên :32 Processo 1)-a-b-2-1 2;-1 linha abaixo área(1 :)quente(T fonte isotérmicocalor de ciaTransferên :21 Processo th 4 34 334 L 2 1 2 12 112 H −−−− −−−− === → =⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛=− → → ==⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛=− → ∫ ∫∫ abarea area Q W T Q T QSS T QQ TT QSS H liq Lrev HHrev η δ δδ BC1309_Termodinâmica Aplicada VARIAÇÃO DA ENTROPIA PROCESSOS IRREVERSIVEIS elirreversiv processo um para dedesigualda a e reversivel processo um para valeigualdadea onde :epropriedad uma é entropia a e reversivel éA caminho o Como 1 da equação 2 a Subtraindo )(0 T Q :elIrreversiv Processo 0 T Q :Reversivel Processo 2 112 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 00 1 2 2 1 1 2 2 1 ∫ ∫∫∫∫∫ ∫∫ ∫∫∫ ∫∫∫ ≥− ≥→⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛>→==⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛>⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛→ <⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛+⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛= =⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛+⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛= T QSS T QdS T QdSdSdS T Q T Q T Q Clausius T Q T Q T Q T Q C CCA A CA BC BA δ δδδ δδ δδδ δδδ BC1309_Termodinâmica Aplicada Duas relações termodinâmicas(Gibbs) • TdS=dU+PdV • TdS=dH‐VdP Demonstração: VdPdHTdS VdPPdVdUdHPVUH PdVdUTdSPdVWTdSQ WdUQ −= ++=→+= +=→== += dU, dosubstituin , e , Lei Primeira , δδ δδ BC1309_Termodinâmica Aplicada Princípio da Geração de EntropiaPrincPrincíípio da Gerapio da Geraçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Princípio de Geração de EntropiaPrincPrincíípio de Gerapio de Geraçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada IrreversibilidadesIrreversibilidades como atrito, mistura, reações químicas, transferência de calor com uma diferença de temperatura finita , expansão não-resistida, compressão ou expansão em não equilíbrio sempre fazem aumentar a entropia de aumentar a entropia de um sistemaum sistema e a gerageraçção de entropiaão de entropia é uma medida da entropia criada por tais efeitos durante um processo. Princípio de Geração de EntropiaPrincPrincíípio de Gerapio de Geraçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada I R 1 2 R: processo reversível I: processo irreversível ou reversível Princípio de Geração de EntropiaPrincPrincíípio de Gerapio de Geraçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Partindo da equação da desigualdade de Clausius, temos: 0 T Q ≤⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛ δ∫ Aplicando-a para o ciclo temos: 0 1 2 2 1 ≤⎟ ⎠ ⎞ ⎜ ⎝ ⎛+ ∫∫ revT Q T Q δδ Processo reversível ou irreversível Processo internamente reversível Princípio de Geração de EntropiaPrincPrincíípio de Gerapio de Geraçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Para um processo internamente reversível temos: ∫ δ =− 1 2 21 T QSS Substituindo temos: 0 T QSS 2 1 21 ≤ δ +− ∫ ou ∫ δ ≥− 2 1 12 T QSS Na forma diferencial temos: T QdS δ≥ Princípio de Geração de EntropiaPrincPrincíípio de Gerapio de Geraçção de Entropiaão de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Escrevendo a equação como igualdade, define-se o termo Sger (entropia gerada durante o processo), assim : ou gerST QSSS +=−=∆ ∫ 2 1 12 δ gerST QdS +δ= Para satisfazer a desigualdade de Clausius, a geração de entropia não pode ser negativa; logo: ⎪ ⎩ ⎪ ⎨ ⎧ < = > )impossívelprocesso(0 )reversívelprocesso(0 )elirreversívprocesso(0 Sger Princípio de Geração de EntropiaPrincPrincíípio de Gerapio de Geraçção de Entropiaão de Entropia Algumas observaAlgumas observaçções sobre a geraões sobre a geraçção de entropia:ão de entropia: Processos podem ocorrer em determinada direção e não em qualquerqualquer direção. Um processo deve ocorrer na direção compatível com o princípio de aumento da entropia, ou seja Sger ≥ 0. Processos que violem esse princípio são ditos impossíveis. A entropia é uma propriedade que não se conserva, e não existe um princípio de conservação de entropia. A entropia é conservada somente em processos reversíveis idealizados e sempre aumenta nos processos reais. A geração de entropia é uma medida da magnitude das irreversibilidades presentes durante um processo. BC1309_Termodinâmica Aplicada Balanço de EntropiaBalanBalançço de Entropiao de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Balanço de EntropiaBalanBalançço de Entropiao de Entropia BC1309_Termodnâmica Aplicada 22ªª Lei da TermodinâmicaLei da Termodinâmica: A entropia pode ser criada, mas não pode ser destruA entropia pode ser criada, mas não pode ser destruíída!da! PrincPrincíípio do Aumento da Entropia:pio do Aumento da Entropia: a variação de entropia de um sistema durante um processo é igual à transferência líquida de entropia através da fronteira do sistema mais a entropia gerada dentro do sistema. Balanço de EntropiaBalanBalançço de Entropiao de Entropia BC1309_termodinâmica Aplicada ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ entropiade totalEntrada ‐ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ entropiade totalSaída ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ gerada totalEntropia + = ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ totalentropia daVariação Balanço de Entropia e Energia Exemplo BalanBalançço de Entropia e Energiao de Entropia e Energia ExemploExemplo Mudança=entrada ‐ saída+geração a)Energia: (E2‐E1)A=Qa‐Wa‐QB+Wb (E2‐E1)B=Qb‐Wb‐Qc+Wc (E2‐E1)C=Qc+Wa‐Qa‐Wc Somando:(E2‐E1)A+(E2‐E1)B+(E2‐E1)C=0 b)Entropia: (S2‐S1)A=∫δQa/Ta‐∫δQb/Tb+S,Ager (S2‐S1)B=∫δQb/Tb‐∫δQc/Tc+S,Bger (S2‐S1)C=∫δQc/Tc‐∫δQa/Ta+S,Cger Somando: (S2—S1)total=S,Ager+S,Bger+S,Cger>0 BC1309_Termodinâmica Aplicada Mecanismos de Transferência de Entropia Mecanismos de Transferência de Mecanismos de Transferência de EntropiaEntropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Transferência de EntropiaTransferência de EntropiaTransferência de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada A transferência de entropia pode ocorrer através de duas formas: Transferência de calor: ∑∫ ≅ δ = k k 2 1 calor T Q T QS Fluxo de massa: msSmassa = SistemaSistema Volume de ControleVolume de Controle Volume de ControleVolume de Controle Transferência de entropia resultante Transferência de entropia resultante da transferência de calor!da transferência de calor! Massa contMassa contéém entropia e energia!m entropia e energia! Transferência de EntropiaTransferência de EntropiaTransferência de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada TrabalhoTrabalho (energia organizada) é livre de entropialivre de entropia e não há transferência de entropia pelo trabalho! Transferência de calorTransferência de calor é uma interação de energia acompanhada pela transferência de entropia acompanhada pela transferência de entropia e trabalho trabalho é uma interação de energia não acompanhada não acompanhada pela transferência de entropiapela transferência de entropia. Portanto, nenhuma entropia nenhuma entropia éé trocada entre um sistema trocada entre um sistema e sua vizinhane sua vizinhançça durante uma interaa durante uma interaçção de trabalhoão de trabalho. Transferência de EntropiaTransferência de EntropiaTransferência de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada A quantidade de energia A quantidade de energia éé sempre sempre preservada durante um processo real preservada durante um processo real (1(1ªª Lei da Termodinâmica), Lei da Termodinâmica), mas a qualidade deve diminuir mas a qualidade deve diminuir (2(2ªª Lei da Termodinâmica).Lei da Termodinâmica). 3ª Lei da Termodinâmica33ªª Lei da TermodinâmicaLei da Termodinâmica BC1309_Termodinâmica Aplicada 3ª Lei da Termodinâmica33ªª Lei da TermodinâmicaLei da Termodinâmica BC1309_Termodinâmica Aplicada A entropia de uma substância cristalina pura A entropia de uma substância cristalina pura àà temperatura zero absoluto temperatura zero absoluto éé zero, uma vez zero, uma vez que não hque não háá incerteza sobre o estado das incerteza sobre o estado das molmolééculas (entropia absoluta).culas (entropia absoluta). Balanço de EntropiaBalanBalançço de Entropiao de Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada Para um sistema temos: Para um volume de controle: Ou escrita na forma temporal: sistemager k k SS T Q ∆=+∑ VCgerssee k k SSsmsm T Q ∆=+−+ ∑∑∑ dt dSSsmsm T Q vc gerssee k k =+−+ ∑∑∑ &&& & Outras Expressões para EntropiaOutras Expressões para EntropiaOutras Expressões para Entropia BC1309_Termodinàmica Aplicada Da primeira lei da termodinâmica: duWQ =δ−δ Considerando: pdvW =δ TdsQ =δ Assim: dupdvTds =− T pdv T duds += Outras Expressões para EntropiaOutras Expressões para EntropiaOutras Expressões para Entropia BC1309_Termodinâmica Aplicada pvuh += vdppdvdudh++= vdppdvpdvTdsdh ++−= vdpTdsdh += T vdpds T dh += T vdp T dhds −= Desde que: Derivando: Substituindo em : dupdvTds =− Entropia para Gases IdeaisEntropia para Gases IdeaisEntropia para Gases Ideais BC1309_Termodinâmica Aplicada Partindo de: Para um gás ideal, temos que: Assim: T pdv T duds += dTcdu v= RTPv =e v dvR T dTcds v += , ou seja, )/ln()/ln( :constante especificocalor de caso no 12120,12 2 1 2 1 12 vvRTTcss v dvR T dTcss v v +=− +=− ∫∫ Entropia para Gases IdeaisEntropia para Gases IdeaisEntropia para Gases Ideais BC1309_Termodinâmica Aplicada Partindo de: Para um gás ideal, temos que: Assim: P dPv T dhds −= dTcdh P= P dPR T dTcds P −= )/ln()/ln( constante,for especificocalor o Se 12120,12 2 1 2 1 12 PPRTTcss P dPR T dTcss P P −=− −=− ∫∫ , ou seja, Processos IsoentrópicosProcessos Processos IsoentrIsoentróópicospicos BC1309_Termodinâmica Aplicada Há vários processos em engenharia que podem ser considerados isoentrópicos (adiabáticos e reversíveis). Há várias formas de se calcular o estado de saída a partir das condições de entrada e das características do equipamento, como veremos a seguir: Uso de diagramas (T x s ou h x s);Uso de diagramas (T x s ou h x s); Uso de tabelas (em forma grUso de tabelas (em forma grááfica ou atravfica ou atravéés de software);s de software); Uso do modelo de gUso do modelo de gáás ideal.s ideal. Processos Isoentrópicos- Gás IdealProcessos Processos IsoentrIsoentróópicospicos-- GGáás Ideals Ideal BC1309_Termodinâmica Aplicada Partindo-se da expressão: ∫∫ +=− 2 1 2 1 v12 v dvR T dTcss Considerando que o cv seja constante e para um processo isentrópico, onde SS22 –– SS11 = 0= 0. Para gases ideais também é possível considerar: Rcc vp =− v p c c k =e Processos Isoentrópicos- Gás IdealProcessos Processos IsoentrIsoentróópicospicos-- GGáás Ideals Ideal BC1309_Termodinâmica Aplicada 1 2 1 2 v v vlnR T Tlnc0 += 1 2 1 2 v v vlnR T Tlnc −= R 1 2 c 1 2 v vln T Tln v − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ R 2 1 c 1 2 v v T T v ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ vpv cc 2 1 c 1 2 v v T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ v vp v v c cc 2 1 c c 1 2 v v T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ 1k 2 1 1 2 v v T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ Rearranjando temos: Processos Isoentrópicos- Gás IdealProcessos Processos IsoentrIsoentróópicospicos-- GGáás Ideals Ideal BC1309_Termodinâmica Aplicada Da expressão: ∫∫ −=− 2 1 2 1 p12 p dpR T dTcss 1 2 1 2 p p plnR T Tlnc = R 1 2 c 1 2 p pln T Tln p ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ pp p c R 1 2 c c 1 2 p p T T ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ p vp c cc 1 2 1 2 p p T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ k 11 1 2 1 2 p p T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ k 1k 1 2 1 2 p p T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ Rearranjando temos: Processos Isoentrópicos- Gás IdealProcessos Processos IsoentrIsoentróópicospicos-- GGáás Ideals Ideal BC1309_Termodinâmica Aplicada Igualando-se as duas expressões, obtemos a relação já conhecida para o processo adiabático em gases ideais: 1k 2 1 1 2 v v T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ k 1k 1 2 1 2 p p T T − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛e k kk p p v v 1 1 2 1 2 1 − − ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ k 1 1 2 1k 1k 2 1 p p v v ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ − − k 1 1 2 2 1 p p v v ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ 1 2 k 2 1 p p v v Cpvk = Processo Politrópico Reversível para um gás ideal • PVn=constante=P1V1=P2V2Isobárico,n=0 Isotérmico, n=1 Isoentrópico, n=k Isocórico,, infinito 1, 1 )( 1 . ., trabalho,o ideal gas um Para , 1211222 1 2 1 2 1 2 1 1 2 1 /)1( 1 2 1 2 2 1 1 2 ≠ − − = − − == == ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ = ∫ ∫ −− n n TTmR n VPVP V dVconstW constPVPdVW V V P P T Tmas V V P P n n nnnn Eficiência IsoentrópicaEficiência Eficiência IsoentrIsoentróópicapica BC1309_Termodinâmica Aplicada Eficiência IsoentrópicaEficiência Eficiência IsoentrIsoentróópicapica BC1309_Termodin?amica Aplicadao Eficiência Eficiência isoentrisoentróópicapica é a medida do desvio (devido às irreversibilidades) entre os processos reais e os processos idealizados correspondentes de dispositivos sob condições de escoamento em regime permanente e adiabático (processo processo isoentrisoentróópicopico). Envolve uma comparação entre o desempenho realdesempenho real de um equipamento e o desempenhodesempenho que seria atingido em circunstâncias circunstâncias idealizadasidealizadas para o mesmo estado inicial e a mesma pressão de saída: TurbinaTurbina: razãorazão entre o trabalho espectrabalho especíífico real e o fico real e o isoentrisoentróópicopico. Compressores e BombasCompressores e Bombas: razãorazão entre o trabalho trabalho isoentrisoentróópicopico e o reale o real. BocalBocal: razãorazão entre a energia cinenergia cinéética real e a tica real e a isoentrisoentróópicapica. Eficiência Isoentrópica - TurbinaEficiência Eficiência IsoentrIsoentróópicapica -- TurbinaTurbina T s 1 2s 2 P1 P2 T1 T2 T2s Ws W ( )21p21 TTchhW −=−= s21 21 s21 21 1s TT TT hh hh W W − − = − − ==η ( )S21pS21S TTchhW −=−= BC1309_Termodinâmica Aplicada Eficiência IsoentrópicaEficiência Eficiência IsoentrIsoentróópicapica BC1309_Termodinâmica Aplicada Compressores e Bombas: 12 1s2s hh hh W W − − ==η Bocais: s 2 s2 2 2 2 V 2 V ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =η Entropia e Caos Ponto de vista microscópico BC1309_Termodinâmica Aplicada O que é Entropia • Primeira Lei→ENERGIA(conservação) • Segunda Lei→ENTROPIA( aumento) • O que é Energia? Capacidade do sistema realizar trabalho( movimento+potencial de forças) • O que é entropia? Tendência natural dos fenômenos naturais evoluírem. Direção do processo. Mudança de um estado menos provável para um mais provável( Termodinâmica Estatística). Desordem e Caos. BC1309_Termodinâmica Aplicada Entropia Termodinâmica Estatística • As propriedades macroscópicas como U e S são valores médios das propriedades microscópicas( átomos e moléculas em movimento e interagindo entre si)‐Mecânica Quântica. • Existe um numero diferente de configurações possíveis para um determinado estado que constitui uma incerteza , ou caos, do sistema. O numero de configurações possíveis, w, é chamado de probabilidade termodinâmica , e cada um deles é igualmente possível: S.maior õesconfiguraç de numero omaior Quanto caos. ao e incerteza à orelacionad esta S Boltzman de constante a ék ;ln wkS = BC1309_Termodinâmica Aplicada Exemplo Analógico Admita que existam 4 objetos idênticos dotados de apenas uma forma de energia, por exemplo a energia potencial que estes ocupam em um edifício.Na figura e na matriz ilustra‐se possíveis configurações. Assuma que um objeto que esteja no 10 andar possua uma unidade de energia potencial, e assim por diante. Energia pode ser adicionada( calor), e mudar o estado do sistema. Desta forma a entropia seria associada ao logaritmo do numero de possíveis estados. Calor muda o estado alterando o andar ocupado pelos objetos e trabalho altera o edifício alterando por exemplo o numero de andares(não altera a entropia). Já Energia interna seria a soma das energias potenciais dos objetos. 121 22 112 13 ANDAR 0 1 2 3 4 BC1309_Termodinâmica Aplicada ExercíciosExercExercíícioscios ExercíciosExercExercíícioscios 1) Oxigênio é aquecido de 300 a 1500 K. Admita que, durante o processo de aquecimento, a pressão é reduzida de 200 a 150 kPa. Determine a variação de entropia específica durante este processo. (1,558 kJ/kg.K) 2) Um conjunto cilindro-pistão contém um quilograma de ar. Inicialmente, a pressão e a temperatura são iguais a 400 kPa e 600 K. O ar é então expandidoaté a pressão de 150 kPa num processo adiabático e reversível. Determine o trabalho realizado pelo ar. (105,2 kJ) 3) Nitrogênio é comprimido reversivelmente , num conjunto cilindro-pistão, de 100 kPa e 20ºC até 500 kPa. Durante o processo de compressão, a relação entre a pressão e o volume é pV1,3 = constante. Calcule o trabalho necessário e o calor transferido, por quilograma de nitrogênio. (-125,9 kJ/kg; -31,6 kJ/kg) 4) Vapor de água entra numa turbina a 300ºC, pressão de 1 MPa e com velocidade de 50 m/s. O vapor sai da turbina a pressão de 150 kPa e com uma velocidade de 200 m/s. Determine o trabalho específico realizado pelo vapor que escoa na turbina, admitindo que o processo seja adiabático e reversível. (383,48 kJ/kg) ExercíciosExercExercíícioscios 5) Considere o escoamento de vapor de água num bocal. O vapor entra no bocal a 1MPa, 300ºC e com velocidade de 30 m/s. A pressão do vapor na saída do bocal é 0,3 MPa. Admitindo que o escoamento seja adiabático, reversível e em regime permanente, determine a velocidade do vapor na seção de saída do bocal. (735,5 m/s) 6) Ar é comprimido, num compressor centrifugo, da condição atmosférica, 290 K e 100 kPa, até a pressão de 1MPa. Admitindo que o processo é adiabático e reversível e que as variações das energia cinética e potencial são desprezíveis; calcule o trabalho especifico no processo de compressão e a temperatura do ar na seção de descarga do compressor. (-270,82 kJ/kg; 559,88 K) 7) Uma turbina é alimentada com vapor de água a pressão de 1MPa e 300ºC. O vapor sai da turbina a pressão de 15 kPa. O trabalho produzido pela turbina foi determinado, obtendo o vapor de 600 kJ por kg de vapor que escoa na turbina. Determine a eficiência isoentrópica da turbina. (80,90%) 8) Um turbocompressor automotivo é alimentado com ar a 100 kPa e 300 K. A pressão na seção de descarga do equipamento é 150 kPa. Sabendo que a eficiência isentrópica deste compressor é de 70%, determine o trabalho necessário para comprimir um quilograma de ar neste equipamento. Qual é a temperatura na seção de descarga do turbocompressor? (-52,75 kJ/kg; 336,8 K)
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