As 13 Ordens de Solos do SiBCS - Pedologia

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As 13 Ordens de Solos do SiBCS 
Do latim lat (“ tijolo”) remetendo ao fato de 
que tijolos podem ser produzidos a partir da 
argila desse solo. 
São fortemente intemperizados e podem 
apresentar coloração avermelhada, alaranjada 
ou amarelada. Tipicamente são profundos, 
friáveis, porosos, de textura variável, com 
argila de atividade baixa Tb. Seu diagnóstico se 
dá pela identificação de um horizonte B 
latossólico, espesso, com acumulo de óxidos e 
sem aumento de argila sob HOR. A. 
 
Do latim argila (argila), evidenciando o acúmulo 
de argila no horizonte B. São muito intemperi- 
zados, mas também muito heterogêneos, a-
presentando acúmulo de argila no seu 
horizonte B. 
Os argissolos típicos possuem horizontes bem 
definidos, se destacando o horizonte eluvial e 
assentado sobre HOR. B com aumento de 
argila e espessura mediana. São diagnostica- 
dos pela presença de horizonte B textural 
imediatamente abaixo de horizonte A ou E. 
Sua coloração depende das condições de 
drenagem interna do solo, e sua quantidade de 
óxidos e Al. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do russo “gley” (“Massa de solo pastosa”): 
indica solos com excesso de água. Sõa de 
Podem ser divididos 
em 4 subordens: 
-Latossolos Brunos 
-Latossolos Amarelos 
-Latossolos Vermelho-
Amarelo 
-Latossolos Vermelhos 
São subdivididos em 5 subordens: 
-Argissolos Acinzentados -Argissolos Amarelos 
-Argissolos Bruno -Argissolos Vermelhos 
-Argissolos Vermelho-Amarelos 
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coloração acinzentada, azuladas ou 
esverdeadas, devido a compostos ferrosos 
resultantes da escassez de oxigênio causada 
pelo encharcamento. O seu diagnóstico é feito 
principalmente por meio da identificação do 
horizonte glei (Hor. Diagnóstico), imediata- 
mente abaixo de um horizonte A ou H. 
 
 
Do latim cambiare (“trocar/mudar”); repre- 
senta solos em formação (transformação). 
São solos pouco desenvolvidos, com horizonte 
B do tipo incipiente ou câmbico (em formação), 
nos quais, os processos genéticos não se 
aprofundaram o suficientemente para 
produzir um horizonte B com estrutura, cor e 
outras propriedades. Tendem a ser pouco 
espessos. O seu diagnóstico se dá pela 
presença do HOR. B incipiente. 
 
 
Do grego neo (“novo”); solos com pouco 
desenvolvimento pedogenético. Esses solos 
apresentam condições de pouco intempe- 
rismo, indicando um estágio inicial de 
desenvolvimento. Se diagnóstico se dá pela 
ausência do Horizonte B. 
Os neossolos subdividem-se em 4 subordens: 
Neossolos Litólicos: 
O horizonte superficial A se assenta 
normalmente diretamente sobre a rocha. É 
comum em regiões com declividade muito 
acentuada, com relevo montanhoso. 
 
 
Neossolos Regolíticos: 
 
 
 
Os Gleissolos são 
subdivididos em 4 
subordens: 
- Gleissolos Tiomórficos 
- Gleissolos Sálicos 
- Gleissolos Melânicos 
- Gleissolos Háplicos 
Subdivididos em 3 
subordens: 
-Cambissolos Húmicos 
-Cambissolos Flúvicos 
-Cambissolos Háplicos 
São solos jovens de textura 
arenosa, pouco profundos. O 
HOR. Superficial A se assenta 
sobre o saprólito (HOR. C). 
São solos bem drenados, 
podendo apresentar 
horizontes endurecidos em 
alguma parte do C, 
denominados de fragipã e/ou 
duripã. 
São 
extremamente 
suscetíveis a 
erosão 
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 Neossolos Flúvicos: 
São solos desenvolvidos de sedimentos recen- 
tes, geralmente de origem fluvial. Comuns de 
relevos aplainados. 
 
 
 Neossolos Quartzarênico: 
Aqui o horizonte A se assenta sobre sedi- 
mentos arenosos e quartzosos, muito resis- 
tentes ao intemperismo. 
 
 
 
Do grego spodos (“Cinza vegetal”) em 
referência à cor do horizonte superficial em 
contraste com o horizonte subsuperficial. 
O pH do húmus é muito ácido, ocasionando a 
translocação de ferro, alumínio e matéria 
orgânica dos horizontes superficiais para os 
mais profundos. 
Seu diagnóstico se dá pela identificação do 
Horizonte B espódico sob horizonte A, E ou H. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do grego vertere (“virar”); solo com 
movimentação do material na superfície que 
atinge a subsuperfície. 
 
São solos cinza-escuros, pretos ou marrons, 
argilosos a muito argilosos, com elevado teor 
de argilas do tipo 2:1, que se caracterizam por 
São subdivididos em 3 subordens: 
-Espodossolos Humilúvicos 
-Espodossolos Ferrilúvicos 
-Espodossolos Ferri-humilúvicos 
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provocarem expansões e contrações, quando 
úmidos e secos, respectivamente. 
Nas estações úmidas, o solo se expande dando 
origem a montículos de terra e nas estações 
secas, se contrai formando fendilhamento. 
. 
 Fendilhamento. 
São diagnosticados pela preencha de hori- 
zonte vértico de 25 a 100 cm de profun- 
didade com fendas. 
 
 
 
 
 
 
Do latim planus (“plano”) solos desenvolvidos 
em planícies ou depressões com 
encharcamento estacional. 
O horizonte A de textura arenosa ou média 
está sobre um horizonte B de textura argilosa. 
Costumam possuir baixa permeabilidade devido 
ao horizonte B rico em argila. 
Perfis típicos desse solo apresentam HOR. A 
pouco espesso sob HOR. E claros e com 
mudança abrupta para HOR. B com grande 
aumento de argila. Eles são diagnosticados por 
possuírem HOR. B plânico sob HOR. A ou E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Do latim luere (“lavar”); solos com translocação 
de argila. 
São solo minerais pouco profundos ou rasos, 
não hidromórficos, com argila de atividade alta, 
Eutróficos com horizonte A de consistência 
dura a muito dura. Possuem acúmulo de argila 
em seu horizonte B. 
Sua classificação é feita a partir da 
identificação de horizonte B textural logo 
abaixo de horizonte A ou E. 
São subdivididos em: 
- Vertissolos Hidromórficos 
- Vertissolos Ebânicos 
- Vertissolos Cromados 
Podem ser: 
- Planossolos Nátricos: Possuem altos teores de 
sódio, esse excesso de Na trocável dispersa as 
argilas, diminuindo a permeabilidade e dificultando a 
penetração nas raízes 
-Planossolos Háplicos: Não se enquadra na 
classificação anterior. 
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A ocorrência de forte pedregosidade na 
superfície é característica desses solos. 
 
 
 
 
 
 
Do latim nitidus (“brilhante”), remetendo à 
estrutura nítida e reluzente dos seus agre- 
gados. 
Solos não muito profundos com pouca diferen- 
ciação dos horizontes. No seu perfil são 
encontrados agregados de aspecto bem 
definido, prismático ou colunares. Apresentam 
cerosidade, são brilhosos e reluzentes. 
Seu diagnóstico é dado através da 
identificação do HOR. B nítico sob horizonte A 
ou E. 
 
 
 
 
 Nitossolos Vermelhos 
 
 
 
 Nitossolos brunos 
 
 
 
 Nitossolos Háplicos 
 
 
Podem ser subdivididos em 2 subordens: 
-Luvissolos Crômicos 
-Luvissolos Háplicos 
Eles são subdivididos em 3 subordens: 
- Nitossolos Vermelhos 
- Nitossolos Brunos 
- Nitossolos Háplicos 
Desenvolvidos de 
rochas básicas 
em clima úmido. 
 
Solos com caráter 
retrátil e horizonte A 
húmico. Comuns em 
áreas com climas 
mais frios. 
Outros solos que não 
se enquadram nas 
classes anteriores. 
Comuns em áreas de 
clima intermediário 
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Do grego plinthos (“ladrilho”); remetendo ao 
mineral plintita, presente em grandes concen- 
trações nesta classe de solo. 
Esses solos possuem nódulos e/ou concreções 
de óxidos de ferro, que são compostos por 
segregações endurecidas de plintita ou 
petroplintita. 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico se dá pela caracterização de um 
horizonte F plíntico ou concrecionário. 
São subdivididos em: 
 
 
Do latim organicus (“Próprio dos compostos 
orgânicos); remetendo aos altos teores de 
matéria orgânica presentes. 
São solos escuros, espessos, ricos em matéria 
orgânica. São formados em regiões que a 
decomposição da matéria orgânica ocorre 
muito lentamente.São diagnosticados pela presença do horizonte 
H (Hístico) se assentando diretamente sobre 
rocha. 
 
São subdivididos em 3: 
- Organossolos Tiomórficos: altas 
concentrações de enxofre, sua utilização é 
impossível. 
- Organossolos Fólicos: Formados em locais 
onda a saturação por água atinge um máximo 
de 30 dias consecutivos. 
- Organossolos Háplicos: Não se enquadram em 
nenhum. 
Do russo chorny (“preto”), remetendo à cor 
escura do horizonte superficial causado pela 
matéria orgânica. 
São solos com horizontes superficiais 
espessos, ricos em bases, húmus, argila de 
atividade alta e escurecidos. São favoráveis às 
atividades agrícolas por possuírem alta 
fertilidade natural. 
São caracterizados pela presença de 
horizontes superficial diagnóstico A 
chernozêmico sob horizonte Bt ou Bi. 
São subdivididos em 4 subordens: 
A plintita é formada por consecutivas 
condições de oxidação e redução em 
ambientes com variação do nível 
freático. Em condições de boa 
drenagem, é mais comum a formação 
de petroplintita, mais endurecida. 
- Plintossolos 
Pétricos 
- Plintossolos 
Argilúvicos 
- Plintossolos 
Háplicos. 
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- Chernossolos Rêndzicos: desenvolvidos sob 
material calcário. 
- Chernossolos Ebânicos: Apresentam 
horizonte subsuperficial escuro. 
- Chernossolos Argilúvidos: Apresentam 
horizonte Bt bem desenvolvido. 
- Chernossolos Háplicos: Não se enquadram em 
nenhuma das classificações. 
 
 
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