Buscar

Estudo Dirigido Teorias e técnicas psicoterápicas gerais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
 UNIDADE CAMPO LIMPO
Estudo Dirigido – Teorias e técnicas psicoterápicas gerais
1. Qual é o tripé da prática psicoterapêutica? Qual a importância de cada um de seus itens?
O tripé da prática psicoterapêutica é teoria, terapia pessoal e supervisão, no geral o tripé tem como conceito a compreensão de uma relação terapêutica. 
Cada item tem sua importância, sendo; Teoria, como um suporte para a experiência relacional com o paciente. Terapia pessoal, que acredita que há algo na relação terapêutica que está além dos conceitos teóricos. Supervisão que permite ampliar o olhar terapêutico sobre o paciente.
2. Defina os conceitos de alienação e autonomia. 
Alienação é o processo de cuidado onde é criado uma relação em que os agentes externos contribuem para a concepção de mundo do sujeito alienado. Na relação terapêutica Alienação pode ser conceituada como o acolhimento e reconhecimento necessário diante do sofrimento do paciente. Alienação é um processo de relação pessoal experimentada.
O conceito de autonomia tratado em sala exemplifica não uma autonomia do senso comum de ser autossuficiente, mas como a possibilidade de contar com o maior número de pessoas possível, possibilitando o sujeito de entrar em contato com os fatos da existência, como a morte e a finitude.
 
3. Como ocorre a dinâmica entre a alienação e autonomia? Exemplifique.
A alienação fundamenta a possibilidade de autonomia. A dinâmica entre alienação e autonomia são necessárias aos processos de constituição psíquica do sujeito, ocorrendo na existência deste, de forma intercalada, sem uma equidade, sendo uma via de mão dupla para os dois que participam do processo alienação e autonomia, chamando os envolvidos a vida.
4. Descreva a relação entre alienação e presença reservada.
A relação entre alienação e presença reservada está no conceito de cuidado, acolhimento e reconhecimento na relação pessoal, na relação mãe bebê inicia-se por meio do corpo para a constituição do psíquico (holding), já na relação terapêutica ocorre para o estabelecimento de uma relação empática (rapport). A presença reservada possibilita a alienação.
5. Descreva a relação entre autonomia e presença implicada.
A relação entre autonomia e presença implicada está conectada na ideia de provocação, questionamento e convocação, do sujeito a existência. Na relação mãe-bebê, ocorre pelas convocações que a mãe faz, como no processo de ensinar o bebê a andar, já na relação terapêutica ocorre após o processo de alienação possibilitando ao terapeuta fazer intervenções sem que o paciente desista da terapia. A presença implicada possibilita a autonomia.
6. Quais as implicações dos excessos de presença reservada na relação terapêutica?
As implicações no excesso de presença reservada na relação terapêutica está principalmente em não possibilitar a alienação, gerando neutralidade, indiferença na relação terapêutica.
Por conta disso na relação terapêutica, o terapeuta assegura-se através das noções de neutralidade e passividade, com crianças, trabalha com as noções de “verdade” ou “mentira”.
7. E na relação dos pais com uma criança? Quais os efeitos de uma presença reservada excessiva?
Em relação a relação dos pais onde ocorre uma presença reservada excessiva também ocorre de não possibilitar a alienação, gerando também neutralidade, indiferença e distância afetiva, conhecida como o “Complexo da mãe morta”, ou seja, o desinvestimento do objeto materno, nesta relação o cuidado não se apresenta como possibilidade.
8. Quais as implicações dos excessos de presença implicada na relação terapêutica?
As implicações no excesso de presença implicada na relação terapêutica estão na possibilidade de não ocorreu o processo de autonomia, gerando invasão e dependência. Pode ocorrer uma postura invasiva e que não acompanha o paciente “em seu tempo”, no atendimento com criança pode ocorrer uma postura pedagógica e não psicoterapêutica.
9. E na relação dos pais com uma criança? Quais os efeitos de uma presença reservada implicada?
Na relação dos pais onde ocorre uma presença reservada excessiva, ocorre de não acontecer a autonomia e sim dependência, A criança fica constantemente dependente da mãe desapropriando-se do próprio corpo e tornando-se impossibilitada de escolhas, ocorrendo a obsessão pelo cuidado na relação familiar.
10. Uma criança é encaminhada pela escola com queixa de agitação e falta de atenção. A escola e os pais suspeitam de TDAH. Como deve ser acolhida esta queixa pelo psicólogo?
Independente da queixa a criança deve ser acolhida não como alguém que será objeto de investigação e sim como um sujeito que deve ser acolhido em sua demanda, sendo levado em consideração diversos fatores que trouxeram a criança até o psicólogo, é preciso ficar claro que a função do terapeuta não é a de prover a cura ou atingir os objetivos da escola ou da família e sim prover um espaço de terapêutico para a criança.

Continue navegando