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AVES ANATOMIA C 15

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ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS C 
 
ANATOMIA DAS AVES 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
O sistema digestório das aves exibe uma variação 
interespécies menor que a dos mamíferos. Muitas 
variações ocorrem na forma do bico, provavelmente 
em contraparte da diversidade dos dentes dos 
mamíferos. As aves não apresentam dentes. Mas 
além da boca a variação está relacionada a forma do 
inglúvio, detalhes do estômago e o grau de 
desenvolvimento dos cecos. 
 
 
 
Orofaringe: as aves não possuem palato mole nem 
uma constrição nítida separando a boca da faringe. 
Portanto, orofaringe representa a cavidade 
combinada que se estende do bico ao esôfago. O teto 
é formado pelo palato, o assoalho pela mandíbula, 
língua e elevação laríngea. Tem a função de coletar 
alimento e água. Apresenta uma densa formação 
córnea que se adapta a forma dos ossos da 
mandíbula. Notamos a ausência de lábios, bochechas 
e dentes. A ausência de dentes é compensada pelas 
bordas do bico e pelo ventrículo. No assoalho da 
cavidade bucal vamos encontrar a língua. 
No teto da orofaringe encontramos uma fenda média 
que corresponde à abertura comum das tubas 
auditivas. Na porção mais rostral do teto da 
orofaringe (no palato) encontra-se uma longa fenda 
medial separada por um septo que é a abertura das 
coanas, ligando a cavidade nasal. No assoalho temos a 
elevação laríngea (abertura da laringe anterior) e mais 
caudal à abertura do esôfago. Numerosas papilas 
mecânicas, espalhadas individualmente ou dispostas 
em fileiras transversais povoam a parede orofaríngea. 
 
Língua: apresenta-se estreita e de contorno 
triangular, terminando numa extremidade 
pontiaguda. Situa-se no assoalho da boca. 
 
 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 São encontradas na membrana mucosa do palato 
as maxilares e as palatinas laterais e mediais. Na 
mucosa da faringe encontramos as glândulas 
pterigoideas e as tubáricas. No assoalho da boca 
temos as glândulas mandibulares 
anteriores e posteriores e no ângulo da boca 
verificamos as glândulas do ângulo oral. 
 
ESÔFAGO 
Consta de um tubo muscular que se estende desde a 
faringe até o proventrículo no lado direito do 
pescoço. É passível de grande distensão. Na entrada 
do tórax apresenta um divertículo denominado 
de inglúvio conhecido popularmente como papo. Este 
nada mais é que uma dilatação do esôfago e um 
depósito de alimento com maior função na ave 
selvagem que nem sempre encontra alimento à 
disposição. O esôfago está dividido em duas partes 
em relação ao inglúvio. A porção cervical entre a 
orofaringe e o inglúvio e a porção torácica entre o 
inglúvio e o proventrículo. As aves essencialmente 
carnívoras não apresentam este órgão (ex: pinguim, 
coruja, águia, etc...). Algumas aves (canários, 
avestruz, gaivotas, e corujas, por exemplo) que não 
têm papo, podem armazenar alimento por dilatação 
temporária no esôfago. Durante o choco, o grande 
papo simétrico de pombos e pombas elabora um 
material friável (leite de papo), que consiste da 
descamação celular carregadas de lipídios que 
misturado ao alimento ingerido é regurgitado e 
fornecido como alimento aos filhotes. 
 
 
 
ESTÔMAGO PLURICAVITÁRIO 
 Apresenta dois 
compartimentos: proventrículo e ventrículo (moela) 
separados por uma constrição (istmo). O estômago 
das aves tem uma das duas conformações básicas 
dependendo da espécie. O primeiro tipo é 
característico de aves com alimentação a base de 
peixe e carnes onde é uma estrutura sacular, 
fracamente muscular e relativamente indiferenciado, 
com junção entre os dois compartimentos de difícil 
visualização. Acontece em aves carnívoras que 
deglutem grandes presas, inteiras. Estas estruturas 
formam um estômago grande, de paredes 
relativamente finas que é facilmente extensível para 
acomodar o conteúdo alimentar. O segundo tipo, 
característico de aves onívoras, herbívoras, granívoras 
e insetívoras, os dois compartimentos são facilmente 
visualizados, com um ventrículo bem desenvolvido. 
Formas intermediárias a estes dois tipos podem 
acontecer em muitos pássaros. 
 
Proventrículo: é a porção glandular do estômago 
onde são secretados sucos digestivos (pepsina e HCl) 
através de várias glândulas que cobrem a parede do 
mesmo. É um órgão tubular, alongado, fusiforme e de 
paredes grossas. 
 Ventrículo (Moela): é a porção muscular do 
estômago. É um disco muscular denso e grosso com 2 
orifícios pequenos, um se abre na porção 
proventricular e o outro no duodeno. O que se abre 
no duodeno denomina-se de piloro. A membrana 
mucosa que reveste a moela é enrugada e coberta 
por uma densa substância córnea (coilina ou cutícula 
– um complexo carboidrato-proteína), secretada por 
glândulas situadas abaixo desta. É o músculo mais 
forte existente na ave que através de contrações e 
expansões transforma qualquer partícula de alimento 
numa pasta semilíquida, pronta para entrar no 
intestino. Tem a função de triturar os alimentos e 
também na digestão de proteína. A camada muscular 
é mais espessa nas espécies granívoras e psitácidas 
que consomem alimento relativamente não digerível. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=WHXGtHKX9Fc 
 
 
 
INTESTINOS 
 
Intestino delgado: situado mais à direita do plano 
médio e é formado pelo duodeno, jejuno e íleo. Vai 
desde o início do duodeno até a inserção dos cecos, 
onde inicia o intestino grosso. 
 
Duodeno: apresenta-se em forma de alça e entre essa 
encontramos o pâncreas. 
 
Jejuno: é a porção média. Apresenta um 
remanescente do saco vitelino conhecido como 
divertículo vitelino (divertículo de Meckel). 
 
Íleo: é a porção final que está em relação com o 
intestino grosso. 
 
Intestino grosso: é formado por dois cecos, cólon e 
cloaca. 
https://www.youtube.com/watch?v=WHXGtHKX9Fc
Cecos: são sacos cegos que se esvaziam no intestino 
na união do íleo com o cólon. Medem 
aproximadamente 20 cm de comprimento e colocam-
se de cada lado do íleo. Os passeriformes (aves 
canoras) e os pombos têm cecos muito curtos, já os 
psitacídeos não os possuem. 
 A porção média é o cólon (colonreto) que vai 
terminar numa formação tubular que se abre no 
exterior que é a cloaca. 
 
 
 
Cloaca: É uma abertura comum aos sistemas 
digestório, urinário e genital. Apresenta 3 
porções: Coprodeu onde se abre o 
cólon; Urodeu onde se abrem os condutos urinários e 
genitais e Proctodeu onde se abre dorsalmente 
a Bolsa Cloacal (de Fabrício). 
 
Bolsa cloacal: é um saco cego, ímpar, pequeno, 
esférico ou piriforme e de paredes grossas. Ocupa 
uma posição retroperitoneal na linha média entre a 
parede dorsal da cloaca e da coluna. Atinge seu 
tamanho máximo nos jovens (4-5 meses) e atrofia-se 
com o desenvolvimento até ser reduzida a vestígio. É 
um acúmulo de tecido linfático, que é o local de 
diferenciação de linfócitos B (semelhante ao timo dos 
mamíferos). Tem função de defesa do organismo 
(órgão imunológico). 
 
 
 
FÍGADO, PÂNCREAS E BAÇO 
O fígado é bastante desenvolvido, situado na porção 
ventral da cavidade abdominal. É vermelho escuro e 
está dividido em dois lobos (direito e esquerdo). 
Apresenta vesícula biliar e dois condutos biliares que 
vão se abrir na porção terminal do duodeno. O ducto 
hepatocístico sai do lóbulo direito até a vesícula biliar 
onde emite o ducto cístico e continua-se como ducto 
cístico-entérico. O ducto hepatoentérico vai do 
lóbulo esquerdo para o duodeno, abrindo-se distal a 
primeira abertura. O pombo, a avestruz, o papagaio e 
o periquito-australiano não apresentam vesícula 
biliar. 
 
 
 
O pâncreas é uma glândula alongada que está situada 
entre as porções do duodeno. Dois ou três condutos 
pancreáticos vão se abrir próximos à abertura dos 
canais biliares. 
O baço é uma formação arredondada, de cor 
vermelho-escura, situada dorsalmente entre o 
proventrículo e a moela. É triangular no pato e no 
ganso, oval no pombo e alongado noperiquito 
australiano. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Qcuw3zGAWhs
&t=129s 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 Compreende as cavidades nasais, faringe, 
laringe anterior, traqueia, laringe posterior, 
brônquios, pulmões e sacos aéreos. 
 
Narinas: são orifícios ovais e estreitos situados na 
base da parte superior do bico. São cobertas por uma 
aba córnea (opérculo) 
 
Cavidades nasais: são muito curtas e estreitas e estão 
separadas por um tabique completo que é parte 
óssea e parte cartilaginosa. Possui três cornetos 
(rostral, médio e caudal). Comunica-se com o exterior 
através das narinas e com a orofaringe através de 
uma fenda média. 
 
Orofaringe: põe em comunicação as cavidades nasais 
com a laringe anterior. 
 
 
 
Laringe anterior: situa-se no assoalho da faringe, no 
início da traqueia. Comunica-se por meio de uma 
abertura estreita com a orofaringe. Caudalmente 
continua-se com a traqueia. É formada pelas 
cartilagens cricoide e aritenoide. Apresenta uma 
incisão media (glote), que não é protegida por uma 
epiglote. 
 
Traqueia: é um tubo longo, formado por anéis 
cartilaginosos completos. Põe em conexão a laringe 
anterior com a posterior. Os anéis cartilaginosos se 
sobrepõem. 
 
Siringe (laringe posterior): está localizada na porção 
terminal da traqueia e é formada parcialmente pelos 
brônquios. Entre a abertura destes encontramos uma 
crista (carina) e de cada lado uma membrana elástica 
(membrana timpânica). Neste local encontramos o 
órgão de fonação das aves que é a siringe. A porção 
traqueobronquial da siringe é conhecida 
como tímpano sendo constrito lateralmente no 
galináceo e levemente dilatado no pato e no ganso. A 
variação no canto das aves assim como a fala do 
papagaio é devido à presença deste órgão. No caso do 
papagaio, a fala se deve ainda ao deslocamento de ar 
dentro da cavidade oral. O pato e o cisne macho têm 
uma bolha óssea (que se acredita ser um ressonador) 
do lado esquerdo da siringe. Nas aves canoras, existe 
um elaborado conjunto de músculos siríngeos. 
 
O esqueleto da siringe é formado por quatro 
compartimentos cartilaginosos: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Qcuw3zGAWhs&t=129s
https://www.youtube.com/watch?v=Qcuw3zGAWhs&t=129s
1. Cartilagens craniais (4 anéis no macho e 3 na 
fêmea), são de origem traqueal (traqueo-siringeais). 
 
2. Pessulo - cartilagem em forma de cunha, situada 
dorsoventralmente dividindo a traqueia em dois 
brônquios principais. 
 
3. Cartilagens intermediárias - são 4 de cada lado, em 
forma de C, fixadas em sua extremidade ventral no 
pessulo e livre na extremidade dorsal. 
 
4. Cartilagens caudais (brônquio-siringeais) - também 
em formato de C, são 3 de cada lado. São de origem 
brônquica. 
 
Membranas vibratórias: a voz é produzida por dois 
pares de membranas finas, as membranas timpânicas 
lateral e medial. A lateral está fixa entre as 
cartilagens intermediárias e caudais, e no pessulo; e a 
medial forma a parede medial da extremidade cranial 
do brônquio principal e está fixa no pessulo. 
 
 
 
Divisão brônquica: 
A siringe divide-se em dois brônquios principais 
conhecidos como mesobrônquios que se dirigem até 
a borda caudal do pulmão terminando no saco aéreo 
abdominal. O mesobrônquio apresenta uma região 
alargada conhecida como vestíbulo. Sua parede 
membranosa é suportada por componentes 
cartilaginosos que são irregulares em forma. 
Da parede do vestíbulo o brônquio principal emite 4 
brônquios secundários conhecidos 
como ventrobrônquios que se ramificam na porção 
ventral do pulmão. O primeiro ventrobrônquio vai 
para o saco aéreo cervical e junto com o segundo 
ventrobrônquio supre as porções cranioventral e 
crânio-médio-ventral do pulmão. O terceiro 
ventrobrônquio é responsável pelo terço caudal da 
porção ventral do pulmão e emite ramos para os 
sacos aéreo clavicular e torácico cranial. O quarto 
ventrobrônquio é pequeno e não tem conexão com 
saco aéreo. 
Caudal ao vestíbulo o brônquio principal emite de 7 
a 10 dorsobrônquios que se ramificam nas superfícies 
dorsal e lateral do pulmão. O terceiro grupo de 
brônquios secundários são os laterobrônquios, de 
número variável, que seguem em posição oposta aos 
dorsobrônquios, ventralmente ao brônquio principal. 
O primeiro laterobrônquio forma uma conexão com o 
saco aéreo torácico cranial. 
 
Os parabrônquios ou brônquios terciários partem dos 
brônquios secundários ou dos brônquios principais 
atravessando o pulmão em densos feixes 
interanastomóticos ocupando mais que um terço do 
seu volume. Na região do pulmão perto dos sacos 
abdominais e torácicos caudal, numerosos 
parabrônquios se unem dentro de um ducto largo que 
conecta com estes dois sacos aéreos, conhecidos 
como sacobrônquios ou brônquios recorrentes. Os 
parabrônquios terminam em ramificações de paredes 
finas denominadas de capilares aéreos, cuja função é 
similar aos alvéolos dos mamíferos e envolvidos por 
igualmente densa rede de capilares sanguíneos. Os 
parabrônquios são separados um do outro por um 
septo de tecido conjuntivo onde os grandes vasos 
sanguíneos são acomodados. Este septo é 
frequentemente perfurado, permitindo conexão 
contínua entre os capilares aéreos dos parabrônquios 
vizinhos. A construção do pulmão das aves, com a 
ausência de um alvéolo fechado e substituído por 
capilares aéreos que se intercomunicam, providencia 
as aves uma enorme superfície respiratória, 
explicando como ocorre uma intensiva troca gasosa 
com um pequeno volume total de pulmões. 
 
Pulmões: São em número de dois, relativamente 
pequenos e esponjosos, não lobados, rosa-vivo e não 
expansíveis. Ocupam a maior parte da cavidade 
torácica, aplicados contra as costelas. Sua face ventral 
é coberta parcialmente por um tabique parcial 
formado pelo músculo diafragma, que nas aves não 
separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 
 
 
 
Sacos aéreos: formação peculiar nas aves, de paredes 
delgadas, constituída de uma membrana mucosa 
recoberta externamente por uma serosa. Põem em 
comunicação um brônquio com o interior dos ossos 
pneumáticos, com exceção dos sacos aéreos torácicos 
craniais e caudais. Divertículos desses sacos 
penetram em vários ossos e se estendem até mesmo 
entre músculos esqueléticos. No galináceo são em 
número de 8, 2 ímpares e 3 pares: um saco cervical 
situado ao longo do pescoço, um clavicular, dois 
torácicos craniais, dois torácicos caudais e 2 
abdominais. 
 
Saco cervical – se estendem longos divertículos para 
as vértebras cervicais e torácicas. 
 
Saco clavicular - seus divertículos extratorácicos 
passam entre os músculos e ossos da cintura 
escapular, para pneumatizar o úmero. 
 
Sacos abdominais – seus divertículos penetram nos 
recessos do sinsacro e do acetábulo. 
 
Ossos pneumáticos: são ossos que se conectam com 
o aparelho respiratório através dos sacos aéreos, 
tornando-se assim mais leves para o voo, equilíbrio e 
natação. 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 
 Está constituído somente de um par de rins e 
ureteres que se esvaziam no urodeu na cloaca. A 
pelve renal, vesícula urinária e a uretra estão 
ausentes. 
 
Rins: apresentam-se lobulados, de cor vermelho 
escuro, situado de cada lado da coluna vertebral, 
dorsalmente na cavidade abdominal. Cada rim é 
constituído de 3 a 4 lobos (cranial, médio e caudal) e 
são muito friáveis. 
 
Ureteres: originam-se ventralmente dos rins, 
dirigindo-se caudalmente até a cloaca, onde se abrem 
medialmente ao conduto deferente no macho e ao 
oviduto na fêmea no uroceo. Tem uma coloração 
esbranquiçada pela urina concentrada em seu 
interior. 
 
 
 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
 O embrião da galinha em desenvolvimento 
apresenta dois ovários e dois ovidutos. Entretanto, 
logo após a eclosão, o ovário e o oviduto direitos se 
atrofiam e os do lado esquerdo iniciam o 
desenvolvimento.Ovário: consiste de uma massa esponjosa que contém 
óvulos em vários estágios de desenvolvimento, sendo 
na maioria de tamanho microscópico. Semelhante a 
um cacho de uva, devido aos óvulos em várias fases 
de desenvolvimento. 
 
 
 
Oviduto: consta de um tubo flexuoso que se estende 
desde o ovário até a cloaca, onde vai abrir-se 
lateralmente ao orifício uretral esquerdo. Este 
conduto musculoso se inicia por um funil que capta o 
óvulo amadurecido (gema) e o conduz para a cloaca, 
passando por várias fases onde são formadas a clara, 
as membranas da casca e a casca. É constituído de 
cinco partes bem definidas que são: infundíbulo, 
magno, istmo, útero e vagina. 
 
1. Infundíbulo: porção dilatada do oviduto que recebe 
o óvulo. 
 
2. Magno: principal segmento do oviduto. Neste local 
é formada a maior parte do albúmen (clara) – 3 horas 
 
3. Istmo: porção estreita após o magno, neste local 
ocorre à formação de albúmen e das membranas da 
casca – mais de 1 hora. 
 
4. Útero: dilatação súbita do istmo, homólogo ao 
órgão de mesmo nome nos mamíferos. Neste local 
ocorre a formação da casca, assim como o pigmento 
nos ovos coloridos – 20 horas 
 
5. Vagina: segmento estreito de 10 cm de 
comprimento que desemboca no urodeo da cloaca 
por uma fenda dilatável. Neste local os 
espermatozóides ficam armazenados por períodos 
variáveis nas aves. O ovo recebe a cutícula que veda 
as paredes porosas da casca contra a entrada de 
microorganismos. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=G6j13-9Pexw 
 
https://www.youtube.com/watch?v=PedajVADLGw 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
Testículos: acham-se aplicados ventralmente aos 
lóbulos anteriores dos rins na região sublombar. 
Apresentam-se sob a forma de um grão de feijão e de 
coloração amarelo clara. A remoção dos testículos 
(castração), para induzir a engorda, pode ser realizada 
através de uma incisão junto à última costela. 
 
Epidídimo: é rudimentar, acha-se relacionado com o 
testículo. 
 
Ducto deferente: é um tubo flexuoso que se origina 
no epidídimo e dirige-se caudalmente até a cloaca 
onde vai abrir-se lateralmente ao ureter no urodeu. 
 
Falo: considerado nos galináceos e perus um falo não-
protraível. Consiste de um pequeno tubérculo medial, 
ladeado por um par de corpos fálicos laterais, 
maiores. Estes corpos aumentam no estado 
intumescente e, juntos formam um sulco que recebe 
https://www.youtube.com/watch?v=G6j13-9Pexw
https://www.youtube.com/watch?v=PedajVADLGw
o ejaculado dos ductos deferentes. Durante a 
inseminação, o ânus é evertido, e o falo é pressionado 
contra a mucosa cloacal da fêmea (“beijo cloacal”). A 
cópula dos galináceos é por justaposição de órgãos. 
Nos palmípedes (aves aquáticas), o falo é protraível 
com capacidade de penetração e apresenta ao redor 
de 5 cm. Tem o formato de um cone fino e apresenta 
um sulco espiralado que conduz o sêmen até a 
extremidade. 
 Pintos de um dia, de ambos os sexos, 
apresentam uma protuberância genital minúscula no 
futuro local do falo. Uma diferença na forma 
(arredondada nos machos e cônica nas fêmeas), 
dificilmente visível, permite a separação dos pintos 
machos quando se está selecionando um lote de 
poedeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*ingluvio desenvolvido: pingüins, pombos, flamingos 
(leite do papo – regurgitam pra os filhotes). 
*Ave jacu cigano: ingluvio altamente desenvolvido 
40% maior q o estomago para fazer a fermentação e 
digestão da celulose, pois ela é totalmente herbívora. 
Ingluvio pode ocorrer impactação de alimento 
 
 
 
 
Cutícula membrana que protege internamente a 
musculatura do ventrículo de erosão 
 
 
 
 
 
 
 
Resquício da união do intestino da ave com o saco 
vitelino. 
 
 
 
 
 
 
G= bolsa de fabricius; órgão imunológico mais comum 
em pintinhos. 
Coprodeu onde se abre o colo 
Urodeu onde se abre os ureteres; 
Proctodeu referente a anus 
 
 
 
FIGADO 
 
 
 
 
2 E 3 ductos biliares 
1 ductos q vem do pâncreas 
 
Baço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspiração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rim – ureter 
 
 
fêmea 
 
 
Seta= abertura dos ureteres 
11=urodeu 
 
 
 
 
 
 
Útero = vai produzir a casca 
 
 
 
Fecundação ocorre no infundíbulo 
 
 
 
 
Ovócito macroscopio 
Magno formação da clara – albumina 
Istmo – membranas da casca 
Útero – casca do ovo e pigmentos 
Vagina – película que veda os poros da casca e inibe a 
entrada de bactérias 
 
 
Chalaza - mantém no centro 
Albúmen – líquida, sólida e líquida (camadas) 
 
 
DESENVOLVIMENTO ALTRICIAL OU PRECOCIAL 
Altricial: nascem completamente cegas e sem pelo. 
São aves que nascem nas árvores, no alto. 
Precocial: nascem já conseguem se locomover, com 
pelo. Exemplo: pintinhos. São aves de terreno. 
 
Ovo recente: apresenta chalaza (pontinho branco) 
 
Gema se conecta ao intestino (divertículo vitelino) 
 
Pode acontecer do ovo ter dois ovócitos, porém o 
suprimento não é adequado para o desenvolvimento 
de dois pintinhos, por isso, não existe pintinhos 
gêmeos (um sempre acaba morrendo no processo de 
desenvolvimento). 
 
Ovo sem gema: Não houve ovulação. Ovo com 
defeito. Exemplo: presença de um corpo estranho 
como um coágulo, porém ele se desenvolve tendo 
como base o coágulo, pensando que era um ovócito. 
 
Ovo com outro ovo dentro: ovo que volta a fazer o 
processo todo de novo. Exemplo: galinha leva um 
susto, ocorre peristaltismo reverso e o ovo sobe pelo 
canal novamente e sofre o processo de novo. 
*Em répteis pode voltar até o abdômen. 
 
Ovo branco e vermelho: não tem diferença nenhuma. 
Porém, O vermelho é mais caro no mercado pelo alto 
requerimento (pessoas compram mais o vermelho). 
 
Ovo caipira é melhor, pois as aves comem pasto, que 
contém caroteno e, consequentemente, mais 
vitamina A. 
 
 
*Falo – aves aquáticas, estrutura de penetração que 
não constitui uma uretra. 
Na região do proctodeu vai ter umas intumescências 
chamadas de corpo fálico lateral e médio. 
 
 
 
 
Beijo cloacal 
 
Ovos de granja são ovos que normalmente não 
tiveram contato com o galo; nós compramos na 
verdade uma dúzia de ovócitos; normalmente o ovo 
de granja não é fecundado. É um óvulo ovulado. A 
galinha ovula a cada 1 dia. 
 
Falo é um prolongamento do urodeu com uma fossa 
ejaculatória. O sêmen segue por uma canaleta até sair 
na pontinha. 
 
 
 
 
 
 
 
Sexagem

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