Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 187 Utilizando o Instagram de maneira profissional — Parte 2 Fala, meu amigo! Seja muito bem-vindo para a nossa aula de número 187 aqui pelo Novo Mercado. Eu me chamo Ícaro de Carvalho. Se você está assistindo a essa aula através de uma gravação, não importa o dia, o horário ou a data estelar, a nossa aula de número 187 e nós vamos continuar com a parte 2 de “Utilizando o Instagram Profissionalmente”. Hoje é um momento histórico, nós chegamos ao limite da nossa sala, não esperava isso. Se você está assistindo a essa aula através de uma gravação e não conseguiu assistir à aula ao vivo, eu peço minhas sinceras desculpas. Não tem como atualizar ao vivo, demora 24h para isso acontecer, então nem que eu quisesse comparar mais espaço agora no Vimeo daria. O recorde de pessoas aqui dentro eram 700, a média era 280, 380 pessoas que assistiam as aulas nos dias mais fracos, mas devido à quarentena, ao tema, as pessoas se interessam mesmo por Instagram. Eu não esperava que a parte 2 da aula fosse bater mil pessoas. Talvez tenham 1300 pessoas aqui esperando para entrar, então peço desculpas a você que não conseguiu entrar. Para vocês que estão ao vivo aqui vamos falar sobre Instagram. Quero começar a aula de hoje de uma maneira diferente. Em uma das aulas que eu dei nas últimas semanas eu havia falado sobre uma história, eu contei uma história sobre como as pessoas, no seu ambiente, à sua volta, elas tinham a tendência se conformarem com objetivos bem pequenos, não é? Como as pessoas tendiam a se acomodar e a se conformar. Em um dos exemplos que eu utilizei — em cada aula aqui que eu faço eu utilizo cinco, seis exemplos — em um deles eu cometi uma injustiça, cometi um equívoco, fui traído pela minha memória, quando eu narrei um fato de alguns anos atrás de um rapaz. Alguém aqui lembra da história quando eu falei do rapaz que trabalhava numa biblioteca EAD? Tinha alguém aqui nessa aula? Olha lá! Tem gente aqui. Tem um monte de gente aqui: “Sim, sim, sim, sim, sim”. Naquele exemplo, o que eu falei? Eu falei que eu conheci um cara, que eu vi a história de um cara que trabalhava em uma biblioteca EAD e ele jogava Dota ou LoL ou alguma coisa assim. Mas na verdade, inclusive pessoas que conheciam rapaz entrar em contato comigo, na sensação de injustiça — e com razão —, porque falaram: “Cara eu conheço esse cara, eu conheço que ele trabalha numa biblioteca EAD, mas...” É, é o cara do melhor trabalho do mundo. “[...] mas ele não joga Dota, isso é uma injustiça”. Ele não fica jogando Dota no trabalho dele. E aí imediatamente eu percebi que provavelmente... É, ou era Dota ou era LoL, um desses jogos que você fica pegando bonequinhos, matando bichos, essas coisas assim. Eles são muito parecidos, esses jogos. E nesse momento eu percebi que eu havia cometido uma injustiça. No momento em que eu construí aquela memória eu havia feito palestras em três cidades diferentes no período curto de tempo. Eu fui à Campina Grande, eu fui à Fortaleza, depois eu voltei a Santos e ainda falei São Paulo. E foram centenas de pessoas que conversaram comigo, que contaram histórias que falaram de causos e muitas, muitas madrugadas viradas, muitas madrugadas viradas. E provavelmente, em algum momento, essas histórias se misturaram na minha cabeça e como eu nunca havia acessado essa memória — foi a primeira vez que eu contei essa história —, talvez eu tenha misturado, provavelmente eu misturei a história de alguém que jogava LoL em um serviço público com o cara do EAD. É uma injustiça, ainda bem, graças a Deus, eu me sinto muito tranquilo por não ter citado nomes — eu também não lembrava o nome do cara —, por não ter citado nomes, por não ter citado nomes de instituição, por não ter citado nome de pessoas, porque aí você transforma a injustiça em algo menor. Então, da mesma forma que ficou gravado o exemplo, fiz questão de deixar gravado também a retratação. Beleza? Para você que não assistiu essa aula, ela está por aí. Eu não lembro, eu não lembro qual era o número dessa aula, se alguém lembrar joga aqui. Se alguém lembrar que número é essa aula joga aqui, que eu vou já... Ah! Não, não é a 130, você está louco? Não era a 130, eu tenho certeza. Joguem aqui e aí... Talvez seja, talvez seja 167. Talvez seja 167 mesmo, mas não sei, não sei. Então não vou dizer isso daqui. Qual é a lição que eu quero passar para vocês? A primeira lição é: sempre que você comete uma injustiça você tem que buscar pela a paz do seu espírito, pela paz da sua da sua alma, você tem que buscar a retratação. Se você cometer uma injustiça de modo público, você deve buscar sempre uma retratação pública. Se você comete uma injustiça e ela fica através de uma gravação, você tem que se retratar de maneira também de que sejam uma gravação. Mas eu quero falar algo mais importante para vocês, porque vocês que estão aqui no Novo Mercado vocês não são meus seguidores, vocês são meus alunos. De alguma maneira, todos os meses não importa se fizer chuva, se fizer sol, não importa se tiver coronavírus, se não tiver coronavírus, o cartão de vocês vai passar R$79,90. Vocês me pagam para estar aqui. O pessoal está confirmando que foi a 182, então foi a 182. Então vocês são meus alunos e não meus seguidores apenas. E que lição eu tiro disso? Eu quero passar para vocês também a lição, porque eu sempre digo que é a melhor consultoria do mundo é a consultoria que você aprende com o erro dos outros. Por que eu quero passar isso daqui para vocês? Pessoal, quem aqui quiser produzir conteúdo, isso vai acontecer o tempo todo. Isso vai acontecer o tempo todo, presta atenção. Isso daqui que aconteceu comigo agora, vai acontecer o tempo todo com vocês. E as pessoas não vão entender. As pessoas não vão entender, as pessoas à sua volta, elas não vão entender porque elas não têm ideia do que é falar, produzir conteúdo para milhares e milhares e centenas de milhares de pessoas todos os dias, todos os dias, 45 stories por dia, uma aula por semana, um monte de inbox, 300, 400 inbox por dia e respondendo um monte de dúvidas, são dúvidas, dúvidas, dúvidas... “E isso daqui, Ícaro? E isso daqui, Ícaro? E isso daqui?” Aí você vai pegando pela memória, pegando pela memória. É muito difícil. Mantendo didatismo, mantendo as aulas interessantes, mantendo vocês fixados aqui na tela. Então assim, são 187 aulas no Novo Mercado. Eu desafio vocês a me dizerem em qual aula eu repeti tema. Talvez eu tenha repetido... Nem isso eu tenho, nem repetição de título tenho. Nem repetição de título tem. São 187 aulas diferentes. Quem consegue fazer isso sem cometer um deslize? Quem consegue fazer isso sem esquecer uma data? Quem consegue fazer isso sem trocar um nome? Você está casado com a sua mulher e às vezes você troca o nome da tua mulher, Deus queira que isso nunca aconteça! Nunca aconteceu comigo! Então assim, vocês não podem ter medo. Vocês não podem ter medo. Porque, por exemplo, vocês lembram do caso do Nigro e do apartamento do Nigro que saiu no Jornal, que saiu na revista? Não precisam me responder isso agora. Não precisa me responder isso agora aqui no chat. Mas quem aqui tem problema financeiro na família? Quem é que tem pai devedor, uma mãe devedora, um tio que deu calote, alguém que não pagou uma conta e que sujou o seu nome? Quem aqui não tem isso? Eu tenho! Eu tenho! Eu tenho! Agora imagine, imagine, imagine milhões de pessoas olhando para sua foto e falando: — Seu caloteiro! — Seu devedor! — Seu safado! — Seu farsante! — Seu canalha! — Como é que você pode dizer que você trabalha com educação financeira se você deve? — Você é um safado! — Você é um criminoso! Pessoas que nunca leram uma linha do processo. Pessoas que não conhecem a história. E aí os jornalistas que estão atrás de clique, os jornalistas que estão atrás de visualização de matéria, o que eles fazem? Criam os títulos mais esdrúxulos que existem. “Primo rico éprimo pobre!” “Primo rico está falido!” “Primo rico não sei o quê!” Imagine isso recaindo sobre os ombros do cara. Vocês lembram, uma vez, quando teve aquela polêmica envolvendo o Bruno Perini? Foi um dos caras mais gente boas da internet. E aí começaram a levantar que ele tinha feito pirâmide e que era do marketing multinível. Cara, pessoas que nunca pensaram 5 minutos sobre isso. As pessoas nunca pensaram 5 minutos sobre o assunto, de repente, mediatamente elas começam a atacar o cara. Então assim, isso vai acontecer. Isso vai acontecer. Não achem que vocês vão colocar o rosto à vista e que isso não vai acontecer. E não achem, e não achem que isso não vai acontecer com muitas vezes você sendo culpado mesmo. Porque você às vezes forçou demais uma situação, porque às vezes você assumiu mais risco do que deveria. Você quer me dizer que 100% das empresas que quebram, a culpa é do governo? Todo mundo, você já percebeu que quase ninguém diz que quebrou uma empresa por culpa própria? Quase ninguém, na minha vida inteira, em 13 anos ouvindo milhares e milhares de pessoas, são raras as vezes que alguém senta e fala assim: “Olha eu quebrei. Mas eu quebrei porque eu fui um merda, fui incompetente. Eu não soube fazer gestão, eu exagerei, eu peguei empréstimo, eu me arrisquei muito, eu fui...” Quantas vezes vocês ouvem isso? “Eu fui ganancioso! Eu fui ganancioso”. Quantas vezes? Geralmente é: — Não, porque o governo... — Não, porque o comunismo... — Não, porque o socialismo... — Não, porque os impostos... — Não, porque a folha de pagamento... Como se isso não fosse... Olha o que o Ezequiel está falando: “Eu quebrei por droga. Eu quebrei por droga”. Quantas pessoas não tiveram dependentes químicos na família? Quantas pessoas não tiveram viciados em cocaína? Quantas pessoas não tiveram viciados em maconha? Quantas pessoas não tiveram viciados em crack? Irmão viciado em crack, vendendo as coisas dentro de casa? Agora imagine, imagine se fosse o irmão do Nigro, o irmão da Nath, que tem 2 milhões de seguidores. Imagine se fosse o próprio Nigro, com 3,4 milhões de seguidores que fosse flagrado bêbado na rua? Quantas vezes eu não estive bêbado na rua? Eu já dormi na calçada. Já bebi tanto, bebi tanto, que eu deitei assim olha, na porta do bar, e dormi. Acordei de manhã com as pessoas passando. E se isso fosse feito agora? E se agora alguém fosse lá e fotografasse? Então assim, todas as pessoas cometem erros. E são erros privados. São erros privados. O problema é que quando você produz conteúdo, quando você produz conteúdo esses erros se tornam públicos. Então estejam preparados para isso. Porque que eu estou fazendo isso e porque eu estou tomando 20 minutos desse tempo dessa aula para isso? Porque seu DNA do Novo Mercado. Eu não vendo hack e eu não vendo aulinhas de 15 minutos com teleprompter. Eu vendo lições de vida e se você gosta disso, seja bem-vindo. Se você não gosta disso, cara, procura um curso com aulinhas de 15 minutos. Isso daqui que eu estou falando agora, poucas pessoas falam. E é isso que é o conteúdo de verdade. Porque aulinhas, cara, pega o resumo, a gente tem resumo aqui, não precisa nem assistir aula ao vivo, vai lá no resumo, tem os bullet pointzinhos, eles estão lá bonitinhos. Então, assim, do que adianta começar a falar agora de Instagram se eu não falo que um monte de gente vai te xingar no Instagram quando você começar a postar? Que teu parente vai chegar e falar: “Quem viu, hein?! Quem viu, hein?! Já deveu na praça, tinha cheque devolvido e agora quer falar no Instagram!”. Onde é que você ouve isso sobre o Instagram? As pessoas vão te atacar, as pessoas vão te expor, as pessoas não querem ver você dar certo. E não adianta sentar aqui e ficar ensinando truquezinho de Instagram se você não estiver com espírito forte para isso. Porque senão você se destrói. Você não aguenta, você não aguenta. E você deixa de produzir e você deixa de ver e ser visto que você está com medo do que vão falar. Fechado? Então é isso, aproveito para fazer uma retratação, aproveito para transformar esse erro, esse equívoco, essa confusão também numa aula, também em uma lição. Levem isso com vocês. Isso vai acontecer com muita gente. Isso vai acontecer, talvez com todos que queiram de fato produzir conteúdo. Então vamos falar dos temas. Nós estamos aqui na aula número dois. Para quem não viu a parte 1, tudo bem pode começar pela parte 2, mas depois veja a gravação. Para quem está por aqui já tendo visto aula 1 vamos seguir. Eu quero falar sobre o quê agora? Eu quero falar sobre bio. Vamos falar sobre bio profissional. Para que serve a bio? Alguém aqui consegue me dar uma resposta? Para que que serve a bio? A bio é o primeiro cartão de visitas, é a tua vitrine. A bio é o primeiro oi, é a roupa que você está vestindo, ou é um carro que... Presta atenção! A tua bio é a roupa que você está vestindo, é o carro que você desceu, porque que infelizmente no Brasil é isso. As pessoas dizem: “Ah! Desceu de uma BMW”. As pessoas são muito envolvidas nisso. A bio é a síntese do que o David Ogilvy chamaria de título. Para quem não leu ainda leiam Confissões de um Publicitário. Escrevam aqui David Ogivly, Confissões de um Publicitário. O David Oglivy diz que 80% das pessoas leem o título e 20% chegam até o final. 80% das pessoas leem título, 20% chegam até o final. Então você deve depositar 80 centavos de dólar no título e 20 centavos de dólar no corpo do texto. Ou seja, esforço. 80% do seu esforço é criar um bom título, 20%, fazer um bom texto. E eu te digo: deposite 80% do seu esforço numa boa bio. O que é uma boa bio? Uma boa bio é uma bio objetiva, com uma única linha, no máximo duas linhas, com emoji para chamar atenção e um link direto. Vamos para algumas bios aqui para mostrar para vocês. Eu não quero nem mostrar exemplo de bio ruim. Tem muitas que tem cem emojis, não é, tipo, “leitor de livro, corinthiano, esportes, canhoto, aquariano”. Cara, isso aqui não é o Par Perfeito, isso aqui é o Instagram. Lembrem-se, nós não estamos jogando o jogo dos outros. Instagram para a gente não é entretenimento, Instagram é dinheiro, Instagram é negócio. Ícaro, por que você não segue suas primas, por que você não segue seus amigos, por que você não segue o seu pai? Isso daqui para mim é a minha empresa. Isso daqui para mim a minha empresa. Nós não jogamos o jogo dos outros. Bio para mim se divide em 3 partes. Em um texto sintético. Eu não falou “Oi eu me chamo Ícaro, copywriter, redator, escritor...” Isso está no feed, aula passada. Aula passada. O que você faz, isso está no feed. Story, o story diz o que você é, o que você está fazendo no momento. Isso daqui já está respondido. O quê que o Ícaro faz? Cara, rola o feed, rola o feed que você vai descobrir. “Ah! Nossa, ele parece o Flávio Augusto, ele fala de dinheiro, nossa, ele fala de marketing digital”. Eu não vou nem falar dos destaques, que eu nunca trabalhei, porque a minha estratégia não envolve os destaques ainda. Nós falaremos de destaque no dia 3, na verdade eu não consegui colocar todos os temas na aula 2, nós vamos ter mais uma aula só sobre Instagram de novo. Então assim, o que eu faço da minha vida, que profissional que eu sou, quem eu conheci, quais celebridades que eu apareci, em que eventos eu estive, o meu feed já diz, eu não preciso dizer que eu sou copywriter, o meu feed, eu não preciso dizer que eu fiz 7 em 7, que eu participei de 8 em 7, eu não preciso dizer isso. Se o cara me seguir uma hora ou outra ele vai descobrir. O que a minha bio tem que dizer? Marketing é transformar segundos em minutos. Eu vou continuar repetindo isso até que vocês não esqueçam. Se marketing é transformar segundos em minutos, qual é a melhor coisa que eu posso fazer numa bio, numa única linha? Chamar alguém para entrar em um no brainer. Ícaro, então por que você não chama alguém para entrar em um nobrainer? Porque eu já tenho nome demais, eu já sou conhecido demais, eu já tenho audiência demais. Mas se eu fosse pequenininho, presta atenção, se eu fosse pequenininho, aqui, sabe o quê estaria na minha bio ? Curso de copywriting, Transformando Palavras em Dinheiro, Imersão em Copywriting. Em apenas 20 dias, em apenas 7 dias. E o link. E aí quando ele entrasse, ele iria entrar em um funil onde eu iria liberando aulinhas para ele todos os dias e aí no final do funil eu ofereceria meu curso de R$79,90 para ele, ou faria um penny product, ou faria um regular product, que está lá na aula 148. Eu não preciso dizer que eu sou canhoto, eu não preciso dizer que eu sou copywriter, eu não preciso dizer que eu fiz 7 em 7. Eu preciso oferecer uma coisa de graça! Porque vamos ser sinceros, vamos ser sinceros, o Jônatas ele é judeu, não é, e... Espera aí, eu tenho só que parar de anotar. Pronto. O Jônatas é judeu e a gente sempre fica fazendo piada com ele porque ele trabalha toda hora, tudo mais e ele falou assim: “Cara, você sabe por que Deus deu os 10 mandamentos para o judeu?”, aí eu falei: “Por quê?”, daí ele falou: “[Deus falou:] olha eu vou te dar uns mandamentos”, aí o judeu falou “quanto custa?” e Ele falou: “Nada”. Deus falou: — Nada. — Ah! Então me vê dois, me vê duas tábuas, então. É... Não existe nada, não existe nada que você possa escrever numa bio que seja mais intuitivo, que seja mais chamativo do que dar algo de graça para alguém. Esqueça se classificar, esqueça! A não ser assim, a não ser que você seja médico, a não ser que você seja nutricionista, profissões que você precisa dizer que você foi regulamentado pelo governo. Essas opções são importantes porque te separa dos caras que não tem que não tem autorização do governo. Mas aí imediatamente você vira e fala: “Cara, curso de nutrição rápida em seis vídeos”. “Ícaro, não tenho” ... Aí vêm as perguntas. Vocês vão me perguntar: “Ícaro, o quê que é melhor dar então? O que é melhor dar? Ebook, vídeo, curso, treinamento? Eu vou te dizer: eu, se estivesse começando agora, eu colocaria o link: “Entre no meu canal do Telegram”. “Para ter acesso aos meus cursos gratuitos, entre no meu canal de Telegram”. Por quê? Porque lá eu ponho tudo. Eu crio lista, eu crio lista. Então, assim, eu não preciso oferecer um ebook, coloca assim: “Acesse o meu — olha isso — acesse o meu treinamento grátis, acesse o meu treinamento grátis no canal exclusivo no Telegram, no meu canal exclusivo no Telegram”. Porque aí é exclusivo. Aquela sensação de pertencimento, aquela sensação de: “Caramba! Eu estou entrando aqui, estou ganhando algo grátis, é só entrar”. As pessoas estão perguntando bastante sobre negócio físico, o que eu faria para negócios físicos, presta atenção agora, todo mundo que tem negócio físico. Eu pegaria uma peça minha campeã, um produto meu campeão, que geralmente todo negócio físico tem aquele produto de giro, não é, aquele produto que você trabalha vendendo bastante. Eu pegaria minha peça campeã, anunciaria um desconto sobre ele e colocaria assim: “45% off, promoção da semana” ou “promoções da semana” e aí isso leva para um link que tem um pixel de remarketing. Nós temos aula aqui, perguntem no suporte, como coloca Pixel para remarketing nas páginas e aí eu imprimiria anúncio, imprimiria anúncio dos meus produtos. Então teria sempre um volume de pessoas que está entrando ali, todo dia, e eu estou fazendo anúncio para essas pessoas que estão mais quentes. E depois de 20 dias, depois de 14 dias se elas não responderam essa promoção, eu pararia de anunciar e anunciaria só para as que estão começando a visitar agora. Mas lembrando, para quem tem loja física, não é a principal fonte de receita de vocês. Não é. A principal fonte de receita é aula 123, aula 124. Vocês precisam buscar emissores de tráfego. A não ser que vocês sejam a Lara, que vocês falem da vida de vocês, que vocês falem do que vocês fazem, e aí o negócio de vocês, assim, as pessoas vão comparar da Lara independentemente do que ela faz. As pessoas vão comparar da Malu independentemente do que ela faz. A principal fonte de uma ótica, a principal fonte de... A principal fonte de uma loja de roupas é a 123 e a 124. Eles são os importantes, as pessoas que falam sobre a vida delas é que tem o poder dar atenção. “Ah, Ícaro, por quê? Por que as pessoas que falam da vida delas são quem tem o poder da atenção?” Quantas marcas vocês seguem? Vocês seguem a Chrysler? Vocês seguem a Fiat? Vocês seguem a Brastemp? A Electrolux? Vocês seguem a Apple? Mesmo a Apple que é a marca mais linda. Talvez só designer. Vocês seguem a marca do papel toalha que vocês comparam? Assim, não. As pessoas elas... As pessoas elas querem seguir, elas querem seguir história. Elas querem seguir história. Pessoal nós temos aí mil e duas pessoas cravadas nessa sala, não é?! E eu sei que quando eu começo a dar exemplos, agora, as pessoas começam a perguntar sobre os próprios exemplos. Eu estou vendo gente perguntando: — E para uma pizzaria? — E para um contador? Adapte o que eu estou falando, caso contrário aula teria 50 horas, entendeu? Então, assim, adapte o que estou falando. O que eu estou falando por uma ótica, é claro que serve para uma pizzaria. Você vai anunciar propaganda para as pessoas que visitaram a página de promoção, você vai ver as aulas 123 e 124. “Ah, Ícaro! E para uma loja de perucas?”. A mesma coisa. “E para uma loja de Shampoo?” A mesma coisa, a mesma coisa. Pelo amor de Deus. Você não precisa pegar o exemplo que eu dou falando “o restaurante”. “Ah! Agora eu sei, porque ele falou de restaurante”. Cara, o restaurante é exatamente a mesma coisa aqui no bar. Beleza? Então vamos lá: não desperdicem a bio de vocês. Não desperdicem a bio de vocês porque a bio de vocês é a vitrine. Então quando eu falo de Bo, o quê que nós estamos falando? Nós estamos falando, basicamente, de: 1. Anunciar um canal no Telegram, onde você irá um capsular pessoas e conversar com elas e produzir conteúdo e prepará-las — marketing é transformar segundos em minutos — e prepará-las para uma oferta, para uma promoção, ou para um Four-Day Cash Machine, para quem não sabe o que é Four-Day Cash Machine, temos quatro aulas de injeção de caixa rápido. Vejam as quatro aulas de injeção de caixa rápido, onde nós falamos apenas sobre como fazer lançamentos muito rápidos. Segundo ponto: 2. Promoção. Numa página com Pixel do Facebook e Google para fazer remarketing. Isso serve muito para produtos físicos. Terceiro ponto: 3. Ou você vai anunciar de fato um curso, produto em promoção que você está vendendo, que é o meu caso. Que o meu caso. Não coloquem blog. Não coloquem outra rede social. “Para me seguir no Twitter, veja aqui”. Porque o público não é congruente. O percentual de pessoas que estão no Instagram também estou no Twitter e umas duas redes sociais com o mesmo volume de ação é muito baixo. Geralmente as pessoas estão no Instagram, as pessoas estão no Twitter, as pessoas estão no YouTube. Elas gostam da rede social que ela já estão. Aproveite a sua bio para fazer uma dessas três marcações. Fechado? Isso é fazer bio profissionalmente. Agora quero falar sobre outro ponto. Esse outro ponto, ele é... Estão perguntando sobre linktree. Eu tive uma discussão dessas com o Joel e com a Carol Cantelli numa imersão. Numa imersão da Carol. Eu acabei indo para lá, fui dar uma aula para o pessoal e me perguntaram: “Ícaro Por que você não usa linktree?”. O Ítalo usa linktree, por exemplo, não é? E alguns outros profissionais usam. Eu não gosto de linktree porque ela te dá opções demais. Você tem uma ação e você vai e clica na ação: linktree. E daí acontece, aparecem 6 ou 7 opções: “Aqui é o meu site, aqui é o meu produto, aqui não sei o quê, aqui não sei o quê”. Por exemplo, o Pablo Marçal usa linktree também, e é um cara que manja muito de marketing digital. E aí você entrano linktree dele e tem, por exemplo: “Conheça o método I.P.”, se não me engano, não sei se é I.P. ou ip, não é? E conheça não sei o quê, a aqui está minha agência e que está na minha agenda, e aqui não sei o quê, e aqui fale comigo, e aqui o meu canal do Telegram” e, cara, qual ação eu tomo? Qual ação eu tomo? Então, assim, eu prefiro um tiro. Quando gostava de jogar meus joguinhos de videogame, não é, de computador, tinha um joguinho chamado Warcraft 3, os Nerds vão conhecer. E quando você selecionava um bonequinho lá específico, ele falava assim: “One shot, one kill”. É isso, eu gosto de one shot, one kill. Eu gosto de um link, uma ação. Um link, uma ação. Então, eu gosto de um produto, um CTA. Eu gosto de uma promoção, um preço. Por exemplo: o Nigro fez uma estratégia que o Aguiari gosta muito. O Aguiari construiu uma boa parte dos noventa 7 em 7s dele usando essa técnica, que é dar um desconto logo no primeiro lote. Eu não gosto muito do lote porque você percebe uma grande enxurrada de compras, mas quando troca o lote muita gente fala: “Puta! Eu já perdi o primeiro lote então ficou caro”. Então, assim, eu não gosto muito do lote. Eu gosto do Preço Fixo por 7 dias. É isso que eu gosto de fazer para basicamente. Depois eu faço um flash opening depois de cinco, seis, sete dias e aí quem ficou reclamando por esses dias eu falo: “Cara, tu tens 24 horas para comparar de novo” e forço mais uma esticada de carrinho. Mas tem que ter cuidado de não fazer isso com muita previsibilidade se não as pessoas vão ficar toda hora sabendo: “Ah! Não vou comprar porque a semana que vem ele vai abrir de novo”. Então você tem que se preocupar com isso. Mas eu gosto de one shot, one kill. Agora eu vou falar uma estratégia, que quem já está aqui há mais tempo já viu. Quem participou do desafio 21 dias, quem tem TPD. Quem tem TPD tem sorte, porque a gente não tem a menor previsão de quando a gente vai abrir de novo, não é? Coronavírus acabou atrasando tudo. Quem é que lembra da técnica do melhor comentário? “Seja o melhor comentário”. Quem aqui...? Olha, tem um monte de gente. Quem aqui já aplicou e deu certo? Eu sei que tem gente que começou a aplicar tão bem e o cara começou: “Meu, eu estou ganhando para caralho, eu estou ganhando seguidor para caralho, vem seguidor para cacete”. Qual que é a técnica? Olha, tem um monte de gente: “Comecei, deu certo”. “Ganhei mil seguidores”. Ganha mesmo! Se você ficar top ranqueado você ganha mil seguidores. Então, assim, qual é a tese? A tese é que é muito difícil você começar pequeno. Por que o perfil do Ícaro cresceu tanto, de zero para 383 mil pessoas em 13 meses, 14 meses, eu acho, agora? Mais ou menos 11 meses, 12, 13 meses. Muita ajuda da Lara, muita ajuda da Carol Cantelli, muita ajuda do Ítalo. Quase 50% do perfil foi de ajuda direto no Ítalo. Só que essas pessoas elas marcam também outras pessoas. A Lara falou isso uma vez. As pessoas também são marcadas no perfil da Lara, outras pessoas. Mas se você não tiver um ambiente perfeito no teu Instagram, se você não tiver muito story feito sempre, se você não tiver um feed bonitos se você não tiver uma bio legal, se você não continuar postando conteúdo o tempo todo, se você não fizer uma mescla dos conteúdos, veja na aula passada. Se você não responder os directs. A mescla de conteúdo é: se você não faz um pouco de texto, um pouco de vídeo, um pouco de meme, um pouco de assunto pessoal, não adianta nada, cara. Se a Lara marcar algum de vocês que tem um perfil vazio, sabe quantos seguidores vocês vão ganhar? 80. Alguém aqui já foi marcado pela Lara? Alguém aqui já foi marcado pela Lara? Olha lá: a Thaís. Quem já foi marcado, quem já foi marcado, quantos seguidores vocês ganharam em média? Quantos seguidores vocês ganharam? Olha lá! A Amanda falou 80. A Cris falou 200. A Thaís falou 20, eu não estava preparada. Olha a Jesse, falou 500. Entre no perfil da Jesse para você ver por que ela ganhou 500. Porque o perfil dela está pronto sempre. Eu tenho certeza absoluta, absoluta, absoluta. Eu coloco todo meu patrimônio em jogo... Quando eu faço isso, o Jonatas fala: “Meu Deus essa tua mania de colocar todo o seu patrimônio em jogo uma vez vai te ferrar”. Mas eu falo: “Eu só faço isso no jogo certo, cara”. Eu coloco todo o meu patrimônio à prova de que pelo menos meia dúzia de stories tem no Instagram da Jesse hoje. Acertei ou não? Não vai me ferrar, hein! Tenho um monte de filho para criar. Não vai me ferrar com isso daí não. Tenho certeza! Tenho certeza que ali tem... Olha lá: “Tem uns 80!” Está cheio, está cheio! Está pronto, está pronto! Ela está com a chuteira amarrada o dia todo, todo dia ela está pronta. Então, assim, não adianta só esperar a marcação da Lara. Você tem que está pronto. Agora vamos lá: por que é que crescer é difícil quando você é pequeno? Eu vou falar sobre R1, R2 e R3. Quando você é pequeno, quando você é pequenininho, o que que é R1? É relacionamento 1. Quem são? São as pessoas que te seguem. Todo mundo aqui é meu R1. Todo mundo aqui é meu seguidor e, mais do que isso, é R1 pagante. Quem são os R2? Pessoas que os meus seguidores conhecem. Seja na vida real, seja na vida digital. Mas eles não me seguem. Por exemplo: mulheres que me seguem e ficam falando de mim para os maridos, mas os maridos não me seguem, seja porque eles me acham um merda ou porque eles não estão interessados nisso, querem ficar jogando videogame mesmo. São R2. Essas pessoas são R2. Eles sabem quem é o Ícaro, ou eles ouviram alguma vez o Ícaro, ou enfim. E o que que é o R3? São pessoas que conhecem o meu R2, ou seja, isso é muito distante. É o amigo do amigo. Basicamente R1 é o amigo, R2 é amigo do amigo, R3 é amigo do amigo do amigo. Amigo do amigo do amigo é distante demais. Quando você é pequeno, quando você é pequeno, basicamente você tem um R1 um pequeno. Você tem 800 seguidores. Esses 800 seguidores eles não vão te marcar tanto, porque basicamente 1-2% da tua base interage com você todo dia. Quando você é bem pequenininho, até mais 7, 8, 9, 10%. Mas é isso, não faz volume. Não faz volume. Não faz volume. Quando uma pessoa grande, uma pessoa enorme, uma pessoa com um milhão de seguidores, uma pessoa um milhão de seguidores, ela tem um monte de R1 um monte de R2 e um monte de R3 também. Porque as pessoas que estão amigas dela estão sempre compartilhando, compartilhando, compartilhando, compartilhado. Olha, conhecimento básico clássico de Novo Mercado 2016/2017, aula Timing Post, Timing Product. Conhecimento clássico, fundamento de conhecimento. Você cresce quando alguém te compartilha. Por quê? Porque você está sendo visto por todos os amigos dele. Então quando você entra na bio da Adriana Santana tem milhões de pessoas semanais vendo aquela bio e sempre vai acontecer isso daqui: quando você abre no celular não fica assim. Quando você abre no celular sempre tem um primeiro comentário aberto. Agora aqui, olha, se você clicou na foto, está vendo isso daqui olha? Por que é que você ficou qualificado? [O comentário do perfil “conradis”]. Provavelmente porque ele é verificado, quando ele entrou teve muito peso na hora da análise, porque é um perfil verificado no Instagram, o Instagram pesa isso. Mas imagina o seguinte: olha a Jasmyne Gabriela — meu Deus, imagina ter esse nome! Jasmyne (com y) Gabriela. Olha lá, imagina a Jasmyne Gabriela, ela postou há 37 minutos, ela teve 10 curtidas e algumas respostas que não sei porque aqui não está abrindo. Qual que é o perfil dela? Vamos ver se ela está preparada? Aqui, olha, está legal! Como é que está a bio dela? Opa, olha essa bio! Goiânia. Sério, o que importa de onde você é? Na real, o que importa de onde você é? “Empresária, gestora de RH, carreira e desenvolvimento pessoal, falando de tudo e mais um pouco”. Não! Por quê, Jasmyne? Bio, bio profissional.bio profissional. E aí, vem o site. Para onde o site da Jasmyne está mandando a gente? Vamos ver. Unidade Aparecida. Formulário de contato, serviços para empresas. Bom, aí o show aqui de erros. Eu vou falar com muito respeito porque é uma pessoa de fora, mas fala com perfil público ali. Você viu? Aí já pode ser que a pessoa venha reclamar, daí eu vou ter outra dor de cabeça. É impossível você não mandar, quando você é muito grande, levantando um monte de poeira. Mas, assim, está faltando tudo nesse site. Está faltando tudo. Está faltando um CTA. A abertura do seu site, Jasmyne, não pode ser “Unidade Aparecida de Goiânia”. Tem que ser a mudança que você promove. E olha como até mesmo a mentalidade é diferente. Pode ser que Jasmyne olhe isso e fale assim: “Nossa! Quem é esse cara aí, vendedor de curso de marketing digital que está falando mal de mim?”. Ou pode ser que ela vire e fala assim: “Nossa, o cara está me dando consultoria grátis”, que eu cobraria R$5000 a hora para fazer. Teu CTA não pode ser esse. Tua imagem não pode, Jasmyne, ser uma imagem de banco americana. Você olha para cara dessas pessoas, você sabe que eles não são brasileiros. Jasmyne, nenhuma dessas pessoas têm a cara do seu cliente. A aproximação foi embora. Identificação não existe. E aí você solta um e-mail, um telefone e um WhatsApp. Para quê? Para eu ligar para Unidade Aparecida de Goiânia? Do quê? Que vai fazer o quê por mim? Que vai me resolver qual problema? “Ah! Não, deixa eu entender então o que é, Ícaro, porque você está falando só da primeira, da cabeça da imagem, não é?”. Formulário de contato. Para quê? Aí agora começa: “Serviços para empresas, temos um portfólio completo de serviços consultivos em Recursos Humanos”. Opa, beleza, então. Recursos humanos. Qual que é o grande erro que se comete aqui, que David Oglivy falava lá em 1900... Eu juro pela minha vida, a dos meus filhos que não é combinado isso não, eu não sabia que a Jasmyne ia estar naquele comentário. Qual é o grande erro que se comete aqui, que David Oglivy fala nos anos 60 lá no Confissões de um Publicitário: você não está narrando a sua mudança, você está descrevendo o que você faz. Você está vendendo colchão e não a noite de sono. “Temos um portfólio completo de serviços consultivos em Recursos Humanos”. Isso não importa, isso não importa. Você tem que... “Ajudamos sua empresa a contratar os melhores talentos”, “ajudamos você a x, y, z”, “promovemos essa, essa e aquela mudança”, “fazemos você crescer”, “economizamos custos”, “tornamos o seu negócio mais inteligente”, “deixe que a gente resolva esse problema para você”, “aqui está um chat, fale com um de nossos consultores de vendas, se não estivermos online respondemos em 24 horas ou menos”. Uh, Jasmyne, aí você começa a pegar cliente, Jasmyne. Aí você está pronta para fazer um melhor comentário na Adriana Santana, entendeu? Aí você está pronta. Então, assim, vamos lá: qual que é a ideia? Qual que é a ideia? Qual que é a ideia do melhor comentário? A ideia do melhor comentário é que geralmente o Instagram vai privilegiar tamanho ou amizade para estar aqui. Se a pessoa é amigo da Adriana, ela tende a ficar mais para cima e se a pessoa é um perfil verificado — inclusive é muito estranho essa bio toda verde sólida, não é? Ah deve ser coisa de cara de moda. Deve ser uma coisa moderna, assim. Parecia até que é uma página fake. Para você vencer esse algoritmo você tem que fazer um comentário grande, bonito, visualmente bonito, um parágrafo maior e que tem uma mensagem legal. Vocês já viram as pessoas usando essa estratégia no meu perfil? Meu perfil é cheio disso, meu perfil é cheio disso. Os caras usam essa porra o dia todo aqui. Quem aqui usa essa estratégia no meu perfil? Sei que tem gente. O Mac cheio, o Mac vive usando isso daí, o Mac não tem nem vergonha de ficar postando, pescando no meu perfil o dia todo. Olha lá, esse daqui eu fiz ontem, mas já deve ter gente. Olha lá, bonitão grandão, texto, olha. “Quem não quer mudar faz bababá” ... Aqui, isso aqui já é um: “Quantas vezes já não me perguntaram como faz para emagrecer ou ganhar massa, tomaram meu exemplo comigo explicando tudo certinho para no final virar para o lado e comer uma coxinha”. Olha como isso gera identificação, a sensação de serviço perdido, de energia desperdiçada. Então, assim, cadê os caras que geralmente fazem? Não tem ninguém pescando aqui hoje. Ah! É que eu também não consigo pelo desktop colocar os mais importantes na frente. Olha o Mac aqui, olha. Segundo post e ele já está aqui, olha. E ele já solta certinho: “Investir não vai te deixar rico. Essa frase muda o jogo. Só tenho agradecer pelo conteúdo...” Isso é um best comment na lata. O quê que ele está fazendo? Tem milhares e milhares de pessoas que me veem aqui e ele está top ranqueado no meu perfil, puxando tráfego para o perfil dele, e quanto entra, o que acontece? Emoji, dedinho para baixo, URL, e está preparado, o perfil está pronto. O perfil está pronto para receber. Perfil está pronto para receber. Então se acostumem. Vamos fazer uma agora que eu vi na Adriana. Porque já que é a Adriana, como ela me segue, já tem um elemento de peso. Deixa eu pegar esse daqui que está começando agora: “A expectativa é a primeira foto, mas é realidade a segunda e a terceira. Vou melhorar isso, será que fazer abdominal todo dia gruda?” Não consigo fazer um best comment nessa... Eu quero pegar algum de dedicação. Ou, esse aqui é bom. Já começou um post meio motivacional, assim. Cara, se eu tivesse o corpo da Adriana, eu ia trabalhar de biquíni mesmo. Eu ia fazer minhas reuniões todas de biquíni, eu iria encontrar todos os CEOs de biquíni, quando os caras me chamassem lá na XP eu ia de biquini. Não ia estar nem aí, eu ia até para o velório de biquíni. Não esconder nada nunca. Para quê que você tem um ativo desse tamanho para esconder? Você esconde quando você é gordo, assim, feio. Vamos lá: “A minha manhã...” Eu não preciso nem ler, eu não preciso nem ler. Eu não preciso nem ler o post. “Minha manhã: meditação de 10 a 20 minutos”, aí eu já pulo para cá: “duas ligações”, “zona de conforto”, “sim, toda a saída da zona de conforto tem um custo”. Eu não preciso ler, nem preciso ler. Aí vem aqui para o final: “e para isso eu não tenho tempo ruim”. Pronto, eu não preciso nem ler, eu já sei o que ela falou. Ela falou sobre esforço, repetição e resiliência. Não preciso nem ler. Daí eu venho aqui: “Essa é uma das grandes lições que recebi na vida”. Você já chega, tipo... Não é uma grande lição que você teve na sua vida, mas, cara, todo mundo gosta de ouvir isso. Quando eu ouço isso, eu falo: “Nossa, essa pessoa está dedicada mesmo”. “Uma das grandes lições que recebi na vida...” Vamos melhorar ainda mais: “[...] de que o longo prazo vale sempre a pena. Se atalho funcionasse ele se chamaria caminho”. Joga umas frases do Chico Xavier. Joga umas frases do Chico Xavier, as pessoas gostam dessas frases tipo Chico Xavier, elas falam: “Nossa, que legal!”. Elas nem sabem de quem são, então funciona. “Se atalho funcionasse se chamaria caminho”. Aí faz um elogio direto a ele. A ele ao comunicador, não é? “O seu exemplo me orgulha muito”. Pronto, acabou. Um best comment legal, bonito. Se ela responder é super top ranqueado. Aí você publica. Está aqui, olha. Amanhã vocês voltam e vocês veem se está top ranqueado. Só que você faz isso em todo mundo, cara. Você faz isso 20 desses por dia, você vai pescando, pescando, vai jogando, vai jogando isca, isso é a forma orgânica que mais funciona para você crescer. Isso se chama o melhor comentário do dia. É a sua obrigação ser... A sua obrigação é ter pelo menos uns dois ou três melhores comentários por dia. “Eu vou lá no perfil dele copiar essa mensagem, serve para tudo”. Você nem lê nada, só tum, tum, tum, tum. Não, mas não faça isso porque... Não faça isso, porque o pessoal vai perceber que é só isso. Vamos lá,o melhor comentário já foi... Bio profissional... Agora vamos falar sobre directs. O quê que eu quero falar sobre directs? Pessoal, é muito simples. E muito simples. Alguém aqui já me mandou uma direct do tipo assim: “Aí, Ícaro! Eu sei que eu não vou ler essa mensagem”. Alguém já mandou uma direct para mim, assim: “Eu sei que você não vai ler essa mensagem?”. Olha lá, o Caio falou: “Você nunca responde”. Não respondo nada que tenha mais de 3 linhas. Ponto. Não respondo nada nada que tenha mais de 3 linhas. Nada, nada. Quando as pessoas começam: “Ícaro, não é porque eu quero te contar uma coisa. Então, na minha loja” ... Não estou nem aí, cara. Não estou nem aí, não estou nem aí não estou nem aí, por quê? Porque é impossível! Impossível. Quantas vezes eu já respondi: “kkk”. “Kkk” para mim é tipo “ok, entendi”. Mas eu não preciso responder. Porque se não você me responde de novo e aí o negócio é infinito. Quantas vezes eu só não curto duas vezes? Quantas vezes eu só não tipo dou o coraçãozinho. Eu eu vi seu recado. Eu vi seu recado. Pode ficar tranquilo, mas, cara, se eu começar uma conversa é impossível. São centenas, são centenas. Então, assim, qual é a forma correta de mandar um direct para um influenciador, para alguém que tenha mais de 200 mil seguidores? Primeiro ponto: tenha consciência de que a maior chance é que você não seja respondida. E tudo bem, você tem que tentar. Você tem que continuar tentando. Você pode fazer isso da forma mais transparente ou você pode fazer isso da forma mais ligeira. Qual é a forma mais ligeira? Você manda mensagem, o cara não respondeu, você apaga ela — porque some para todo mundo — e manda de novo. Porque ninguém quer responder também um stalker que já mandou, tipo, 62 mensagens e nunca foi respondido. Então você manda. Se ele não responder você apaga, no outro dia você me manda de novo. Apaga. Dá 2, 3 dias, manda de novo... Estou com uma rinite aqui. Para que não pareça que está aquela pilha de mensagens. Entendeu? Primeiro ponto: seja direto, seja direto. Mande a dúvida na lata. Na lata. Não venha com “Ícaro, então, não sei se você vai ler, papapá papapá...” Direto. Segundo ponto: se você quiser potencializar as chances de ser respondido, deixa um gancho aberto. Deixa um gancho aberto. O quê que é deixar um gancho aberto? Imagine que você esteja mandando uma, uma... Por que é que eu não posso limpar todos os desenhos? Imagine que eu esteja mandando uma mensagem para o Rodrigo Vinhas. Imagina que eu esteja mandando uma mensagem para ele. O que é que eu vou fazer? Vou falar assim: “Cara, que incrível a sua live com o Ícaro. Eu tenho uma história bem parecida com aquela”. Não, não ficou tão bom. “Ícaro, que incrível a sua live com... Cara, que incrível a sua live com o Ícaro. Sem saber, você mudou completamente um grande problema que eu tinha na minha empresa.” “Ícaro, que incrível sua live...” “Cara, que incrível sua live com o Vinhas. Sem você saber, me ajudou a resolver um grande problema na minha empresa”. Ponto, está aqui. Ele vai querer saber qual. Você deu um tiro de alerta. Por que é que ele vai querer saber qual? Primeiro, porque ele é curioso, todo ser humano é curioso. Segundo, para saber se foi uma coisa do caralho mesmo. Ele quer usar como testimonial, ele que usar como depoimento. Se você é um cara já maiorzinho, se você é um cara que já tem certa autoridade, você pode usar esse signo de autoridade. Porque 90% das pessoas que mandam mensagens são pessoas muito pequenas no Instagram. Então quando o cara já é um pouco maior você já tende a responder ele, porque pessoas maiores tendem a oferecer vantagens na relação. Então se você é um pouco mais você pode falar assim: “Cara que incrível a sua live com o Ícaro. Sem saber”... Eu até colocaria uma exclamação aqui para aparecer mais próximo. “Sem saber você me ajudou a resolver um problema na empresa que economizou, que me economizará mais de 1 milhão de reais”. Você viu que Stephen King está certo. O livro dele está por aqui, não sei aonde. Stephen King disse no A Arte de Escrever. Ele fala que o segredo não é escrever, o segredo é revisar. Você viu como que da quarta vez que eu escrevi ficou muito melhor do que a primeira? “Ah, Ícaro! Mas eu não tenho um problema de 1 Milhão”. Não precisa ter, cara. Você pode soltar assim para a Adriana: “Dri, o seu último post mexeu comigo. Eu estava empacada há 3 anos em um grande problema e você me mostrou a saída em um post”. Ponto. Caralho! Ou “nos últimos stories”. “Nossa, eu quero ouvir falar sobre isso. Até porque eu quero ver que dá resultado. Tem tanta gente me falando que não dá resultado” ... Então, assim, isso funciona, isso funciona. Isso funciona. Então você joga. Todo mundo... O Eugene Schwartzman, ele fala assim... Não, desculpa, é um cara do... Dale Carnegie, ele fala: “As pessoas adoram ouvir sobre elas mesmas”. As pessoas adoram de sobre elas mesmas. Então, assim, escreva o que as pessoas querem ouvir. É assim que se manda direct, e não: “Ô, Ícaro, eu sei que você não vai ouvir, mas, assim, eu tenho duas filhas e sou casada duas vezes, o meu marido sumiu e ele não paga pensão e eu estou sem dinheiro e não sei o que, e está chovendo”. Eu não vou ouvir, cara. Não vou ouvir porque todo dia é a mesma coisa. “Ícaro, eu estou mandando essa URL, é de uma menina que precisa de uma vacina de seis milhões de reais e você precisa ajudar”. Cara, são sete meninas com vacina por semana que eu recebo, eu não posso transformar o meu perfil em um cabide de meninas com vacina. Não posso, cara, não posso. O que eu recebo é: menina que precisa de vacina, criança com respirador, criança paralítica... Eu não posso ficar só fazendo isso no meu perfil, porque se não eu destruo o meu próprio trabalho, aí eu não consigo ajudar mais pessoas. Então é um dilema. É assim que se faz direct. Agora eu quero... O Eduardo está aí? Dodão está aí? Dodão está aí ou não? Dodão está aí ou não? Olha, o Vinhas está aí, então todo mundo vai deixar um top comment lá no perfil dele. Todo mundo vai deixar o top comment no perfil dele. Deixa eu ver aqui aonde está o Dodão. Deixa eu interromper essa marcação aqui; se não, não consigo. Eduardo Costa. Eduardo — Opa, está me ouvindo? Ícaro — Espera aí... Olha esse cara, velho! Eduardo — Hoje eu estou chique, hein! Ícaro — Não estou te ouvindo. Eduardo — Não está me ouvindo? Espera aí. Ícaro — O que é isso, cara? Você está muito bonito, eu estou com vontade de dar para você! O que é isso, cara! Olha esse microfone! Eduardo — Ah! O pessoal está me ouvindo, você não está me ouvindo? Ícaro — Não, eu não estou te ouvindo. O que é isso? Você está muito sensual. Eduardo — Espera aí, deixa eu tentar trocar. Ícaro — Ou, você viu que deu mais de mil pessoas na sala, não é?! Eduardo — Está me ouvindo agora? Ícaro — Não estou, não posso te ouvir. Mas, fodeu. Vai ter um monte de gente amanhã falando: “Eu não consegui entrar”. Não, como assim vocês estão ouvindo? Eu não estou ouvindo. Eu não estou... Espera aí! Fala! Eduardo — Está me ouvindo agora? Ícaro — Não. Eduardo — A saída de áudio do teu computador deve... Espera aí. Deixa eu avisar para ele da saída de áudio do computador. Ícaro — Você está querendo me mandar mensagem? Escreve aí por que é que eu não posso te ouvir. “A saída de áudio do computador deve estar no Yeti. Selecione o microfone, selecione um alto-falante”. Um alto-falante, não é?! Eduardo — Está ouvindo agora? Ícaro — Fala! Eduardo — Está ouvindo? Ícaro — Uh, esse é um engenheiro da computação! É um cara salvando... Eduardo — Meu trabalho é resolver problema de computador, é incrível! Ícaro — O cara resolve desde o dia 1! Você viu que bateu mil pessoas aqui? Já bateu de novo! Eduardo — Eu vi! Eu não consegui entrar, pô! Falei: “Pronto! Agora o cara vai me chamar e eu não estou nem vendo a aula. Mas aí quando foi umas 19:20h baixou de mil pessoas e eu consegui entrar.O pessoal já est louco aqui no inbox, falando. Ícaro — Nossa, o pessoal deve estar xingando! Deve ter tido umas 200 pessoas que tentaram entrar. Eduardo — Hoje foi demais, hoje a gente bateu todos os recordes. Ícaro — Você lembra quando a gente para uma pessoa? Eduardo — Quase fechou O Novo Mercado porque não tinha ninguém. Ícaro — Quem foi esse herói, cara? Eu quero dar vitalício para esse cara. Quem fez esse cara? Eduardo — O cara responsável por não ter deixado O Novo Mercado acabar. Ícaro — Olha, seguinte: você está aqui desde o começo, não é?! Desde que você conseguiu entrar, na verdade. Eduardo — É. Eu peguei a parte que você estava entrando, falando de bio, na verdade. Ícaro — Falei de bio profissional, falei de um melhor comentário, falei sobre direct e agora vamos falar sobre Close Friends. Cara, eu nunca fiz Cose Friends, eu entendo a mecânica, eu entendo que é uma mecânica inferior e aí eu falei isso e as pessoas já ficaram putas, mas eu não curto muito. Mas você é o cara certo para falar disso. A gente tem uma filosofia no Novo Mercado, a gente só fala daquilo que a gente fez. Então faz teu pitch aí, fala de Close Friends, eu vou ficar ouvindo. Eduardo — É, eu tive a experiência de Close Friends tanto no Instagram — comecei a fazer o meu primeiro produto próprio, não é, 100% meu, foi no Instagram, fazendo pose frente por lá — depois eu passei para Close Friends com entrega pelo Telegram, que já tinha uma dinâmica diferente e no final acabei indo para a Hotmart em si, não é? Fazendo um produto mesmo dentro da Hotmart. Vocês estão me ouvindo bem, não é?! Pelos comentários ali, está todo mundo ouvindo bem. Qual que é o grande problema do Close Friends no Instagram? Dois, na verdade, não é?! Primeiro: ferramenta de cobrança. Eu sempre recomendava para o pessoal usar Mercado Pago. Mercado Pago era muito bom, a interface era boa, a taxa era metade, até menos da metade, do que da Hotmart, você recebia em um dia útil, tudo tranquilo. Parece que foi, eu devo ter sido uma das últimas pessoas a fazer lançamento assim, porque passou ali dois ou três meses que eu recomendei, começou a apresentar problema. Muita gente que fazia alguma coisa com Mercado Pago já não conseguia mais ter o mesmo resultado de antes, principalmente quem tentava pagar com NuBank, não é? Quando o cliente tentava pagar com NuBank, o Mercado Pago bloqueava a compra, ia fazer aquelas verificações antifraude, não é? Achava transação suspeita. Então, deu muito problema. Depois, eu fiz a sugestão que as pessoas fossem para o PagSeguro, só que o PagSeguro tem uma interface muito feia, não é? Dá muito problema. O suporte deles, uma vez eu precisei, demoraram muito tempo para resolver. Me disseram que também estavam encontrando o mesmo problema lá, não conseguia fazer aprovação de pagamento porque toda hora dava erro no cartão. Mas no PagSeguro você ainda tem a vantagem de conseguir entrar em contato com o suporte e pedir para eles afrouxarem as permissões, de deixarem mais fácil do pagamento com o cartão passar. E aí, tem... Resolvendo ainda o problema do pagamento, não é?! Digamos que você vai usar o PagSeguro e mantenha, consiga fazer essa alteração para poder passar mais fácil. Você tem ainda o problema do próprio Instagram. O Instagram é uma ferramenta muito bugada, eu saí do Instagram para o Telegram principalmente por causa do problema dos vídeos, não é?! Você ia tentar subir vídeo... Quando você sobe, sei lá, uma sequência de quatro stories em vídeo, não é, um minutinho você falando alguma coisa, tudo bem, vai. Agora, experimenta fazer 5 minutos de aula e colocar nos stories para Close Friends. Primeiro: você enche de tracinhos lá em cima, as pessoas não acompanham. As pessoas que normalmente veriam seus stories e são Close Friends seu, na hora que elas abrem e veem ali aquele monte de tracinho desaparecendo e elas iniciam e é um vídeo e elas vão passando... Olha, pensa, cada minuto de vídeo tem quatro stories, então você vai colocar cinco minutos ali, cara, são 20 stories de vídeo, um atrás do outro. E a pessoa tem que ficar passando, passando, passando, ela as vezes desiste, não pega o conteúdo do seu Close Friends, e ainda não vê os seus stories gratuitos. Então você tem ali uma perda no seu perfil das suas visualizações orgânicas normais. Existe o problema também de que, quando você sobe um volume de vídeo tão grande, o Instagram começa a dar erro, principalmente no Android. Você está enviando um vídeo, aí aparece lá embaixo assim vermelhinho: “Não foi possível enviar o vídeo, excluir”. Não aparece a opção de você baixar o story para o seu para o seu celular. Então se você gravou ali na hora, você perdeu aquele conteúdo, você vai ter que gravar de novo e muitas vezes você não lembra de parou, aí você tem que assistir o último story de novo, retomar o raciocínio, saber qual foi a última coisa que você falou, para continuar ali. Então, para tentar corrigir isso, o que é que eu comecei a sugerir que as pessoas fizessem? Pegasse a câmera do celular e gravasse o vídeo direto na câmera, porque ele fica salvo no seu celular e você consegue subir para lá. Só que qual que é o problema? Se você vai gravar 5 minutos de conteúdo em um dia para o Close Friends, o Instagram não permite que você faça isso, porque ele só permite que você suba um minuto por vez. Então, você tem que gravar vídeos de um minuto para poder subir o seu conteúdo. E mesmo que você grave vídeos de um minuto ainda tem o erro, às vezes acontece um errinho da taxa de quadros, não é, a taxa de quadros do Instagram é diferente da taxa de quadros da sua câmera. Então você grava um minuto, mas esse um minuto virar um minuto e 2 segundos no Instagram. Pode parecer besteira, mas quando você perde dois segundos de fala, meu, parece que você perdeu um discurso inteiro. As pessoas começam a te mandar direct: “Nossa, não entendi”, “nossa, cortou”, “nossa, o que que você falou?”. Aí você recebe lá no final do dia uma mensagem perguntando o que que você falou no seu terceiro stories de 50, você não vai lembrar. Ícaro — E outra coisa também. Uma coisa que percebi agora eu percebi agora, eu percebi agora na quarentena, porque quando as crianças não estão em casa eu produzo muito mais não é?! E eu fiz muito vídeo. Eu estava meio entediado, eu fiz muito vídeo. E o que eu percebi — eu não sei se isso sempre aconteceu ou se é uma coisa nova: o Instagram está limitando o número de stories que pode fazer no dia. E aí quando você faz um story novo e o antigo subscreve antes das 24 horas. Então, por exemplo... Eduardo — Essa eu não sabia. Ícaro — Se você quiser... Se não me engano, eu não sei, tem um número de limite. Tem um número de limite, e aí quando você... Tem um número de stories. E aí quando você chega nesse número, tipo, pode ser que tenha 9 horas o seu último vídeo, ele vai sair. Eduardo — Está todo mundo falando que são cem. Ícaro — Então, cem. Então... Nossa Senhora, eu já fiz cem vídeos em um dia? Por isso que eu não tenho vida, cara! Eduardo — 25 minutos de vídeo nos stories. Ícaro — Nossa Senhora, meu Deus do céu. E aí, é... E aí, o que eu percebo? Eu não sei se isso também existe no Close Friends, mas imagino que sim. Ou seja, você está limitado a x minutos — quanto que é, engenheiro? 15 segundos aí, cem vídeos...? Quanto que dá em minutos? Eduardo — 25 minutos. Ícaro — Quanto? Eduardo — 25 minutos. Ícaro — 25 minutos de vídeo de vídeo, de aula. “Ah! Tudo bem, Ícaro, mas 25 minutos é muito tempo para o Close Friends”. Mas espera aí! Ainda tem as imagens, as fotos, ainda tem print que você queira fazer, ainda tem tutorial, ou seja, você está ilimitado... Eduardo — A caixinha de perguntas normal, porque é tudo misturado, todos os tons misturados. E aí ainda tem aquele problema, não é, da internet. Muitas vezes a pessoa está, sei lá, no ônibus, aí no ônibus o sinalfica ruim, porque está sempre andando, então na hora que vai tentar carregar o vídeo, fica... Aí a pessoa faz o quê? Sai. E essa pessoa ela não vai ver tanto o seu Close Friends quanto seus stories. Você perde engajamento, o Instagram vai ver essa saída muito grande de pessoas, vai pensar: “Putz! O perfil desse cara não está desempenhando” então tem aquela redução de alcance. Então é muito, muito, muito, muito problema que vai surgindo. Qual foi a alternativa, não é?! Teve uma época, teve um dia que eu fui tentar postar um vídeo, acho que eu demorei mais de meia hora para postar 5 minutos de vídeo, falei: “desisto”. Fui para o Telegram. O Telegram, ele é legal que você consegue jogar lá dentro tamanho de vídeo, o quanto você quiser, se não me engano tem até um limite de alguns gigas, eu não lembro quanto que é agora, mas é muito mais do que o Instagram e você consegue gravar tudo de uma vez. Só que ele tem o problema, tem dois problemas. Primeiro: não dá para indexar as coisas, então você está fazendo ali conteúdo, conteúdo, conteúdo, conteúdo, passou 20 aulas ali, agora quando a pessoa vai entrar para assistir ela não não consegue ter um guia dessas aulas, saber onde que ela vai clicar para poder ir para o tema de interesse dela, ela tem que usar o “pesquisar”, tudo mais, só que vai explicar isso para o seu cliente, muitas vezes é difícil. Agora, além disso, tem problema de tamanho também, que se a pessoa vai acessar pelo computador, ela não consegue controlar a qualidade, então ela tem que baixar muitas vezes o vídeo inteiro para assistir. Agora o maior problema de todos é a questão da privacidade. No Telegram mesmo que você tenha um canal privado, quando você manda o vídeo, a pessoa tem ali do lado o “enviar”. Se você clicar em “enviar” você consegue compartilhar com qualquer pessoa dentro do seu Telegram, e ela tem acesso ao conteúdo, não é, ao conteúdo privado. Então você não tem segurança no seu produto. No fim das contas, depois de testar esses dois modelos eu falei: “Olha, melhor é ir para a Hotmart mesmo”. Você paga um pouquinho mais caro, mas você tem essa segurança aí, não é, essa garantia de que vai dar certo. Ícaro — Eu estava postando stories aqui enquanto você dava uma aula para mostrar para o pessoal. Cara, uma coisa... Eduardo — Pessoal hoje vai ficar com inveja, hein! Porque limitou o tamanho, limitou o número de alunos, um monte de gente mandando mensagem querendo entrar... Ícaro — É bom esses filhos da puta dão valor agora. Eles querem ficar pagando R$1,99 pelo bagulho, agora eles vão dar valor. Outra coisa: eu me surpreendi... Bom, primeiro: eu olhava o sistema e era um lixo para mim. Desculpa, mas é verdade, é um lixo. Por tudo isso que você falou: cara, o negócio puxa muita internet, quando trava você perde, o cara desiste, quando trava tem umas bugadinha, você tem que ficar dando avançar e voltar, avançar e voltar para tentar dar ignição no vídeo de novo, você não controla velocidade, você tem que ficar usando ferramenta para cortar vídeo. Tudo é ruim, exige muita banda para subir. Ou você tem uma wi-fi muito boa e, assim, sai dos grandes centros, é um inferno subir no Instagram, é um inferno. Eduardo — Você não consegue ter contato com a sua audiência, porque, assim, tem um aplicativo, não é, o Threads, que você consegue por ele e mandar mensagem para todo mundo que é do seu Close Friends, e separar as conversas dessas pessoas. Mas, cara, você tem que abrir outro aplicativo! Se o Instagram colocasse, sei lá, deixasse a mensagem verdinha, de quem está no Close Friends, ainda seria mais fácil, não é?! Melhor de você manter contato com as pessoas. Porque aí você vai, faz o negócio pago, a pessoa te manda uma pergunta e você nem sabe que ela é aluna sua, e, sei lá, não responde, e aí a pessoa vai ficar brava com você. Ícaro — Existe um outro ponto, que esse ponto está colocado de maneira artística para mim. Ninguém falou isso na internet melhor do que o Cellbit, quando ele fez aquele vídeo do que que ele aprendeu quando ele saiu do YouTube e foi para Twitch. E ele... Quem tem esse vídeo aí... Tem mil pessoas aqui, não é? Quem tem esse vídeo aí, joga aí para o pessoal clicar. É um vídeo do Cellbit que ele fala o que que ele aprendeu quando ele foi para a Twitch. E ele fala assim: o chat é o coração. O chat é uma comunidade, algo que nunca existiu. Pessoas que por estarem comentando elas mudam o que vai acontecer no conteúdo. Então, assim, é incrível um menino daquela idade concluindo esse tipo de coisa sendo que ele não é um profissional da área, ele é mais um influenciador, essas coisas. E eu acho que falta isso no Close Friends. Por exemplo: imagine que o Zoom não fosse essa puta ferramenta chata para executivo ficar fazendo reunião, imagine que aqui no Zoom tivesse como você usar figurinha, colocar o seu nome com cor, tivesse os moderadores aqui com destaque, cara, isso daqui... A aula já é um evento. A aula já é um evento. Eduardo — Se desse para fazer a gravação com o chat do lado, não é, porque é uma coisa que fica faltando. Ícaro — Tudo neles é ruim, porque não foi feito para ser algo comunitário, foi feito para ser algo de executivo fazendo call para resolver alguma coisa. Então, assim, você perde isso. Você olha o super chat, você olha o super chat do YouTube, cara, que delícia! Colorido, bonito, dinâmico, com os destaques... É muito legal! É muito legal. Então eu acho que inclusive o Close Friends penaliza a comunidade porque o Instagram é uma ferramenta solitária, no fundo é você e as pessoas que te respondem por direct. Não é como era no Orkut, no Facebook, que as pessoas interagiam. No fundo o Instagram é solitário. Eduardo — O que traz uma vantagem muito grande quando você está no começo, porque você consegue ir ali no um a um, fazer muita venda, falar direto com a pessoa, mas, depois, entra nessa... Nessa crise aí quando acontece, por exemplo, o seu perfil que tem aí mil mensagens no dia. Não sei você tem ideia de quantas mensagens você recebe em um dia? Ícaro — Cara, umas 400 por dia, deve ser. Eu visualizo quase todas. Eduardo — Então, até o meu perfil, com 13 mil pessoas já está chegando em um ponto onde ele atrapalha a execução do trabalho. Porque tudo tem que ser no um a um, não é. E eu já estou chegando em um ponto onde eu tenho que ir passando mesmo, os inbox. Ícaro — Não é saudável a maneira que eu utilizo... Espera aí. Vocês percebem que muda a tela quando eu faço isso, ou não? Mudou para vocês a tela ou não? A visualização? Eduardo — Para mim, não mudou. Eu coloquei no modo galeria, aqui, porque o pessoal falou que quando coloca no modo galeria fica os nossos dois vídeos lado a lado, e quando coloca no normal ele fica... Ícaro — É. Eu queria saber se mudou para vocês ou se só muda para quem clica no modo galeria. Ou se não, muda para todo mundo. A gravação, não é?! Eduardo — Para você estava aparecendo no modo normal porque logo quando eu entrei eu mudei para o galeria. Na outra aula que eu entrei, na hora que eu mudei para o galeria, o pessoal falou no chat: “Poxa! Agora melhorou para mim”. Então... Olha, pessoal que está no chat, estava lado a lado antes, ou só agora? Manda aí: antes ou só agora. Ícaro — Não, antes. Ah, é porque você é o host. Eduardo — Olha, estão falando aqui: “Antes”. Eu acho que é porque o... Quando qualquer um dos hosts faz a mudança ele muda para todo mundo. Ícaro — É porque você é o anfitrião. Eu passei o anfitrião para você. Então, você que escolheu o formato da tela. Eduardo — Ah, entendi. Ícaro — Entendeu, o cara fica calado assim: “Ah, entendi”. Entendeu nada. O quê que eu ia falar? O quê que eu ia falar? Eduardo — Olha, talvez eu tire o microfone aqui porque o vizinho de cima começou a pular corda essa hora. Acho que ele estava fazendo... Ícaro — É o Joel. Eduardo — É, eu acho que o Joel foi aqui para cima, ele nãosaiu daqui. Ícaro — Eu ia eu ia falar alguma coisa agora do... Me fugiu, me fugiu. Me fugiu. Eduardo — Você ia falar que não é saudável modo como você usa o Instagram. Ícaro — Ah. Não é saudável, não é saudável a maneira que eu uso o Instagram hoje. O Instagram hoje, ele trouxe muita receita para nossa empresa, muito seguidor, muito aluno, muito tudo, mas não dá para usar 7 horas por dia de Instagram respondendo todos inboxes e fazendo cem stories, me puxa muito. Eu falei isso, eu falei isso na aula passada: eu estou cansado. Ponto. Eu estou cansado. Então, inclusive a própria mudança para o YouTube é uma maneira de me livrar mentalmente para poder criar conteúdos que vocês possam ver sentadinhos do jeito que vocês quiserem, por exemplo: imagine que nós estivéssemos fazendo essa aula aqui, que tem uma hora e meia quase, uma hora e 24 minutos no YouTube. Vocês estão sentados, com a tela horizontal, com o chat na lateral, vocês estão confortáveis para assistir um programa grande. Agora, imagine que vocês vejam isso numa live de Instagram. Cara, celular em pé, o texto subindo na cara... Cansa, cansa! É por isso que você... Eduardo — É difícil de dar scroll, é difícil você encontrar os comentários, você vê um comentário interessante, fica passando, aí você não sabe se ele está atualizando ao vivo, ou se você está parado no chat, tem que ficar segurando o celular, é... Ícaro — Então, assim, e outra coisa: eu gosto muito do sistema de justiça. Eu lembro que... Eu lembro quando eu fui para o Estados Unidos pela primeira vez, eu descobri que você podia pagar mais no pedágio para andar numa pista mais livre, mais rápida. Eu gosto da ideia do super chat do YouTube. Se o cara me paga 50 mangos para eu ler a pergunta dele e responder à dúvida dele, cara, 50 reais não é nada, pelo preço que ele teria que pagar. Mas ele passa na frente de todo mundo, então é um puta sistema. Então, assim, para a gente, que fatura uma porrada, não muda nada, mas imagina para os pequenos produtores, receberem 10, 20, 30, 50 reais. Então assim... Eduardo — Fora que separa o spam do cara compromissado, não é?! Ícaro — Eu digo uma coisa: a gente que aprendeu a trabalhar na lixeira, na ranqueragem, no foda-se, assim, fazendo best comment, assim, pescando em balde na comunidade do Conrado, a gente que aprendeu nessa rampeirisse... Quando eu vejo menino com um milhão de seguidores com canal no YouTube reclamando que o YouTube não dá dinheiro, eu falo: “Bicho, você não sabe fazer dinheiro nessa merda”, porque... Pelo amor de Deus, quando a gente for para o YouTube a gente vai arregaçar essa merda, porque é muita ferramenta, é muita facilidade, aprender é muito legal, vai pôr uma mesa de edição para cortar câmera, você está louco! Eduardo — Sim. Esse modelo que nós fazemos agora... Aí aqui uma coisa totalmente de bastidor, olha só, para quem está na aula agora. Eu estou pensando bastante nisso, estou pensando bastante nisso porque é um modelo que tem essa vantagem de você estar ali como pessoa, e isso traz muito mais gente do que você estar falando como uma marca, é o que a gente sempre defendeu aqui, mas ele tem essa desvantagem de que você sempre tem que estar presente. E como fazer o seu trabalho de uma forma que você não esteja tão presente e que você ainda tenha essas vantagens? Eu acho que você consegue fazer alguma coisa assim, mantendo um perfil comercial, um perfil para sua empresa, é, digamos, para o Novo Mercado, e você sendo seu próprio emissor de tráfego. Isso ainda é uma ideia que eu tenho que... Eu planejo até fazer uma aula sobre isso quando eu encontrar aí um caminho para isso. Mas se você parar para pensar, quando você tem duas páginas e você é dono das duas e você está no mesmo gerenciador de negócios, você tem acesso aos dois públicos. Por que não usar, por exemplo, o Ícaro como um emissor de tráfego para página do Novo Mercado? Por que não deixar, manter o seu uso de perfil pessoal, manter as pessoas vindo por causa disso, e os usar esse público para fazer anúncios para o que você quer vender lá? Então a gente ainda tem que encontrar aí essa forma de fazer esse mesmo sucesso que você faz hoje, de uma forma escalável, não é, o grande desafio aí. A hora que a gente colocar isso no papel, aí o Novo Mercado decola. Ícaro — Existe uma mudança que já me faria cair de 6:40h para tipo uma 1:30h: se eu simplesmente não respondesse direct, se eu só postasse story. Eduardo — Desativasse os comentários do story. O seu está ativo ainda, não é?! Ícaro — Está ativo. Porque aí, primeiro ponto: eu posso postar, pegar meu celular, ou dar meus dados para alguém de confiança, o cara está lá, logado, eu falo: “Papapá, papapá, papapá...” e falo: “Olha, cara, direct você responde” e deixo claro para comunidade: “Olha pessoal, não respondo direct, alguém da equipe que responde”. Nossa! Isso já cai para uma hora de trabalho. Então, assim, você não precisa abandonar. É que o Instagram é a melhor ferramenta do planeta para você ir do um até os 3, 4, 5 milhões por ano. Não tem nada melhor do que um Instagram pessoal, 5 milhões por ano, você faz sozinho no dedo, com uma equipezinha aí de duas pessoas com você. Agora, para você sair disso, aí você tem que ir para outra ferramenta. Bom, muita gente estaria satisfeita só com isso, então, eu continuo achando que o Instagram é a melhor ferramenta de dinheiro da história da humanidade. E acho que é isso. Pessoal, seguinte 20:30h, nós tínhamos um tema ainda para falar, sobre parcerias. Eu vou passar para a próxima aula, para a aula da semana que vem. Eduardo — Você falou sobre os destaques hoje? Ícaro — Não, destaque é dia 3. Eduardo — Ah, sim. Ícaro — Na próxima semana, na próxima semana nós falaremos sobre lives, colabs, desafios, destaques e parcerias. Cinco temas. E aí a gente fecha esse apanhado. Talvez a gente fale de tráfego, mas não vai ser aqui agora, talvez vai seja em uma outra série que a gente vai fazer, a gente vai preparar. Mas, cara, na boa, essas três aulas são melhores do que 99% do conteúdo que as pessoas fazem. Eduardo — Aqueles cursos de Instagram de dois mil reais não ensinam isso. Ícaro — Os caras não têm seguidor de verdade, pô. De que adianta vender essas porras? Beleza? Dodão, obrigado pela presença, vamos ver se aparece aí de novo na última aula. Parabéns aí pelo apartamento novo, agora está com cara de playboy. E aí meu, você trouxe...? Eduardo — Precisa de ver a bagunça que está atrás da câmera. Ícaro — Você levou os gatos com você ou deixou no apartamento antigo? Eduardo — Não, já estão aqui. Não abandonei eles não, mas eles estão gostando mais do que eu. Ícaro — Você tinha a chance perfeita de deixar eles lá no apartamento. Eduardo — Eu esqueci! Ícaro — Pessoal, obrigado pela presença de todos. Todo mundo que ficou até o final aí, guerreiro. É isso aí até a próxima. Bibliografia citada: Confissões de um publicitário — David Ogilvy Sobre a escrita — Stephen King
Compartilhar