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AULA 109 Fala, meu amigo! Seja muito bem-vindo à nossa aula de número 109 aqui pelo Novo Mercado. Eu me chamo Ícaro De Carvalho; se você está assistindo essa aula através de uma gravação, não importa dia, horário, ou a data estelar, nós vamos falar hoje sobre chat, simples assim. Não é Chatbot, não é Whatsapp, não é Jivochat, não é Zendesk; Nós não estamos falando de nenhuma ferramenta de chat a não ser o próprio chat do Facebook, o chamado Messenger, né? Então se você possui a característica de gerar muitos impeditivos, muitos obstáculos para você fazer alguma coisa, para você fazer algum negócio, para você vender alguma coisa, para você expor os seus serviços, os seus produtos. “Ah, Ícaro, eu não sei desenhar” “Ah, Ícaro, eu não sei programar” “Ah, Ícaro, eu não sei pôr um site no ar” “Eu não sei comprar um servidor” “Eu não tenho dinheiro para fazer nada disso” “Eu não sei, é complicado, quem pode fazer por mim?” “Quem eu posso pegar uma indicação?” Se você tem essa mania de gerar obstáculos para que você não se mova - e quem acompanha as aulas aqui sabe que é uma das características para o nosso cérebro evitar a frustração: nós fazemos qualquer coisa para não sermos flagrados fracassando - então essa aula é para você. Por que eu tô falando isso? Porque fiz um texto que teve bastante repercussão em que eu comento sobre as grandes inovações, sobre a extrema transformação que o Facebook causou no mundo, principalmente fornecendo acesso. O Facebook é uma empresa de acesso. Facebook é uma empresa de acesso para você, usuário, e também para você, anunciante. Ele “linka” as duas pessoas de um único ambiente, que é um ambiente dele, fornecendo informação e entretenimento para quem é usuário; inteligência e eficiência para quem é anunciante. O Facebook criou uma página digital onde você pode expor o seu nome, suas imagens, os seus posts, angariar o seu tráfego, expor produtos, ofertas... Só que você não encara dessa maneira, porque você acha que é só um perfil de uma rede social. O Facebook permite você abrir uma loja da sua fanpage, cadastrar produtos... Se você tá no Brasil, não vai poder fazer a venda direta, porque o Stripe não foi autorizado; mas se você está lá fora, você pode fazer até venda direta ou pelo Facebook e não percebe isso, porque você acha que a fanpage é um passatempo legal e Facebook é uma forma de você desanuviar a cabeça, ficar relaxado. O primeiro negócio (digital) que eu fiz foi há muito tempo, deve ter sido há quase 15 anos, há 13 anos, sei lá... E naquela época eu não tinha conta no Facebook, eu nem me lembro se existia Facebook, eu acho que não. As coisas aconteciam pelo Orkut e era muito mais difícil, muito mais lento você fazer esse processo. As pessoas ainda tinham Blogs, assim, as pessoas pensavam muito nisso, quando eu quero fazer algum negócio eu venho para um Blog. E se você parar pra pensar, o Facebook, hoje, removeu uma quantidade muito grande de impeditivos que te afastam da sua primeira venda, ou das vendas continuadas, ou de suas vendas de serviços. Se eu entrar agora no meu perfil, eu tenho 20, 30 mensagens no meu inbox e as pessoas vão falar “Ah, Ícaro, é porque você tem muito tráfego”, mas o que impede que você também tenha uma quantidade razoável de tráfego, nem falo parecida, pode ser que tenha mais do que eu, pode ser que tenha menos do que eu, mas o fato é: O Facebook disponibiliza um canal direto onde você cumpre uma função que meu amigo Joel Moraes ilustrou muito bem, ele chama de 3ps. Eu pensei “Ah, isso aí é variação do Kotler, isso aí é variação desses caras de marketing”. Ele falou “Cara, 3ps pra mim significa: Pessoas precisam de pessoas”. Os séculos passam, os milênios passam, mas esses 3ps se mantém, pessoas precisam de pessoas pra conversarem, pra desabafarem, pra estudarem, pra terem problemas resolvidos, terem demandas atendidas, terem desejos atendidos. O Facebook, ele te permite talvez um dos atos mais instintivos desde o surgimento da internet, o momento em que alguém em um perfil escreve um post, com ou sem imagem, não é importante, e você pode já vir aqui e fazer um comentário, e você pode vir aqui e responder o comentário dele. E a primeira coisa que você vai me perguntar é: “Cara, mas a gente não vai falar de chat, por que você está falando de timeline?” Por que... Anota isso aí, isso é muito a base do que tem lá no nosso curso de mídias sociais. O chat é o resultado de um bom trabalho feito na timeline. Você tem três etapas até que um provável cliente lide, abra o chat com você, você tem três etapas até que esse prospect chegue até você. Você tem: 1) Post/Conteúdo 2) Gerenciamento técnico (Como você vai agir depois que você postou) 3) Trabalho com chat Pense o seguinte, todos os dias milhões de pessoas acordam e acessam o Facebook sem nenhum motivo. Seja em busca de informação, seja em busca de entretenimento, seja porque elas estão viciadas, ou simplesmente porque elas acham a realidade delas insuficiente, então elas querem expandir, se o ser humano se agregar em uma rede social, logicamente, ela vai atrair parte da atenção das pessoas como a realidade atrai. É uma maneira de expandir a realidade. Na realidade, essa pessoa acorda, escova os dentes, toma café, espera um tempinho e sai para o trabalho; Na realidade expandida, ela acorda, vê as mensagens, se levanta da cama, troca um Whatsapp, escova os dentes, fala com um amigo pra tentar marcar algo pra noite, vai para o trabalho; na realidade dela, ela pega um ônibus, pega um metrô e dá início a uma longa jornada de 40 minutos até o trabalho, onde ela poderia ouvir música, ler jornal, não fazer nada, abrir um livro... Na realidade expandida ela continua falando com pessoas, ela agenda obrigações, ela entra no Slack e vê quem já chegou no trabalho, ela vai no Whatsapp e marca com um amigo, no almoço, uma reunião, porque ela vai estar ali na região da Paulista e ela sabe que o outro cara também vai estar lá... E entre a timeline que roda estará um post seu. Todos os seus amigos do Facebook são consumidores em potencial de alguma coisa. Nunca você terá todos eles consumindo seu produto, todos eles gostando da sua proposta, todos eles entendendo a sua oferta. Eu tenho pessoas que estão me seguindo desde 2013, 2012 e nunca compraram nada e nem vão comprar, mas nisso vocês percebem, vocês entendem, que não existe apenas aquele que compra. Aquele cara que dá like, que compartilha, que recomenda, esse cara também é tão importante quanto aquele que compra; esse cara que te reverencia, que te marca... Então tem dois tipos de público, aqueles que compram e aqueles que não compram, ambos são importantes para você, porque a partir do momento que você convence aquele que não compra de que sua proposta, ou que a sua ideia, é tão importante ao ponto de ele marcar outra pessoa, essa outra pessoa está chegando até você como uma indicação de um amigo. A minha esposa estava querendo uma babá para fazer o turno da noite, porque a babá do Matheus fica aqui até tal hora e eu ia trabalhar, ia pra São Paulo, ela ia ficar sozinha com dois bebês, ela quis uma babá. Qual foi o primeiro movimento que ela fez? Ligou para as amigas e falou “Ei, vocês conhecem uma babá de confiança?” Porque as pessoas contratam produtos ou serviços através da referência. Então imaginem eu na timeline dessa pessoa, ela tem diversos conteúdos, ela tem piada, ela tem meme, ela tem post do Bolsonaro, ela tem coisas sérias e, entre isso, ela tem um post seu. O Facebook faz essa maravilha, ele te dá essa coisa magnífica, que é: Ele insere um pouco da sua filosofia de vida, do que você acha, do que você oferece, das suas soluções, do pedaço da sua empresa no meio da vida de outra pessoa, mesmo que seja por um espaço de tempo muito pequeno, você aparece ali. Vocêaparece ali. Quando as pessoas entram no Facebook, a última coisa que elas querem é ver propaganda, eu já falei isso aqui algumas vezes, acreditar que alguém entra no Facebook pra ver propaganda, é acreditar que alguém assiste um jogo da Libertadores para ver o show do intervalo. “Uau, Corinthians e Palmeiras, final da Libertadores! Caramba, o que será que vai sair na propaganda da Brahma hoje?” Ninguém faz isso. Outra coisa, quando você tem dezenas, centenas de pessoas competido pelo mesmo espaço, porque a timeline é um espaço contínuo, mutante, atualizável, que não permanece idêntico por mais do que alguns minutos, dependendo do movimento do seu perfil e dá hora do dia, não fica nem um minuto parado. A melhor forma de você chamar atenção das pessoas e parte dessa ideia é chamar atenção das pessoas, é postar um conteúdo que as pessoas queiram ver, é postar algo diferente do que as pessoas estão fazendo; é ter posição, é ter conteúdo, é ter um arranjo estético diferente do que a maioria está fazendo, então se você entra no perfil e pega aquele post bloco do Facebook, o post de cor e escreve “Bom dia, empreendedores!” O que é que você está fazendo? O que você está oferecendo? Que tese que você está defendendo? Que conhecimento você está revelando? Que competência você está mostrando? É apenas um post preguiçoso. Se você também acordou com vontade de dominar o mundo, curta esse post. As pessoas não vão recompensar a preguiça, elas não vão compensar covardia de personalidade, então a melhor coisa que você pode fazer é emitir opiniões que sejam úteis, que as pessoas percebam que você se importou minimamente em produzi-las e não só soltou uma frase aleatória, só porque você sabia que algumas pessoas da sua lista acordaram com vontade de dominar o mundo. Aí vem outro ponto, ainda que você escreva bem, ainda que você tem uma ideia legal, ainda que você analise alguma coisa, ainda que você faça uma leitura legal de uma notícia... Se você só postar propaganda, rapidamente as pessoas vão perceber que a única coisa que você posta, quando você posta, é propaganda. Enquanto mais propaganda você posta, menos as pessoas curtem, elas não compartilham. Por que motivo eu compartilharia a propaganda de alguém? O tema é chat, nosso tema é chat, chat, chat. Perdeu 15 minutos de aula né professor? Se o André posta no Facebook dele: “Olha pessoal! Promoção! Capa de Facebook de R$90,00 por R$30,00. Fale comigo no inbox”. Por que diabos eu vou compartilhar isso? É uma propaganda do cara. É como se eu estivesse na minha loja, ele entrasse na minha loja e falasse “Olha, você pode colar uma propaganda da minha loja na porta da sua casa, ou na porta do seu comércio?” Qual o sentido? Então a primeira coisa que você deve fazer é: - Perceber que você deve gerar uma estrutura mínima de qualidade do seu post. - Fazer com que as pessoas percebam que você teve o mínimo de trabalho para formular suas teses, suas análises, ou sua opinião. - Escrever bem. - Evitar o excesso de propaganda. Eu posso dar um exemplo, se vocês entrem no meu perfil agora do Facebook, se vocês forem no meu perfil e entrarem, quais foram meus últimos posts? Vamos lá, pegando meus 3 últimos posts, fora esse vídeo que eu postei agora. Eu tive um post do Ciro Gomes com 834 likes, 75 comentários, 289 compartilhamentos em que eu falo que o Ciro Gomes tenta implementar uma CPMF nova. Aí eu tenho um post do Bolsonaro com 1.7, com 1700 likes, e aí o post do Temer com 578 likes. Posts do dia-a-dia, falando sobre questões da vida, problemas que você está encarando, te facilitando a leitura de uma realidade, que poderia ser sobre negócios, sobre arte, sobre música, sobre hotelaria, sobre cozinha, sobre maternidade... É que eu gosto de falar sobre política, não é que você tem que falar sobre política. “Ah, Ícaro, é só post sobre política que dá like?” Não, negativo. E as 5 horas eu postei uma propaganda do O Novo Mercado, uma propaganda camuflada de conteúdo, algo verdadeiro que aconteceu, um rapaz veio me perguntar e eu transformei isso em um conteúdo onde eu pude fazer uma comunicação no meu site. 288 likes. “Ah, ícaro, mas 288 likes é muito”. Não para você, não em relação a sua quantidade de likes, mas em relação aos likes passados. 50% do Temer, 15% do Bolsonaro, porque naturalmente as pessoas não se sentem impelidas ao consumir propaganda. E o que acontece? Geralmente o cara quer vender, então ele começa a fazer propaganda toda a hora, toda a hora. Enquanto mais propaganda ele faz, menos ela funciona e aí vem algo incrível que o Facebook faz, se você posta muito e ninguém dá like, e ninguém comenta, e ninguém compartilha, pouco a pouco você some da timeline das pessoas e o seu alcance vai lá para o chão. Então fazer posts que não são propaganda ajudam a manter o seu tráfego alto. Então a primeira coisa, você tem que fazer posts de propaganda em algum momento, mas poucos, não mais do que 5% do que você posta, 10 no máximo. A cada 10 posts você faz uma propagandazinha, sempre por detrás de um conteúdo, sempre por detrás de uma lição, sempre dizendo para as pessoas – Isso é importante para caramba, eu fico louco quando vejo isso, o cara ainda não entendeu - às vezes o cara trabalha com marketing - a diferença entre produto e proposta. O cara vem e fala “Pessoal, a nossa ferramenta está com 40% de desconto, aproveitem”. O que é que sua ferramenta faz, cara? O que sua ferramenta faz por mim? Eu não vou clicar no site para descobrir se você não me disser. Então o que eu fiz, eu fiz um post do O Novo Mercado. Eu não virei e falei “Olha pessoal, O Novo Mercado tem aulas à R$79,90 e você pode fazer 1 semana por R$1,00.” Eu falo: Olha, o menino veio me perguntar, ele tem 18 anos. Ele falou que não vê sentido nas coisas e eu falei vá vender, faça dinheiro - fiz um texto sobre isso – acesse, você que tem problemas com vendas. E isso não pode passar de 10% do conteúdo que eu produzo. E o resto? O resto é conteúdo, conteúdo. Para cada uma venda, 10 conteúdos, 8 conteúdos. “Ah, Ícaro conteúdo sobre o quê?” Sobre o que você gostar. É assim que você define qual é a sua política de conteúdo. Certa vez eu estava em um evento de marketing digital e o cara me perguntou assim: “Olha Ícaro, você acha que eu devo começar a escrever sobre política? Porque eu vejo que você faz isso, economia, e tem bastante like”. Eu falei: “Você gosta disso? Você estuda isso? Você continua lendo sobre isso depois que acabou a hora do trabalho? Quando você deita pra dormir, você carrega sua página e dá uma última olhada pra ver se aconteceu....” – “Não, eu nem gosto disso, era mais pra escrever”. Então não faça, não faça porque você não vai conseguir produzir em quantidade. Isso daqui [Post/Conteúdo] é o que vai te dar tração (like, share, comentário, aumentar seu tráfego) pra que você esteja bem de tráfego quando você for botar sua propaganda, porque quando você posta sua propaganda, principalmente por link externo, o Facebook joga o alcance pra baixo. Ele destrói o teu alcance, então você precisa estar com o alcance bem alto. Qual é o melhor momento para se fazer uma propaganda? Depois que você teve aquele post com 1500 likes, porque tá todo mundo comentando, todo mundo marcando as pessoas, todo mundo compartilhando. Você vai lá e “Pá!” mete uma propaganda. É assim em qualquer lugar do mundo. Qual é a hora que se cobra mais caro na TV? No Jornal Nacional, no jogo da seleção, porque tem mais gente olhando. Qual é a melhor hora pra você colocar tua propaganda? Quando tem mais gente olhando, quando você produzir o teu melhor conteúdo. Eu fui dar uma olhada agora, quando entrei no meu perfil do Facebook, eu postei um vídeo de um cara que acordou um rapaz, um negócio assim... Eu postei faz 34 minutos. Eu fui lá dar uma olhada ver se estava virando,porque não é o conteúdo que eu costumo postar, aí eu olhei lá “puta! 70 likes” Não tá virando tanto, eu poderia apagar, mas tá com 20 comentários, vamos ver o que é que vira, se a propagação não estiver muito bem, eu apago. Então, assim, a questão é, se você simplesmente postar propaganda, quando você efetivamente notar, ninguém mais te segue, ninguém mais te dá like, ninguém mais comenta nada, porque você não atrai a atenção de ninguém. Ninguém assiste a Copa Do Mundo para ver show de intervalo, ninguém assiste Barueri e Fortaleza para ver o show de intervalo. Beleza, agora que você entendeu a estrutura básica, vamos para o segundo ponto. 2) Gerenciamento: Tão importante quanto produzir bem, escrever bem e com constância é o que você vai fazer depois que esse post for feito. Muita gente vai lá, faz o post, ok e vai embora. “Ah, no final do dia eu volto e respondo”. É possível? É. Sua vida é só o Facebook? Não. Só que imagine o seguinte, imagine o cara que vira e fala assim “Pô, eu quero ser um atleta olímpico, eu quero me destacar, eu quero ser destacado dos demais, eu quero fazer isso melhor, eu vou treinar 1 hora por dia para isso”. Você nunca vai ser um atleta olímpico treinando 1 hora por dia, porque excelência demanda resultado, demanda dedicação. O Facebook é sua empresa, o Facebook é a sua loja, você não pode abrir sua loja 1 hora por dia. Pergunta se o comerciante da rua fica 1 hora por dia aberto. O Comerciante da rua fica 5, 6, 7, 8 horas por dia até. O Facebook é a sua vitrine, tem que manter ela limpa, organizada, atraente e quando as pessoas entrarem na sua loja, você tem que recebê-las. Então assim que você faz um post, é importante que você esteja atento principalmente nos primeiros minutos dele, aos primeiros comentários, porque são eles que vão ditar o aumento do alcance do Facebook. Se você fizer um post e ninguém comentar, ninguém der like, ninguém fizer nada, esse alcance é reduzido, fica pequeno, magrinho. Se você posta e as pessoas rapidamente começam a interagir, isso cria uma máquina que mais interação vai chamar. Então você fez um post, veio alguém e comentou: - Alguém: @Fulaninho. - Fulaninho: Cara, legal, interessante, gostei dessa tua visão. Tem cara que posta vai embora, volta horas depois, ele dá like para todo mundo, assim: “Pronto, acabei, fiz o meu dever de casa, ninguém me perguntou nada lá, então não tenho o que fazer”. O cara é passivo, ele é reativo, você tem que ser ativo. Então eu fiz um post sobre vendas, o cara foi lá e postou “Cara, muito interessante, vou tentar usar no meu negócio”. Só isso. Eu vou lá e falo, vou lá e comento embaixo, eu respondo o comentário dele. “Cara, muito legal, fico feliz em ser útil. Qual é o teu negócio? só por curiosidade.” Eu quero provocar a próxima reação dele, mais um comentário, mais uma aproximação, mais uma ação que continua a propagar a atividade do meu perfil. E quanto mais você faz isso, mais acessível você se torna diante das outras pessoas. É muito engraçado, porque eu tenho um amigo e ele me perguntou assim “Cara, como é que você consegue fazer para ter tanta gente comentando nos seus posts?” Eu falei “É simples, eu respondo elas”. Ele falou “Ah, mas eu também respondo” Eu falei “É mesmo? Então me mostra um post aí que tem bastante resposta sua”. As respostas do cara são: “Ok”, “Obrigado”, “Kkkkkkk”, “emoticon sorrindo”. Eu falei “Isso é resposta, cara? Isso aí você manda um macaco fazer”. Se você não responde de maneira que as pessoas percebem que você realmente você se importa com o que elas tão falando - que você responde dúvidas, que você dá opiniões, que você brinca com elas, que você faz isso rápido - elas percebem que é só uma estratégia comercial boba. Ninguém consegue fingir o tempo todo. Eu nunca conseguiria fingir por 4.700 páginas, que é a quantidade de posts que eu já fiz no Facebook, eu sei disso porque estou reunindo todas para fazer coletâneas, 4.750 páginas. Ninguém consegue fingir que é legal por essa quantidade todas de páginas, muita gente já tentou, muitos caras aí de marketing digital surgiram “Ah, eu sou super acessível” e sumiram, porque dá trabalho pra caramba; e eu realmente gosto de fazer isso, eu gosto do Facebook como empresa, como ferramenta, como negócio, eu gosto do Facebook como um todo. Torna muito mais fácil a minha vida. Quando você responde as pessoas e elas percebem seu acesso, elas se sentem estimuladas a perguntar. Da mesma maneira que posts bem feitos estimulam tráfego porque geram clicks, disponibilidade, responder comentários, estar prestativo, atender prontamente estimula que outras pessoas perguntem também, porque se você pergunta e ninguém responde, o cara pensa “Ah, meu, puta, é a 5ª vez que eu vejo um monte de gente perguntar ao Ícaro e nunca volta, então eu nem vou perguntar” e se todo mundo pensa isso, ninguém pergunta. E é a partir daqui que você divide os meninos dos homens, a partir desse momento, dos comentários respondidos, é quando você vai passar para seu trabalho de verdade, que é o que acontece no chat, não abertamente. Aqui tem dois desfechos: 1) Você responde a pessoa, ela gostou da sua presteza e ela abriu o chat com você. Dezenas de pessoas fazem isso comigo todos os dias, elas vêm aqui: Fulaninho: Oi, Ícaro. Tudo bem? Eu tenho 22 anos, eu gosto dos seus posts. Então, cara eu queria te perguntar uma coisa, então, cara eu devo abrir uma loja de açaí? Isso é prospect cara, isso é cara que bate na tua loja. “Ei, ei, você tem suco de laranja?” “Ei, você tem hambúrguer?” Isso é prospect. Ou o ativo mesmo, você fez o post, o cara gostou, foi lá e respondeu: “Cara, muito legal teu post, isso daqui pode funcionar para minha loja”, você foi lá e respondeu de novo. Pra mim é a regra do três; você foi lá e fez seu post, o cara vai lá e comenta: “Cara, muito legal, isso daqui possa ser que funcione para minha loja”. Você vai lá e responde “Fico feliz em ajudar, e aí, sua loja é do quê? Só por curiosidade”. Se o cara responde de novo, pode qualificar ele - Bateu a regra do três. Qualificar pra quê? Já já eu respondo. “Ah, eu tenho uma loja de Açaí cara, não é nada demais kkkkk”. “Ah, eu sou um advogado”. “Ah, eu sou médico, tenho um consultório”. Essa é a regra do três, 1, 2, 3. Gerou um thread, gerou uma lista com três ações, você pode até tentar uma 4, do tipo, “Legal cara, esse negócio tem bastantes soluções acontecendo aí, hein? Fica ligado.”, mas a partir do 3 é qualificação, cara, marcou 3, vai direto no perfil do cara e abre o chat, mas aí vem o ponto, as pessoas confundem chat com e-mail, chat não é e-mail, chat não é Whatsapp, chat não é a indicação de um amigo, chat é a consequência de um bom trabalho feito na timeline, chat é a extensão da timeline, chat é o prolongamento do que já aconteceu, esse cara já te conhece, esse cara já postou, esse cara já respondeu, você já se comunicou com ele, então quando você abre o chat, você abre o chat direto ao ponto, você não abre o chat tipo: “Oi, André. Tudo bem, cara?” “Kkkkkk e aí, cara? “ “Quando te ver eu dou um toque”. “Oi, estou aqui.” “E por aí, tudo bem?” Porque se não, você está “rebootando” na cabeça do cara toda a thread de relacionamento que existiu aqui [Gerenciamento técnico]. Você tá vindo na maldade, sabe aqueles caras que querem roubar, que ficam procurando câmera? Aqueles caras que veem aquela menina bonita e começa a vir com cara de “Vou dar em cima dela”, a postura corporal muda, a abordagem muda. Cara, naturalidade. Qualificou com as três ações, abre o chat: “Cara, você me disse que tem uma loja de suplementos, né? Olha, tá vendo esses textos aqui, separei uns dois pra você ver, acho que isso daqui pode te ajudar cara, boa sorte aí.” Acabou, tchau, você trouxe algo de útilpara ele. Não tá chegando tipo “Oi kkkkk eu vou te vender alguma coisa, hein cara?” Você já chegou e trouxe mais uma coisa de útil para ele. “Oi, André. Legal cara, você comentou meu post lá. Você é designer, show de bola. Cara, você já viu esse blog da UX aqui? Tem coisa legal pra caramba, eu acho que faz sentido para você, dá uma olhada cara. Qualquer coisa dá um toque.” Fui, acabou. E quando esse trabalho é bem feito, se existir o retorno, você abrir o chat, você veio com conteúdo, o cara tá online – é importante que ele esteja online, se ele estiver offline, talvez, mande depois – Você mandou o assunto, mandou o link, ou mandou um conteúdo útil, ou mandou uma dica, pode ser uma dica mesmo, escrita, o cara respondeu. O que é que eu faço? Eu qualifico ele de novo, sempre em três. Aí eu mando o gancho “Cara, qual é a sua principal dificuldade com a indústria de suplementos, é vender, atrair gente, produzir conteúdo?” Se o cara me responder... De novo, três: Ele mandou um comentário, eu respondi, ele me respondeu, eu mandei o comentário, ele respondeu, eu perguntei, se ele responder de novo, qualificou. Essa primeira qualificação é para fazer um chat ativo, essa segunda qualificação é pra fazer você ter a..... “Cara eu tenho uma resposta muito legal para você, olha, você está falando que a dificuldade é para obter audiência?” Às vezes eu mando até áudio: “É audiência o teu problema? Cara, a gente tem O Novo Mercado, mais de 110 aulas, R$79,90/mês. Custa R$1,00 para você fazer o teste de uma semana, ver se faz sentido para você. Cara, o conteúdo tá todo gravado, tem um grupo, a galera troca ideia, troca experiência, as aulas são divididas em vendas, marketing, comunicação, estratégia, design, automação, redes socias. Eu acho que pode fazer sentido para caramba para você. Se você acessar e ver que você não gosta, cara, é R$1,00. Dá para fechar clientes todos os dias com essa estratégia simples, produção de conteúdo, gerenciamento técnico, validou três vezes nos comentários, abriu o chat, validou três vezes no chat, CTA. Simples. Piece Of Cake. Vamos lá, dúvidas? Quem tem dúvidas? - Ícaro, como você faz com as pessoas que não viram clientes e ainda te chamam quase todo dia para tirar as dúvidas? – Então cara, chuta um número que você acha que é a quantidade por dia para tirar dúvidas, chuta um número. - 30. - Alguém mais chuta outro número? Quem quiser é só chutar. - 270. - Kkkkkk... Cara, tá em torno de 60, 80 pessoas. Depende, dia de semana, final de semana é menos, 60, 80, 60, 80... Dia fraco, quando eu fico dois, três dias sem postar, daí vem umas vinte, trinta pessoas. Aí você pensa “Cara, é muito nego pra responder”. Existe técnica para responder também, se não é infinito, cara. Porque o cara te pergunta: “Ícaro, posso te perguntar uma dúvida?” “Cara, pode perguntar.” “Pô, antes disso, cara, queria dizer que eu aprecio o seu trabalho.” “Pô, cara, muito obrigado.” “É cara, você escreve muito bem, gostaria de escrever como você.” “Pô, cara, muito legal, escrever é resultado de bastante leitura.” “É mesmo, né cara? Posso te fazer uma pergunta?” “Pode, pode me fazer uma pergunta” “Então cara, eu vendo cachorro-quente, eu gostaria de saber uma coisa...” Isso é um cara só. Então existe técnica, por exemplo, quando é que você perde mais tempo respondendo pergunta? É no começo, o começo é um inferno, porque é: “Oi, André. Tudo bem?” “Oi, Ícaro. Tudo bem cara. “E aí, cara. Como é que você tá?” “Pô, eu tô legal e com você, tudo bem?” “Tudo bem, cara.” “Então, eu gostaria de te fazer uma pergunta...” Olha o tempo que você já perdeu. Então, como é que eu faço? O André vai lá, ele manda uma mensagem: “Oi Ícaro, tudo bem?” “Fala, André. Tudo bem? Então cara, tô meio corrido aqui, em que eu posso te ajudar? Deixa tua pergunta que quando puder eu respondo” Eu já dei todo o drive da conversa (1º - Eu tô lá. 2º - Eu atendi. 3º - Eu estou sem tempo. 4º - Deixe sua pergunta. 5º - Quando puder eu respondo.) em uma mensagem só, rápida. Nessa hora, 80% não fica com conversinha, já joga a pergunta de uma vez só, quando ele joga eu respondo de uma vez só e acabou. Então, 80 pessoas por dia são respondidas em 1h, 1h20. 80 pessoas por dia sem fazer isso, cara, é infinito. E ainda tem gente que fica: “Cara, legal. Então, eu gostaria também de te falar...” “Cara, eu tô com pouco tempo, eu quero te ajudar, mas tem muita gente. Se tiver uma dúvida, joga aqui que eu te respondo.” O cara já entende. “Ah, Ícaro, pode me passar teu whatsapp?” WhatsApp é só para família. “Cara me passa teu e-mail” E-mail é só para proposta comercial, foca tudo em um canal só. Vamos lá, dúvidas? Cara, você vai aprendendo na raça, você vai aprendendo na sobrevivência. E quanto mais você faz isso, quanto mais você é objetivo, mais os caras entendem que teu tempo custa. E eu ainda gasto muito tempo com isso. Pergunta: “Ícaro, ainda estou na 6ª aula, me desculpe se alguém já perguntou. Estou montando um site de cursos online, no meu caso, pelo exemplo que você disse, eu poderia colocar o conteúdo dos professores em 10 vídeos diferentes, em pequenos formatos de 5 minutos, e depois colocar uma propaganda do meu site. Seria mais ou menos essa lógica?” Cara, eu não gosto muito dessa estratégia, porque o que vai acontecer é: Tem 10 vídeos ali, o vídeo da propaganda o cara não vai ver. O que eu faria, eu pegaria, faria uma página... Seu curso é do quê? – Sobre cultura no geral. – Mas é focado em quê? O cara que quer ser professor, o cara que quer consumir por deleite? - Filosofia, música, artes. - Com os náufragos então, né? Bom, eu faria meus conteúdos normais, post, post, post... Sem problema. Eu pegaria o meu curso mais procurado, se é filosofia, música, artes, enfim... Eu pegaria uma página, cortaria um pedaço dele disponível. “Cara, quer assistir aqui? Tá disponível, faz um teste, prova, faz uma degustação. E é só você clicar aqui” E meteria um botão de referência de Chatbot, você abre lá no minichat, faz a conta, pega a URL, vai em roof tools, em reference – que é a URL – mete a referência no botão, quando esse cara clicar, vai dar o Ok nas informações e vai virar teu bot, vai virar teu lead. E aí você entrega numa automação para ele. “Cara, a primeira aula está aqui. Cara e a segunda está aqui. Cara e a terceira está aqui.” Uma por dia, não precisa entregar tanta coisa e no final: Você gostou? Pode ter acesso direto. Só hoje pelas próximas 2, 3, 24h depois de ver essa oferta com 50% de desconto. Ok? Chapa no cara. Mais alguma dúvida? É sempre melhor dar antes de comprar. Pergunta top aqui: Vai ter algum dia aula de modelo de recorrência? Eu não sei cara, tenho que perguntar para o Eduardo, não lembro das aulas todas não. Eu acho que já falei de recorrência, deve ter nas aulas, mas eu não lembro. Pergunta para o Eduardo. Mais alguma? Bom, pessoal, qualquer dúvida jogue lá no grupo, o grupo é de vocês aí para vocês usarem, parem de preguiça. Vou subir a aula pra vocês, até a próxima quarta-feira e muito obrigado.
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