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Resumo Orelha

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Pedro Henrique de Figueiredo Sousa – Medicina UNIVATES atm 2025/B 
 
1 
 
Embriologia II . 
ORELHA 
Orelha Externa: pavilhão auricular, meato acústico externo e camada da 
membrana timpânica (tímpano). 
Orelha Média: camada interna da membrana timpânica que se conecta à janela 
oval da orelha interna por meio de 3 ossículos auditivos (martelo – bigorna – estribo 
= malleus – incus – stapes) 
Orelha Interna: órgão vestibulococlear que converte as ondas em impulsos 
nervosos e registra alterações de equilíbrio. 
DESENVOLVIMENTO DA ORELHA INTERNA 
→ É a primeira a iniciar o seu desenvolvimento. 
→ No início da 4ª semana = espessamento do ectoderma aparece de ambos os 
lados do mielencéfalo – o placoide ótico. 
→ O placoide sofre influências indutoras da notocorda e do mesênquima 
subjacente. 
→ Vesícula ótica = primórdio do labirinto membranoso. 
 
Óptico= visão 
Ótico= audição 
Pedro Henrique de Figueiredo Sousa – Medicina UNIVATES atm 2025/B 
 
2 
 
→ Duas regiões são reconhecíveis na vesícula ótica: 
o Parte dorsal utricular: da qual surgem o ducto endolinfático, o utrículo 
e os ductos semicirculares. 
o Parte ventral sacular: origina o sáculo e o ducto coclear – este ducto 
contém o órgão espiral de Corti. 
DESENVOLVIMENTO DA ORELHA MÉDIA 
→ Recesso tubotimpânico = a partir da 1ª bolsa faríngea. 
o Parte proximal: forma a tuba faringotimpânica (auditiva). 
o Parte distal: torna-se a cavidade timpânica e envolve os ossículos 
auditivos (martelo, bigorna e estribo). 
→ A orelha média continua crescendo até a puberdade, acompanhando o 
crescimento dos processos mastoides. 
→ M. tensor do tímpano (preso ao martelo) – derivado do 1º arco faríngeo – 
inervado pelo NC V. 
→ M. estapédio – derivado do 2º arco faríngeo – inervado pelo NC VII. 
DESENVOLVIMENTO DA ORELHA EXTERNA 
→ Meato acústico externo = derivado do 1º sulco faríngeo. 
→ É relativamente pequeno ao nascimento, atingindo seu tamanho final por volta 
dos 9 anos. 
→ Membrana timpânica = origem tripla: 
o ectoderma do 1º sulco faríngeo (parte externa) 
o endoderma do recesso tubotimpânico (interno) 
o mesoderma do 1º e 2 º arcos faríngeos 
→ Pavilhão auricular = desenvolve-se a partir de seis proliferações mesenquimais 
do 1º e 2º arcos faríngeos – as saliências auriculares. 
→ Com o desenvolvimento da mandíbula, as orelhas movem-se para sua posição 
ao lado da cabeça. 
ANOMALIAS CONGÊNITA DA ORELHA 
→ SURDEZ CONGÊNITA 
- Condutiva: malformação das orelhas externa ou média. 
Ex: fatores genéticos, síndrome do 1º arco. 
- Neurossensorial: malformação na orelha interna. 
Ex: fatores genéticos, infecções congênitas (rubeola). 
- Mutações no gene GJB2 (conexina 26): herança autossômica recessiva. 
o Triagem: teste da orelhinha (emissões otoacústicas) 
o Sempre necessário confirmação diagnóstica com exames 
específicos. 
→ BAIXA IMPLANTAÇÃO 
- Tamanho, forma, rotação e local anormal da aurícula 
→ APÊNDICES AURICULARES 
- Comuns, geralmente anteriormente à orelha e unilateral frequente 
Pedro Henrique de Figueiredo Sousa – Medicina UNIVATES atm 2025/B 
 
3 
 
- Frequentemente possuem pedículos estreitos, constituídos de pele mas 
podendo conter um pouco de cartilagem 
→ ANOTIA 
- Ausência do pavilhão auricular 
- Rara, mas comummente associada à síndrome do primeiro arco (falha 
na proliferação mesenquimal) 
→ MICROTIA 
- Pavilhão auricular pequeno ou rudimentar 
- Associação com síndromes de 1º arco 
→ ATRESIA DO MEATO ACÚSTICO EXTERNO 
- Ausência de expansão interna do 1ºsulco faríngeo e persistência do 
tampão do meato 
 
 
 
 
Pontos Importantes: 
✓ A formação da orelha inicia com o espessamento do ectoderma – 
formação do placoide do cristalino – 4ª semana. 
✓ Invaginação do ectoderma, e formação da vesícula ótica, com 
posterior formação do labirinto membranoso. 
✓ O labirinto ósseo desenvolve-se do Mesênquima do labirinto 
membranoso. 
✓ A vesícula ótica se diferencia em duas estruturas: 
o Parte utricular dorsal - utrículo, ductos semicirculares e ducto 
endolinfático 
o Parte sacular ventral – sáculo e ducto coclear 
✓ O recesso tubotimpânico se dá pela projeção da 1ª bolsa faríngea, 
formando: 
o proximalmente a tuba auditiva 
o distalmente os ossículos auditivos: martelo, bigorna e estribo 
✓ A orelha externa compreende o pavilhão auricular, que se 
desenvolve a partir de 6 proliferações mesenquimais do 1° e 2° arcos 
faríngeos.

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