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Anatomia e embriologia da orelha

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Anatomia e embriologia da orelha 1
Anatomia e embriologia da orelha 
Embriologia
Desenvolvimento das orelhas:
As orelhas são compostas de três partes:
Orelha externa: formada pela orelha (pavilhão), meato acústico externo(conduto) e pela 
camada externa da membrana timpânica(tímpano)
Orelha média: formada por três pequenos ossículos de audição (ossos do ouvido) e a 
camada interna da membrana timpânica, que se conecta à janela do vestíbulo (janela 
oval) da orelha interna por meio dos ossículos.
Orelha interna: formada pelo órgão vestibulococlear, que atua na audição e no 
equilíbrio
As partes externa e média da orelha estão envolvidas na transferência das ondas sonoras 
para a orelha interna, que converte essas ondas em impulsos nervosos e registra as 
alterações no equilíbrio
Desenvolvimento da orelha interna:
é a primeira parte a se desenvolver
No início da quarta semana , um espessamento do ectoderma de superfície (placóide 
ótico), aparece em um campo pré-placoide de neurônios precursores de cada lado do 
mielencéfalo, a parta caudal do rombencéfalo.
Cada placoide ótico se invagina e se aprofunda no ectoderma da superfície até o 
mesênquima adjacente. Ao fazer isso, forma uma fosseta ótica
As bordas das fossetas se aproximam e se fundem formando uma vesícula ótica, que é o 
primórdio do labirinto membranoso
A vesícula perde conexão com ectoderma de superfície, e a partir dela cresce um 
divertículo que se alonga para formar o ducto e o saco endolinfáticos 
Duas regiões da vesícula ótica são reconhecíveis:
Parte utricular dorsal : os pequenos ductos endolinfáticos, utrículos, e ductos 
semicirculares se originam
Anatomia e embriologia da orelha 2
Parte sacular ventral: dá origem ao sáculo e ao ducto coclear
Três divertículo semelhantes a discos crescem para fora da parte utricular do labirinto 
membranoso primitivo, que logo se fundem e desaparecem. 
As partes periféricas, não fundidas, dos divertículos tornam-se os ductos semicirculares, 
que estão presos ao utrículo e posteriormente, ficam fechados nos canais semicirculares 
do labirinto ósseo.
Dilatações localizadas, as ampolas, se desenvolvem em uma das extremidades de cada 
ducto semicircular.
Áreas receptoras especializadas( as cristas ampulares) se diferenciam nas ampolas e o 
utrículo e o sáculo(mácula do utrículo e mácula do sáculo)
Da parte sacular da vesícula ótica, cresce um divertículo tubular(ducto coclear) que se 
enrola para formar a cóclea membranosa, e uma conexão da cóclea com o sáculo 
(ducto de união) logo se forma.
O órgão espiral se diferencia a partir das células da parede do ducto coclear
Células ganglionares do nervo vestibulococlear (NC VIII) migram ao longo das espirais 
da cóclea membranosa e formam o gânglio espiral, prolongamentos nervosos se 
estendem desse gânglio para o órgão espiral, onde eles terminam nas células ciliadas. 
As células no gânglio espiral reêm sua condição embrionária bipolar
A vesícula ótica estimula o mesênquima ao redor da vesíucla a se condensar e se 
diferenciar em cápsula ótica cartilaginosa
Conforme o labirinto membranoso se expande, vacúolos aparecem na cápsula ótica 
cartilaginosa e logo coalescem para formar o espaço perilinfático. 
O labirinto membranoso está em suspensão em perilinfa(fluido do espaço perilinfático), 
esse espaço que está ligado ao ducto coclear, desenvolve duas divisões, a rampa 
timpânica e a rampa vestibular.
A cápsula ótica cartilaginosa se ossifica tardiamente para formar o labirinto ósseo da 
orelha interna, que atinge seu tamanho e formato adulto na metade do período fetal (20-
22 semanas)
Anatomia e embriologia da orelha 3
Desenvolvimento da orelha Média:
O recesso tubotimpânico, originado da primeira bolsa faríngea, expande sua parte distal 
e torna-se a cavidade timpânica, que gradualmente envolve os pequenos ossos da orelha 
média(ossículos da audição → martelo, bigorna e estribo), seus tendões e ligamentos, e o 
nervo corda do tímpano
Anatomia e embriologia da orelha 4
O martelo e a bigorna derivam da cartilagem do primeiro arco faríngeo
Os ramos, a base e a cabeça do estribos, se formam da crista neural, enquanto a borda 
externa da base é derivada de células do mesoderma 
Essas estruturas recebem um revestimento mais ou menos completo de epitélio derivado 
de células da crista neural da endoderme.
As células da crista neural passam por uma transformação epitélio- mesenquimal.
Em adição à apoptose na orelha média, um organizador do tipo epitelial localizado na 
extremidade do recesso tubotimpânico provavelmente atua no desenvolvimento inicial 
da cavidade da orelha média e da membrana timpânica.
No fim do período fetal, expansões da cavidade timpânica dão origem ao antro 
mastóideo, que está localizado na parte petrosa do osso temporal, ele é quase do 
tamanho adulto ao nascimento, mas nenhuma célula mastóidea está presente em 
neonatos.
Aos 2 anos de idade, as células mastoides tão bem desenvolvidas e produzem projeções 
cônicos de osso temporal, os processos mastoides.
A orelha média continua a crescer ao longo da puberdade.
Anatomia e embriologia da orelha 5
O músculo tensor do tímpano, que está ligado ao martelo, é derivado 
do mesênquima do primeiro arco faríngeo e é inervado pelo nervo trigêmio (NC V), o 
nervo desse arco.
O músculo estapédio é derivado do segundo arco faríngeo e é inervado pelo nervo facial 
(NC VII), nervo desse 
arco
Desenvolvimento da orelha externa:
O meato acústico externo, que é a passagem da orelha externa que conduz à 
membrana timpânica, desenvolve-se da parte dorsal do primeiro sulco faríngeo.
As células ectodérmicas, na base desse tubo em forma de funil, proliferam para fomrar 
uma sólida placa epitelial, o tampão do meato
Tardiamente no período fetal, as células centrais desse tampão se degeneram, formando a 
cavidade que se torna a parte interna do meato acústico externo
O meato, que é relativamente curto ao nascimento, atinge seu comprimento adulto por 
volta dos nove anos.
O primórdio de membrana timpânica é a primeira membrana faríngea, que forma a 
superfície externa da membrana timpânica. No embrião, a membrana faríngea separa o 
primeiro sulco faríngeo da primeira bolsa faríngea . 
Conforme o desenvolvimento prossegue, mesênquima cresce entre asduas partes da 
membrana faríngea e se diferencia em fibras colágenas da membrana timpânica
A membrana timpânica se desenvolve a partir de três fontes:
Do ectoderma do primeiro sulco faríngeo.
 Do endoderme do recesso tubotimpânico, um derivado da primeira bolsa faríngea.
Do mesênquima dos primeiro e segundo arcos faríngeos.
A orelha(pavilhão)que se projeta da lateral da cabeça, se desenvolve das proliferações 
do mesênquima do primeiro e segundo arcos faríngeos (proeminências auriculares) que 
envolvem o primeiro sulco faríngeo
À medida que as orelhas crescem, a contribuição do primeiro arco é reduzida. 
O lóbulo da orelha é a última parte a se desenvolver.
 As orelhas começam a se desenvolver na base do pescoço .
Anatomia e embriologia da orelha 6
Conforme a mandíbula se desenvolve, as orelhas assumem sua posição normal na lateral 
da cabeça 
As partes do pavilhão derivadas do primeiro arco faríngeo são inervadas pelo ramo 
mandibular do nervo trigêmeo (NC V); 
as partes derivadas do segundo arco são inervadas por ramos cutâneos do plexo cervical, 
especialmente pelos nervos occipital menor e auricular magno. 
O nervo do segundo arco faríngeo, o nervo facial, tem poucos ramos cutâneos; algumas 
de suas fibras contribuem para a inervação sensorial da pele da região mastoide e 
provavelmente em pequenas áreas em ambas as faces do pavilhão auricular.
Problemas congênitos:
Surdez congênita:
Como a formação da orelha interna é independente da média e externa, a deficiência 
auditiva congênita pode resultar do desenvolvimento anormal do aparelho condutor de 
som das orelha média e externa ou das estruturas neurossensoriais da orelha interna.
3 a cada 1000 neonatos têm perda auditiva significativaA maioria dos tipos de surdez congênita é causada por fatores genéticos, mutações no 
gene GJB2 são responsáveis por 50 % dos casos de perda de audição não sindrômica 
recessiva 
Pode estar associada : síndrome do primeiro arco, anormalidade no materlo e bigorna.
A infecção por rubéola no período crítico do desenvolviemnto da orelha interna, em 
especial na sétima e oitava semana, pode causar defeitos do órgão espiral e surdez
Anatomia e embriologia da orelha 7
A fixação congênita do estribo resulta em surdez de condução, apesar de o resto da 
orelha estar normal. Falha na diferenciação do ligamento anular, que fixa a base do 
estribo à janela oval (janela do vestíbulo), resulta em fixação do estribo ao labirinto 
ósseo.
Defeitos auriculares:
São raros, mas pequenas deformidades são comuns
Quase todos os defeitos auriculares pequenos podem ser ocasionalmente 
encontrados como caraterística de determinada família
Pequenos defeitos nos pavilhões podem servir de indicador de padrões específicos de 
defeitos congênitos. Por exemplo, pavilhões são frequentemente anormais e com 
implantação baixa em bebês com síndromes cromossômicas, como a trissomia do 18 e 
em bebês afetados pela ingestão da mão de determinados fármacos(p. ex., trimetadiona) 
Apêndices auriculares:
São comuns e podem resultar do desenvolvimento de proeminências auriculares 
acessórias
Geralmente aparecem anteriormente ao pavilhão e com mais frequência, unilateralmente 
que bilateralmente
Anatomia e embriologia da orelha 8
Os apêndices, que com frequência apresentam pedículos estreitos, consistem em pele, 
mas podem conter um pouco de cartilagem.
Ausência de pavilhão auricular
A anotia é rara, mas está geralmente associada a síndrome do primeiro arco faríngeo .
Esse defeito ocorre de deficiência na proliferação de mesênquima.
Microtia(pavilhão pequeno ou rudimentar)
resulta da supressão de proliferação mesenquimal
Serve de indicador para defeitos congênitos associados, como a ausência de meato 
acústico externo(80% dos casos) e anormalidades da orelha média.
As causas podem ser genéticas e ambientais 
Anatomia e embriologia da orelha 9
Seios e fístulas pré-auriculares:
Depressões cutâneas semelhantes a fossetas ou seios rasos localizam-se, ocasionamente, 
em uma área triangular anterior ao pavilhão
Os seios são geralmente tubos estreitos ou fossetas rasas com aberturas puntiformes 
externas. Alguns seios contêm uma massa cartilaginosa vestigial.
Seios pré-auriculares podem estar associados com anomalias internas, como surdez e 
malformação dos rins.
A origem embrionária dos seios auriculares é incerta, mas pode estar relacionada à fusão 
incompleta das proeminências auriculares ou a uma proliferação anormal de mesênquima 
e ao fechamento defeituoso da porção dorsal do primeiro sulco faríngeo.
 A maior parte desse sulco faríngeo normalmente desaparece 
quando o meato acústico externo se forma.
Outros seios parecem representar dobras ectodérmicas que são isoladas durante a 
formação do pavilhão.
O seio pré-auricular usualmente é unilateral e envolve o lado direito, e seios pré-
auriculares bilaterais são tipicamente familiares.
 A maioria dos seios é assintomática e tem apenas uma pequena 
importância estética; no entanto, podem se tornar infectados.
Anatomia e embriologia da orelha 10
 As fístulas auriculares (canais estreitos) conectando a pele pré-auricular com a 
cavidade timpânica ou à fossa tonsilar
Atresia(obstrução) do meato acústico externo:
Resulta da não canalização do tampão do meato
A parte profunda do meato é geralmente aberta, mas sua parte superficial é bloqueada 
por tecido ósseo ou fibroso.
 A maioria dos casos está associada com a síndrome do primeiro arco
Em geral, há o desenvolvimento anormal do primeiro e segundo arcos faríngeos. 
O pavilhão é ambém gravemente afetado, e defeitos nas orelhas média e interna podem 
ocorrer. 
A atresia do meato acústico externo pode ocorrer uni ou bilateralmente e, em geral, 
resulta de herança autossômica dominante
Anatomia e embriologia da orelha 11
Anatomia da orelha:
Divisão da orelha:
Orelha externa: Pavilhão auricular, meato acústico externo e a camada externa da 
membrana timpânica (tímpano).
Orelha média: 03 ossículos – martelo, bigorna e estribo, que conectam a camada da 
membrana timpânica à janela oval da orelha interna.
Orelha interna: Órgão vestibulococlear
OBS: A parte da orelha externa e média estão relacionadas com a transferência de ondas 
sonoras para a orelha interna, que converte essas ondas em impulsos nervosos e registra 
alterações do equilíbrio.
Irrigação: 
pelas aa.auricular posterior e temporal superficial
Inervação: 
Os principais nervos para pele da orelha são o auricular magno e o auriculotemporal. 
o auricular magno supre a face cranial(medial) e a parte posterior( hélice, antélice e 
lóbulo) da face lateral. 
Anatomia e embriologia da orelha 12
O nervo auriculotemporal, um ramo do NC V3, supre a pele da orelha anterior ao 
meato acústico externo
Os nervos vago e facial fazem pequenas contribuições de significado embriológico para 
a pele da concha e sua eminência.
Drenagem linfática:
A drenagem linfática da orelha é a seguinte: a face lateral da metade superior da orelha 
drena para os linfonodos parotídeos superficiais
A face cranial da metade superior da orelha drena para os linfonodos mastóideos e 
linfonodos cervicais profundos
O restante da orelha, inclusive o lóbulo, drena para os linfonodos cervicais superficiais
Orelha externa:
Pavilhão auricular:
FUNÇÃO: capta/direciona o som
Formada por uma lâmina de cartilagem elástica de formato irregular
Contém várias elevações e depressões: Concha (cimba e cavidade) é a depressão mais 
profunda; hélice é a margem elevada da orelha; lóbulo formado de tec. fibroso, gordura e 
vascular; trago.
Anatomia e embriologia da orelha 13
Meato acústico externo:
FUNÇÃO: conduz o som até a membrana timpânica
Canal que segue internamente através da parte timpânica do temporal, da orelha até a 
membrana timpânica, uma distância de 2 a 3 cm em adultos.
O terço lateral desse canal, que tem formato ligeiramente sigmoide, é cartilagíneo e 
revestido por pele contínua com a pele da orelha
Os dois terços mediais do meato são ósseos, e revestidos por pele fina e contínua com a 
camada externa da membrana timpânica.
As glândulas ceruminosas e sebáceas no tecido subcutâneo da parte cartilagínea do 
meato produzem cerume (cera de ouvido)
Anatomia e embriologia da orelha 14
Membrana timpânica:
Tem cerca de 1 cm de diâmetro
Membrana fina, oval, e semitransparente na extremidade medial do meato acústico 
externo.
É uma divisória entre o meato acústico externo e a cavidade timpânica da orelha média
A membrana timpânica é coberta por pele fina externamente e a túnica mucosa da orelha 
média internamente 
Vista por um otoscópio, a membrana timpânica tem uma concavidade voltada para o 
meato acústico externo com uma depressão central cônica e rasa, cujo pico é o umbigo 
da membrana timpânica.
Acima do processo lateral do martelo a membrana é fina, sendo denominada: Parte 
flácida. Essa parte forma a parede lateral do retrocesso superior da cavidade timpânica.
O resto da membrana é denominada: Parte tensa.
Movimenta-se em resposta as vibrações do ar que atravessa o meato acústico externo e 
chega ate ela. Esses movimentos são transmitidos da membrana timpânica �→martelo→ 
bigorna →estribo → órgão vestíbulococlear.
Anatomia e embriologia da orelha 15
Inervação: A face externa da membrana timpânica é suprida principalmente pelo nervo 
auriculotemporal, um ramo do NC V3.Parte da inervação é suprida por um pequeno 
ramo auricular do nervo vago (NC X). A face interna da 
membrana timpânica é suprida pelo nervo glossofaríngeo (NC IX).
Orelha média:
Cavidade timpânica ou cavidade da orelha média:
Câmera estreita, cheia de ar na parte petrosa do osso temporal.
02 cavidades: cavidade timpânica propriamente dita (espaço diretamente interno à 
membrana timpânica)e o recesso epitimpânico (espaço superior à membrana 
timpânica).
Está unida na parte ateromedial à parte nasal da faringe pela tuba auditiva e na parte 
posterossuperior às células mastóideas através do antromastóideo.
A cavidade timpânica é revestida por túnica mucosa que é contínua com o revestimento 
da tuba auditiva, células mastóideas e antro mastóideo
Possui 06 paredes:
1. Parede tegmental (teto): Separa a dura-máter da cavidade timpânica no assoalho da fossa 
média do crânio; formada por uma lâmina fina de osso (tegme timpânico).
2. Parede jugular (assoalho): Formada por uma lâmina de osso, que separa a cavidade 
timpânica do bulbo superior da veia jugular interna.
Anatomia e embriologia da orelha 16
3. Parede membranácea (parede lateral):Formada quase completamente pela convexidade 
em pico da membrana timpânica; superiormente é formada por uma parte óssea lateral 
do recesso epitimpânico.
4. Parede labiríntica (parede medial): Separa a cavidade timpânica da orelha interna. 
Contém o promontório da parede labiríntica, formado pela parte inicial da cóclea, e as 
janelas oval e redonda que, em um crânio seco, comunicam-se com a orelha interna.
5. Parede mastóidea (parede posterior):Contém uma abertura na parte superior (ádito ao 
antro mastóideo), que une a cavidade timpânica às células mastóideas. O canal p n. facial 
passa por essa parede.
6. Parede carótica: Separa a cavidade timpânica do canal carótico; superiormente, tem a 
abertura da tuba auditiva e o canal para o m. tensor do tímpano.
O antro mastóideo é uma cavidade no processo mastoide do temporal . O antro, como a 
cavidade timpânica, é separado da fossa média do crânio por uma fina lâmina do temporal, 
denominada tegme timpânico. 
Essa estrutura forma a parede tegmental das cavidades da orelha e também faz parte do 
assoalho da parte lateral da fossa média do crânio. 
O antro mastóideo é a cavidade comum na qual se abrem as células mastóideas. O antro 
e as células mastóideas são revestidos por túnica mucosa contínua com o revestimento da 
orelha média.
 Na parte anteroinferior, o antro está relacionado com o canal para o nervo facial
Tuba auditiva:
FUNÇÃO: da tuba auditiva é igualar a pressão na orelha média à pressão atmosférica, 
permitindo, assim, o livre movimento da membrana timpânica.
Anatomia e embriologia da orelha 17
Une a cavidade timpânica a parte nasal da faringe, onde se abre posteriormente ao meato 
nasal inferior
O terço posterolateral da tuba é ósseo e o restante é cartilagíneo
É revestida por túnica mucosa, que é contínua posteriormente com a túnica mucosa da 
cavidade timpânica e anteriormente com a túnica mucosa da parte nasal da faringe
Permite a entrada e a saída de ar da cavidade timpânica, equilibrando a pressão nos dois 
lados da membrana. Como normalmente há aposição das paredes da parte cartilagínea da 
tuba, a tuba deve ser ativamente aberta.
A tuba é aberta pela expansão da circunferência do ventre do músculo levantador do véu 
palatino quando se contrai longitudinalmente, empurrando uma parede enquanto o 
músculo tensor do véu palatino traciona a outra. Como esses são músculos do palato 
mole, a equalização da pressão (“estalido nos ouvidos”) está comumente associada a 
atividades como bocejar e deglutir.
Irrigação: As artérias da tuba auditiva provêm da artéria faríngea ascendente, um 
ramo da artéria carótida externa, e da artéria meníngea média e artéria do canal 
pterigóideo, ramos da artéria maxilar
Drenagem venosa: As veias da tuba auditiva drenam para o plexo venoso 
pterigóideo.
Inervação: Os nervos da tuba auditiva originam-se do plexo timpânico , formado por 
fibras do nervo glossofaríngeo 
(NC IX). Anteriormente, a tuba também recebe fibras do gânglio pterigopalatino
Anatomia e embriologia da orelha 18
Ossículos da audição:
Os ossos da audição formam uma cadeia móvel de pequenos ossos através da cavidade 
timpânica, desde a membrana timpânica até a janela do vestíbulo, uma abertura oval na 
parede labiríntica da cavidade timpânica que conduz ao vestíbulo do labirinto ósseo
São cobertos pela túnica mucosa que reveste a cavidade timpânica e não tem camada 
adjacente de periósteo osteogênico
Martelo:
fixa-se a membrana timpânica
cabeça do martelo : arredondada e superior, fica no recesso epitimpânico
colo do martelo: fica contra a parte flácida da membrana timpânica
cabo do martelo: está inserido na membrana timpânica, com sua extremidade no umbigo 
da membrana timpânica, assim, o martelo move-se com a membrana
A cabeça do martelo articula-se com a bigorna
O músculo tendão do tensor do tímpano se insere no cabo perto do colo.
O nervo corda do tímpano atravessa a face medial do colo do martelo.
Anatomia e embriologia da orelha 19
O martelo atua como uma alavanca, com o mais longo de seus dois processos e seu cabo 
fixados à membrana timpânica
Bigorna:
localizada entre o martelo e o estribo e articula-se com eles
Tem um corpo e dois ramos
Corpo: grande e fica no recesso epitimpânico, onde se articula com a cabeça do martelo
Ramo longo: fica paralelo ao cabo do martelo, e sua extremidade interna articula-se com 
o estribo pelo processo lenticular, uma projeção em direção medial.
Ramo curto: unido por um ligamento a parede posterior da cavidade timpânica
Estribo:
É o menor ossículo
Tem uma cabeça, dois ramos e uma base
Cabeça: voltada lateralmente, articula-se com a bigorna
Base: encaixa-se na janela do vestíbulo na parede medial da cavidade timpânica. A base 
oval está fixada às margens da janela do vestíbulo
A base é muito menor do que a membrana 
timpânica; consequentemente, a força vibratória do estribo é aumentada em cerca de 10 
vezes em relação à da membrana timpânica. Assim, os ossículos da audição aumentam a 
força, mas diminuem a amplitude das vibrações transmitidas da membrana timpânica 
através dos ossículos para a orelha interna
Anatomia e embriologia da orelha 20
Músculos associados aos ossículos da audição:
Dois músculos amortecem ou resistem aos movimentos dos ossículos da audição e um 
também amortece os movimentos(vibração) da membrana timpânica.
Músculo tensor do tímpano:
curto e se origina da face superior da parte cartilagínea da tuba auditia, da asa menor 
do esfenoide e da parte petrosa do temporal.
O músculo se insere no cabo do martelo.
O músculo tensor do tímpano puxa o cabo medialmente, tensionando a membrana 
timpânica e reduzindo a amplitude de suas oscilações. Esta ação tende a evitar lesão 
da orelha interna quando é exposta a sons altos.
 É suprido pelo nervo mandibular (NCV3) 
Músculo estapédio:
Pequeno músculo no interior da eminência piramidal, uma proeminência cônica 
oca na parede posterior da cavidade timpânica
Seu tendão entra na cavidade timpânica emergindo de um forame puntiforme no 
ápice da eminência e se insere no colo do estribo.
O músculo estapédio traciona o estribo posteriormente e inclina sua base na janela 
do vestíbulo, tensionando, assim, o ligamento anular e reduzindo a amplitude 
oscilatória.
 Também impede o movimento excessivo do estribo.
O nervo para o músculo estapédio origina-se do nervo facial (NC VII).
Anatomia e embriologia da orelha 21
Orelha interna:
Contém o órgão vestibulococlear relacionado com a recepção do som e a manutenção do 
equilíbrio.
Embutida na parte petrosa do temporal.
Formada por sacos e ductos do labirinto membranáceo.
O labirinto membranáceo contém endolinfa e, está suspenso no labirinto ósseo cheio de 
perilinfa, seja por delicados filamentos semelhantes aos filamentos de aracnoide-máter 
que atravessam o espaço subaracnóideo ou pelo grande ligamento espiral. Ele não flutua. 
Esses líquidos participam da estimulação dos órgãos de equilíbrio e audição, 
respectivamente.
Labirinto ósseo:
É uma série de cavidades (cóclea, vestíbulo e canais semicirculares) contidas na cápsula 
ótica da parte petrosa do temporal
A cápsula ótica é formada por osso mais denso do que o restante da parte petrosa do 
temporal e pode ser isolada (entalhada)dele usando-se uma broca dentária. 
Muitas vezes a cápsula ótica é ilustrada de forma errada e identificada como sendo o 
labirinto ósseo. Entretanto, o labirinto ósseo é o espaço cheio de líquido, circundado 
pela cápsula ótica, e é representado com maior acurácia por um molde da cápsula ótica 
depois da retirada do ossoadjacente.
Cóclea:
Parte em forma de concha do labirinto que tem o ducto coclear, a parte da orelha interna 
associada a audição
Canal espiral da cóclea: começa no vestíbulo e faz duas voltas e meia ao redor de um 
centro ósseo, o modíolo.
Modíolo: centro cônico do osso esponjoso em torno do qual o canal espiral da cóclea faz 
a volta. Tem canais para os vasos sanguíneos e para distribuição dos ramos do nervo 
coclear. O ápice do modíolo cônico, como o eixo da membrana timpânica, está 
direcionado lateral, anterior e inferiormente.
A grande volta basal da cóclea produz o promontório da parede labiríntica da 
cavidade timpânica
Anatomia e embriologia da orelha 22
Na volta basal, o labirinto ósseo comunica-se com o espaço subaracnóideo superior ao 
forame jugular através do aqueduto da cóclea
Também apresenta a janela da cóclea, fechada pela membrana timpânica secundária
Vestíbulo do labirinto ósseo:
Pequena câmara oval(cerca de 5 cm de comprimento) que tem o utrículo e sáculo e 
partes do aparelho do equilíbrio(labirinto vestibular)
O vestíbulo apresenta a janela do vestíbulo em sua parede lateral, ocupada pela base do 
estribo. 
É contínuo com a cóclea óssea anteriormente, os canais semicirculares posteriormente e 
a fossa posterior do crânio pelo aqueduto do vestíbulo
Anatomia e embriologia da orelha 23
O aqueduto estende-se até a face posterior da parte petrosa do temporal, onde se abre 
posterolateralmente ao 
meato acústico interno
O aqueduto do vestíbulo dá passagem ao ducto endolinfático e dois pequenos vasos 
sanguíneos.
Canais semicirculares:
Anterior, posterior e lateral comunicam-se com o vestíbulo do labirinto ósseo
Os canais ficam posterossuperiormente ao vestíbulo, no qual se abrem
Estão posicionados formando ângulos retos entre si.
Os canais ocupam três planos no espaço. 
Cada canal semicircular forma cerca de dois terços de um círculo e tem cerca de 1,5 mm 
de diâmetro, exceto em uma extremidade onde há um alargamento, a ampola óssea.
 Os canais têm apenas cinco aberturas para o vestíbulo porque os canais anteriores e 
posteriores têm um pilar comum a ambos. 
Alojados nos canais estão os ductos semicirculares 
Labirinto membranáceo:
Formado por uma série de sacos e ductos comunicantes que estão suspensos no labirinto 
ósseo 
Tem endolinfa, um líquido aquoso cuja composição é semelhante à do líquido 
intracelular, assim diferindo em composição da perilinfa adjacente(que é semelhante ao 
líquido extracelular) que preenche o restante do labirinto ósseo
O labirinto membranáceo — constituído de duas divisões, o labirinto vestibular e o 
labirinto coclear — tem 
mais partes do que o labirinto ósseo:
Labirinto vestibular: utrículo e sáculo, dois pequenos sacos comunicantes no 
vestíbulo do labirinto ósseo
Três ductos semicirculares nos canais semicirculares
Labirinto coclear: ducto coclear na cóclea.
Ligamento espiral: espessamento espiral do revestimento periosteal do canal da cóclea, 
fixa o ducto coclear ao canal espiral da cóclea. O restante do labirinto membranáceo é 
suspenso por delicados filamentos que atravessam a perilinfa.
Anatomia e embriologia da orelha 24
Os ductos semicirculares abrem-se para o utrículo através de cinco aberturas, 
refletindo a forma como os canais semicirculares adjacentes abrem-se no vestíbulo.
O utrículo comunica-se com o sáculo através do ducto utriculossacular, do qual se 
origina o ducto endolinfático
O sáculo é contínuo com o ducto coclear através do ducto de união (reuniens)
O utrículo e o sáculo têm áreas especializadas de epitélio sensitivo denominadas 
máculas.
A mácula do utrículo situa-se no assoalho do utrículo, paralela à base do crânio, 
enquanto a mácula do sáculo está posicionada verticalmente na parede medial do sáculo.
As células ciliadas na mácula são inervadas por fibras da divisão vestibular do nervo 
vestibulococlear. Os neurônios sensitivos primários estão situados nos gânglios 
vestibulares, que estão no 
meato acústico interno.
O ducto endolinfático atravessa o aqueduto do vestíbulo e emerge através do osso da 
fossa posterior do crânio, onde se expande em uma bolsa cega denominada saco 
endolinfático
 O saco endolinfático está localizado sob a dura-máter na face posterior da parte petrosa 
do temporal. O saco é um reservatório para o excesso de endolinfa formada pelos 
capilares sanguíneos no labirinto membranáceo.
Anatomia e embriologia da orelha 25
Ductos semicirculares: 
Anatomia e embriologia da orelha 26
Cada ducto semicircular tem em uma extremidade uma ampola que tem uma área 
sensitiva, a crista ampular
As cristas são sensores para registrar os movimentos da endolinfa na ampola decorrentes 
da rotação da cabeça no plano do ducto.
As células ciliadas das cristas, como aquelas das máculas, estimulam neurônios 
sensitivos primários, cujos corpos celulares estão situados nos gânglios vestibulares
Ducto coclear:
É um tubo espiral, fechado em uma extremidade e triangular ao corte transversal
 O ducto está firmemente suspenso através do canal coclear entre o ligamento espiral na 
parede externa do canal coclear e a lâmina espiral óssea do modíolo. 
Atravessando o canal espiral dessa forma, o ducto coclear cheio de endolinfa divide o 
canal espiral cheio de perilinfa em dois canais contínuos no ápice da cóclea no 
helicotrema, uma comunicação 
semilunar no ápice da cóclea.
Ondas de pressão hidráulica geradas na perilinfa do vestíbulo pelas vibrações da base do 
estribo ascendem até o ápice da 
cóclea por um canal, a rampa do vestíbulo.
 As ondas de pressão então atravessam o helicotrema e voltam a 
descer até a volta basal da cóclea pelo outro canal, a rampa do tímpano. Aqui, mais uma 
vez as ondas de pressão tornam-se 
vibrações, dessa vez da membrana timpânica secundária na janela da cóclea, e a energia 
inicialmente recebida pela membrana timpânica (primária) acaba por se dissipar para o ar 
da cavidade timpânica.
O teto do ducto coclear é formado pela membrana vestibular. O assoalho do ducto 
também é formado por parte do ducto, a lâmina basilar, mais a margem externa da 
lâmina espiral óssea. 
O receptor dos estímulos auditivos é o órgão espiral (de Corti), situado sobre a lâmina 
basilar . É coberto pela membrana tectória gelatinosa.
O órgão espiral contém células pilosas, cujas extremidades estão inseridas na membrana 
tectória. O órgão é estimulado a responder por deformação do ducto coclear induzida 
pelas ondas de pressão hidráulica na perilinfa, que ascendem e descem nas rampas do 
vestíbulo e no tímpano adjacentes.
Meato acústico interno:
Anatomia e embriologia da orelha 27
é um canal estreito que segue lateralmente dentro da parte petrosa do temporal. 
O poro acústico interno do meato acústico interno está situado na parte posteromedial 
deste osso, alinhado com o meato acústico externo. 
O meato acústico interno é fechado lateralmente por uma lâmina fina e perfurada de osso 
que o separa da orelha interna. 
Através desse plano seguem o nervo facial (NC VII), o nervo vestibulococlear (NC VIII) 
e suas divisões, além dos vasos sanguíneos. 
O nervo vestibulococlear divide-se perto da extremidade lateral do meato acústico 
interno em duas partes: um nervo coclear e um nervo vestibular.
Inervação da orelha:
Pavilhão auricular (Regiões) Nervos
Pele: Face cranial (medial) e a parte posterior (hélice,
antélice e lóbulo) da face lateral.
N. auricular magno
Pele: Parte anterior da face lateral (margem da concha,
ramo da hélice e o trago)
N. auriculotemporal (ramo do NC V3)
Pele: Concha da orelha
R. auricular do n. vago (NC X) com pouca
contribuição do facial
https://www.notion.so/Pele-Face-cranial-medial-e-a-parte-posterior-h-lice-ant-lice-e-l-bulo-da-face-lateral-7af5a08885234a7a9f29bc5b00980351https://www.notion.so/Pele-Parte-anterior-da-face-lateral-margem-da-concha-ramo-da-h-lice-e-o-trago-f575707a347e45378f5fd01de834cb58
https://www.notion.so/Pele-Concha-da-orelha-cb47cb20536249a0a333838a1722706f
Anatomia e embriologia da orelha 28
Meato acústico externo NervosMeato acústico externo Nervos
Pele: Parede superior e anterior N. auriculotemporal (ramo do NC V3)
Pele: Parede inferior e posterior R. auricular do n. vago (NC X)
Membrana timpânica Nervos
2/3 superoanteriores da face externa N. auriculotemporal (ramo do NC V3)
Terço posteroinferior R. auricular do n. vago (NC X)
Face interna N. glossofaríngeo (NC IX)
Tuba
auditiva
Nervos
Tudo
originam-se do plexo timpânico, formado por fibras do nervo glossofaríngeo (NC
IX).
Anteriormente Fibras do n. glossofaríngeo e fibras do gânglio pterigopalatino
Músculos Nervos
M. tensor do tímpano R. mandibular (NC V3)
M. estapédio N. facial (NC VII)
Cerume:
cera de ouvido, é produzida pelas glândulas ceruminosas e sebáceas presentes no tecido 
subcutâneo da parte cartilagínea do meato acústico externo.
O cerume impermeabiliza a pele e protege o meato acústico externo dos agentes exógenos 
como os insetos.
Otoscopia:
O exame do meato acústico externo e da membrana timpânica começa pela retificação 
do meato.
Em adultos, a hélice é apreendida e tracionada em sentido posterossuperior. Esses 
movimentos reduzem a curvatura do meato acústico externo, facilitando a inserção do 
otoscópio.
https://www.notion.so/Pele-Parede-superior-e-anterior-2c6dd9df91fa46ca88833001bcc18ea2
https://www.notion.so/Pele-Parede-inferior-e-posterior-cdc9831902614929965a92352af53a6f
https://www.notion.so/2-3-superoanteriores-da-face-externa-0b0438a225214d0f9a5daac0bb6cd14b
https://www.notion.so/Ter-o-posteroinferior-24482dd4203140ea84cb4fd08c23d37a
https://www.notion.so/Face-interna-b2fa10a8fa37413d9ee7c8a5ae628126
https://www.notion.so/Tudo-4b33eec63fc64f3685a5189531d0c004
https://www.notion.so/Anteriormente-c9fc823f8fa34ea788ad3fde373c0a81
https://www.notion.so/M-tensor-do-t-mpano-db211e1329ce478495aaa805fddff5be
https://www.notion.so/M-estap-dio-c4eaa140368d443db3fcd4509e36fadc
Anatomia e embriologia da orelha 29
O meato é relativamente curto em lactentes; portanto, é preciso cuidado adicional para 
evitar lesão da membrana timpânica.
Nos lactentes (até 2 anos), o meato é retificado tracionando a orelha em sentido 
inferoposterior.
O exame também permite identificar a dor à palpação, que pode indicar inflamação da 
orelha e/ou do meato.
A membrana timpânica normalmente é translúcida e cinza-perolada. O cabo do martelo 
geralmente é visível perto do centro da membrana (o umbigo da membrana timpânica). 
A extremidade inferior do cabo do martelo reflete um cone de luz brilhante emitida pelo 
iluminador do otoscópio. Pode-se ver esse reflexo luminoso irradiando-se em sentido 
anteroinferior na orelha saudável.
Teste da orelinha:
Feita antes dos três meses, para atendimento aos seis, pelo menos
O exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê e identifica 
problemas auditivos no recém-nascido.
Quem deve ser triado?
O “Joint Committe of Infant Hearing” da Academia Americana de Pediatria – 1994 
apresentou uma primeira 
tentativa de selecionar os indicativos de alto risco para perda auditiva: 
1) asfixiados (APGAR < 6 no quinto minuto) 
2) história familiar de surdez congênita 
3) infecções congênitas do grupo STORCH 
Anatomia e embriologia da orelha 30
4) hiperbilirrubinemia (>15 no RN a termo e >12 no prematuro) 
5) septicemia neonatal/meningite 
6) hemorragia intraventricular 
7) convulsões ou outra doença de SNC em RN 
8) anomalias craniofaciais 
9) espinha bífida 
10) defeitos cromossômicos 
11) uso de drogas ototóxicas 
12) peso de nascimento < 1500 g. 
13) ventilação mecânica por mais de cinco dias
Como é feito?
É indolor e feito quando o neném está dormindo.
É colocado um aparelho de Emissões otoacústicas evocadas, que produz estímulos sonoros 
leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno
As causas de problemas auditivos são malformações congênitas, doenças genéticas e doenças 
infecciosas que atingem as gestantes, como rubéola e toxoplasmose

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