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Embriologia da Orelha

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o As orelhas são compostas por 3 principais 
partes: 
 Orelha externa: pavilhão auditivo, meato 
acústico externo e membrana timpânica; 
 Orelha média: formada por 3 ossículos 
(martelo, estribo e bigorna), camada 
interna da membrana timpânica que 
conecta-se a janela oval da orelha interna; 
 Orelha interna: órgão vestibulococlear, 
audição e equilíbrio; 
o Nas partes externas e médias ocorre a 
transferência das ondas sonoras para a orelha 
interna; 
o A orelha interna realiza a TRANSDUÇÃO e 
transforma a onda sonora em impulsos 
nervosos – alterações no equilíbrio; 
 
o DESENVOLVIMENTO DA ORELHA INTERNA: 
 Primeira parte a se desenvolver; 
 No início da quarta semana ocorre a 
formação do PLACOIDE ÓTICO 
(espessamento do ectoderma de 
superfície na parte caudal do 
rombencéfalo); 
 Esses placoides logo se invaginam até o 
mesênquima adjacente – formação da 
FOSSETA ÓTICA; 
 As bordas dessa fosseta se aproximam e 
fundem formando a vesícula ótica que é o 
PRIMÓRDIO do labirinto membranoso; 
 A vesícula perde sua conexão com o 
ectoderma de superfície e a partir da 
vesícula cresce um divertículo que se 
alonga e forma o DUCTO e SACO 
ENDOLINFÁTICOS; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Duas regiões da vesícula ótica são 
reconhecíveis: parte UTRICULAR DORSAL 
(origem dos pequenos ductos 
endolinfáticos, utrículos e ductos 
semicirculares) e SACULAR VENTRAL 
(origem do sáculo e do ducto coclear); 
 Três divertículos parecidos com discos 
crescem na região utricular do labirinto 
membranoso primitivo; 
 As partes desses discos que não se 
fusionam (mais periféricas) tornam-se os 
ductos semicirculares – presos ao utrículo; 
 Depois, vão ser fechados nos canais 
semicirculares do labirinto ósseo; 
 Ocorrem dilatações localizadas nas 
extremidades de cada ducto – AMPOLAS – 
possuem cristas com regiões 
especializadas (cristas ampulares); 
 Essas cristas se diferenciam nas ampolas e 
nas máculas (utrículo e sáculo); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Da parte sacular da vesícula, cresce o 
DUCTO COLEAR que se enrola e forma a 
CÓCLEA MEMBRANOSA; 
 Ocorre a formação do ducto de união – liga 
a cóclea ao sáculo; 
 O ÓRGÃO ESPIRAL se diferencia a partir das 
células da parede do DUCTO COLEAR; 
 Células ganglionares do NERVO 
VESTIBULOCOCLEAR migram ao longo das 
espirais da cóclea e formam o GÂNGLIO 
ESPIRAL; 
Embriologia da Orelha 
 Prolongamentos se estendem desse 
gânglio para o ÓRGÃO ESPIRAL e terminam 
nas células ciliadas; 
 Células do gânglio espiral são neurônios 
bipolares; 
 O mesênquima ao redor da vesícula ótica 
se condensa e forma uma CÁPSULA ÓTICA 
CARTILAGINOSA; 
 Quando o labirinto membranoso se 
expande aparecem espaços nessa cápsula 
e surge o ESPAÇO PERILINFÁTICO; 
 Assim o labirinto membranoso fica em 
suspensão na perilinfa (fluido do espaço 
perilinfático); 
 Esse espaço desenvolve duas divisões: 
RAMPA TIMPÂNICA e RAMPA VESTIBULAR; 
 A cápsula ótica cartilaginosa se ossifica e 
forma o LABIRINTO ÓSSEO; 
 Atinge o tamanho e formato adulto: 20-22 
semanas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
o DESENVOLVIMENTO DA ORELHA MÉDIA: 
 Parte proximal do RECESSO 
TUBOTIMPÂNICO forma a TUBA AUDITIVA; 
 A parte distal desse recesso expande-se e 
forma a CAVIDADE TIMPÂNICA – 
gradualmente vai envolvendo os ossículos, 
tendões e ligamentos (e o nervo corda do 
tímpano); 
 Martelos e bigornas – derivam do 
PRIMEIRO ARCO FARÍNGEO; 
 Ramos, base e cabeça dos estribos 
parecem se formam na CRISTA NEURAL 
enquanto sua borda externa da base, de 
CÉLULAS DO MESODERMA; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Essas estruturas são revestidas por um 
epitélio de células derivadas da crista 
neural; 
 Células da crista-neural se diferenciam em 
epitélio-mesenquimal; 
 Na extremidade do recesso tubo timpânico 
existe um tecido epitelial que 
provavelmente atua no desenvolvimento 
inicial da cavidade da orelha média e da 
membrana timpânica; 
 No final do período fetal, expansões da 
cavidade timpânica geram uma estrutura 
que no futuro formará os PROCESSOS 
MASTOIDES; 
 MÚSCULOS DA ORELHA MÉDIA: 
a. Tensor do tímpano – está ligado ao 
martelo é derivado do mesênquima 
do primeiro arco faríngeo e é inervado 
pela nervo trigêmeo; 
b. Estapédio – derivado do segundo arco 
faríngeo e é inervado pelo nervo 
facial; 
 
 
 
 
 
 
 
o DESENVOLVIMENTTO DA ORELHA EXTERNA: 
 Meato acústico externo desenvolve-se na 
parte dorsal do primeiro SULCO 
FARÍNGEO; 
 Células ectodérmicas proliferam para 
formarem uma sólida placa epitelial – 
TAMPÃO DO MEATO; 
 As células centrais desse tampão se 
degenera e formam uma cavidade que se 
torna a parte interna do meato acústico 
externo; 
 
 
 
 
 
 
 Até os 9 anos, o meato acústico externo 
ainda é curto e não possui uma angulação; 
 PRIMÓDIO DA MEMBRANA TIMPÂNICA: 
primeira membrana faríngea – forma a 
superfície externa da membrana 
timpânica; 
 No embrião, a membrana faríngea separa 
o primeiro sulco faríngeo da primeira bolsa 
faríngea; 
 A membrana timpânica se desenvolve a 
partir de 3 fontes: ECTODERMA (primeiro 
sulco faríngeo), ENDODERMA (do recesso 
tubotimpânico) e MESÊNQUIMA (primeiro 
e segundo arcos faríngeos); 
 O pavilão auricular se desenvolve das 
proliferações do mesênquima do primeiro 
e segundo arcos (proeminências 
auriculares) que envolvem o primeiro 
sulco faríngeo; 
 O lóbulo da orelha é a última parte a se 
desenvolver e as orelhas começam a se 
desenvolver na base dos pescoço; 
 A medida que a mandíbula se desenvolve, 
as orelhas assumem sua posição certa; 
 A inervação é através do NERVO 
TRIGÊMEO e de alguns nervos do PLEXO 
CERVICAL (occiptal menor e auricular 
magno) – além do nervo facial;

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