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Neuroanatomia Parte efetora: muscular seja ela voluntária ou involuntária. Gânglios: corpos de neurônios Nervos efetores: executar as funções musculares Neurônio aferente: conduz a informação até a parte mais central de neurônios. o Reflexo intra-segmentar: nervos sensitivos gânglios cerebrais sinapse resposta motora. o Neurônio sensorial gânglios cerebroides duas sinapses neurônio inter- segmentar se comunica com o gânglio segmentar neurônio de associação. resposta mais elaborada se comunica com o neurônio efetor e músculo o Reflexo patelar: testa os segmentos da medula de L3 e L4. Lesão ou paraplegia: hiporreflexia ou ausência de reflexo. o Corpo do neurônio mais perto do SNC: maior proteção. o Todos os neurônios sensoriais corpo do neurônio sempre está no gânglio o Detecta frio, calor, tato, dor conduz essas informações corpo do neurônio muito perto da medula Neurônios de associação: faz conexões entre as vias. Principal diferença entre humanos e outras espécies. Organizados na parte ventral. Neurônios eferentes: o neurônio está no SNC inerva sempre o músculo função neuro muscular o Parte autônoma controle das vísceras dilatação da íris, vasodilatação, salivação, vasoconstrição, fígado, estomago, pâncreas, coração, genital, respiração, intestino... o Associados a parte voluntaria ou involuntária o Córtex cerebral seres humanos: 6 camadas de neurônios evolução o Leva as informações para parte efetora. Embriologia: 8 semanas de gestação o SN já está pronto. o Ectoderma: vão dar origem ao sistema nervoso notocorda papel fundamental (retirada impede a formação) vai crescendo formam duas pregas (elevação) forma o sulco neural placa neural (básico para o sistema nervoso) o Placa neural pregas vão se desenvolvendo tornam-se mais altas e se diferencial presença de 3 cristas crista neural (periferia). o Sulco neural torna-se tubo neural (22º dia de gestação) formando o SNC e SNP. Fechamento do tubo neural 24 –26 dia. Quando não há fechamento completo do crânio: anencefalia. Não fechamento do neuro podo caudal: espinha bífida (arco posterior da vertebra não fecha); espinha bífida oculta existe (descobre-se por apalpamento e raio-X). o Pode formar uma meningocele (bolsa) pode ter só uma meninge o Miemomeningoncele ocorre entre a medula pode ocorrer paraplegia na criança pois os nervos não chegam ao destino. Crista neural: origina o SNP. - Gânglios - Nervos - Medula da suprarrenal - Melanócitos - Células de Schwann - Anfícitos - Células C da tireoide. Tubo neural origina o SNC. - Medula espinal - Encéfalo Medula espinhal e tronco encefálico: organizam seus neurônios aferentes e eferentes pelo sulco limitante (referência anatômica). O que está para trás do sulco: neurônios aferentes. A frente do sulco: neurônios eferentes. Placa basal: onde está exatamente os neurônios motores. Placa alar: onde está exatamente os neurônios sensoriais. Canal central é todo revestido por células ependimárias dão origem aos plexos. Placa de ...: formação de plexos coroides Liquido cefalorraquidiano: envolve o SN; serve de amortecedor do SNC. Tronco encefálico: os neurônios sensoriais são mais laterais e os motores mais mediais. Conforme o que está por fora vai desenvolvendo e se tornando o encéfalo cavidades vão se desenvolvendo também e formam os ventrículos (cavidades dentro do SNC). Tecido nervoso: composto de neurônios e células da glia Existem muito mais células da glia do que neurônios. Neurônios responsáveis por traduzir o sinal externo e nós entendermos. Recebe, processa e envia informações. o Estímulo mecânico torna-se uma sinapse (impulso elétrico) terminações nervosas (linguagem do nosso sistema nervoso). Células da glia: responsáveis pelo suporte aos neurônios. Cada dendrito exibe uma densidade de espinhas sinápticas em cada espinha pode se comunicar com outra espinha dendrítica e também acontecer mais de uma sinapse há uma memória. Cone de implantação início do axônio (região cônica) transmissão do impulso nervoso. Terminações axonais pode ser uma para cada espinha dendríticas existem sinapses que ocorrem na terminação e vai direto para o corpo do neurônio. Quanto à função: - Sensitivo/sensorial - Associação - Eferentes Quanto à morfologia: Multipolar: corpo dendrito axônio terminações axonais Piramidal Neurônio de Purkinje Bipolar: o corpo fica no meio e não na extremidade superior ou na extremidade da célula. Pseudounipolar: neurônio sensorial (todos!!!). Vantagem de ser assim: proteção; tem terminação periférica (parte que se projeta pros membros) é maior e a terminação central é mais curta fica mais próximo da medula espinhal. Glia: 3 tipos básicos (SNC). Oligodendrócitos: formar as bainhas de mielina (determinante pra velocidade de condução - é maior). o 1 oligodendrócito projeta para mais de um neurônio a bainha de mielina Astrócitos: papel fundamental na barreira hematoencefálica o Pés neurais que fazem um “envelope” de cada sinapse vantagem: retira o neurotransmissor da fenda sináptica o metabolizando e o devolve pro neurônio pré-sináptico. Micróglia: sistema nervoso não permite a passagem de células nos capilares microglia quem faz função imune nos capilares. o Quando ocorre alguma lesão (neuroinflamação): tenta dissolver as proteínas tall o Microtúbulos: função de transporte e citocinese o Proteína tall: acumuladas demência. SNP: mielina é formada por células de Schwann. o Substância branca são nervos. Distribuição: substância branca (acúmulo de bainha de mielina dá cor branca) predomínio de fibras neuronais (axônios); substância cinzenta locais onde têm-se mais corpos de neurônios. Cérebro: substância branca fica mais no interior e substância cinzenta é mais externa (córtex cerebral). Núcleos: aglomerado de corpos neuronais envoltos por substância branca. Características diferenciadas: espessura das fibras, mielização (respectivamente dão condutibilidade), comprimento. Sinapses: comunicação entre o neurônio pré-sináptico e o pós-sináptico através de neurotransmissores Químico: mediada por neurotransmissores (proteína que tem receptores específicos). Maioria Elétrica: ex: entre células cardíacas; conexons que permitem fluxo de íons contínuo de uma célula para outra. São minoria. Terminal pré-sináptico contem vesículas sinápticas que armazenam os neurotransmissores chega na zona ativa e se funde com a membrana pelo cálcio e libera seu conteúdo e é reciclada e volta para os estoques. Metabolismo de neurotransmissores: ocorre síntese proteica dineína e dilactina são as proteínas carregadoras pelo axônio vesícula com os neurotransmissores peptídicos ficam esperado ser liberados o Acetilcolina excitar os músculos glicólise piruvato entra na mitocôndria acetil-CoA propulsor da acetilcolina enzima que junta as duas partes e armazena a acetilcolina nas vesículas sinápticas e ocorre a despolarização e potencial de ação ocorre e é liberada a acetilcolina para excitar o músculo esquelético enzima que degrada a acetilcolina e quebra em acetato e colina e a colina é captada por um transportador e é usada de novo.Medula espinal É mais caudal do que o encéfalo - Adulto: limita-se superiormente ao forame magno. Tem aproximadamente 45cm num indivíduo mediano e se estende até o nível de L2 (referência anatômica). - Não está sozinha dentro do canal vertebral têm-se as meninges. - Mais alargado nas extremidades e a parte central é mais fina. - Divisão: externa substância branca predomina - Substância branca: predomínio de fibras maioria são mielinizadas (dá aspecto branco); milhares de axônios (subindo e descendo). Divisão: funículos neurônios cordonais e tratos ascendentes Funículo posterior: propriocepção consciente; tato discriminativo; sensibilidade vibratória; estereognosia. Funículo anterior: tato protopático; pressão. Via piramidal. Funículo lateral: temperatura; dor; propriocepção inconsciente. Via extrapiramidal. Fascículos: conjuntos de fibras com mesma origem e mesmo destino. Trazem informações sensoriais de membros superiores e inferiores. Fascículo grácil: mais próximo ao sulco mediano posterior/plano sagital posterior medial informações sensoriais de membros inferiores. Fascículo cuneiforme: mais lateral ao plano sagital posterior. Traz informações dos membros superiores ascende em direção ao encéfalo. Substância cinzenta: “núcleo” da medula espinhal. Tem formato de “borboleta” ou “H” medular (analisando o corte). Os neurônios ficam agrupados em 3 áreas principais: coluna (corno) anterior (eferente), coluna (corno) posterior (aferente) e coluna intermédia (aferente) (substância cinzenta intermédia sofre alterações conforme analisamos diferentes partes da medula). O H medular apresenta a coluna lateral presente nos segmentos T1 a L2, S2 a S4. Isso se deve às vísceras. Neurônios pseudounipolar tem um prolongamento (trajeto periférico) e um trajeto central é maior devido a questão evolutiva. Todos os nervos sensoriais tem esse tipo de fibra pseudounipolar. chegam na parte posterior do H medular. Lâminas de Heckset: grupos de neurônios diferentes chegam as propriocepções e neurônios motores inferiores. Característica externa: 2 intumescências (mais alargadas em cima e embaixo) cervical e lombossacral onde origina os nervos que controlam os membros superiores e inferiores. - Cervicais: 8 segmentos - Torácicos: 12 segmentos - Lombares: 5 segmentos - Sacrais: 5 segmentos - Coccígeno: 1 segmento - Total: 31 segmentos medulares grupos de neurônios cada parte é responsável por uma área corporal. Não coincidem com o número de vértebras (cervicais) origina-se 1 par de nervos em cada segmento. Parte final (L2) formato cônico (cone medular) Uma fibra neuronal enerva cerca de 1500 fibras musculares esqueléticas. Ex: olho 3 nervos controlam a motricidade intrínseca do olho precisão. Primeira coisa que o bebê controla e a musculatura axial. Têm-se mais neurônios nos membros (mãos, braços pés) para realizar o movimento. Os nervos têm muito mais precisão na parte motora e sensorial. Formação do nervo espinal: coluna anterior saem pequenos filamentos (filamentos radiculares). Corpos neuronais: emitem seus axônios para fora da medula Sulco lateral anterior: vão emergir os filamentos radiculares (grupos de axônios) formam as raízes ventral/anterior do nervo espinal é acompanhada por uma raiz dorsal/posterior do nervo espinal (originada pelos neurônios pseudounipolares) Raiz dorsal corpos neuronais fora do SNC gânglios Convergência das duas raízes nervo espinal vai conter fibras aferentes e eferentes levando informações para as vísceras periféricas. O nervo espinal é um nervo misto sensorial e motor (existem exceções) dá enervação para músculos da parte da frente do corpo músculos do dorso o nervo vai se dividir ramo anterior e o ramo posterior (ambos são mistos). Fibras motoras vão para o dorso quanto para parte anterior do corpo enervando essas musculaturas. Plexos nervosos: existem na parte cervical, torácica, lombar... se dão pelos nervos posteriores. Conforme a criança se desenvolve crescimento ósseo é mais rápido que o nervoso raízes dorsais e ventrais vão se estendendo o sistema nervoso não acompanha o crescimento ósseo medula espinhal termina ao nível de L2. Hérnia de disco: geralmente ocorre em nervos isquiáticos - L4 e L5 o nervo espinhal afetado é referente ao nervo espinal da próxima vértebra (pega a raiz de L5). Pode acontecer de pegar mais de uma raiz Segmentos medulares e correspondência vertebral: C1 acima da VC1; VC2 à VT10 +2 segmentos; VT11 e VT12 (intumescência lombar) todos os segmentos lombares; VL1 (região do cone medular) todos os segmentos sacrais e coccígenos. VL2 já terminou a medula. Dermátodos: pele (tato, dor, temperatura, pressão) C1, C2 e C3 (região do pescoço); C4 e C5 (membros superiores); C6 a T10 (região das vísceras); L1 (região vaginal, escrotal); T12 a L2 (membros inferiores); L2-S1 (região isquiática). Porém ocorre muita sobreposição de dermátodos. Envoltórios e espaços: 3 meninges (dura máter espinal, aracnoide e pia máter espinal - tecido conjuntivo) se estender desde a medula até o encéfalo. Existem espaços espaço subdural – entre a dura máter e a aracnoide - espaço subaracnoideo (ocorre a circulação do liquor) –maior, entre a aracnoide e a pia máter-. Espaço entre o canal vertebral e a dura máter é o espaço epidural. Tronco encefálico Massas de substância cinzenta núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão sanguínea e a respiração. Funções: reflexos de cabeça, localizado o centro respiratório, vasomotor e o centro do vômito, controle do sentido de alerta, passagem de inúmeras fibras ascendentes e descendentes, conexão com 10 pares de nervos cranianos. Nervos que saem do tronco encefálico não fazem parte do SNC (a estrutura). Continuação da medula espinal. Núcleos sempre imersos em substância branca (corpos neuronais) somáticos (ações motoras voluntárias; relação com meio externo, parte de sensibilidade e motoras) e viscerais (núcleo do nervo vago – 4 núcleos, comanda praticamente toda a parte parassimpática do organismo; motor visceral). Formação reticular: núcleos que não estão relacionados aos nervos cranianos – controle de sono/vigília, visceral, controle descendente da dor. Relacionada ao tônus cortical, centro do vômito, centro respiratório, centro vasomotor - vasodilatação, vasoconstrição, frequência cardíaca - (fica mais concentrado no bulbo), controle endógeno da dor. Principal função é a ativação do córtex cerebral. Projeções difusas que controlam o sono e vigília Ciclo circadiano é controlado pelo hipotálamo e pela hipófise (basicamente) recebe as informações do hipotálamo. Localizam-se na parte interna; Neurônios serotonérgicos, neurônios noradernégicos, área tegumentar ventral – tem vias relacionadas a recompensa, euforia, prazer (fica no mesencéfalo, com projeções difusas - ricos em dopamina), histamina. Núcleos da rafe: ficam no plano sagital mediano, têm funções importantes no controle motor (tem fibras descendentes que vão para neurônios voluntários), controle endógeno da dor; secreção de serotonina. Aqueduto cerebral: cavidade de transição entre o IIIventrículo e o quarto ventrículo se conectam pelo aqueduto. É pelas aberturas no tronco encefálico que o líquor alcança o espaço subaracnoideo. Mediana e duas laterais de Luschka – teto do IV ventrículo. Bulbo: forma de um cone, primeira porção inferior. Localiza-se o centro respiratório (mantém ritmo próprio, controle de inspiração e expiração), centro vasomotor e o centro do vômito Pirâmides formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Fissura mediana anterior do bulbo. Decussação das pirâmides: plano sagital mediano onde se cruzam fibras do SNC de forma oblíquoa; quando sentimos algo do lado esquerdo quem sentiu mesmo foi o lado direito motivo decussação das pirâmides. Ocorre de 75-90% das fibras que vieram do córtex direito vão para o lado esquerdo aqui, o restante cruza na medula espinal. o Comissura: cruzamento horizontal o Fibras principalmente provenientes do córtex primário o Tem estruturas relacionadas a atividades motoras (anterior) e sensoriais (posterior) o Oliva: desempenha papel junto com o cerebelo; papel de atividades motoras repetitivas. Formada por uma grande quantidade de substância cinzenta Ponte: interposto entre o bulbo e o mesencéfalo fibras bem transversais, contém o sulco basilar da ponte (bem no meio); Regulação do padrão e ritmo respiratório. Parte da frente: fibras transversais direcionadas ao cerebelo (braço da ponte) que corresponde a um dos pedúnculos cerebelares (superior, médio, inferior) IV ventrículo (assoalho – parte da frente do ventrículo): situado entre o bulbo e a ponte em sua face posterior e ventralmente ao cerebelo. Dilatação que está acima das estrias medulares (colículo facial); contém muitos neurônios noradrernégicos. o Área vestibular núcleos vestibulares: são 4; recebem informações do meio externo por meio da gravidade; orientação. o Trígono: estruturas relacionadas ao núcleo que tem na profundidade; o Véu medular inferior: estrutura que vai compor o teto do IV ventrículo tela coroide (local onde tem pia máter, vasos sanguíneos e células ependimárias). o Plexo coroide: responsável pela produção de líquor, tecido diferenciado. o Teto do IV ventrículo: cerebelo + véu medular inferior + plexo corioide. o Todo o SNC fica imerso em líquor. o Véu medular superior: vê-se o 4º par de nervo craniano (nervo troclear) dá volta no mesencéfalo e vai em direção a fissura orbital superior. Mesencéfalo: parte mais superior; parte relacionada diretamente ao cérebro. Substância negra: delimita o que é a base e o tegmento (região até o aqueduto). Área rica em melanina por isso o neurônio é escuro fazem a produção de dopamina (neurônios dopaminérgicos). o Parkinson: a parte afetada são os neurônios dopaminérgicos começam a morrer diminui a transmissão dopaminérgicas que se projeta para núcleos do cérebro Núcleo rubro: relacionado ao controle dos membros relacionados a motricidade fina. Controle do cerebelo. Neurônios que formam a substância cinzenta periaquedutal em volta do aqueduto estão relacionados ao controle da dor. 4 colículos (2 superiores e 2 inferiores) Núcleos relacionados à visão (superiores) e a audição (inferiores) lâmina quadrigêmea. Do braço da ponte: duas raízes de um nervo só nervo trigêmeo. 5º par de nervo craniano; tem uma raiz sensorial (maior) e outra motora (menor). Fossa interpeduncular entre os dois pedúnculos cerebelares emerge o nervo óculomotor (3º par de nervo craniano) Controle de sono e vigília: testado primeiramente em gatos; isolando o encéfalo o gato ainda era capaz de dormir. Quando fez-se uma lesão no mesencéfalo os gatos não dormiram mais. Tem algo a ver com essa estrutura. Seio carotídeos: mecanoreceptores receptor que não tem ligante específico; Junção do tronco encefálico com o cerebelo: ponto cerebelar. Existe casos tumores de células de Schwann. Arco aórtico, lombo carotídeo: detectar o oxigênio e gás carbônico. Quimioreceptores; inspiração - controla os músculos diafragma, intercostais externos, escalenos, serrátil póstero-superior, esternocleidomastoideo. expiração - controla os músculos intercostais externos, serrátil póstero-inferior, escaleno... função autônoma, mas que usa músculos motores para respiração. Cerebelo Tem uma organização semelhante ao do cérebro. Ações involuntárias e inconscientes controle que exerce sobre a musculatura é independente da nossa vontade. Involuntária: Recebe informações da periferia e depois realiza ações executivas, como se fosse um órgão autônomo. Inconsciente: Muitas das sensibilidades e da parte eferente não passam pela nossa consciência. Pertence ao SN supra segmentar. Funções: motoras, manutenção de equilíbrio e tônus muscular, participa também de algumas funções cognitivas. Fibras que penetram no cerebelo: Musgosas (entram no cerebelo pelos pedúnculos) faz sinapse em cada núcleo excitando-os, mas também pode fazer sinapse com o córtex do cerebelo mantém sinapses excitatórias o Vai pra uma célula granular neurônio granular emite um axônio para a camada molecular fibras paralelas se estendem por toda a camada molecular e executam uma sinapse com células de purkinje fibras paralelas podem chegar nas células de purkinje. Substância cinzenta (córtex) é externa e branca (centro branco medular do cerebelo) é interna. Substâncias muito semelhantes à do cérebro. Núcleos centrais do cerebelo: FAGEDE (de medial para lateral) núcleo FAstigial, núcleo interpósito (dividido em núcleo Globoso e Emboliforme) e núcleo denteado. Córtex: 3 camadas granular com células granulares - neurônios - (mais interna – recebe impulsos das fibras musgosas); camada das células de purkinje (intermediaria) com neurônios piramidais; camada molecular (mais externa). Tem mais neurônios do que na região cerebral. Fibras que penetram no cerebelo: musgosas (entram no cerebelo pelos pedúnculos) faz sinapse em cada núcleo excitando-os, mas também pode fazer sinapse com o córtex do cerebelo mantém sinapses excitatórias. Circuito básico do cerebelo: sinapse excitatória de fibra musgosa são aferentes ao córtex estimulo vem e se propaga célula de punkinje conduz estímulo esferente no cerebelo. Se relaciona diretamente com o tronco encefálico, principalmente pelos pedúnculos. Pedúnculo cerebelar inferior recebe fibras provenientes do bulbo e da medula espinal. Pedúnculo cerebelar médio recebe fibras principalmente da ponte (fibras pontinas) de núcleos que estão na ponte. Pedúnculo cerebelar superior recebe fibras do mesencéfalo. Formato de cunha e embaixo formato mais circular; organizado em 2 hemisférios. Verme cerebelar: estrutura mediana, fica entre dois hemisférios (direito e esquerdo). Vestíbulo-cerebelo: Região medial: núcleo fastigial controle da postura, equilíbrio, controle do globo ocular Conexões aferentes: provenientes de estruturas especializadas na parte petrosa do osso temporal traz informações vestibulares e auditivas. Gravidade principal componente e nos canais semicirculares circulam líquido que estimula receptores dentro dos canais. Movimento estimula os receptores (núcleos da área vestibular do tronco encefálico) que informam a posição da cabeça. Recebendo a informação mandam diretamente ou indiretamente para o cerebelo as noções de equilíbrio. Tem 4 núcleosvestibulares (inferior, superior, medial e lateral – dois últimos mais relacionados com a chegada de informações do cerebelo) Lóbulo floculo nodular que recebe essas informações. Conexões eferentes: núcleo central ou célula de purkinje. Quando chegam as informações no lóbulo floculo nodular vai estimular a célula de purkinje (inibitória - inibe o núcleo fastigial, vestibulares) vai inibir algum núcleo vestibular. Esse núcleo está relacionado com a zona medial e com a via do núcleo fastigial (excitatória). Trato vestíbulo-espinhal: se destinam ao corno anterior da medula espinhal. Esses neurônios estimulam os neurônios do grupo medial da medula espinhal, esse grupo por sua vez estimula músculos da parte do tronco. Lesão: pode acontecer em crianças abaixo de 10 anos tumores. Ataxia troncular (gera instabilidade). Criança desenvolve nistagmo movimento que os olhos realizam para compensar o movimento da cabeça. Controle troncular: manter equilíbrio postura; núcleos da formação reticular que controlam o grupo medial de neurônios (neurônios que enervam musculatura de tronco e raiz dos negros). Espino-cerebelo: Aferências proprioceptivas: provenientes de receptores dos músculos, tendões, cápsulas articulares. Informam por exemplo o grau de contratura do músculo, qual a tensão do músculo... essas informações chegam pela raiz dorsal do nervo espinal, faz uma sinapse com um neurônio de projeção (juntos formam o trato) formando o trato espinocerebelar posterior, entra pelo pedúnculo cerebelar superior. Chegam na zona intermédia do córtex cerebelar e também no núcleo interpósito. Núcleo rubro: existem tratos rubroespinal esses neurônios não vão ocupar o grupo medial. Tem-se via trato rubroespinal fibras que vão para o grupo de neurônios lateral (enerva a musculatura distal dos membros). Está mais relacionado a motricidade fina Conexão eferente: células de purkinje inibindo o núcleo interpósito e outra parte com fibras interpósitas rubrais e trato bulboespinal. Zona intermediária (paravermis): manutenção do tônus, correção do movimento, influencia os neurônios motores laterais (musculatura distal). Trato espinocerebelar anterior: monitoramento da atividade motora voluntária que se dá pelo trato córticoespinhal. E essas informações vão até o cerebelo via trato espinocerebelar anterior. Núcleo interpósito tem fibras interpositotalâmicas que leva informações até o tálamo. Ocorre o tempo todo uma retroalimentação o Essas informações chegam pelo pedúnculo cerebelar superior e cruzam todas as respostas do lado direito do cerebelo ocorre no corpo do lado direito também. Monitora o mesmo lado; vias homolaterais. Cerebrocerebelo: zona lateral; Ideia de movimento; início do movimento; planejamento. Coordenação do movimento planejado, manutenção do tônus; Aferências: córtex frontal, panetal e occipital, via núcleos da ponte. eferências: para o córtex motor, via tálamo. Núcleo denteado: tem uma via dentro da lâmina; lado direito controla lado direito. Tálamo do lado oposto se comunica com as células do córtex. Quando planeja o movimento desce para o cerebelo pelo núcleo denteado. Cerebelo ajuda o cérebro a planejar o movimento. Monitoramento durante o movimento cerebelo. Ações involuntárias (das quais não pensamos, só executa): atividade motora já aprendida, ocorre apenas monitoramento. Atividades de aprendizado motor: relacionado à oliva. Lesão: incoordenação de movimentos, diminuição do tônus muscular, distúrbios de planejamento, dismetria (erros na força), decomposição motora, disdiadococinesia (dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados), rechaço (dificuldade de controlar voluntariamente os músculos extensores), tremor intencional, nastagmo (patológico). Tem uma conexão forte com áreas pré-frontais (relacionada a tomada de decisões). Essa região fica ativa quando o indivíduo tem que pensar algo sobre lógica funções cognitivas.
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