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SISTEMA NERVOSO

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1 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
ANATOMIA 
SISTEMA NERVOSO 
ASPECTOS GERAIS E ANATOMOFUNCIONAIS : 
▪ O sistema nervoso permite que o corpo reaja as 
modificações contínuas do ambiente interno e 
externo. 
▪ Integra e controla várias atividades do corpo, como 
a circulação e a respiração. 
▪ O sistema nervoso central é aquele localizado 
dentro do esqueleto axial (cavidade craniana, com 
exceção dos nervos cranianos, e canal vertebral); o 
sistema nervoso periférico é aquele que se localiza 
no esqueleto apendicular. 
▪ O Tecido Nervoso é altamente vascularizado, 
embora exista uma barreira entre o sangue e o 
tecido nervoso central; e é dotado de muitas células 
tanto funcionais (Neurônios) quanto de 
sustentação (Neuroglia). 
▪ É dividido estruturalmente em: 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC): 
Formado por: encéfalo – cérebro, cerebelo e tronco cerebral 
- e medula espinal. O SNC tem uma particularidade 
anatômica dada pela disposição de seus neurônios e 
neuroglias que podem formar campos mais escuros 
(substancia cinzenta) ou campos mais esbranquiçados 
(substancia branca). 
✓ Cérebro - lobos frontal, temporal, parietal, occipital; 
regula o funcionamento de todos os sistemas ao enviar 
impulsos (ordens) para várias estruturas neurais e do 
corpo 
✓ Tronco encefálico - mesencéfalo, ponte, bulbo; contém 
estruturas evolutivamente antigas que controlam 
mecanismos básicos da sobrevivência (respiração, 
batimentos cardíacos, etc). 
✓ Cerebelo - mantém o equilíbrio, coordenação, suaviza os 
movimentos 
✓ Medula espinhal - no canal espinhal; recebe impulsos do 
cérebro e gera alguns impulsos próprios; origina 31 pares 
de nervos espinhais que deixam a medula e cursam pelo 
corpo 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP): 
 É o restante do sistema nervoso que não pertence ao SNC 
(nervos espinais, gânglios nervosos, plexos entéricos e 
receptores sensitivos). 
✓ Componente sensitivo (dos cornos dorsais da medula 
espinhal), componente motor (cornos ventrais); ramos 
anteriores inervam membros e tronco, ramos posteriores 
inervam a musculatura dorsal 
▪ O SNP é dividido funcionalmente em: 
o Divisão somática do sistema nervoso 
✓ Função: parte do SNP que leva inervação sensitiva e 
motora para o corpo 
Partes: 
- plexo cervical (ramos ventrais C1-C4) - inerva a pele e os 
músculos do pescoço e tórax 
- plexo braquial (ramos ventrais C5-T1) - inerva a pele e os 
músculos dos membros superiores 
- plexo lombar (ramos ventrais L1-L4) e plexo sacral (S1-S4) 
- inervam a pelve e membros inferiores 
o Divisão autônoma do sistema nervoso 
▪ Sistema simpático - “luta ou fuga” 
- saída e campo de inervação toracolombar 
- plexos - celíaco, mesentérico superior, mesentérico 
inferior 
▪ Sistema parassimpático - “digerir e descansar” 
- saída e campo de inervação - crânio-sacral 
- nervos - grupo cranial: oculomotor, facial, glossofaringeo, 
nervos vagos; grupo sacral: nervos esplâncnicos 
▪ Sistema entérico – tem a função de regular o 
funcionamento do intestino (“cérebro para intestino”) e 
apresenta dois plexos, o de Meissner (submucosa 
intestinal) e o de Auerbach (tunica muscular) 
NEURÔNIOS: 
Os neurônios são as unidades estruturais e funcionais do 
sistema nervoso especializadas para a comunicação rápida. 
Um neurônio é formado por um corpo celular com 
prolongamentos denominados dendritos e um axônio, que 
conduzem os impulsos que entram e saem do corpo celular, 
respectivamente, além disso, a porção final do neurônio é 
chamada de telodendro. Podemos observar dois tipos de 
fluxos nos axônios: o anterógrado, onde o fluxo segue do 
corpo celular para o axônio; e o retrógrado, onde o axônio 
leva moléculas diversas de utilização variada pelo corpo 
celular. Esse fluxo deve-se aos microtúbulos e proteínas 
motoras, também observadas em diversas outras células. 
Um neurônio normalmente possui um axônio que o conecta 
com outros neurônios ou com células musculares ou 
glandulares. Alguns axônios podem ser bastante longos, 
atingindo, por exemplo, da medula espinhal até o dedo do 
pé. 
 A mielina é constituída por camadas de lipídeos e 
substâncias proteicas que formam uma bainha ao redor dos 
axônios, propiciando grande aumento da velocidade de 
condução do impulso. Classificação do neurônio quanto aos 
seus prolongamentos: a maioria dos neurônios possui vários 
dendritos e um axônio, por isso são chamados de 
multipolares. Mas também existem os neurônios bipolares 
e pseudo-unipolares. Nos neurônios bipolares, dois 
prolongamentos deixam o corpo celular, um dendrito e um 
axônio. Nos neurônios pseudo-unipolares, apenas um 
prolongamento deixa o corpo celular. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microt%C3%BAbulos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADnas_motoras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADnas_motoras
 
2 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
 
 
 
Tipos de Neurônios: 
▪ São três os tipos de neurônios: sensitivo, motor e 
interneurônio. Um neurônio sensitivo conduz a 
informação da periferia em direção ao SNC, sendo 
também chamado neurônio aferente. Um neurônio 
motor conduz informação do SNC em direção à 
periferia, sendo conhecido como neurônio 
eferente. Os neurônios sensitivos e motores são 
encontrados tanto no SNC quanto no SNP. 
Portanto, o sistema nervoso apresenta três funções 
básicas: 
1. Função Sensitiva: os nervos sensitivos captam 
informações do meio interno e externo do corpo e 
as conduzem ao SNC; 
2. Função Integradora: a informação sensitiva trazida 
ao SNC é processada ou interpretada; 
3. Função Motora: os nervos motores conduzem a 
informação do SNC em direção aos músculos e às 
glândulas do corpo, levando as informações do 
SNC. 
NEUROGLIA (CÉLULAS DA GLIA) : 
 O Tecido Nervoso também dispõe de uma população de 
células que dá sustentação aos neurônios tanto física, 
mantendo o tecido nervoso em seu arranjo típico, quanto 
fisiológica, podendo nutrir os neurônios e retirar o excesso 
de conteúdo extracelular que poderia prejudicar a atividade 
normal dos neurônios. A micróglia possui muito mais 
funções, de acordo com suas células especificas, porém, 
todas elas estão ligadas a manutenção dos neurônios. O 
termo neurópilo é usado para descrever o conjunto de 
neurônios e células da glia presentes na substancia cinzenta. 
▪ Classificação: 
A neuróglia pode ser classificada: 1) pelo tamanho das 
células, e 2) ligação com o SNC e SNP. Em relação ao 
tamanho das células podemos classificar a neuroglia em 
Macróglia (Oligodendrocitos, astróciitos, cel. Ependimárias, 
cel. Satélites, cel. Schwann e cel. De Muller) e Micróglia 
(Microgliócitos). 
Em relação a ligação com o SNC e SNP, existem células da glía 
que só estão presentes no SNC como os Oligodendrocitos, 
astróciitos, cel. Ependimárias, cel. Muller e Microgliócitos. 
Há também células da glía que alcançam o SNP como as Cel. 
De Schwann e cel. Satélites. 
▪ Células Da Glia: 
1. Oligodendrócito: são células da glia presentes no SNC, 
possuem pequena quantidade de citoplasma e um núcleo 
pequeno e oval, com numerosas mitocôndrias, Retículo 
endoplasmático rugoso e complexo de Golgi bem próximos 
ao núcleo. São responsáveis pela mielinização das fibras 
nervosas no SNC, principalmente na substancia branca, 
embora também tenha a mesma função na substancia 
cinzenta. Um Oligodendrócito pode mielinizar várias fibras 
nervosas, porém é uma mielinização curta sendo que uma 
fibra nervosa precisa de vários Oligodendrócitos para que 
seja mielinizada de forma satisfatória. 
 2. Células De Schwann: células presentes no SNP cujo a 
função é a mielinização das fibras nervosas dos neurônios do 
SNP. Sua função é análoga a dos Oligodendrócito, porém, no 
SNP. Ao contrário dos Oligodendrócitos, as células de 
Schwann só podem mielinizar uma fibra nervosa somente 
em um segmento curto de tal forma que várias cel. De 
Schwann precisam se dispor, como em uma fila, para cobrir 
toda a extensão do axônio. As cel. De Schwann tem seucitoplasma enrolado várias vezes em si mesma, semelhante 
a um bolo de rocambole, esse enrolamento pode se repetir 
até 50 vezes. Ao final de uma cel. De Schwann e começo de 
 
3 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
outra a uma fenda desmielinizada expondo o axônio do 
neurônio, essa pequena fenda desmielinizada recebe o 
nome de Nódulo de Ranvier. 
3. Astrócito: também conhecidas como células aranhas ou 
estrelada, o Astrócito é uma célula da glia presente no SNC 
que tem a estrelada devido a inúmeros processos que 
irradiam de seu corpo celular e se ramificam. São o segundo 
tipo de células mais presentes na neuroglia do SNC. Uma 
peculiaridade dessas células é que suas junções 
comunicantes desenvolvem um papel de comunicação entre 
os astrócitos. O Astrócito pode ser classificados, 
morfologicamente, em dois tipos: Astrócitos fibrosos 
(Poucos prolongamentos e presentes na substancia branca) 
e Astrócitos Protoplasmáticos (Muitos prolongamentos 
bem ramificados e presentes na substancia cinzenta). 
Funções: as funções dos astrócitos ainda são muito 
estudadas, mas já se tem ideia de que estes sustentem os 
neurônios pois os astrócitos ligam os neurônios ao capilar 
sanguíneo e a pia-máter. Outras funções dos astrócitos são: 
1) Ajudar na constituição da barreira hematoencefálica, 
através de projeções que isolam o capilar chamadas 
pedículos vasculares terminais. 2) Controlam a concentração 
dos constituintes do meio extracelular, mantendo o SNC em 
um meio controlado de íons e outras moléculas de forma a 
não prejudicar a transmissão do impulso e sinapses 
nervosas. 3) Ajudam a manutenção e atividade do neurônio, 
fornecendo substratos energéticos e substancias 
neuroativas ao neurônio. 
4. Micróglia: células presentes no SNC que são consideradas 
as menores células da micróglia. A origem das células da 
verdadeiras da micróglia, vem, não do tecido nervoso e sim 
do sistema mononuclear fagocitário (integrante do sistema 
imune) e seu clássico papel é de defesa do SNC, fagocitando 
organismos estranhos, participando dos processos 
inflamatórios e da reparação do tecido nervoso. Na micróglia 
também podem ser encontrados pequenas células que 
podem levar a formação de novos Oligodendrócitos e 
astrócitos. 
5. Células Ependimarias: são células da neuroglia do SNC 
que conservaram sua característica epitelial embrionária de 
tal forma que suas células variam de ciliadas cubicas a 
prismáticas. Sua função é revestir os plexos coroides que 
formam o liquido cefalorraquidiano e movimentar esse 
liquido pelos ventrículos através de seus epitélios ciliados. 
6. Células Satélites: presentes no SNP, mais precisamente 
nos gânglios nervosos, são menores que o neurônio e tem 
forma cuboide com lâmina basal aderida ao tecido 
conjuntivo. A das células satélites ainda é estudada, mas 
acredita-se que seja para dar sustentação e suporte 
fisiológico aos neurônios do SNP. 
SINAPSES: 
Pode ser conceituada como o local onde a terminação 
axônica de um neurônio encontra outra célula que pode 
ser outro neurônio, uma célula muscular ou glandular, 
garantindo a passagem do impulso nervoso. As sinapses 
podem ser, quanto às estruturas que as formam, de três 
tipos, os quais veremos a seguir. 
 
Ocorre quando acontece entre a terminação axônica de 
um neurônio e outro neurônio, podendo ser: 
 
1. Axo-dendrítica: Ocorre entre a terminação axônica e o 
dendrito de outro neurônio. 
2. Axo-somática: Ocorre entre a terminação axônica e o 
corpo celular de outro neurônio. 
3. Axo-axônica: Ocorre entre a terminação axônica e o 
axônio de outro neurônio. 
*Sinapse Neuromuscular: Acontece entre a terminação 
axônica de um neurônio e uma célula muscular. A placa 
motora é uma sinapse neuromuscular entre um neurônio 
(motoneurônio) e uma célula do músculo estriado 
esquelético. 
*Sinapse Neuroglandular: Quando acontece entre a 
terminação axônica de um neurônio e uma célula epitelial 
glandular. 
BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA (BHE): 
Membrana permeável seletiva que regula a passagem de 
grandes e pequenas moléculas para o microambiente dos 
neurônios. 
Estrutura: 
Barreira hematoencefálica: nível capilar - células 
endoteliais, células epiteliais escamosas, membrana 
basal, pés perivasculares dos astrócitos fibrosos e astrócitos 
protoplasmáticos 
Barreira hematoneural: nervos periféricos e células 
endoteliais 
Barreira sangue-líquido cefalorraquidiano: células 
endoteliais fenestradas, membrana basal, pés perivasculares 
dos astrócitos e células epiteliais coróides 
Função: O cérebro é o epicentro de uma eclética matriz de 
atividade fisiológica. Ele integra informações sobre o 
ambiente externo com sinais do ambiente interno para poder 
executar atividades específicas. Com toda a atividade especial 
que ocorre a nível neuronal é essencial que o ambiente 
químico no qual essas células operam seja estritamente 
regulado. Esta é a função primária da barreira 
hematoencefálica. 
NEUROGÊNESE: 
É a formação de novos neurônios. Antigamente, até meados 
do século XX, pensava-se que os neurônios só eram 
formados enquanto o cérebro se desenvolvia e que quando 
este desenvolvimento cessava a formação dos neurônios 
também acabaria. No entanto, estudos recentes mostraram 
que a formação dos neurônios, a neurogênese, continua em 
partes especificas do cérebro, que em humano adulto 
acontece, principalmente, no hipocampo e logo após 
migram para o bulbo olfatório. Muitos estudos estão sendo 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebro
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/hipocampo/
 
4 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
realizados para entendermos como este processo acontece 
no organismo, em destaque no hipocampo. 
Hipocampo: é a estrutura do cérebro que é responsável por 
armazenar temporariamente a memória, principalmente a 
de longo prazo. E a formação de novos neurônios nesta 
estrutura faz com que aumente a capacidade de relacionar 
memórias passadas com os acontecimentos do presente. 
Sendo assim, a neurogênese, compensa a morte de alguns 
neurônios. Este processo é importante na manutenção da 
vida, na capacidade do cérebro de se adaptar a novas 
experiências. Alguns fatores podem diminuir o surgimento 
de novos neurônios, como o estresse, sedentarismo e noites 
mal dormidas. Enquanto as exposições a um ambiente que 
desenvolva o lado cognitivo e a prática regular de exercícios 
podem desencadear o aparecimento de novos neurônios. 
A neurogênese se inicia com o aumento das células 
progenitoras, que logo depois sofre a diferenciação, 
determinação do tipo neural e conexão a redes já existentes, 
por sinapses neurais. 
NERVOS CRANIANOS: 
Eles se originam do tronco encefálico e do cérebro, mas na 
verdade são parte do sistema nervoso periférico. Existem 
doze pares de nervos cranianos, conforme abaixo: 
1. Olfatório (sentido do olfato) 
2. Óptico (sentido da visão) 
3. Oculomotor (movimentos do olho e pálpebra. 
Contrái a pupila) 
4. Troclear (movimenta o olho para cima e para fora, 
inerva o oblíquo superior) 
5. Trigêmeo (V1 oftálmico, V2 maxilar, V3 mandibular, 
sensação da face e músculos mastigatórios) 
6. Abducente (movimenta o olho lateralmente. Inerva 
o reto lateral) 
7. Facial (move a face, sensação do paladar nos 2/3 
anteriores da língua, entre outras funções) 
8. Vestibulococlear (audição e equilíbrio) 
9. Glossofaríngeo (sentido do paladar no 1/3 posterior 
da língua, sensibilidade da faringe) 
10. Vago (inervação parassimpática para todo o corpo 
inferiormente à flexura esplênica; parte motora do 
reflexo da tosse) 
11. Acessório (inerva os músculos 
esternocleidomastoideo e trapézio) 
12. Hipoglosso (inerva todos os músculos da língua, 
exceto o palatoglosso) 
Tipos: 
1. Sensorial: nervo olfatório (olfativo) (NC I), nervo 
óptico (NC II), nervo vestibulococlear (NC VIII) 
2. Motor: nervo oculomotor (NC III), nervo troclear (NC 
IV), nervoabducente (NC VI), nervo acessório (NC XI), 
nervo hipoglosso (NC XII). 
3. Misto (ambos): nervo trigêmeo (NC V), nervo facial 
(NC VII), nervo glossofaríngeo (NC IX), nervo vago (NC 
 
 
NERVOS ESPINAIS: 
Existem 31 pares de nervos espinhais. Eles consistem em um 
componente sensitivo aferente que entra no corno dorsal e 
um componente motor eferente que deixa a medula através 
do corno ventral. Tanto o componente sensitivo quanto o 
motor são contidos pelo nervo espinhal, juntamente com os 
sinais autonômicos. 
Uma vez que os nervos espinhais deixam os forames 
intervertebrais eles formam ramos anterior e posterior. O 
ramo anterior inerva os membros e o tronco, enquanto o 
ramo posterior inerva algumas estruturas, como os músculos 
dorsais 
Obs.: Os nervos raquidianos são de função mista, 
ou seja, desempenham tanto funções motoras 
https://www.infoescola.com/biologia/celula-progenitora/
https://www.infoescola.com/biologia/celula-progenitora/
https://www.infoescola.com/citologia/diferenciacao-celular/
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-nervo-olfatorio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-optico
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-oculomotor-iii
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-troclear-iv-e-abducente-vi
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-obliquo-superior
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-trigemeo-v
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-oftalmico-do-nervo-trigemeo-v1
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-maxilar-do-nervo-trigemeo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ramo-mandibular-do-nervo-trigemeo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervos-troclear-iv-e-abducente-vi
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-reto-lateral
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vestibulococlear-viii
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-glossofaringeo-ix
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-nervo-acessorio
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-hipoglosso-xii
 
5 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
(transmitem mensagens dos centros nervosos para 
os órgãos) quanto sensitivas (transmitem estímulos 
dos órgãos para os centros nervosos). 
 
 
 
 
LESÃO NO SNC: 
Na maioria dos casos de lesão do encéfalo ou da medula 
espinal, não há recuperação dos neurônios danificados. Os 
cotos proximais começam a se regenerar, enviando brotos 
para a área acometida, esse crescimento é bloqueado pela 
proliferação dos astrócitos no local da lesão e os brotos 
axonais logo se retraem. Consequentemente, a destruição 
de um trato no SNC causa incapacidade rapidamente. 
MEDULA ESPINAL: 
A medula espinhal, também chamada de medula espinal, é 
uma porção alongada do sistema nervoso central 
(SNC). Possui cerca de 45 cm de comprimento em homens e 
42 cm em mulheres. Ela se encontra dentro da coluna 
vertebral, também conhecida como espinha dorsal, 
estendendo-se a partir do bulbo e ocupando o espaço que 
segue do forame magno até a junção entre a primeira e a 
segunda vértebra lombar. A partir desse ponto até as 
vértebras sacrais, encontram-se apenas raízes nervosas, que 
são feixes de fibras nervosas (prolongamentos de células 
nervosas) que se estendem a partir da medula. 
É responsável por conduzir informações de diversas regiões 
do organismo para o cérebro e deste para outras regiões. 
Essas informações são transmitidas por meio dos 
chamados impulsos nervosos. Além disso, ela atua de forma 
independente do cérebro, sendo responsável pelos 
chamados atos reflexos, que são respostas involuntárias 
rápidas do organismo mediante determinados estímulos. 
A medula espinhal apresenta também uma substância 
branca, mais externa, constituída principalmente por feixes 
de fibras dos axônios, e uma substância cinzenta, mais 
interna, constituída principalmente por corpos celulares de 
neurônios. Essa distribuição pode ser observada por meio de 
um corte transversal da membrana. A substância cinzenta 
fica disposta na forma da letra H. Além disso, a medula 
espinhal é revestida por três membranas, que são 
constituídas por tecido conjuntivo e são 
denominadas meninges. 
▪ A pia-máter é a mais interna e encontra-se em 
contato direto com o sistema nervoso. 
▪ A intermediária, denominada aracnoide, apresenta 
um aspecto de teia de aranha e tem como função 
amortecer possíveis impactos. 
▪ A dura-máter é a meninge mais externa e mais 
grossa, sendo ricamente inervada. 
Após atravessar o forame intervertebral, o nervo espinhal se 
bifurca, formando um ramo ventral motor e um ramo dorsal 
sensitivo. Os ramos ventrais dos nervos espinhais são mais 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/coluna-vertebral.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/coluna-vertebral.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/impulso-nervoso.htm
 
6 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
calibrosos e longos e geralmente formam plexos (cervical e 
braquial, lombar, sacral e coccígeo). 
Lesões na medula: As lesões na coluna podem afetar os 
ossos da coluna, a medula espinhal ou as raízes dos nervos 
espinhais (ramos curtos dos nervos espinhais), que passam 
através das cavidades que se encontram entre as vértebras. 
O feixe de raízes de nervos que se estendem para baixo 
desde o final da medula espinhal (cauda equina) pode 
também ser lesionado. As lesões da medula espinhal 
causam dano ou disfunção nervosa de uma das seguintes 
formas: 
▪ Choque por uma lesão por impacto (tal como uma 
queda ou colisão) 
▪ Pressão (compressão) pelos ossos partidos, 
inchaço ou um acúmulo de sangue (hematoma) 
▪ Rasgões parciais ou totais (rupturas) 
▪ Visto que a medula espinhal está rodeada e 
protegida pela coluna, as lesões da coluna ou do 
seu tecido conjuntivo (como discos e ligamentos 
—Essas lesões incluem o seguinte: fraturas, 
separação total (luxação) das vértebras 
adjacentes, alinhamento incorreto parcial 
(subluxação) das vértebras adjacentes e fixações 
de ligamentos frouxos (compostas por tecido 
conjuntivo) entre as vértebras adjacentes 
▪ Os ligamentos podem estar tão frouxos que as 
vértebras se movem mais livremente. Estas lesões 
são consideradas instáveis. Quando as vértebras 
se movem, estas podem comprimir a medula 
espinhal ou seu suprimento de sangue e danificar 
as raízes nervosas espinhais. Uma lesão instável da 
coluna pode não danificar a medula espinhal 
imediatamente. Por exemplo, a lesão pode causar 
espasmos dos músculos que sustentam a coluna, 
o que impede que as vértebras se movam muito. 
Contudo, após horas ou dias, os espasmos 
musculares podem desaparecer, permitindo que 
as vértebras se movam livremente, o que pode 
danificar a medula espinhal. 
▪ Quase todas as pessoas que sofreram uma lesão 
da medula espinhal sofreram também uma lesão 
da coluna. Contudo, às vezes, isso não ocorre em 
crianças. A causa mais comum das lesões da 
medula espinhal são os acidentes com veículos a 
motor, sendo estes responsáveis por quase 
metade das lesões. Outras causas incluem quedas, 
esportes, acidentes relacionados ao trabalho e 
violência (tal como uma ferida devido a disparo ou 
faca). Entre as pessoas idosas, as quedas são a 
causa mais comum. Pessoas idosas também estão 
sob maior risco de lesões sérias da medula 
espinhal, pois quadros clínicos 
como osteoporose e osteoartrite (doença 
articular degenerativa) são mais comuns nessas 
pessoas. 
Punção lombar: Punção lombar é utilizada para fazer 
o seguinte: 
▪ Avaliar a pressão intracraniana e a composição 
do líquor. 
▪ Reduzir terapeuticamente a hipertensão 
intracraniana (hipertensão intracraniana 
idiopática) 
▪ Administrar fármacos por via intratecal ou um 
agente de contraste radiopaco para mielografia 
▪ Medula espinhal (devido a compressãoda 
medula por um tumor) 
HIPÓFISE 
Hipófise (também denominada glândula pituitária) é 
uma glândula endócrina com cerca de 1 cm de diâmetro 
alojada na sela túrcica (A sela turca protege a hipófise, mas 
deixa um espaço bem pequeno para expansão) ou fossa 
hipofisária do osso esfenoide na base do cérebro. Está 
localizada abaixo do hipotálamo e posteriormente 
ao quiasma óptico, sendo ligada ao hipotálamo pela 
haste pedúnculo hipofisário ou infundíbulo, é envolvida 
pela dura-máter (exceto o infundíbulo). A hipófise é 
considerada uma "glândula mestra", pois secreta hormônios 
que controlam o funcionamento de outras glândulas, sendo 
grande parte de suas funções reguladas pelo hipotálamo. 
É uma glândula endócrina de dupla origem embriológica, 
pois o assoalho do diencéfalo sofre uma invaginação e forma 
a neurohipófise, enquanto o ectoderma do teto do 
estomodeu forma uma evaginação e origina a 
adenohipófise. 
Do ponto de vista fisiológico, a hipófise é dividida 
anatomicamente e funcionalmente em duas partes distintas: 
o lobo anterior (adeno-hipófise) e o lobo posterior (neuro-
hipófise). A adeno-hipófise possui origem de células 
epiteliais, enquanto neuro - hipófise possui origem nervosa. 
Entre essas duas porções existe uma zona pouco 
vascularizada chamada de parte intermédia, praticamente 
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/osteoporose/osteoporose
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/dist%C3%BArbios-articulares/osteoartrite-oa
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/cefaleia/hipertens%C3%A3o-intracraniana-idiop%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/cefaleia/hipertens%C3%A3o-intracraniana-idiop%C3%A1tica
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/exames-e-procedimentos-neurol%C3%B3gicos/outros-exames-de-imagem-neurol%C3%B3gicos#v27276748_pt
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_end%C3%B3crina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sela_t%C3%BArcica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Osso_esfenoide
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quiasma_%C3%B3ptico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dura-m%C3%A1ter
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo
 
7 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
ausente em humanos, mas bem desenvolvida e funcional em 
outros animais.[2] 
É responsável pela regulação da atividade de 
outras glândulas e de várias funções do organismo como o 
crescimento (hormônio do crescimento - adeno - hipófise) 
e secreção do leite através dos seios (ocitocina - neuro - 
hipófise). Possui dimensões aproximadas a um grão 
de ervilha, pesando de 0,5 a 1 grama. 
1.Hipófise posterior (neuro-hipófise) 
O lobo posterior é conectado à parte do cérebro chamada 
de hipotálamo através do infundíbulo. A neurohipófise não 
produz nenhum hormônio apenas armazena os secretados 
pelo hipotálamo, e estes hormônios são então 
transportados pelos axônios das células nervosas em 
direção à hipófise posterior. 
Os hormônios secretados pela hipófise posterior são 
▪ Oxitocina: produzido no núcleo paraventricular 
do hipotálamo, responsável pela contração 
muscular uterinas. 
▪ Hormônio antidiurético (ADH) 
ou vasopressina (AVP): produzido nos núcleos 
supra-óptico (NSO) e paraventricular (NPV) do 
hipotálamo 
2.Hipófise anterior (Adeno - hipófise) 
O lado anterior é derivado do ectoderma oral e é composto 
de epitélio glandular. Através da conexão vascular da 
hipófise anterior com o hipotálamo, o hipotálamo integra 
sinais estimulatórios e inibitórios centrais e periféricos para 
os cinco tipos fenotipicamente distintos de células da 
hipófise. 
3.Eixo hipotálamo-hipófise 
Grupos de neurônios do Hipotálamo produzem os 
hormônios de liberação e, quando estimulados, secretam 
seus respectivos hormônios no plexo hipotalâmico-adeno-
hipofisário, que flui para adeno-hipófise. 
Os hormônios de liberação ligam- se a receptores de 
membrana presentes em células hipofisárias e estimulam a 
secreção dos hormônios hipofisários correspondentes, os 
quais ativam receptores específicos em glândulas 
endócrinas- alvo, estimulando a síntese e secreção de 
hormônios endócrinos alvo. 
 
 
 
ENCÉFALO 
O encéfalo é uma porção extremamente complexa 
do Sistema Nervoso Central (SNC) e ocupa o interior da 
caixa craniana. Está relacionado com atividades desde a 
razão e a inteligência até o controle da temperatura corporal 
e pressão sanguínea. É dividido em cérebro, mesencéfalo, 
cerebelo, ponte, bulbo raquidiano, tálamo e hipotálamo 
O encéfalo é protegido pelos ossos do crânio e por 
membranas de tecido conjuntivo. Essas membranas são 
denominadas de meninges e separam o encéfalo da caixa 
craniana. As meninges são três: dura-máter, aracnoide e pia-
máter. A dura-máter é a mais externa, e a pia-máter, a mais 
interna. A membrana dura-máter e a aracnoide são 
separadas por um espaço denominado de subdural. Já a 
aracnoide e a pia-máter são separadas pelo espaço 
subaracnoide, no qual circula o líquido cerebrospinal ou 
cefalorraquidiano. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3fise#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ervilha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ocitocina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipot%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio_antidiur%C3%A9tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasopressina
https://blog.jaleko.com.br/eixo-hipotalamo-hipofise-como-funciona/
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso-central.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/meninges.htm
 
8 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
 
TRONCO ENCEFÁLICO 
Como o nome sugere, o tronco cerebral (tronco encefálico) é 
uma estrutura situada na base do cérebro que conecta 
as estruturas subcorticais com a medula espinhal. Ele está 
associado com vários sinais vitais, como o ciclo sono-vigília, 
consciência e controle respiratório e cardiovascular. Nele 
também ficam a maioria dos núcleos dos nervos cranianos e, 
através dos tratos neurais, ele facilita a comunicação entre 
cérebro, medula espinhal e cerebelo. 
O tronco encefálico é formado por três 
partes: bulbo, ponte (protuberância) e mesencéfalo. 
Centro respiratório do tronco cerebral: é formado por 
vários grupos de neurônios localizados, bilateralmente, no 
bulbo raquidiano e na ponte. É formado por 3 centros: 
▪ Centro pneumotáxico – Encontra-se no núcleo 
para-braquial medial e atua modulando a 
interrupção da inspiração. Essa interrupção se dá 
mediante aos variados estímulos químicos ou 
mecânicos. Pode também transmitir sinais 
hipotalâmicos para os centros bulbares, o que 
explicaria as respostas ventilatórias às emoções e às 
variações de temperatura. [1] 
▪ Grupo respiratório ventral (GRV) – Possui 
neurônios inspiratórios que enviam eferentes para 
os músculos intercostais e escalenos, e neurônios 
expiratórios, comandando os músculos 
abdominais. Localiza-se no nível dos núcleos retro 
e para-ambíguo. Recebe informações do GRD. 
1.Mesencéfalo: É a menor parte do tronco encefálico. 
Interpõe-se entre a ponte e o diencéfalo. É atravessado por 
um estreito canal, o aqueduto cerebral, que une o III ao IV 
ventrículo. Na face anterior encontra uma depressão que 
separa o mesencéfalo da ponte chamada de sulco pontino 
superior. Na face posterior do mesencéfalo distingue-se uma 
lâmina quadrigêmea, os colículos. Os colículos superiores 
recebem informações visuais e os colículos inferiores fazem 
parte da via auditiva. O mesencéfalo é responsável por 
algumas funções como a visão, audição, movimento dos 
olhos e movimento do corpo. 
2. Ponte: Situa-se entre o bulbo e o mesencéfalo. É uma 
grande massa ovoide. É cortada por longos feixes de fibras 
orientadas transversalmente, a fibra transversal da ponte.A 
ponte participa de algumas atividades do bulbo. Interfere no 
controle da respiração, é um centro de transmissão de 
impulsos para o cerebelo e atua ainda, como passagem para 
as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula. 
3. Bulbo: É também conhecido por bulbo raquídeo ou 
medula oblonga. Tem a forma de um cone e é a parte mais 
caudal do tronco encefálico. Sua parte inferior está ligada à 
medula espinhal e a parte superior à ponte. Seu limite 
superior se encontra no nível do sulco bulbo-pontino 
(margem inferior da ponte) e seu limite inferior se encontra 
no nível do forame magno. O Bulbo recebe informações de 
vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas, 
chamadas de vida vegetativa, como: batimentos cardíacos, 
respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse, 
espirro e o ato de engolir. 
*Morte encefálica: é a definição legal de morte. É a 
completa e irreversível parada de todas as funções do 
cérebro. Isto significa que, como resultado de severa 
agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem 
do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre. 
*Globo pálido: também chamado de paleoestriado é uma 
estrutura sub-cortical do cérebro que integra o telencéfalo. 
Junto com o subtálamo forma o sistema extrapiramidal, 
parte importante na coordenação motora. 
É o principal elemento do sistema dos núcleos da base, e 
uma das partes do encéfalo que evoluiu mais cedo. Possuem 
importante função na aquisição e manutenção de 
informações (aprendizagem) e no processamento de 
emoções.[1] 
Seus neurônios são longos e com muitos dendritos e 
coberto com axônios com densa mielina que lhe dão a cor 
pálida característica. Sua principal função é a de controle de 
movimentos voluntários subconscientes. Está associado com 
doenças que prejudicam o controle de movimentos 
como parkinsonismos, síndrome de Tourette, transtorno 
bipolar, a doença de Huntington, o mal de Parkinson e 
outras doenças degenerativas. 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebelo-e-tronco-cerebral
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estruturas-subcorticais
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-medula-espinhal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebelo-e-tronco-cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_respirat%C3%B3rio#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telenc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subt%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_extrapiramidal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coordena%C3%A7%C3%A3o_motora
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleos_da_base
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Globo_p%C3%A1lido#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dendrito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mielina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parkinsonismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Tourette
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_bipolar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_bipolar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_de_Huntington
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Parkinson
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7as_degenerativas
 
9 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
 
CEREBELO 
Ele é encontrado entre o cérebro e o tronco encefálico, 
conectado ao tálamo e à medula espinhal através de muitas 
fibras nervosas. O nome cerebelo deriva do latim e significa 
pequeno cérebro. 
Anatomicamente, pode-se distinguir no cerebelo o vérmis e 
dois hemisférios cerebelares (direito e esquerdo): O vérmis 
localiza-se na parte mediana, constitui uma faixa estreita 
que liga os dois hemisférios. 
Os hemisférios cerebelares são as suas massas laterais 
maiores. Os dois hemisférios possuem dobras transversais 
chamadas folhas. Assim, o cerebelo é formado por um 
grande número de folhas constituídas de tecido nervoso. 
O cerebelo é composto por uma parte central de substância 
branca, coberta por uma fina camada de substância 
cinzenta, que representa o córtex cerebelar. 
Funções: manutenção do equilíbrio e postura, controle do 
tônus muscular, ajustes dos movimentos corporais, 
aprendizagem motora. 
 
VIAS ASCENDENTES SENSORIAIS 
As vias ascendentes, como o nome indica, são responsáveis 
por enviar a informação coletada pelos sentidos externos 
(informação exteroceptiva) ou estímulos internos 
(proprioceptiva) até o córtex cerebral, onde será feito o 
processamento mais profundo.ne 
TELENCÉFALO 
O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais, 
direito e esquerdo, e uma pequena linha mediana situada na 
porção anterior do III ventrículo. 
Os dois hemisférios cerebrais são incompletamente 
separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo o 
assoalho é formado por uma larga faixa de fibras 
comissurais, denominada corpo caloso, principal meio de 
união entre os dois hemisférios. Os hemisférios possuem 
cavidades, os ventrículos laterais direito e esquerdo, que se 
comunicam com o III ventrículo pelos forames 
interventriculares. 
 
O córtex cerebral: Uma camada fina de substância cinzenta 
com estrias ao redor de si, formando um tipo de 
protuberância, chamada convoluções, que proporcionam o 
look enrugado característico ao cérebro. As convoluções são 
delimitadas por ranhuras ou sulcos cerebrais. As que são 
muito profundas são chamadas fissuras. O córtex está 
dividido em dois hemisférios, o direito e o esquerdo, 
separados pela fissura interhemisférica e unidos por uma 
estrutura denominada corpo caloso que permite a 
transmissão entre os dois. Cada hemisfério controla um lado 
do corpo, mas o controle está invertido: o hemisfério 
esquerdo controla o lado direito e o hemisfério direito 
controla o lado esquerdo. Este fenômeno é chamado 
lateralização cerebral. 
Cada hemisfério possui três pólos e três faces: 
Pólos: Frontal, Occipital e Temporal; 
Faces: Súpero-lateral (convexa); Medial (plana); 
e Inferior ou base do cérebro (irregular), repousando 
anteriormente nos andares anterior e médio da base do 
crânio e posteriormente na tenda do cerebelo. 
 
 
10 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
SULCOS E GIROS: 
Durante o desenvolvimento embrionário, quando o 
tamanho do encéfalo aumenta rapidamente, a 
substância cinzenta do córtex aumenta com maior 
rapidez que a substância branca subjacente. Como 
resultado, a região cortical se enrola e se dobra 
sobre si mesma. Portanto, a superfície do cérebro do 
homem e de vários animais apresenta depressões 
denominadas sulcos, que delimitam os giros ou 
circunvoluções cerebrais. A existência dos sulcos 
permite considerável aumento do volume cerebral e 
sabe-se que cerca de dois terços da área ocupada 
pelo córtex cerebral estão “escondidos” nos sulcos. 
Em qualquer hemisfério, os dois sulcos mais 
importantes são o sulco lateral e o sulco central. 
Sulco Lateral: é o sulco que separa o lobo frontal do lobo 
temporal. Ele é subdividido em ascendente, anterior e 
posterior. 
Sulco Central: separa o lobo parietal do frontal. O sulco 
central é ladeado por dois giros paralelos, um anterior, giro 
pré-central, e outro posterior, giro pós-central. As áreas 
situadas adiante do sulco central relacionam-se com a 
MOTRICIDADE, enquanto as situadas atrás deste sulco 
relacionam-se com a SENSIBILIDADE. 
 
Outro sulco importante situado no telencéfalo, na face 
medial, é o Sulco Parieto-occipital, que separa o lobo 
parietal do occipital. 
Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a sua 
localização em relação aos ossos do crânio. Portanto, 
temos cinco lobos: Frontal, Temporal, Parietal, Occipital e o 
Lobo da Ínsula, que é o único que não se relaciona com 
nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no 
sulco lateral. 
A divisão dos lobos não corresponde muito a uma divisão 
funcional, excetopelo lobo occipital que parece estar 
relacionado somente com a visão. 
Lobo frontal (localizado a partir do sulco central para a 
frente) - Responsável pela elaboração do pensamento, 
planejamento, programação de necessidades individuais e 
emoção. 
Lobo Parietal (localizado a partir do sulco central para trás 
) - Responsável pela sensação de dor, tato, gustação, 
temperatura, pressão. Estimulação de certas regiões deste 
lobo em pacientes conscientes, produzem sensações 
gustativas. Também está relacionado com a lógica 
matemática. 
Lobo temporal (abaixo da fissura lateral) - É relacionado 
primariamente com o sentido de audição, possibilitando o 
reconhecimento de tons específicos e intensidade do som. 
Tumor ou acidente afetando esta região provoca deficiência 
de audição ou surdez. Esta área também exibe um papel no 
processamento da memória e emoção. 
Lobo Occipital (se forma na linha imaginária do final do lobo 
temporal e parietal) - Responsável pelo processamento da 
informação visual. Danos nesta área promove cegueira total 
ou parcial. 
Lobo insular: Suas principais funções são fazer parte do 
sistema límbico e coordenar quaisquer emoções, além de ser 
responsável pelo paladar. 
 
 
 
11 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
 
 
Giro pré-central: É do lobo frontal, está localizado entre os 
sulcos pré-central (anteriormente) e central 
(posteriormente). O giro pré-central contém neurônios 
motores, desta forma, essa é a área motora somática 
primária. Os neurônios localizados no giro pré-central são 
denominados de neurônios motores superiores, realizando 
sinapse com os neurônios motores inferiores (localizados 
nas colunas anteriores da medula espinal). O giro pré-central 
direito comanda os músculos estriados esqueléticos do 
lado oposto. Há uma representação funcional do corpo no 
giro pré-central, quanto maior a função motora da parte do 
corpo, maior é a quantidade de neurônios no giro pré-
central (Homúnculo motor de Penfild). 
 
Giro pós-central: É do lobo parietal e está localizado entre os 
sulcos central (anteriormente) e pós-central 
(posteriormente). 
O giro pós-central contém neurônios sensitivos, constituindo 
a área sensitiva somática primária. O giro pós-central direito 
recebe os estímulos sensitivos provenientes do lado oposto 
do corpo (com exceção da cabeça que possui representação 
sensitiva bilateral). Há uma representação funcional do 
corpo no giro pós-central, quanto maior a sensibilidade da 
parte do corpo, maior é a quantidade de neurônios no giro 
pós-central (Homúnculo sensitivo de Penfild). 
Substância branca e cinzenta do telencéfalo: A camada mais 
externa do encéfalo tem cor cinzenta e é formada 
principalmente por corpos celulares de neurônios. Já a 
região encefálica mais interna tem a cor branca e é 
constituída principalmente por fibras nervosas (dendritos e 
axônios). A cor branca se deve à bainha de mielina que 
reveste as fibras. 
Cápsulas: As cápsulas estão localizadas entre os núcleos 
cinzentos centrai do córtex cerebral.. Existem três cápsulas: 
Cápsula interna, Cápsula externa e Cápsula extrema 
1.Cápsula interna: Trata-se de um local onde, 
obrigatoriamente, todas as fibras de projecção vão passar. 
É uma lâmina compacta de substância branca que se dispõe 
entre o tálamo e o núcleo caudado (internamente) e o 
núcleo lenticular (externamente). 
Núcleos da base: são constituídos por um conjunto 
de núcleos no cérebro com diferentes estruturas e 
atividades que atuam como uma unidade funcional. Emitem 
e recebem projeções entre si e com o córtex 
cerebral, tálamo e tronco cerebral, e são responsáveis por 
diversas funções como: coordenação motora, 
comportamentos de rotina (bruxismo), emoções e cognição. 
Os principais constituintes dos gânglios da base são: corpo 
estriado (núcleo caudado e putâmen), globo pálido, núcleo 
subtalâmico e substância negra. Os núcleos da base são 
constituídos por diferentes porções de matéria cinzenta, 
localizados no telencéfalo mais concretamente nas regiões 
inferiores do cérebro, junto ao tálamo. Ocupam uma posição 
lateral em ambos os hemisférios cerebrais. 
Em termos anatómicos, os núcleos da base podem ser 
divididos em quatro estruturas, sendo elas: o estriado e 
globo pálido, as de maiores proporções; e a substância 
negra e o núcleo subtalâmico, as de menores proporções. 
Comunicação entre os hemisférios: O corpo caloso é uma 
estrutura do cérebro de mamíferos localizada na fissura 
longitudinal que conecta os hemisférios cerebrais direito e 
esquerdo. É a maior estrutura de substância branca no 
cérebro, consistindo de 200-250 milhões de 
projeções axônicas contralaterais. Muito da comunicação 
inter-hemisférica do cérebro, entre o 3º e 4º ventrículos, é 
conduzida através do corpo caloso. 
 
 
 
 
Área Cortical Função 
Córtex Pré-
frontal 
Resolução de problemas, emoção, 
raciocínio. 
Córtex de 
Associação 
Motora 
Coordenação de movimentos complexos 
Córtex Motor 
Primário 
Produção de movimentos voluntários 
Córtex 
Sensorial 
Primário 
Recebe informação tátil do corpo 
Área de 
Associação 
Sensorial 
Processa informação dos sentidos 
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_(neuroanatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1lamo_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tronco_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coordena%C3%A7%C3%A3o_motora
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emo%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogni%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_estriado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_estriado
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAcleo_caudado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Put%C3%A2men
https://pt.wikipedia.org/wiki/Globo_p%C3%A1lido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subt%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subt%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia_negra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria_cinzenta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telenc%C3%A9falo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rios_cerebrais
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADfero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rios_cerebrais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2ncia_branca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ax%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
 
12 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
Área de 
Associação 
Visual 
Processa informação visual complexa 
Córtex Visual Detecta estímulos visuais simples 
Área de 
Wernicke 
Compreensão de linguagem 
Área de 
Associação 
Auditiva 
Processamento de informação auditiva 
complexa 
Córtex 
Auditivo 
Detecta qualidades básicas do som (tom, 
intensidade) 
Centro da 
Fala (Área de 
Broca) 
Produção e uso da fala 
 
Sistema ventricular: é um conjunto de estruturas 
do cérebro. Ele contém quatro ventrículos, laterais direito 
e esquerdo, terceiro ventrículo e quarto ventrículo. Nas 
transformações sofridas pelas vesículas primordiais, a luz do 
tubo neural primitivo permanece e apresenta dilatada em 
algumas das subdivisões das vesículas, denominando os 
ventrículos. Estes são estruturas que apresentam 
comunicação entre si. Os ventrículos laterais (direito e 
esquerdo) originam da luz do telencéfalo. O III (terceiro) 
ventrículo origina da luz do diencéfalo. Os ventrículos 
laterais comunicam com o III através do forame 
interventricular. O aqueduto cerebral origina da luz 
estreitada do mesencéfalo, o qual comunica o III com IV 
ventrículo. O IV (quarto) ventrículo origina da luz do 
rombencéfalo. Este é continuado pelo canal central da 
medula e se comunica com o espaço subaracnoide. Plexo 
coroide (do latim plexu, enlaçamento, e do grego 
choroeidés, membrana delicada), é uma estrutura 
encontrada nos ventrículos do sistema nervoso onde é 
produzido a maior parte do líquido cefalorraquidiano. 
DIENCÉFALOO diencéfalo é uma estrutura ímpar que só é vista na porção 
mais inferior de cérebro. Ao diencéfalo compreendem as 
seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e 
subtálamo, todas relacionadas com o III ventrículo. Ele o é 
uma divisão do prosencéfalo (prosencéfalo embrionário) e 
está situado entre o telencéfalo e o mesencéfalo 
(mesencéfalo embrionário. 
Função: age como um centro primário para o 
processamento de informações sensoriais e controle 
autonômico. A abundância de caminhos comunicantes entre 
essas estruturas e outras partes do corpo torna 
o diencéfalo uma área funcionalmente diversa na 
neuroanatomia. 
TÁLAMO 
O tálamo, com comprimento de cerca de 3 cm, compondo 
80% do diencéfalo, consiste em duas massas ovuladas 
pareadas de substância cinzenta, organizada em núcleos, 
com tratos de substância branca em seu interior. Em geral, 
uma conexão de substância cinzenta, chamada massa 
intermédia (aderência intertalâmica), une as partes direita e 
esquerda do tálamo. 
Função: retransmissão dos impulsos sensoriais provindos da 
periferia, agindo como um “filtro” modulador das 
informações que são enviadas a córtex cerebral, assim 
chegando à consciência do indivíduo. 
 
HIPOTÁLAMO 
O hipotálamo é a região localizada sobre o tálamo. 
Função: manter a homeostase, isto é, o equilíbrio das 
funções internas corporais em ajustamento ao ambiente, 
principalmente por meio da coordenação entre o sistema 
nervoso e o sistema endócrino. 
 
CORPOS MAMILARES 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
 
13 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
Corpos mamilares são núcleos arredondados de tecido 
nervoso na extremidade do arco frontal do fórnix cerebral. 
Estão localizado na superfície inferior do cérebro, podendo 
assim ser considerados parte do diencéfalo e do sistema 
límbico. 
Função: Age como um relé transmitindo impulsos 
provenientes da amígdala cerebelosa e do hipocampo, 
através do trato mamilo-talâmico, para o tálamo. 
 
GLÂNDULA PINEAL 
A glândula pineal, também conhecida 
como conarium, epífise cerebral ou simplesmente pineal, é 
uma pequena glândula endócrina no cérebro. A forma da 
glândula se assemelha a uma pinha, daí o seu nome. A 
glândula pineal está localizada no epitálamo, perto do 
centro do cérebro, entre os dois hemisférios, escondida em 
um sulco onde as duas metades do tálamo se unem. 
Função: Ela produz melatonina, um hormônio derivado 
da serotonina que modula os padrões de sono nos 
ciclos circadianos e sazonais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_end%C3%B3crina
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pinha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A1lamo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemisf%C3%A9rio_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1lamo_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Melatonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sono
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ritmo_circadiano
 
14 Carolina Melo – Anatomia – UCII P1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lobo Frontal 
Lobo 
Temporal 
 Lobo Parietal Lobo Occipital Lobo da Ínsula

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