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Variedades Linguísticas, Elementos da Comunicação e Funções da Linguagem

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Variedades 
Linguísticas
Construindo Repertório e evitando 
Preconceito Linguístico.
VÍCIO NA FALA
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
Oswald de Andrade
(1890-1954)
Escritor 
modernista 
brasileiro 
Oswald de Andrade
A língua é viva
Tipos de 
Variações 
Linguísticas 
● Regional
● Histórica
● Social
● Situacional
● De Prestígio
Variação Regional
Cartunista e escritor 
brasileiro. 
Criador da Turma da 
Mônica e membro da 
Academia Paulista de 
Letras.
Maurício de Souza
Variação Histórica
Variação Social
Carolina Maria de Jesus
(1914-1977)
Moradora do Canindé, em 
São Paulo
Autora de Quarto de 
Despejo
Variação Social
Quarto de Despejo 
“17 DE JUNHO: Os meninos tomaram café e foram a aula. Eles 
estão alegres porque hoje teve café. Só quem passa fome é que 
dá valor pra comida. 
Eu e a Vera fomos catar papel. Passei no frigorífico para pegar 
linguiça. Contei 9 mulheres na fila. Eu tenho mania de observar 
tudo, contar tudo, marcar os fatos. Quando eu era menina meu 
sonho era ser um homem para defender o Brasil porque eu lia a 
História do Brasil e ficava sabendo que existia a guerra. 
Variação Social
Quarto de Despejo 
“Só lia os nomes masculinos como defensor da pátria. Então eu 
dizia para minha mãe: 
- Porque a senhora não faz eu virar homem?
Ela dizia: 
- Se você passar por debaixo do arco-íris você vira homem.
Quando o arco-íris surgia eu ia correndo na sua direção. Mas 
o arco-íris estava sempre distanciando. Igual os políticos distante 
do povo. Eu cançava e sentava. 
 
Variação Social
Quarto de Despejo 
“Depois começava a chorar. Mas o povo não deve cançar. Não 
deve chorar. Deve lutar pra melhorar o Brasil para os nossos 
filhos não sofrer o que estamos sofrendo.
Eu voltava e dizia para a mamãe:
- O arco íris foge de mim.
...Nós somos pobres, viemos para as margens do rio. As 
margens do rio são os lugares do lixo e dos marginais. Gente da 
favela é considerado marginais.
 
 
Variação Social
Quarto de Despejo 
“Não mais se vê os corvos voando as margens do rio, perto dos 
lixos. Os homens desempregados substituram os corvos.”
 
 
Variação Social
Geovani Martins
Escritor brasileiro, nasceu em 
1991, em Bangu, no Rio de 
Janeiro. 
Autor do livro Sol na Cabeça
Variação Social
Rolézim
“Acordei tava ligado o maçarico! Sem neurose, não era nem nove 
da manhã e a minha caxanga parecia que tava derretendo. Não 
dava nem mais pra ver as infiltração na sala, tava tudo seco. Só 
ficou as mancha: a santa, a pistola e o dinossauro. Já tava dado 
que o dia ia ser daqueles que tu anda na rua e vê o céu todo 
embaçado, tudo se mexendo que nem alucinação. Pra tu ter uma 
ideia, até o vento que vinha do ventilador era quente, que nem o 
bafo do capeta.”
 
 
Variação Situacional
Variação de Prestígio: Norma culta
Variação de Prestígio: Norma culta
O assassino era o escriba
Meu professor de análise 
sintática era o tipo do sujeito 
inexistente.
Um pleonasmo, o principal 
predicado da sua vida, 
regular como um paradigma da 
1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada 
e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre 
achava um jeito
assindético de nos torturar 
com um aposto.
Variação de Prestígio: Norma culta
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um 
pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido 
em sua bagagem.
A interjeição do bigode 
declinava partículas 
expletivas,
conectivos e agentes da 
passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um 
objeto direto na cabeça.
- Paulo Leminski
(1944 - 1989)
escritor, poeta, crítico 
literário, tradutor brasileiro
Geração mimeógrafo
Paulo Leminski
Mas por que os estudo das 
diferentes Variações 
Linguísticas é importante? 
… por quê?
● Para não cometer Preconceito Linguístico 
(E para saber se defender dele!)
● Para adquirir Repertório Linguístico. 
Emicida sobre Preconceito Linguístico: 
https://www.youtube.com/watch?v=QlhsiMWT-eQ 
https://www.youtube.com/watch?v=QlhsiMWT-eQ
Para saber mais...
Entrevista com Marcos Bagno, professor e linguista 
brasileiro. Autor do livro “Preconceito Linguístico: o que 
é, como se faz”: 
https://www.youtube.com/watch?v=UbdSNWv9XDQ 
https://www.youtube.com/watch?v=UbdSNWv9XDQ
Exercício de vestibular! - Enem 2013
“Até quando?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem 
muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, 
você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram 
numa cruz e só porque 
Jesus
Sofreu não quer dizer que 
você tenha que sofrer!”
GABRIEL, O Pensador. Seja você 
mesmo (mas não seja sempre o 
mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 
2001 (fragmento).
Exercício de vestibular! - Enem 2013
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto:
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade, pela concisão da linguagem.
Exercício de vestibular! - Enem 2013
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto:
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade, pela concisão da linguagem.
 Mas como utilizar as 
diferentes Variações 
Linguísticas de maneira 
adequada às diferentes 
situações?
Analisando!
● Contexto
● Com quem se está 
falando (Emissor)
● O que precisa ser 
dito (Mensagem)
● Por onde vai ser 
dito (Canal)
Ou seja, analisar os 
Elementos da Comunicação
● Base da Teoria da 
Comunicação, elaborada 
por Roman Jackobson.
● Procura demonstrar que a 
comunicação humana se 
estrutura a partir de 
alguns elementos.
Elementos da Comunicação
Tudo que é dito (Mensagem), é 
dito por alguém (Emissor), 
para alguém (Receptor), em 
uma determinada situação 
(Contexto), por meio de um 
Canal (Fala/Jornal/Livro) e 
utilizando um Código (Língua 
Portuguesa/Linguagem de 
sinais).
Elementos da Comunicação
● Emissor/Locutor/Remetente: quem emite a mensagem.
● Receptor/Locutário/Destinatário: quem recebe a mensagem.
● Mensagem: o conjunto de informações transmitidas.
● Código: a combinação de signos utilizados na transmissão de 
uma mensagem.
● Canal: meio físico por onde a mensagem é transmitida.
● Contexto/Referente: a situação a que a mensagem se refere, 
também chamado de referente.
Exemplo 1:
● Emissor:
● Receptor:
● Mensagem: 
● Código: 
● Canal:
● Contexto/Referente:
Exemplo 1:
● Emissor: O biólogo Átila Iamarino
● Receptor: Pessoas que assistam 
ao vídeo
● Mensagem: O que o Brasil 
precisa fazer nos próximos dias 
em relação ao Corona Vírus
● Código: Língua Portuguesa 
● Canal: Uma plataforma de vídeos 
online (Youtube)
● Contexto/Referente: A epidemia 
de Corona Vírus no Brasil
Exemplo 2:
● Emissor: 
● Receptor: 
● Mensagem: 
● Código: 
● Canal: 
● Contexto/Referente: 
Exemplo 2: ● Emissor: O ilustrador Nando Motta
● Receptor: Pessoas que vejam a 
charge
● Mensagem: A expressão da 
necessidade de determinados 
trabalhadores ficarem em casa e 
crítica à essa possibilidade devido à 
desigualdade social.
● Código: Linguagem Mista (Verbal: 
Língua Portuguesa + Não-verbal: 
ilustrações)
● Canal: Redes Sociais (facebook)
● Contexto/Referente: A epidemia de 
Corona Vírus no Brasil
Nessa perspectiva, toda mensagem tem um 
objetivo predominante, que pode ser a 
transmissão de informação, estabelecimento 
de comunicação, expressão de emoções, etc; 
caracterizando as Funções da Linguagem
Funções da 
Linguagem
● Função Referencial
● Função Emotiva
● Função Poética
● Função Conativa
● Função Fática
● FunçãoMetalinguística
Referem-se às finalidades 
comunicativas determinadas por meio 
de características dos textos e 
intenções dos locutores.
Funções da Linguagem
Elementos da 
Comunicação 
Funções da Linguagem
Função Referencial ou Denotativa (ênfase no 
contexto)
Expressa quando o objetivo é a transmissão de informação sobre a realidade, 
normalmente de maneira direta e objetiva. Função predominantes em textos 
jornalísticos, científicos e didáticos.
Função Emotiva (ênfase no emissor)
Quando o objetivo é transmissão de emoções, atitudes, 
sentimentos do emissor. 
“...Quanto a mim, a voz tão rouca, fico por aqui mesmo comparecendo a atos públicos, 
pichando muros contra usinas nucleares, em plena ressaca, um dia de monja, um dia 
de puta, um dia de Joplin, um dia de Teresa de Calcutá, um dia de merda enquanto 
seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias para poder pagar essa poltrona 
de couro autêntico onde neste exato momento vossa reverendíssima assenta sua 
preciosa bunda e essa exótica mesinha-de-centro em junco indiano que apóia nossos 
fatigados pés descalços ao fim de mais outra semana de batalhas inúteis, fantasias 
escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados. Mas tentamos tudo, eu digo, e ela 
diz que sim, claaaaaaaro, tentamos tudo, inclusive trept, porque tantos livros 
emprestados, tantos filmes vistos juntos, tantos pontos de vista sociopolíticos 
existenciais e bababá em comum só podiam era dar mesmo nisso: cama. Realmente 
tentamos, mas foi uma bosta.” - Caio Fernando Abreu
Função Emotiva (ênfase no emissor)
Caio Fernando Abreu
(1948-1996)
foi um jornalista, 
dramaturgo e escritor. 
Autor de Morangos 
Mofados
Função Conativa ou Apelativa (ênfase no 
receptor)
Quando o objetivo é persuadir o receptor, influenciando seu comportamento.
Função Fática (ênfase no canal)
Quando o objetivo é simplesmente estabelecer ou manter a 
comunicação.
Função Metalinguística (ênfase no código)
Quando o objetivo é falar sobre a própria linguagem.
“Não consigo 
pintar”
Aarti Shinde
Poesia - Carlos Drummond de Andrade
“Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.”
Função Poética (ênfase na mensagem)
Quando o objetivo é chamar atenção para a própria 
mensagem, sugerindo que ela é o resultado do trabalho de 
elaboração feito sobre sua forma. 
Quadrilha - Carlos Drummond de Andrade
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.”
Função Emotiva (ênfase no emissor)
Carlos Drummond de Andrade
(1902 - 1987) 
foi um poeta, contista e cronista 
brasileiro, considerado por muitos o 
mais influente poeta brasileiro do 
século XX.
Função Poética (ênfase na mensagem)
Quando o objetivo é chamar atenção para a própria 
mensagem, sugerindo que ela é o resultado do trabalho de 
elaboração feito sobre sua forma. 
“você é igualzinha à sua mãe
acho mesmo que a ternura dela me cai bem
vocês duas têm os mesmos olhos
porque nós duas estamos exaustas
e as mãos
temos os mesmos dedos secos
mas essa raiva sua mãe não veste esse ódio
tem razão
essa raiva é a única coisa
que vem do meu pai” - Rupi Kaur 
Função Poética (ênfase na mensagem)
(Panjabe, 5 de outubro de 
1992) é uma poeta 
feminista contemporânea, 
escritora e artista. Autora 
do livro “Outros jeitos de 
usar a boca”
Rupi Kaur
1. (Enem-2012)
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como 
disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à 
noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que 
venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, 
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é 
a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
Exercícios de vestibular!
1. (Enem-2012)
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como 
disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à 
noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que 
venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, 
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é 
a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
Exercícios de vestibular!
2. (Enem-2014)
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
(ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.)
Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função
a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.
Exercícios de vestibular!
2. (Enem-2014)
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
(ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.)
Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função
a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.
Exercícios de vestibular!
3. (Fuvest-2004)
Exercícios de vestibular!
Observe, ao lado, esta gravura de Escher: Na linguagem 
verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes 
aos da gravura de Escher encontram-se, com frequência,
a) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência que 
lhe parece extremamente intrigante.
b) nos textos publicitários, quando se comparam dois produtos 
que têm a mesma utilidade.
c) na prosa científica, quando o autor descreve com isenção e 
distanciamento a experiência de que trata.
d) na literatura, quando o escritor se vale das palavras para 
expor procedimentos construtivos do discurso.
e) nos manuais de instrução, quando se organiza com clareza 
uma determinada sequência de operações.
3. (Fuvest-2004)
Exercícios de vestibular!
Observe, ao lado, esta gravura de Escher: Na linguagem 
verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes 
aos da gravura de Escher encontram-se, com frequência,
a) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência que 
lhe parece extremamente intrigante.b) nos textos publicitários, quando se comparam dois produtos 
que têm a mesma utilidade.
c) na prosa científica, quando o autor descreve com isenção e 
distanciamento a experiência de que trata.
d) na literatura, quando o escritor se vale das palavras para 
expor procedimentos construtivos do discurso.
e) nos manuais de instrução, quando se organiza com clareza 
uma determinada sequência de operações.

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