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Linguagem Verbal e Nao Verbal (aula 3)

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Linguagem Verbal e Não Verbal
A linguagem verbal é aquela expressa através de palavras escritas ou faladas, ou seja, a linguagem verbalizada.
Já a linguagem não verbal utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens nas placas e as cores na sinalização de trânsito.
Exemplo de linguagem verbalExemplo de linguagem não verbal
A transmissão de informações na mensagem é realizada a partir do uso de palavras escritas, trata-se de um discurso verbal. Caso contrário, estamos utilizando um discurso com linguagem não verbal.
Linguagem mista
Além da linguagem verbal e não verbal há a linguagem mista (ou híbrida). A linguagem mista utiliza as duas modalidades de linguagem para emitir uma mensagem, ou seja, a linguagem verbal e não verbal.
Exemplo de linguagem mista
Um exemplo de linguagem mista são as histórias em quadrinhos, em que acompanhamos a história por meio dos desenhos e falas das personagens.
Exercícios de linguagem verbal e não verbal resolvidos
1. Qual o tipo de linguagem utilizada abaixo?
15
a) Linguagem verbal
b) Linguagem não verbal
c) Linguagem mista
d) Linguagem conotativa
2. Quando assistimos a um jogo de futebol, as linguagens verbal e não verbal estão envolvidas. Qual das alternativas abaixo representa a linguagem verbal usada nas partidas de futebol?
a) Bandeiras de impedimento
b) Cartões vermelho e amarelo
c) Locutor do Futebol
d) O apito do juiz
Exercícios sobre linguagem verbal e não verbal
1-Através da linguagem não verbal, o artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego aborda a triste realidade do trabalho infantil
O artista gráfico polonês Pawla Kuczynskiego nasceu em 1976 e recebeu diversos prêmios por suas ilustrações. Nessa obra, ao abordar o trabalho infantil, Kuczynskiego usa sua arte para
a) difundir a origem de marcantes diferenças sociais.
b) estabelecer uma postura proativa da sociedade.
c) provocar a reflexão sobre essa realidade.
d) propor alternativas para solucionar esse problema.
e) retratar como a questão é enfrentada em vários países do mundo.
2-A linguagem não verbal pode produzir efeitos interessantes, dispensando assim o uso da palavra. Cartum de Caulos, disponível em www.caulos.com
O cartum faz uma crítica social. A figura destacada está em oposição às outras e representa a
a) opressão das minorias sociais.
b) carência de recursos tecnológicos.
c) falta de liberdade de expressão.
d) defesa da qualificação profissional.
e) reação ao controle do pensamento coletivo.
3-Ao aliar linguagem verbal e não verbal, o cartunista constrói um interessante texto com elementos da
Intertextualidade. Sobre o cartum de Caulos, assinale a proposição correta:
I. A linguagem verbal é desnecessária para o entendimento do texto;
II. Linguagem verbal e não verbal são necessárias para a construção dos sentidos pretendidos pelo cartunista;
III. O cartunista estabelece uma relação de intertextualidade com o poema “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade;
IV. O cartum é uma crítica ao poema de Carlos Drummond de Andrade, já que o cartunista considera o poeta pouco prático.
a) Apenas I está correta.
b) II e III estão corretas.
c) I e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
4- Sobre as linguagens verbal e não verbal, estão corretas, exceto:
a) a linguagem não verbal é composta por signos sonoros ou visuais, como placas, imagens, vídeos etc.
b) a linguagem verbal diz respeito aos signos que são formados por palavras. Eles podem ser sinais visuais e sonoros.
c) a linguagem verbal, por dispor de elementos linguísticos concretos, pode ser considerada superior à linguagem não verbal.
d) linguagem verbal e não verbal são importantes, e o sucesso na comunicação depende delas, ou seja, quando um interlocutor recebe e compreende uma mensagem adequadamente.
Atividade 
1. Observe a imagem e resolva à questão:
 
É possível concluir que a imagem acima transmite
a) instruções sobre os equipamentos hospitalares.
b) sensações e sentimentos sobre o desmatamento. 
c) informações sobre produtos ou marcas ambientais. 
d) notícias da atualidade sobre a falta de hospitais.
Observe a imagem e resolva às questões 2 e 3:
 
2. O rosto que aparece na imagem é uma personificação
a) da mata atlântica. 
b) do sertão nordestino.
c) da floresta amazônica.
d) do cerrado brasileiro.
3. O que a imagem do rosto no mapa transmite ao leitor?
4. Leia o texto e resolva à questão:
 
Podemos concluir que o texto faz parte de uma campanha cujo tema é:
a) lazer.
b) bem-estar.
c) meio ambiente.
d) higiene.
Leia a tirinha e resolva às questões 5 – 7:
 
5. Na tirinha, os efeitos de sentido foram provocados por recursos linguísticos e gráficos. Qual o tipo de linguagem predominante no texto que contribui para a comunicação?
a) A linguagem mista.
b) Apenas a linguagem verbal.
c) Apenas a linguagem não verbal. 
d) A linguagem jornalística. 
6. Qual quadrinho revela ao leitor o que Calvin decidiu fazer para não ser mais incomodado?
a) 1º quadrinho.
b) 2º quadrinho.
c) 3º quadrinho.
d) 4º quadrinho.
7. A expressão utilizada no texto para revelar o som provocado pelo telefone é considerada:
a) um pleonasmo.
b) uma onomatopeia.
c) uma metáfora.
d) uma ironia.
8. Observe a imagem abaixo e resolva à questão:
Os emojis foram inventados pelo designer japonês Shigetaka Kurita com a finalidade de aperfeiçoar a comunicação das pessoas. Sobre os emojis acima, é possível afirmar que eles
a) contribuem para facilitar a comunicação e os sentimentos das pessoas. 
b) são definidos como linguagem verbal, pois transmitem mensagens.
c) são determinados como linguagem mista, pois há linguagem verbal e não verbal.
d) expressam uma linguagem exclusivamente utilizada nas escolas e universidades. 
Leia a tirinha e resolva às questões 9 – 11:
9. Qual o tipo de linguagem da tirinha: verbal, não verbal ou mista? Por quê?
10. O que ocorre no segundo quadrinho?
11. Cascão (o primeiro personagem) ficou zangado no último quadrinho porque
a) ficou limpo.
b) foi agredido.
c) foi derrubado.
d) ficou sujo
12. Leia a tirinha e resolva à questão:
 
No texto, a flor que aparece nos balões expressa um:
a) palavrão.
 b) elogio.
 c) enfeite.
 d) abuso.
Funções da Linguagem
 O uso da linguagem que nós temos na construção e expressão de um texto, além da intenção comunicativa que nós temos com o receptor dessa mensagem. Elementos que envolvem a linguagem: 
1-emissor, eu; 2 –receptor, vocês; 3- mensagem, gramática da Língua Portuguesa; 4 - canal, por onde se chega a comunicação, a voz, a fala, mídias sociais, celular, computador, bilhete etc... ; 5 – código, Língua Portuguesa, imagens etc. . .; 6 – contexto, situação ou objetivo a que se refere a mensagem. ( transmissão do conhecimento.) 
Existem 06 funções da linguagem na Língua Portuguesa. 
1- Função referencial - Informa de modo direto e objetivo. 
Características:
 - Objetividade, - Ênfase na informação;
- Conhecimento e esclarecimento; 
- Linguagem denotativa;
 - Visão unilateral;
 - Preferência pela 3ª pessoa; (universaliza a ideia)
 *OBS.: É encontrado em Teses, Textos jornalísticos e Científicos. 
2 - Função emotiva Traz a informação, mas com ênfase em quem produz esta informação. 
Características:
 - Subjetividade: 
- Predominância da 1ª pessoa;
 - Visão intimista de quem o produz; 
- Unilateralidade. Preocupação apenas com o “eu”.
 *OBS.: É encontrada em relatos pessoais, Blogs etc... 
3 - Função conativa ou apelativa - nas mensagens em que predominam essa função, busca-se envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento.
 Características: 
- Verbos no imperativo;
 Orações optativas (expressam desejos);
 -Referência direta ao receptor. 
*OBS.: É encontrada em propagandas e busca convencer o leitor a comprar ou usar determinados produtos. 
 
4 - Função metalinguística – ênfase no código. Quando a linguagem fala da própria linguagem, transformando-se em seu próprio referente.
 - Um filme que conta a história da gravação de um outro filme;
 - Machado de Assis, muitas vezes, colocava umpersonagem dentro de sua obra lendo outra obra dele. 
- Um dicionário dando o significado da palavra dicionário. 
- Uma poesia que fala de poesia.
 - Um quadro do Van Gogh pintando ele mesmo, pintando o próprio quadro. 
-Uma selfie de alguém tirando a própria selfie.
 
 5 - Função Fática Ênfase no canal. A palavra fática significa “ruído, rumores.” 
-Inicia, interrompe ou termina um diálogo. 
Ex.: Um professor grita “Ei”, para a turma fazer silêncio.
 - Alô! Ok!? 
- Em música: Ei, psiu, beijo me liga! 
 -E aí! Tipo assim!, né? 
Características: 
- Testar o canal de comunicação. - Alô, som!
 - Avaliar o nível de conhecimento. - Entendeu?
 6 - Função Poética Preocupa-se com a estética, forma, rimas e formatos.
 
Exercícios sobre Funções da Linguagem.
1-Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do fragmento citado NÃO contém (êm) traço(s) da função emotiva da linguagem.
a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto aos frascos de remédio.
b) A leitura ganha contornos de “cobaia de laboratório” quando sai de sua significação e cai no ambiente artificial e na situação inventada.
c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (...)
d) Ler e escrever são condutas da vida em sociedade. Não são ratinhos mortos (...) prontinhos para ser desmontados e montados, picadinhos (...)
2-Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, de Graciliano Ramos:
I.Resolvi estabelecer-me aqui na minha terra, município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a propriedade S. Bernardo, onde trabalhei, no eito, com salário de cinco tostões.
II. Uma semana depois, à tardinha, eu, que ali estava aboletado desde meio-dia, tomava café e conversava, bastante satisfeito.
III. João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para diante.
IV. Já viram como perdemos tempo em padecimentos inúteis? Não era melhor que fôssemos como os bois? Bois com inteligência. Haverá estupidez maior que atormentar-se um vivente por gosto? Será? Não será? Para que isso? Procurar dissabores! Será? Não será?
V. Foi assim que sempre se fez. [respondeu Azevedo Gondim] A literatura é a literatura, seu Paulo. A gente discute, briga, trata de negócios naturalmente, mas arranjar palavras com tinta é outra coisa. Se eu fosse escrever como falo, ninguém me lia.
Assinale a alternativa em que ambas as passagens demonstram o exercício de metalinguagem em São Bernardo:
a) III e V.
b) I e II.
c) I e IV.
d) III e IV.
e) II e V.
3-A Questão é Começar
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar.
Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.”
Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde.
(MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função.
a) Função emotiva
b) Função referencial
c) Função fática
d) Função conativa
e) Função poética
4- O canto do guerreiro
Aqui na floresta
Dos ventos batida, Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
— Ouvi-me, Guerreiros,
— Ouvi meu cantar.
Valente na guerra,
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há, como eu sou? (Gonçalves Dias.)
Macunaíma (Epílogo)
Acabou-se a história e morreu a vitória.
Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia saber do Herói?
(Mário de Andrade.)
Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que
a) a função da linguagem centrada no receptor está ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto.
b) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal.
c) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena.
d) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organização da linguagem e, no segundo, no relato de informações reais.
e) a função da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, está ausente no primeiro.
5 - Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
8 - Texto I:
Perante a Morte empalidece e treme,
Treme perante a Morte, empalidece.
Coroa-te de lágrimas, esquece
O Mal cruel que nos abismos geme.
(Cruz e Souza, Perante a morte.)
Texto II:
Tu choraste em presença da morte?
Na presença de estranhos choraste?
Não descende o cobarde do forte;
Pois choraste, meu filho não és!
(Gonçalves Dias, I Juca Pirama.)
Texto III:
Corrente, que do peito destilada,
Sois por dous belos olhos despedida;
E por carmim correndo dividida,
Deixais o ser, levais a cor mudada.
(Gregório de Matos, Aos mesmos sentimentos.)
Texto IV:
Chora, irmão pequeno, chora,
Porque chegou o momento da dor.
A própria dor éuma felicidade...
(Mário de Andrade, Rito do irmão pequeno.)
Texto V:
Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira
é esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio! ... Musa! Chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto...
(Castro Alves, O navio negreiro.)
Dois dos cinco textos transcritos expressam sentimentos de incontida revolta diante de situações inaceitáveis. Esse transbordamento sentimental se faz por meio de frases e recursos linguísticos que dão ênfase à função emotiva e à função conativa da linguagem. Esses dois textos são:
a) I e IV.
b) II e III.
c) II e V.
d) III e V.
e) IV e V.
9 - O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função
a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.
11 - Disparidades raciais
Fator decisivo para a superação do sistema colonial, o fim do trabalho escravo foi seguido pela criação do mito da democracia racial no Brasil. Nutriu-se, desde então, a falsa ideia de que haveria no país um convívio cordial entre as diversas etnias.
Aos poucos, porém, pôde-se ver que a coexistência pouco hostil entre brancos e negros, por exemplo, mascarava a manutenção de uma descomunal desigualdade socioeconômica entre os dois grupos e não advinha de uma suposta divisão igualitária de oportunidades.
O cruzamento de alguns dados do último censo do IBGE relativos ao Rio de Janeiro permite dimensionar algumas dessas inequívocas diferenças. Em 91, o analfabetismo no Estado era 2,5 vezes maior entre negros do que entre brancos, e quase 60% da população negra com mais de 10 anos não havia conseguido ultrapassar a 4ª. série do 1º. grau, contra 39% dos brancos. Os números relativos ao ensino superior confirmam a cruel seletividade imposta pelo fator socioeconômico: até aquele ano, 12% dos brancos haviam concluído o 3º. Grau, contra só 2,5% dos negros.
É inegável que a discrepância racial vem diminuindo ao longo do século: o analfabetismo no Rio de Janeiro era muito maior entre negros com mais de 70 anos do que entre os de menos de 40 anos. Essa queda, porém, ainda não se traduziu numa proporcional equalização de oportunidades.
Considerando que o Rio de Janeiro é uma das unidades mais desenvolvidas do país e com acentuada tradição urbana, parece inevitável extrapolar para outras regiões a inquietação resultante desses dados.
(Folha de São Paulo, 9. de jun. de 1996. Adaptado).
Considerando as funções que a linguagem pode desempenhar, reconhecemos que, no texto acima, predomina a função:
a) apelativa: alguém pretende convencer o interlocutor acerca da superioridade de um produto.
b) expressiva: o autor tenciona apenas transparecer seus sentimentos e emoções pessoais.
c) fática: o propósito comunicativo em jogo é o de entrar em contato com o parceiro da interação.
d) estética: o autor tem a pretensão de despertar no leitor o prazer e a emoção da arte pela palavra.
e) referencial: o autor discorre acerca de um tema e expõe sobre ele considerações pertinentes.
12 - Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência.
Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da
a) metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições.
b) referencial, pois o trecho tem como principal objetivo discorrer sobre um fato que não diz respeito ao escritor ou ao leitor, por isso o predomínio da terceira pessoa.
c) fática, pois o trecho apresenta clara tentativa de estabelecimento de conexão com o leitor, por isso o emprego dos termos “sabe-se lá” e “tome-se hipotrélico”.
d) poética, pois o trecho trata da criação de palavras novas, necessária para textos em prosa, por isso o emprego de “hipotrélico”.
e) expressiva, pois o trecho tem como meta mostrar a subjetividade do autor, por isso o uso do advérbio de dúvida “talvez”.
13 - Lusofonia
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.
Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada
no café, em frente da chávena de café, enquanto
alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este
poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra
rapariga não quer dizer o que ela diz em Portugal. Então,
terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café,
a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga
que alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, não
fique estragada para sempre quando este poema atravessar o
atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo
sem pensar em áfrica, porque aí lá terei
de escrever sobre a moça do café, para
evitar o tom demasiado continental da rapariga, que é
uma palavra que já me está a pôr com dores
de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queria
era escrever um poema sobre a rapariga do
café. A solução, então, é mudar de café, e limitar-me a
escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma
rapariga se pode sentar à mesa porque só servem café ao balcão.
O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se pela
a) discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora no mundo contemporâneo.
b) defesa do movimento artístico da pós-modernidade, típico do século XX.
c) abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se volta para assuntos rotineiros.
d) tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de construção da própria obra.
e) valorização do efeito de estranhamento causado no público, o que faz a obra ser reconhecida.
14 - A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações.
Predomina no texto a função da linguagem
a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
b) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
c) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
e) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.
15 - Canção do vento e da minha vida
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
[...]
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
Predomina no texto a função da linguagem:
a) fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.
b) metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
c) conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
d) referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.
e) poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.
Língua Portuguesa 
1 - Urgência emocional Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em disparada,se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente resolvidos num átimo de segundo. Temos pressa para ouvir “eu te amo”. Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio: somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: “paciência”. Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada. É uma refeição que pode durar uma vida.
Nesse texto de opinião, as marcas linguísticas revelam uma situação distensa e de pouca formalidade, o que se evidencia pelo(a):
 A) Impessoalização ao longo do texto, como em: “se não há mais tempo”.
 B) Construção de uma atmosfera de urgência, em palavras como: “pressa”. 
 C) Repetição de uma determinada estrutura sintática, como em: “Se tudo é para ontem”.
 D) Ênfase no emprego da hipérbole, como em: “uma refeição que pode durar uma vida”.
 E) Emprego de metáforas, como em: “a vida engata uma primeira e sai em disparada”. 
2 - É ruivo? Tem olhos azuis? É homem ou mulher? Usa chapéu? Quem jogou Cara a Cara na infância sabe de cor o roteiro de perguntas para adivinhar quem é o personagem misterioso do seu oponente. 
Agora, o jogo está prestes a ganhar uma nova versão. A designer polonesa Zuzia Kozerska-Girard está desenvolvendo uma variação do Guess Who? (nome do Cara a Cara em inglês), em que as personalidades do tabuleiro são, na verdade, mulheres notáveis da história e da atualidade, como a artista Frida Kahlo, a ativista Malala Yousafzai, a astronauta Valentina Tereshkova e a aviadora Amelia Earhart. O Who’s She? (“Quem é ela?”, em português) traz, no total, 28 mulheres que representam diversas profissões, nacionalidades e idades. 
A ideia é que, em vez de perguntar sobre a aparência das personagens, as questões sejam direcionadas aos feitos delas: ganhou algum Nobel, fez alguma descoberta? Para cada personagem há um cartão com fatos divertidos e interessantes sobre sua vida. Uma campanha entrou no ar com o objetivo de arrecadar dinheiro para desenvolver o Who’s She?. A meta inicial era reunir 17 mil dólares. Oito dias antes de a campanha acabar, o projeto já angariou quase 350 mil dólares. A chegada do jogo à casa do comprador varia de acordo com a quantia doada — quanto mais você doou, mais rápido vai poder jogar.
Ao divulgar a adaptação do jogo para questões de habilidades de mulheres notáveis, o texto busca: 
A) Contribuir para a formação cidadã dos jogadores. 
B) Refutar modelos estereotipados de beleza e elegância. 
C) Estimular a competitividade entre potenciais compradores. 
D) Exemplificar estratégias de arrecadação financeira pela internet. 
E) Desenvolver conhecimentos lúdicos específicos dos tempos atuais. 
3 -  Um amor desse
Era 24 horas lado a lado 
Um radar na pele, aquele sentimento alucinado 
Coração batia acelerado 
Bastava um olhar pra eu entender 
Que era hora de me entregar pra você
Palavras não faziam falta mais
Ah, só de lembrar do seu perfume
Que arrepio, que calafrio
Que o meu corpo sente 
Nem que eu queira, eu te apago da minha mente
Ah, esse amor
Deixou marcas no meu corpo
Ah, esse amor Só de pensar, eu grito, eu quase morro 
AZEVEDO, N.; LEÃO, W.; QUADROS, R. Coração pede socorro. Rio de Janeiro: Som Livre, 2018 (fragmento). 
Essa letra de canção foi composta especialmente para uma campanha de combate à violência contra as mulheres, buscando conscientizá-las acerca do limite entre relacionamento amoroso e relacionamento abusivo. Para tanto, a estratégia empregada na letra é a
A) Revelação da submissão da mulher à situação de violência, que muitas vezes a leva à morte.
B) Ênfase na necessidade de se ouvirem os apelos da mulher agredida, que continuamente pede socorro. 
C) Exploração de situação de duplo sentido, que mostra que atos de dominação e violência não configuram amor.
D) Divulgação da importância de denunciar a violência doméstica, que atinge um grande número de mulheres no país.
E) Naturalização de situações opressivas, que fazem parte da vida de mulheres que vivem em uma sociedade patriarcal. 
4 - Mídias: aliadas ou inimigas da educação física escolar?
No caso do esporte, a mediação efetuada pela câmera de TV construiu uma nova modalidade de consumo: o esporte telespetáculo, realidade textual relativamente autônoma face à prática “real” do esporte, construída pela codificação e mediação dos eventos esportivos efetuados pelo enquadramento, edição das imagens e comentários, interpretando para o espectador o que ele está vendo. Esse fenômeno tende a valorizar a forma em relação ao conteúdo, e para tal faz uso privilegiado da linguagem audiovisual com ênfase na imagem cujas possibilidades são levadas cada vez mais adiante, em decorrência dos avanços tecnológicos. Por outro lado, a narração esportiva propõe uma concepção hegemônica de esporte: esporte é esforço máximo, busca da vitória, dinheiro... O preço que se paga por sua espetacularização é a fragmentação do fenômeno esportivo. A experiência global do ser-atleta é modificada: a sociabilização no confronto e a ludicidade não são vivências privilegiadas no enfoque das mídias, mas as eventuais manifestações de violência, em partidas de futebol, por exemplo, são exibidas e reexibidas em todo o mundo.BETTI, M. Motriz, n. 2, jul.-dez. 2001 (adaptado).
A reflexão trazida pelo texto, que aborda o esporte telespetáculo, está fundamentada na
A) Distorção da experiência do ser-atleta para os espectadores.
B) Interpretação dos espectadores sobre o conteúdo transmitido.
C) Utilização de equipamentos audiovisuais de última geração.
D) Valorização de uma visão ampliada do esporte.
E) Equiparação entre a forma e o conteúdo.
5 - Meu caro Sherlock Holmes, algo horrível aconteceu às três da manhã no Jardim Lauriston. Nosso homem que estava na vigia viu uma luz às duas da manhã saindo de uma casa vazia. Quando se aproximou, encontrou a porta aberta e, na sala da frente, o corpo de um cavalheiro bem vestido. Os cartões que estavam em seu bolso tinham o nome de Enoch J. Drebber, Cleveland, Ohio, EUA. Não houve assalto e nosso homem não conseguiu encontrar algo que indicasse como ele morreu. Não havia marcas de sangue, nem feridas nele. Não sabemos como ele entrou na casa vazia. Na verdade, todo assunto é um quebra-cabeça sem fim. Se puder vir até a casa seria ótimo, se não, eu lhe conto os detalhes e gostaria muito de saber sua opinião. Atenciosamente, Tobias Gregson. 
DOYLE, A. C. Um estudo em vermelho. Cotia: Pé de Letra, 2017. 
Considerando o objetivo da carta de Tobias Gregson, a sequência de enunciados negativos presente nesse texto tem a função de 
A) Restringir a investigação, deixando-a sob a responsabilidade do autor da carta.
B) Refutar possíveis causas da morte do cavalheiro, auxiliando na investigação. 
C) Identificar o local da cena do crime, localizando-o no Jardim Lauriston. 
D) Introduzir o destinatário da carta, caracterizando sua personalidade. 
E) Apresentar o vigia, incluindo-o entre os suspeitos do assassinato. 
6 - Mas seu olhar verde, inconfundível, impressionante, iluminava com sua luz misteriosa as sombrias arcadas superciliares, que pareciam queimadas por ela, dizia logo a sua origem cruzada e decantada através das misérias e dos orgulhos de homens de aventura, contadores de histórias fantásticas, e de mulheres caladas e sofredoras, que acompanhavam os maridos e amantes através das matas intermináveis, expostas às febres, às feras, às cobras do sertão indecifrável, ameaçador e sem fim, que elas percorriam com a ambição única de um “pouso” onde pudessem viver, por alguns dias, a vida ilusória de família e de lar, sempre no encalço dos homens, enfebrados pela procura do ouro e do diamante. 
Ao descrever os olhos de Maria Santa, o narrador estabelece correlações que refletem a
A) Caracterização da personagem como mestiça. 
B) Construção do enredo de conquistas da família.C) Relação conflituosa das mulheres e seus maridos. 
D) Nostalgia do desejo de viver como os antepassados. 
E) Marca de antigos sofrimentos no fluxo de consciência. 
7 - Blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde 
Vamos pedir piedade Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem 
CAZUZA. Cazuza: o poeta não morreu. Rio de Janeiro: Universal Music, 2000 (fragmento).
Todo gênero apresenta elementos constitutivos que condicionam seu uso em sociedade. A letra de canção identifica-se com o gênero ladainha, essencialmente, pela utilização da sequência textual 
A) expositiva, por discorrer sobre um dado tema.
B) narrativa, por apresentar uma cadeia de ações.
C) injuntiva, por chamar o interlocutor à participação.
D) descritiva, por enumerar características de um personagem.
E) argumentativa, por incitar o leitor a uma tomada de atitude. 
8 - Com o enredo que homenageou o centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, a Unidos da Tijuca foi coroada no Carnaval 2012.
A penúltima escola a entrar na Sapucaí, na segunda noite de desfiles, mergulhou no universo do cantor e compositor brasileiro e trouxe a cultura nordestina com criatividade para a Avenida, com o enredo. O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão.
.Disponível em: www.cultura.rj.gov.br. Acesso em: 15 maio 2012 (adaptado). 
A notícia relata um evento cultural que marca a
A) primazia do samba sobre a música nordestina. 
B) inter-relação entre dois gêneros musicais brasileiros.
C) valorização das origens oligárquicas da cultura nordestina. 
D) proposta de resgate de antigos gêneros musicais brasileiros. 
E) criatividade em compor um samba-enredo em homenagem a uma pessoa.  
9 -  Antes de Roma ser fundada, as colinas de Alba eram ocupadas por tribos latinas, que dividiam o ano de acordo com seus deuses. Os romanos adaptaram essa estrutura. No princípio dessa civilização o ano tinha dez meses e começava por Martius (atual março). Os outros dois teriam sido acrescentados por Numa Pompílio, o segundo rei de Roma. Até Júlio César reformar o calendário local, os meses eram lunares, mas as festas em homenagem aos deuses permaneciam designadas pelas estações. O descompasso de dez dias por ano fazia com que, em todos os triênios, um décimo terceiro mês, o Intercalaris, tivesse que ser enxertado. Com a ajuda de matemáticos do Egito emprestados por Cleópatra, Júlio César acabou com a bagunça ao estabelecer o seguinte calendário solar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quinctilis, Sextilis, September, October, November e December. Quase igual ao nosso, com as diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram origem aos meses de julho e agosto.
Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br. Acesso em: 8 dez. 2018. 
Considerando as informações no texto e aspectos históricos da formação da língua, a atual escrita dos meses do ano em português
A) reflete a origem latina de nossa língua.
B) decorre de uma língua falada no Egito antigo.
C) tem como base um calendário criado por Cleópatra.
D) segue a reformulação da norma da língua proposta por Júlio César.
E) resulta da padronização do calendário antes da fundação de Roma. 
10 - Educação para a saúde mediante programas de educação física escolar 
A educação para a saúde deverá ser alcançada mediante interação de ações que possam envolver o próprio homem mediante suas atitudes frente às exigências ambientais representadas pelos hábitos alimentares, estado de estresse, opções de lazer, atividade física, agressões climáticas etc. Dessa forma, parece evidente que o estado de ser saudável não é algo estático. Pelo contrário, torna-se necessário adquiri-lo e construí-lo de forma individualizada constantemente ao longo de toda a vida, apontando para o fato de que saúde é educável e, portanto, deve ser tratada não apenas com base em referenciais de natureza biológica e higienista, mas sobretudo em um contexto didático-pedagógico. 
GUEDES, D. P. Motriz, n. 1, 1999. 
A educação para a saúde pressupõe a adoção de comportamentos com base na interação de fatores relacionados à 
A)adesão a programas de lazer.
B) opção por dietas balanceadas. 
C) constituição de hábitos saudáveis. 
D) evasão de ambientes estressores. 
E) realização de atividades físicas regulares.
GABARITO:1E,2A,3C,4A,5B,6E,7C,8B,9A,10C 
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