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Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo 1. Os comitês de bacias hidrográficas no Brasil têm seu ordenamento jurídico maior regido pela Lei das Águas 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Entre os objetivos dessa legislação é monitorar os usos múltiplos da água. Identifique, junto ao comitê de bacias hidrográficas que atua em sua região, os usos múltiplos da água e suas características, analisando e listando em ordem de importância quanto aos impactos ambientais que são gerados. A Baía de Guanabara tem sido ao longo de sua história recente, apontada como fonte de uma série de contaminantes resultantes das atividades industriais e do lançamento de esgoto doméstico, provenientes principalmente do setor nordeste de sua bacia hidrográfica. Segundo as comunidades pesqueiras presentes na Baía de Guanabara, e na área da plataforma externa adjacente, os recursos pesqueiros vem diminuindo gradualmente. Os ecossistemas localizados nas imediações da Baia de Guanabara passaram a apresentar decréscimo na qualidade ambiental, decorrente da exportação dos poluentes, afetando diretamente as praias e outros ecossistemas adjacentes. Depois de liberados, os contaminantes tendem a se depositar nos sedimentos do fundo marinho. O estudo deste compartimento deve ser considerado como um importante instrumento para o entendimento da dinâmica dos poluentes no ambiente, e o impacto sobre a biota local. Serão executadas campanhas de coleta de amostras nas quais serão analisados parâmetros físico-químicos. Além dessa avaliação geoquímica, serão feitos registros batimétricos e sonográficos do fundo, como forma de comprovar a qualidade ambiental local. Com base nos dados levantados, medidas poderão ser sugeridas como forma de melhor adequar o gerenciamento costeiro da área. http://www.comitebaiadeguanabara.org.br/ Acesso: 12/02/2021 Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo Aluno (a): Wanderson de Oliveira Silva Data: 17/02/2021 Atividade de Pesquisa II NOTA: ORIENTAÇÕES: Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da avaliação. Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca. Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega. As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta. Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno). Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word. Bons Estudos! http://www.comitebaiadeguanabara.org.br/ Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo 2. A Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997, define os critérios de outorga de direito do uso da água no Brasil, no entanto os estados também têm autonomia e competência para legislar sobre temas específicos ressalvando a lei maior. Pesquise os ordenamentos jurídicos em seu estado. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, face ao disposto no inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, na Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, na Lei Estadual nº 3.239, de 02 de agosto de 1991, e tendo em vista o que consta do Processo nº E-07/101505/98, DECRETA: Art. 1º - Fica outorgado à Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro - CEDAE, com sede na cidade do Rio de Janeiro, na Rua Sacadura Cabral, nº 103, Bairro Saúde, inscrita no CGC nº 33.352.394/0001-04, o direito de uso dos recursos hídricos, pelo prazo de 10 (dez) anos, para captar nas seguintes coordenadas geográficas: Latitude = 22º23’ Longitude = 42º05’ § 1º - A Outorgada de uso a que se refere este artigo destina-se ao abastecimento público, devendo observar a vazão máxima de captação de 280 l/s (duzentos e oitenta litros por segundo), durante 24 (vinte e quatro) horas/dia. § 2º - A captação deverá ser feita a jusante do ponto de lançamento dos efluentes líquidos da Outorgada, na forma do § 2º, do art. 22, da Lei nº 3239/99. Art. 2º - Na tubulação de captação de água, a Outorga deverá instalar e manter em funcionamento equipamentos de medição para monitoramento contínuo do volume de água aduzido. Art. 3º - A outorga de uso, ora concedida, será suspensa parcial ou totalmente ou revogada a qualquer tempo, independentemente de indenização, nas hipóteses previstas no Art. 24 da Lei nº 3.239/99, e, ainda, quando o interesse público, devidamente fundamentado, assim o exigir. Art. 4º - Eventual modificação de vazão de água a ser captada, nos termos do art. 1º deste Decreto e/ou ocasional mudança de outorgado, bem como o lançamento de efluentes, dependerão de nova outorga de direito de uso, a teor do que dispõe o art. 22 da Lei Estadual nº 3239/99. Art. 5º - A captação de água objeto da presente outorga será remunerada na forma que vier a ser prevista pela regulamentação do art. 20 da Lei Federal nº 9433, de 08 de janeiro de 1997 e/ou do art. 27 da Lei Estadual nº 3239, de 02 de agosto de 1999. Art. 6º - Os termos e condições da presente outorga de uso adaptar-se-ão, no que couber, às prioridades que vierem a ser estabelecidas em ulterior Plano de Recursos Hídricos para a Bacia Hidrográfica, em que se integrar o curso d’água objeto desta outorga, e ao que vier previsto na regulamentação da Lei Federal nº 9433/97 e da Lei Estadual nº 3239/99. Art. 7º - A eficácia da presente outorga de direito de uso fica condicionada à prévia aprovação, pela Fundação Superintendência Estadual de Rio e Lagoas – SERLA, do projeto básico de engenharia para captação de água e ao cumprimento das demais condições que couberem na espécie, impostas pela citada Fundação. Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo Art. 8º - A outorga responderá civil, penal e administrativamente por danos causados à vida, à saúde, ao meio ambiente e pelo uso inadequado que vier a fazer da presente outorga, nos termos da legislação pertinente. Art. 9º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 03 de janeiro de 2001 ANTHONY GAROTINHO http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/decest.nsf/532ff819a4c39de50325681f0061559e/462cd9ef0e2e6a 5f032569d1007110c8?OpenDocument acesso em 17/02/2021 3. Faça um diagnóstico sobre os projetos e as ações de educação ambiental em seu estado e em sua cidade. Verifique se há projetos ou ações que têm como objetivo a conservação dos recursos hídricos para o abastecimento humano. Analise também o tipo e a linha de educação ambiental que estão sendo desenvolvidos. : O Centro de Educação Ambiental é o setor da prefeitura do Rio de janeiro responsável pela Política Municipal de Educação Ambiental (Lei nº 9795/1999). A nossa cidade é o ambiente sobre o qual atuamos e buscamos despertar nos cidadãos a consciência sobre a responsabilidade de cada um e de todas as instituições públicas e privadas, com o ambiente em que vivemos. Programas desenvolvidos: Programa Educativo em Áreas de Reflorestamento - PEAR O Programa foi concebido para dar suporte às ações do Projeto Mutirão Reflorestamento, também desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Executado desde 1995, em 2000 passa por uma reformulação metodológica, de modo a fortalecer a sua estrutura. Dentre as suas ações, destacam- se: a seleção e capacitação de Agentes Ambientais para atuarem nas comunidades beneficiadas; realização de diagnósticos socioambientais participativos, incluindo pesquisasdomiciliares nas comunidades; articulação e promoção de parcerias com entidades comunitárias, projetos e programas atuantes nestas comunidades; atividades educativas diversas para os públicos formal (escolas) e informal (comunidades), incluindo oficinas de arte-educação e de reaproveitamento de materiais, reuniões comunitárias e "rodas de conversa", mutirões de limpeza, entre outras. http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/decest.nsf/532ff819a4c39de50325681f0061559e/462cd9ef0e2e6a5f032569d1007110c8?OpenDocument http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/decest.nsf/532ff819a4c39de50325681f0061559e/462cd9ef0e2e6a5f032569d1007110c8?OpenDocument Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo Programa de Educação Ambiental para as Escolas Sustentáveis Atrelado ao Programa Escolas Sustentáveis da Gerência de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável, foi pensado e articulado para proporcionar às escolas beneficiadas uma educação ambiental permanente e transformadora capaz de mostrar, na prática, que as adaptações sustentáveis feitas tanto nos prédios das escolas, quanto nas mudanças de hábitos (como se alimentar através de uma horta orgânica, plantada e colhida pelos próprios alunos ou fazer a coleta seletiva, a de óleo e a de equipamentos eletrônicos) são capazes de diminuir os impactos que causamos. Fonte: https://www.rio.rj.gov.br/web/smac/centro-de-educacao-ambiental acesso em 17/02/2021 4. A cobrança pelo uso da água está estabelecida na Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997, como instrumento de políticas públicas. Pesquise em seu estado quais bacias hidrográficas já estão aplicando esse instrumento e quais ações e projetos estão sendo utilizados com esses recursos. Dica: essas informações podem ser acessadas nas secretarias de recursos hídricos e meio ambiente estaduais e nas secretarias executivas dos comitês de bacias hidrográficas. Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo Os Planos de Recursos Hídricos , segundo a Lei das Águas, “visam a fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos”, tendo um papel central na definição de diretrizes para os demais instrumentos de gestão. Desde o estabelecimento de sua Política Estadual de Recursos Hídricos o Estado do Rio de Janeiro avançou significativamente na elaboração de seus Planos. Plano Estratégico de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim (PERH Guandu) Por ser o manancial que recebe as águas transpostas do rio Paraíba do Sul, e abastece cerca de 9 milhões de habitantes da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), o rio Guandu apresenta interesse estratégico para o ERJ. Para a elaboração do primeiro Plano de Recursos Hídricos desta bacia (PERH Guandu), concluído em 2007, a Agência Nacional de Águas (ANA) aplicou recursos da ordem de 1 milhão de reais na contratação da empresa Sondotécnica Engenharia de Solos S.A.. O PERH Guandu, com base nas questões identificadas e nas projeções futuras, indicou uma série de ações (com um volume de investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão) a serem desenvolvidas no horizonte de planejamento de 20 anos. Cabe mencionar que este plano não abrangeu a totalidade da RH II, em seus limites definidos pela Resolução CERHI nº 107/2013, e sim apenas as bacias do Guandu, da Guarda e do Guandu Mirim. http://www.inea.rj.gov.br/ar-agua-e-solo/planos-de-bacias-hidrograficas/ Acesso em 17/02/2021 5. Verifique se há um plano diretor ou legislação especifica em sua cidade que traça diretrizes para a resolução desses problemas de áreas de riscos. Existindo cite os seus principais artigos. Caso não exista a legislação em sua cidade, pesquise sobre a legislação da Capital. A Secretaria Municipal de Urbanismo tem a atribuição de estabelecer as diretrizes da política urbana do Município. Seu trabalho requer articulação com os demais órgãos setoriais responsáveis pelas Políticas de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, de que trata o Capítulo I do Título IV da Lei Complementar Nº111/11, Plano Diretor. As principais linhas de ação da Secretaria são: Planejamento Urbano (Coordenadoria Geral de Planejamento Urbano): - Macro: na escala do Município (Coordenadoria de Macro Planejamento) - Local: divididos em 5 áreas de planejamento (Coordenadoria de Planos Locais) Licenciamento de Construções (Coordenadoria Geral de Parcelamento e Edificações) Regularização Urbanística (Coordenadoria de Áreas de Interesse Social) Projetos Urbanos Especiais (Centro de Arquitetura e Urbanismo) O ordenamento territorial, abordado no Título II do Plano Diretor, é concebido a partir do estabelecimento de quatro Macrozonas que consideram de forma associada, contemplando tanto a questão ambiental, as restrições à ocupação e a preservação de áreas frágeis quanto as limitações de infraestrutura, a manutenção de atividades agrícolas e o desenvolvimento de vetores de expansão urbana da Cidade. Neste sentido, foi iniciado o desenvolvimento de http://www.inea.rj.gov.br/ar-agua-e-solo/planos-de-bacias-hidrograficas/ Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo estudos como forma de embasar a elaboração da legislação urbanística de desenvolvimento da Cidade: Avaliação das Áreas de Restrição à Ocupação Urbana, definidas pelo Plano Diretor a partir de análises setoriais integradas, com a participação da SMAC e Geo-Rio; Estudo acerca das centralidades e sistemas de centros e subcentros a partir de levantamento, tratamento e georreferenciamento de dados tributários no nível municipal, disponibilizados pela Secretaria Municipal da Fazenda.Elaboração de estudos (em andamento) referentes a: saneamento (água e esgoto / resíduos sólidos); transportes e sistema viário; densidades; habitação; áreas agrícolas. http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/3679057/4147312/Relatorio_PD_2011_2012.pdf acesso em 17/02/2021 6. A percepção, o conhecimento e a educação sobre os valores ambientais no espaço rural são desenvolvidos com base na percepção do ambiente pelo ser humano. Escolha um morador da em uma comunidade rural e faça uma conversa informal buscando sua percepção sobre os recursos naturais locais, as formas de produções agrícolas locais, alguns indicadores sobre a qualidade de vida de hoje e de antigamente etc. (apresente fotos). Cinturão Verde é uma área verde de preservação, responsável pela qualidade de vida da população que habita seu entorno. Além de abrigar os mananciais que abastecem a cidade e as cabeceiras e afluentes dos rios que cortam a área urbana, esse espaço estabiliza o clima. http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/3679057/4147312/Relatorio_PD_2011_2012.pdf Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo Avaliação de Pesquisa II: Gerenciamento e Controle de Poluição da Água e do Solo OBSERVAÇÃO: AS RESPOSTAS DEVERÃO CONTER TODAS AS FONTES CITADAS
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