Projeto de Prática - Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem

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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 
 
 
Projeto de Prática - “A visão e a intervenção dos professores de 
acordo com a Teoria da aprendizagem significativa” 
 
 
 
 
 
 
 
 Profª​ Lilian Paula Degobbi Bergamo 
 Aluna: Simone Rosa de Mendonça 
 RA: 8053782 
 3o Ciclo 
 
 
 
 
Polo - Santo André/SP 
2020 
 
 
 
 
1ª Etapa:​ ​Realizar um levantamento bibliográfico 
2º Etapa: Realizar a revisão bibliográfica dos artigos selecionados 
A GEOGRAFIA DO COTIDIANO E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NOS ANOS 
INICIAIS 
A aprendizagem é um processo inerente ao aluno que deve assumir a função de questionar, 
dialogar e aprender. Com os avanços tecnológicos, a sociedade tem passado por 
transformações que resultam em práticas pedagógicas e construção de novos saberes. Na 
escola, a Geografia traz uma leitura de mundo aos educandos privilegiando a relação 
sociedade e natureza. Este artigo tem por objetivo compreender como acontece a 
aprendizagem significativa nos anos iniciais a partir do ensino de Geografia e baseia-se nas 
ideias de Straforini (2001), Ponthuscka (2007), Freire (1996), dentre outros. A aprendizagem 
é considerada significativa quando se relaciona com os outros conceitos e suposições 
relevantes, disponíveis na mente do estudante, no qual servem de suportes para que sejam 
introduzidas novas aprendizagens. 
 
O MÉTODO EXPERIMENTAL, NA PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, 
NO ENSINO DE CIÊNCIAS DOS ANOS INICIAIS 
Este trabalho tem como objeto de estudo a organização do método experimental no ensino 
de Ciências, na perspectiva da aprendizagem significativa, nos anos iniciais do ensino 
fundamental. Traça-se como objetivo geral conhecer os pressupostos para o ensino de 
Ciências Naturais, como disciplina obrigatória do currículo escolar Brasileiro. Os 
procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa bibliográfica e a de campo, 
aplicando uma entrevista semiestruturada com dezenove professores de Ciências dos anos 
iniciais de sete escolas da zona urbana de Lago da Pedra . No processo de aprendizagem, 
percebemos que essa organização metodológica dos professores não estimula o 
desenvolvimento de uma aprendizagem significativa do ensino de Ciências. 
 
Letramento Científico e Ensino de Ciências: práticas pedagógicas pautadas na 
consideração dos conhecimentos prévios e na aprendizagem significativa para 
promover a formação cidadã 
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2020 
 
 
 
O artigo apresenta algumas reflexões acerca da produção de conhecimento científico 
pautadas nos estudos de Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2009). No qual, busca 
compreender as diferentes relações estabelecidas entre os sujeitos e o conhecimento 
científico, na dinâmica da sala de aula, especificamente no que se refere à importância dos 
conhecimentos prévios na apropriação dos conhecimentos científicos; propondo uma 
reflexão acerca dos aspectos do planejamento de aulas de Ciências para compreender 
como elas podem, quando desenvolvidas, promover o Letramento Científico, nos anos 
iniciais do ensino fundamental, com base em práticas pedagógicas alicerçadas na 
aprendizagem significativa. 
 
3º Etapa: Escrita do relatório do projeto de prática 
 
Introdução 
 
A aprendizagem significativa definida por Ausubel (1982), pode ser classificada como 
aquela que ocorre pela descoberta de novos conteúdos. Dessa forma, a preocupação inicial 
é a forma como o aluno recebe os conteúdos necessários para o seu aprendizado: quanto 
mais próximo da aprendizagem por descoberta, os alunos receberão os conteúdos de forma 
inacabada, necessitando descobri-los ou defini-los, antes mesmo de assimilá-los. ​Nestes 
artigos podemos observar a visão e intervenção dos professores em sala de aula que tem 
como objetivo compreender como acontece a aprendizagem significativa dos alunos dos 
anos iniciais, tendo como suporte a categoria “lugar” e nesse contexto apresenta a 
discussão teórica sobre o Ensino de Geografia, a aprendizagem significativa e a Geografia 
do cotidiano. 
Visto que, no objeto de estudo do método experimental sobre o Ensino de Ciências, na 
perspectiva da aprendizagem significativa do ensino fundamental,deve se assentar, deve 
estar alicerçada numa base problematizadora, a fim de que este busque desafiar os alunos 
para que possam aprender conceitos científicos por meio de reflexão e investigação, foi 
marcada por inúmeros progressos e retrocessos. As marcas do retrocesso, por exemplo, 
têm permeado as aulas de ciências, sendo claramente visíveis através de práticas docentes 
que permanecem com um ensino de ciências pautado em aulas expositivas de caráter 
conteudista, em que as experimentações são deixadas de lado ou quando utilizadas 
seguem uma abordagem simplista do método. 
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Por isso, dada a sua significância, tem como objetivos: conhecer os pressupostos para o 
ensino de Ciências Naturais, como disciplina obrigatória do currículo escolar Brasileiro; 
discutir o método experimental e suas potencialidades para o ensino das Ciências Naturais, 
que favoreçam uma aprendizagem significativa; averiguar como o professor de Ciências dos 
anos iniciais tem organizado as atividades de experimento. 
Os anos iniciais, são os primeiros anos do processo de escolarização que a criança é 
apresentada àquilo que se julga necessário ao seu desenvolvimento como sujeito social no 
que se refere aos conteúdos/saberes escolares e aos procedimentos que constituem o 
processo de aprendizagem. Os principais focos das pesquisas analisadas são referentes ao 
desenvolvimento de sequências didáticas investigativas de maneira que possa ser 
observado o desenvolvimento de indicadores a partir das interações dos alunos com os 
conteúdos científicos em sala de aula. Sob esta perspectiva, o fato da sequência didática 
investigar temas próximos aos interesses dos alunos resulta em um maior envolvimento 
deles nas discussões, em sala de aula, e no desenvolvimento de um trabalho conjunto e 
coordenado suscitados pela significância dos temas e pela consequente motivação para 
assumir o papel de cientista. 
 
Desenvolvimento 
 
No presente artigo “​A GEOGRAFIA DO COTIDIANO E A APRENDIZAGEM 
SIGNIFICATIVA NOS ANOS INICIAIS”​, durante dinâmica da pesquisa de campo a turma 
estava um pouco agitada no momento da exposição dos conteúdos, alguns alunos 
dispersos na sala e outros mais participativos, porém, somente três alunos apresentavam 
comentários pertinentes sobre os conteúdos. Dos 14 alunos da Escola Batista Peniel, 79% 
afirmam gostar de ler e 72% dizem ser incentivados pelos pais a praticar a leitura e 94% 
dos alunos entrevistados da Nova Escola afirmam ter computador com internet na 
residência. 
A Geografia ensina sobre o mundo, nela identificamos os municípios, estados e países. A 
Geografia é uma ciência que estuda o mundo e, a partir dela descobre-se novos lugares. A 
Geografia tem assuntos curiosos, que devem ser estudados mais a fundo. Com essa 
disciplina o ​ser aprende as capitais dos estados. Tudo que está a nossa volta pode ser 
explicadopela Geografia, os problemas das cidades, do meio ambiente, do macro ao micro. 
É perceptível que a maioria dos alunos associam a disciplina de Geografia com o 
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conhecimento dos novos lugares e a importância do mapa na identificação. Nova Escola, 
afirmarem que a Geografia é uma disciplina que trabalha com a realidade e percebem os 
conteúdos de Geografia no seu dia a dia. 
 
ANÁLISE DOS RESULTADOS ENCONTRADOS 
Foi possível perceber que os alunos da Escola Batista Peniel se reconhecem como 
indivíduos, souberam identificar o bairro onde moram, e apresentaram com facilidade os 
pontos de referências próximos. Nos relatos, os alunos enfatizam que realizam passeios 
sozinhos ou em grupos de crianças, saindo do bairro até a Lagoa das Bateias e Pedra 
Branca. 
Para Callai (2005), o estudo do lugar na Geografia significa compreender o que acontece no 
espaço onde se vive e vai além das condições naturais ou humanas. Os estudantes, 
sujeitos desta pesquisa conceituam a categoria lugar como um espaço de vivência e que 
permitem uma relação de pertencimento. É interessante também quando citam o mapa, 
como representação e localização dos lugares, pois através do mapa o homem pode fazer 
uma leitura do espaço. 
Com base nas atividades realizadas, fica evidente que os alunos das duas escolas 
conseguem relacionar o lugar com o cotidiano, caso sejam incentivados e motivados a esse 
exercício. Muitos são os fatores que explicam a desconexão com os referenciais teóricos 
pelos alunos da Escola Batista Peniel, entre eles a dificuldade de acesso aos meios 
tecnológicos, tais como computadores e smartphones. É importante refletir sobre a 
construção de conhecimentos geográficos, na escola, trazendo a importância da Geografia 
para a vida dos alunos. 
Visto que, no artigo ​“O MÉTODO EXPERIMENTAL, NA PERSPECTIVA DA 
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS DOS ANOS INICIAIS” 
. 
[...] o experimento, por si só não garante a aprendizagem, pois não é 
suficiente para modificar a forma de pensar dos alunos, o que exige 
acompanhamento constante do professor, que deve pesquisar quais 
são as explicações apresentadas pelos alunos para os resultados 
encontrados e propor se necessário, uma nova situação de desafio 
(BIZZO, 2000, p. 44). 
 
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Gaspar (2009) destaca que a primeira vantagem que se dá, no decorrer de uma atividade 
experimental, é o fato de o aluno conseguir interpretar melhor as informações, permitindo 
com que ele seja capaz de levantar ideias e testar suposições sobre os fenômenos 
científicos que o rodeiam. O modo prático possibilita ao aluno relacionar o conhecimento 
científico com aspectos de sua vivência e alcança níveis elevados de cognição por meio dos 
diálogos estabelecidos durante uma atividade experimental com os professores e os 
colegas. A segunda vantagem é a interação social mais rica, na qual, devido à quantidade 
de informações a serem discutidas, a criança é estimulada, em potencial, para a 
descoberta, a curiosidade e a construção de questionamentos importantes. Como terceira a 
inserção de atividades experimentais na prática docente apresenta-se como uma importante 
ferramenta de ensino e aprendizagem, quando mediada pelo professor de forma a 
desenvolver o interesse nos estudantes e criar situações de investigação para a formação 
de conceitos .(BIZZO, 2000, p. 76). 
A aprendizagem significativa é compreendida por Ausubel (1982) a partir de duas 
condições. É importante que tais representações encontrem na sala de aula um lugar para 
manifestações, pois, além de constituírem importante fator no processo de aprendizagem, 
poderão ser ampliadas, transformadas e sistematizadas com a mediação do professor . A 
aprendizagem só é considerada significativa se for plena e com significados pessoais, do 
contrário, ela será mecânica, sendo que o conhecimento aprendido é estanque em si 
mesmo, não estabelecendo relação alguma com a realidade em que se vive. A partir do 
exposto acima, consideramos que a escola e os professores têm de evoluir, 
permanentemente, para uma educação mais significativa, em benefício da aprendizagem e 
da autonomia do ser humano, tornando o ensino de Ciências mais acessível a todas as 
crianças e com atividades que enriqueçam o seu desenvolvimento e aprendizagem. 
Esses conceitos têm grande relevância para a construção do conhecimento, exigindo do 
aluno uma postura investigativa mais ativa. Considerar o exposto implica compreender que, 
no processo de produção deste conhecimento, somos sujeitos sociais – participamos das 
esferas simbólica, social e produtiva, interagindo com o meio físico e social por meio de 
determinada abordagem do objeto de conhecimento, pautado na concepção de que o 
sujeito não é neutro, nem sequer o objeto o é, pois são determinados por um contexto 
histórico e social. 
 
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No artigo “​Letramento Científico e Ensino de Ciências: práticas pedagógicas pautadas 
na consideração dos conhecimentos prévios e na aprendizagem significativa para 
promover a formação cidadã” 
 
Na produção do conhecimento científico: as dimensões das interações como base os 
estudos de Magda Soares, distingue-se a mera decodificação do sistema alfabético e a 
compreensão e o uso consciente da leitura e escrita. Diante do exposto, e buscando 
responder às questões pungentes, percebemos que a produção de conhecimento pode 
ocorrer nos mais variados locais com base nas mais variadas relações. Ao contrário, teorias 
da aprendizagem de Piaget (1896-1980) e Vygotsky (1896-1934) e, mais especificamente, 
neste texto, os estudos de Ausubel (1918-2008), chama-nos a atenção para o quanto os 
alunos são protagonistas nos processos e, consequentemente, na produção/apropriação de 
conhecimento. Nesta perspectiva, a sala de aula é o espaço em que as relações são 
estabelecidas mediante a definição de um objetivo comum voltado ao ensinar e ao 
aprender, no qual o conhecimento exerce um papel fundamental. Portanto, torna-se 
imprescindível, conhecer as dimensões das interações estabelecidas entre os sujeitos e o 
objeto de conhecimento na dinâmica cotidiana da sala de aula e, sendo assim, ao 
compreendermos a produção de conhecimento científico como objeto de estudo, pautamos 
nossas discussões nos estudos de Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2009), buscando 
compreender as distintas dimensões das relações estabelecidas entre os sujeitos e o 
conhecimento científico, na dinâmica da sala de aula. 
Considerar o exposto implica compreender que, no processo de produção deste 
conhecimento, somos sujeitos sociais – participamos das esferas simbólica, social e 
produtiva, interagindo com o meio físico e social por meio de determinada abordagem do 
objeto de conhecimento, pautado na concepção de que o sujeito não é neutro, nem sequer 
o objeto o é, pois são determinados por um contexto histórico e social. 
Assim sendo, compreendemos a dimensão epistemológica como princípio estruturante dos 
processos de ensino e aprendizagemdas Ciências, pois a concepção que o professor tem 
acerca do conhecimento científico e dos objetos do conhecimento, a partir dele produzidos, 
direcionam a escolha dos conteúdos e das práticas pedagógicas. 
Da Aprendizagem Significativa ao Letramento Científico: a apropriação do conhecimento 
científico a partir dos conhecimentos prévios. No qual, aprofundou-se no aspecto cognitivo 
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do processo de aprendizagem dos alunos com base nos conhecimentos prévios e na 
importância destes na aprendizagem significativa, relacionando aos estudos acerca das 
dimensões das interações, no que se refere ao papel daqueles na elaboração das ações do 
professor para o desenvolvimento do Letramento Científico. A saber, de acordo com 
Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2009) , sobre o planejamento a partir dos conhecimentos 
prévios as mais variadas atividades são então empregadas, de modo que o professor possa 
desenvolver conceituação identificada como fundamental para uma compreensão científica 
das situações problema. Desta maneira, ao planejar as atividades, ou seja, no momento da 
organização do conhecimento, da escolha dos textos, da seleção dos livros, da elaboração 
dos slides, dentre outros, o professor necessita reconhecer quais materiais serão possíveis 
de instigar no aluno a apropriação dos conhecimentos. Este é adquirido por aproximações 
sucessivas, que permitem a reconstrução dos conhecimentos que o aluno já tem. Assim é 
importante fazer com que as crianças discutam os fenômenos que as cercam, levando-as a 
estruturar esses conhecimentos e a construir, com seu referencial lógico, significados dessa 
parte da realidade. 
 
Conclusão 
 
A aprendizagem ​não depende exclusivamente do professor, mas de todos os envolvidos no 
processo ensino e aprendizagem. Porém, o professor, por meio da sua formação é o 
principal mediador, a fim de que o ensino de Geografia tenha sentido dentro e fora da sala 
de aula. O ensino de Geografia dos anos iniciais pode contribuir de forma significativa para 
o aprendizado do aluno, uma vez que a partir da leitura de mundo, ele reconheça o lugar 
como seu espaço vivido, além de outros lugares que estão próximos, ou não, da sua 
realidade. 
Visto que, no método experimental, utilizado no ensino de Ciências Naturais, tem como 
premissa ser um método indispensável ao contexto do fazer científico, uma vez que o aluno 
aprende fazendo, experimentando, testando. 
Desse modo, surge a necessidade de que o ensino de Ciências se organize de forma a 
promover a aprendizagem significativa durante as atividades experimentais. E é nessa 
perspectiva que os sistemas de ensino, os estabelecimentos escolares e os professores 
devem emergir-se para a efetivação de práticas que suscitam no aluno a construção do 
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conhecimento científico pela descoberta investigativa. Porém, a pesquisa demonstrou que 
os professores não têm desenvolvido um processo metodológico na realização de 
atividades experimentais condizentes com o que é proclamado nos documentos nacionais 
para o Ensino de Ciências. Os professores têm, inconscientemente, reproduzido o contexto 
tradicional do Ensino de Ciências, uma vez que as aulas seguem guias e protocolos 
preestabelecidos, e não o caráter investigativo próprio da ciência. 
Vimos que, a esse respeito, que os professores de Ciências dos anos iniciais têm 
apresentado dificuldades, ao desenvolverem atividades experimentais que promovam a 
aprendizagem significativa dos alunos, uma vez que lhes faltam cientificidade e 
fundamentos teóricos acerca do ensino de Ciências e de seus pressupostos. 
Nesse sentido, destaca-se a concepção de que o Ensino de Ciências, nas esferas formais, 
demanda uma amplitude de saberes, que podem ser contemplados pelo Letramento 
Científico. Nesse contexto, devemos propor um ensino engajado, pautado por significados 
construídos coletivamente em sala de aula por meio de materiais e atividades instigantes, 
contextualizadas, considerando a curiosidade de nossos alunos e principalmente os 
conhecimentos cotidianos que possuem, já que fazem parte desta sociedade científico 
tecnológica e que, dos instrumentos por ela produzidos, fazem uso cotidianamente. 
Conclui-se, portanto, que esses alunos já possuem conceitos e saberes internalizados, 
sendo necessária a confrontação dos mesmos com os conhecimentos científicos de forma a 
garantir uma aprendizagem significativa mediada pela linguagem, desenvolvendo nos 
indivíduos a capacidade de produzir conhecimento com base em dados observados e 
coletados, analisados de maneira objetiva, porém contextualizada, de forma a atuar e 
modificar, se necessário, o mundo do qual é produto, mas que deve, 
principalmente,tornar-se produtor, conscientemente, de evoluir, permanentemente, para 
uma educação mais significativa, em benefício da aprendizagem e da autonomia do ser 
humano, tornando o Ensino de Ciências, mais acessível a todas as crianças e com 
atividades que enriqueçam o seu desenvolvimento e aprendizagem. Esses conceitos têm 
grande relevância para a construção do conhecimento, exigindo do aluno uma postura 
investigativa mais ativa; e perceber que a produção de conhecimento pode ocorrer nos mais 
variados locais com base nas mais variadas relações, compreendendo a dimensão 
epistemológica como princípio estruturante dos processos de ensino e aprendizagem das 
Ciências, pois a concepção que o professor tem acerca do conhecimento científico e dos 
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objetos do conhecimento, a partir dele produzidos, direcionam a escolha dos conteúdos e 
das práticas pedagógicas. 
 
Referências 
 
A GEOGRAFIA DO COTIDIANO E A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NOS ANOS 
INICIAIS 
AVO Sampaio​… - Cadernos de …, 2019 - periodicoseletronicos.ufma.br 
 
O MÉTODO EXPERIMENTAL, NA PERSPECTIVA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA, 
NO ENSINO DE CIÊNCIAS DOS ANOS INICIAIS 
KM de Paulo Moura… - Plures …, 2019 - seer.mouralacerda.edu.br 
 
Letramento Científico e Ensino de Ciências: práticas pedagógicas pautadas na 
consideração dos conhecimentos prévios e na aprendizagem significativa para … 
AEPS Martins, AA Nicolli - DERNOS C PLICAÇAO do, 2019 - seer.ufrgs.br 
 
Polo - Santo André/SP 
2020 
 
 
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/12771
http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/12771
https://scholar.google.com.br/citations?user=f17q8oIAAAAJ&hl=pt-BR&oi=sra
http://seer.mouralacerda.edu.br/index.php/plures/article/view/467
http://seer.mouralacerda.edu.br/index.php/plures/article/view/467
https://www.seer.ufrgs.br/CadernosdoAplicacao/article/view/92274
https://www.seer.ufrgs.br/CadernosdoAplicacao/article/view/92274