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SP2 Imunologia - Infeção viral

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Síntese de fechamento SP2   
                                               
Finalizamos a Sp2 com foco em como o sistema imune age em casos de uma infecção viral, tendo uma resposta primária que durante seu processo acarretara em células de memória com objetivo de serem utilizadas em situações de uma nova infecção por um mesmo vírus tendo então uma resposta mais eficaz, discutimos também os tipos de vírus e como é seu processo de reprodução (lítico e lisogênico) e as diferenças dessas reproduções.
       PERGUNTAS
1- Classifique VÍRUS 
· Como são formados (composição)
CARACTERISTICAS GERAIS: 
· Acelulares 
· Possuem capsídeo 
· Material genético: DNA e RNA 
· Parasitas intracelulares obrigatórios  (dependem do hospedeiro para se reproduzir) 
· ATIVOS: interior de uma célula hospedeira
· INATIVOS: fora de uma célula hospedeira (vírions)
CLASSIFICAÇÃO:
· ADENOVÍRUS: vírus que possui como material genético DNA 
· RETROVÍRUS: vírus que possui como material genético RNA (transcriptase reversa)
· ENVELOPADOS: possuem uma proteção lipídica  
HERPES-VIRUS: vírus que possui como material genético DNA
· ARBOVIRUS: geralmente transmitidos de forma DNA e RNA 
· tem como agentes transmissores os artrópodes 
· 
· Imagem: referente aos ARBOVIRUS 
· Reprodução (ciclo lítico e lisogênico) e replicação 
REPRODUÇÃO
Se reproduzem através de 2 ciclos: ciclo lítico e ciclo lisogênico 
Microbiologia TORTORA, Gerard
 CICLO LÍTICO 
EX: vírus da gripe e bacteriofago4
Replicações do material genético através da maquinaria da célula alem da produção de proteínas virais e enzimas para a destruição da membrana celular.
Acarreta na escravização e morte da célula.
vírus da gripe e bacteriofago4 
1- LIGAÇÃO 
· Altamente especifica só se ligam a célula parasitada correta, partícula viral só possui uma ou mais proteínas que interagem com os receptores das células hospedeiras.
· A ligação promove alterações no vírus que vão culminar na sua penetração.
2- PENETRAÇÃO 
· Alguns vírus apenas o material gene e proteínas necessárias entram na célula.
· Outros vírus o vírus inteiro entra na célula através da endocitose.
3- SINTESE DE PROTEÍNAS E ÁCIDOS NUCLEICOS (multiplicação viral) 
· Envolve a síntese de novos AC nucléicos e proteínas.
· Produção de RNA mensageiro pra produzir proteínas virais
· Tanto as necessárias para multiplicar a material genético viral (primeiras) e tardias como as para produzir o capsideo e enzimas para destruição de membrana
4- MONTAGEM 
· Ocorre após a produção das proteínas do capsideo e da replicação do material genético viral
5- LIBERAÇÃO 
· Por fim enzimas codificadas digerem a membrana plasmática liberando os vírions produzidos na infecção
CICLO LISOGÊNICO 
EX: Vírus da Herpes e HIV
· consiste na entrada do material genético viral dentro da célula hospedeira e na incorporação desse genoma viral ao genoma da célula hospedeira de forma que se as células se replicarem o material genético viral também será replicado e será transferido para as células filhas, esse estágio é assintomático  ou seja não acarreta nenhum sintoma de infecção viral nenhum sintoma de virulência, 
· alguns vírus possui o ciclo lisogênico além do ciclo lítico, exemplo o bacteriófago lambda o vírus da herpes e o hiv, geralmente em situações de stress o vírus da herpes é ativado e deixa o ciclo lisogênico para entrar no ciclo lítico causando sintomas da herpes
Adsorção: O vírion liga-se à célula hospedeira.
Penetração e desnudamento: O vírion penetra na célula, e ocorre o desnudamento do DNA. Após a adsorção, ocorre a penetração. Muitos vírus penetram nas células eucarióticas por endocitose mediada por receptor. 
Os vírus envelopados podem penetrar por um processo alternativo, chamado de fusão, no qual o envelope viral se funde à membrana plasmática e libera o capsídeo no citoplasma da célula. O desnudamento é a separação do ácido nucleico viral de seu envoltório proteico.
Biossíntese: O DNA viral é replicado e algumas proteínas virais são sintetizadas.
Maturação: Os vírions tornam-se maduros. A montagem do capsídeo proteico constitui o primeiro passo no processo de maturação viral. 
Liberação: Os vírions são liberados. Quando o vírus deixa a célula por um processo denominado brotamento, o capsídeo viral adquire o envelope.
RESUMO CICLO LÍTICO/LISOGÊNICO 
Quando os Vírus penetram no nosso corpo ele vai causar uma AGRESSÃO, a mesma pode caminhar na história natural da doença e causar uma infecção e o corpo gera uma resposta imune. Então o vírus ele é um parasita intracelular obrigatório e normalmente o mesmo tem um tipo de ácido nucléico que é o RNA ou o DNA, ele possui um capsídeo e não tem núcleo, citoplasma, mitocôndria e ribossomo. A agressão do vírus é causado pelo mecanismo de replicação viral, então vai ter a ADESÃO pois o vírus tem que se ligar em algum receptor do nosso corpo para que ele possa infectar a célula, depois da adesão vai ter a PENETRAÇÃO que é feita por uma vesícula pinocítica, a fusão e aí vai ter um  desnudamento dentro da célula. Então temos uma expressão gênica que normalmente é comandada pelo RNA mensageiro e ela vai depender se o vírus é de DNA e RNA, depois a síntese do RNA mensageiro acontece então a transcrição do genes que podem ser precoce como as enzimas requeridas para a multiplicação do material genético viral ou tardias como as proteínas do capsídeo e outras estruturas e a tradução ela acontece usando o ribossomo da célula hospedeira, logo em seguida, vai ter a montagem que é o empacotamento desse material genético que foi produzido no capsídeo e o que de fato vai causar a agressão da célula vai ser a liberação do vírus, então ela pode acontecer pelo lisina que vai literalmente explodir causar uma lise da célula ou vai ser liberado ou por brotamento que é a Exocitose, e ai a célula que fez o vírus continua viva outro modo é pela lisogenia que o DNA viral se integra ao DNA da célula hospedeira e vira um profago.
REPLICAÇÃO DE UM VÍRUS CONTENDO DNA
2- DENGUE
· Como ocorre a resposta imunológica na  dengue (em crianças e adultos)
· 
· 
· 
 
· Ocorre primeiro a IMUNIDADE INATA, com a atuação das células NK que induzem a apoptose (morte celular programada) em células infectadas pela dengue.
· Mas muitas vezes a resposta imune inata não é o suficiente, então o organismo usa a resposta IMUNE ADQUIRIDA. Onde terá a atuação das células T citotóxicas (T helper do tipo 1), onde vão secretar interferon Gama (IFN-Y) que vai ativar os macrógafos que poderam estar infectados, e também secretam a IL-2 que ativam as células TCD8 (que são chamadas T citotóxicas) , onde vai induzir a apoptose de células infectadas pelo vírus; liberam granzimas e perforinas para induzir apoptose da célula 
· Paralelamente terá a ativação dos Linfócito B, que irão se diferenciar em plasmócitos e irá produzir anticorpos. Geralmente no quarto dia de doença ( anticorpos IgM e IgG)
· Esses anticorpos servem para neutralizar os microrganismo e toxinas, fazendo com que elas não consigam aderir nas células hospedeiras, assim não conseguem infectar.
· O IgG é a imunoglobulina de memória capaz de proteger daquele antígeno específico para o resto da vida.
· Nisso está aparecendo as manifestações clínicas da doença.
• PRIMEIRA DENGUE: produção de anticorpos contra aquele sorotipo.
• SEGUNDA DENGUE: (novo sorotipo) Os anticorpos circulantes da primeira dengue não irão neutralizar completamente o vírus. E os que se ligam irão atuar na opsonização (marcando partículas para fagocitose, e facilita a entrada do vírus em macrófagos), facilitando a entrada do vírus nas células (macrófagos), terá mais macrófagos infectados. Assim, seu sistema de defesa terá que reagir mais intensamente. E as consequências disso são a formação de imunocomplexos, anticorpos + vírus não neutralizados, ocorrendo uma liberação intensa de mediadores, uma vez que a resposta anti inflamatória é maior.
- Leva um extravasamento de plasma, gerando a queda da pressão arterial e redução do volume sanguíneo, também gera o extravasamento de hemácias (eventos hemorrágicos),sem que haja lesão nos vasos.
- RESPOSTA INFLAMATÓRIA EXAGERADA: produção de IL-1, TNF, IL-6 que induzem a
quimiotaxia de células inflamatórias, produção de prostaglandinas (vasodilatação e aumento de permeabilidade vascular). Ocorrência de fenômenos de coagulação e de hemorragia.
Coagulação Vascular Disseminada: presença de trombos de fibrina na microcirculação devido a distúrbios de ativação em fatores da coagulação; os microtrombos podem causar insuficiência circulatória no cérebro, pulmão, coração e rins (Hipóxia tecidual); Consumo excessivo de plaquetas e de fatores da coagulação, juntamente com o aumento de permeabilidade pode levar a quadros
hemorrágico (Choque hipovolêmico).
- A resposta imunológica em criança ainda está imatura, assim a doença (dengue) 
 pode ser mais grave.
IgM - a partir do 4º dia até por volta do 7° ou 8º dia
IgG - mantém-se detectáveis por vários anos, faz parte da memória imunológica.
https://www.youtube.com/watch?v=ahzcg6dy5MM
· Tipo de vírus da dengue
São 5 tipos, no Brasil é evidenciado 4 tipos 
O vírus da dengue é do tipo ARBOVÍRUS, família: Flaviviridae do gênero Flavivirus  
· Combate e prevenção 
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia - quando os mosquitos são mais ativos - proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
· Diagnóstico
· http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/14/dengue-manejo-adulto-crianca-5d.pdf  - pag 17
· O diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. É confirmado com exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral, ou confirmado com teste rápido (usado para triagem).
· A sorologia é feita pela técnica MAC ELISA, por PCR, isolamento viral e teste rápido. Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença, a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde em até 24 horas.
· Transmissão 
· IMPORTANTE: saber para a prova esse fluxograma!!!!!!!!!!!!!!
· Infecção
3- Imunização ativa e passiva (vacina e soro)
Classificação da imunidade dos indivíduos: Ativa e Passiva.
IMUNIDADE ATIVA: É a imunidade caracterizada pela produção de anticorpos pelo próprio indivíduo que manteve um contato prévio com o agente patogênico o antígeno, então, a partir do momento que tiver o contato com um antígeno vai ocorrer o reconhecimento do mesmo tendo a produção dos anticorpos por si próprio.
Imunidade Ativa Natural: Quando temos o contato com o antígeno e primeiramente vai desencadear uma doença sobre nós, posteriormente vamos nos tornar imune contra essa doença porque teve o reconhecimento do antígeno pelos linfócitos que a causou, então passamos a produzir células de memória de anticorpos contra esse antígeno.
Imunidade Ativa Artificial: É nada mais nada menos, do que a prática de vacinação.
 
Imunidade Ativa:
·         Tipos de Vacina:
Atenuada: Caracterizada pela introdução de vírus ou bactérias que são enfraquecidos e que perderam a capacidade de gerar a doença, então, a vacina atenuada ela é proporcionada pelas introdução do antígeno no organismo e o mesmo vai desencadear o processo imune. (É uma prática que favorece uma imunidade mais prolongada).
   Inativada: É a vacina ocasionada pela introdução de vírus ou bactérias mortos por processos físicos ou químicos, a partir desse momento o vírus e a bactéria pelo fato de já estarem mortos obviamente não irão se reproduzir no organismo, porém, eles ainda permaneceram la com suas estruturas sejam elas proteicas ou qualquer outro tipo de estrutura orgânica que vai sofrer reconhecimento do organismo que vai ser reconhecida pelos linfócitos e vai desencadear uma resposta imune da mesma forma, esse tipo de vacina causa menos efeito colateral e o individuo não precisa estar tao preocupado com seu estado de saúde para administrar esse tipo de vacina porem a durabilidade dela o efeito dela no organismo tem menor durabilidade.
Conjugada: A vacina feita com os fragmentos com partes ou ate mesmo partículas provenientes do agente patogênico e que são passiveis de serem reconhecidas pelos linfócitos e desencadeia também uma resposta imunológica, muitas vezes, as partículas que desencadeiam as respostas são carboidratos elas precisam estar conjugadas ou acopladas a uma proteína, por isso se tem o nome de vacina conjugada, e isso vai desencadear uma resposta imunológica da mesma forma.
 
Imunidade Passiva: É a imunidade que é proporcionada quando recebemos anticorpos prontos, anticorpos que já foram produzidos por um outro organismo. [Ex: Soro]
Imunidade passiva natural: Como no caso da mãe que via placentária manda anticorpos para o bebê ou pelas frações do colostro do inicio da amamentação a mãe tambem manda anticorpos para a criança que vai imunizar um período curto, um período que sempre quando os anticorpos estiverem sendo administrados a ela, é importante lembrar que a imunidade ativa é duradoura mas a imunidade passiva ela é provisória a mesma é provisória porque nós não aprendemos a produzir células de memória a gente já vai ter recebido os anticorpos prontos.  [Imunoglobulinas: através a placenta materna - IgM- e aleitamento - IgA-]
 
Produção da vacina contra no vírus H1N1: Nós pegamos o antígeno o vírus e introduzimos esse vírus em um ovo de galinha embrionado esse deve ser colocado dentro de uma incubadora cujas as condições de temperatura e de umidade sejam adequadas para o desenvolvimento das células do embrião e consequentemente para a multiplicação viral, esse vírus depois vai ser retirado vai ser extraído do ovo e ele vai passar por tratamento por purificação e vai passar por onde ele vai perder a capacidade de manifestar a doença mas não perde a capacidade de desencadear a resposta imunológica no indivíduo.
Produção de Soro: é um pouco diferente, ela tambem é baseada no desencadeamento de uma resposta imunológica mas não uma resposta imunológica no individuo que vai receber esse soro e sim em um segundo individuo, exemplo: O soro antiofídico uma pessoa que precisa do mesmo que tomou uma picada de cobra e ela precisa da administração rápida desse soro, ele é produzido por capturar a toxina ofídica e introduz em um equino o cavalo vai desencadear a resposta imunológica contra essa toxina, ele vai passar a produzir anticorpos contra essa toxina e depois nós vamos lá e extraímos esses anticorpos que estão circulando no plasma do equino esses anticorpos então vão passar por um processo de purificação e posteriormente serão administrados no indivíduo que necessita daquele tratamento naquela ocasião 
Anticorpos/Imunoglobulinas
Os anticorpos protegem o organismo das seguintes maneiras:
·         Ajudam as células a ingerirem os antígenos (as células que ingerem os antígenos têm o nome de fagócitos)
·         Inativam as substâncias tóxicas produzidas por bactérias
·         Atacam diretamente as bactérias e os vírus
·         Previnem que bactérias e vírus se fixem e invadam células
·         Ativam o sistema de complemento, que possui muitas funções imunológicas
·         Auxiliam certas células, como as células natural killer, a matar as células infectadas ou as células cancerígenas
Os anticorpos são essenciais para combater determinadas infecções bacterianas ou fúngicas. Também ajudam a lutar contra os vírus.
Os anticorpos aderem ao antígeno, que foram formados para reconhecer, formando um complexo imunológico (complexo anticorpo-antígeno). O anticorpo e o antígeno encaixam bem juntos,como peças de um quebra-cabeça. Por vezes um anticorpo pode aderir a outros antígenos se os antígenos forem muito parecidos com o antígeno para o qual o anticorpo foi formado para reconhecer e aderir.
Cada molécula de anticorpo tem duas partes:
·         Parte variável: Esta parte varia. É especializada em aderir a um antígeno específico.
·         Parte constante: Esta parte é uma dentre cinco estruturas, que determina a classe do anticorpo - IgM, IgG, IgA, IgE ou IgD. Esta parte é a mesma dentro de cada classe e determina a função do anticorpo.
Um anticorpo pode alterar sua parte constante e passar para uma classe diferente, mas sua parte variável não muda. Assim, ele sempre consegue reconhecer o antígeno específico para o qual foi formado para se fixar.
IgM: Este tipo de anticorpo é produzido quando encontra um determinado antígeno (como o antígeno de um microrganismo infeccioso) pela primeira vez. A resposta desencadeada na ocasião do primeiro encontro com um antígeno é denominada resposta imunológica primária. A IgM então adere ao antígeno, ativando o sistema de complemento, e desta forma os microrganismos são mais fáceis de serem ingeridos.
Normalmente, a IgM encontra-se presente na corrente sanguínea, mas não nos tecidos.
IgG: A IgG, o tipo mais frequente de anticorpo, é produzida quando um antígeno específico é novamente encontrado. Uma maior quantidade de anticorpo é produzida nesta resposta (denominada resposta imunológica secundária) do que na resposta imunológica primária. A resposta imunológica secundária é também mais rápida e os anticorpos produzidos, especialmente IgG, são mais eficazes.
A IgG protege contra as bactérias, os vírus, os fungos e as substâncias tóxicas.
A IgG encontra-se presente na corrente sanguínea e nos tecidos. É a única classe de anticorpo que passa da mãe para o feto, através da placenta. A IgG da mãe protege o feto e o recém-nascido até que o sistema imunológico do bebê possa produzir os seus próprios anticorpos.
A IgG também é a classe mais comum de anticorpos usada em tratamentos. Por exemplo, as imunoglobulinas (anticorpos obtidos do sangue de pessoas com um sistema imunológico normal) consistem principalmente de IgG. As imunoglobulinas são usadas para tratar algumas imunodeficiências e doenças autoimunes.
IgA: Estes anticorpos ajudam a defender o organismo da invasão de microrganismos através das superfícies do corpo, que se encontram revestidas por uma membrana mucosa, como o nariz, os olhos, os pulmões e o trato digestivo.
A IgA está presente nos seguintes:
·         Corrente sanguínea
·         Secreções produzidas por membranas mucosas (como lágrimas e saliva)
·         O colostro (líquido produzido pelas mamas nos primeiros dias após o parto, antes da produção do leite)
IgE: Estes anticorpos desencadeiam reações alérgicas imediatas. A IgE se liga aos basófilos (um tipo de glóbulo branco) na corrente sanguínea e aos mastócitos nos tecidos. Quando os basófilos ou os mastócitos ligados à IgE se deparam com alérgenos (antígenos que provocam reações alérgicas), liberam substâncias (como a histamina) que causam inflamação e lesionam os tecidos circundantes. Desse modo, a IgE é o único tipo de anticorpo que, com frequência, parece ser mais prejudicial do que benéfico. No entanto, a IgE pode revelar-se útil na defesa contra determinadas infecções parasitárias, comuns em alguns países em desenvolvimento.
Estão presentes pequenas quantidades de IgE na corrente sanguínea e na mucosa do sistema digestivo. Essas quantidades são maiores em indivíduos com asma, febre do feno, outros distúrbios alérgicos ou infecções parasitárias.
IgD: A IgD está presente principalmente na superfície das células B imaturas. Ela ajuda estas células a amadurecerem.
Pequenas quantidades destes anticorpos estão presentes na corrente sanguínea. Sua função na corrente sanguínea, se é que existe alguma, não é bem compreendida.
4- Como ocorre o processo da memória imunológica em relação ao vírus:
Primeira maneira primaria: A partir do momento que tem o contato com o antígeno vamos começar a desencadear uma resposta imunológica relativamente lenta e não muito duradoura, isso porque, esses anticorpos e as células de memoria que serão produzidos eles dependem da ativação dos linfócitos, então primeiro precisa ocorrer reconhecimento do agente patogênico para posteriormente ter a ativação dos linfócitos e logo após isso vai desencadear a produção de anticorpos e a produção de células de memória, então essa resposta ela é lenta porque ela depende de um aumento do numero de células de defesa e depende do processo de diferenciação, mas para que isso aconteça primeiro tem que reconhecer o antígeno e ainda tem que ocorrer a ativação dessas células de defesa.
- Resposta primária: primeira vez que o agente invasor entra no corpo
Segunda maneira, secundaria: A partir do momento que ter um segundo contato com esse mesmo antígeno o mesmo agente patogênico, significa dizer que já temos células de memoria que foram produzidas a partir do primeiro contato, então a resposta imunológica a partir desse segundo contato é muito mais rápida e eficiente ela também é mais duradoura, essa é chamada de resposta imunológica secundaria. 
- Resposta secundária: resposta iniciada pelas células de memória.
Quando o antígeno é proteico, o mecanismo inicial para a ativação da RIH não é apenas a interação LB-antígeno, mas também a extrema participação dos linfócitos T helpers. As apc (células apresentadoras de antígenos) ou os LB vão apresentar o antígeno proteico aos LTh que vão se ativar, e produzir interleucinas. Essas interleucinas vão interagir com os LB e estimular o segundo sinal para ativar o LB. O primeiro sinal é gerado na interação LB (IgM) com antígeno. As interleucinas mais importantes são : IL-4 e IL-2. A IL-4 é a mais importante de todas e fundamental para o desenvolvimento dos linfócitos B, sendo produzidas pelos LTh2 (LThelpers-2).
5- Como ocorre a resposta imunológica do vírus
Imunidade inata: Barreiras, com a inalação do vírus nos tossimos espirramos, encostou na mão a pele vai proteger para ele não penetrar, engoliu o ph do estomago não deixa ele se reproduzir, passando dessa barreira primaria da inata.
·                    Interferon tipo (A e B), tipo alfa produzidos pelos leucócitos
·                     Tipo Beta produzidos pelos Fibroblastos
·                    No Interferon sua produção é induzida diretamente pelo vírus e RNA  de fita dupla isso porque, quando o material genético do vírus está dentro da célula ele ativa substâncias citoplasmáticas que transcrevem citocinas e que ativam células dendríticas a produzirem o Interferon. E então, esse interferon vai estimular a expressão de genes que marcam o RNA viral para a degradação e inibem o fator de iniciação da síntese protéica ou seja ele vai parar a síntese do material genético do vírus, tanto que, o interferon tem o conhecido efeito anti viral e esse interferon também vai ativar macrófagos vai ativar também as NK e as mesmas elas vão produzir Perfurinas que vão perfurar e granzimas que vão liberar esse material causando Lise Apoptose acontecendo a morte celular.
·                    As células NK podem ser ativadas pela diminuição do MHC de Classe 1 que normalmente tem uma quantidade na célula e o vírus como ele vai inibir a síntese de proteínas e materiais da nossas células ele vai diminuir a quantidade de MHC que vai ter normalmente, então as células NK elas são capazes de reconhecer isso e elas são estimuladas também pela ausência de MHC de Classe 1.
·                    Além disso, temos como componente da imunidade inata a própria fagocitose a febre, inflamação defensivas e activação do sistema complemento.
Imunidade Adaptaiva.
·                    O Interferon que foi produzido, ele também é capaz de ativar as células apresentadoras de antígeno que interagem com os PAMPS pedacinhos dos vírus que ficaram e esse é apresentado via MHC de classe 2 que é reconhecido pelo TCD4 auxiliar, quando a TCD4 interage com o PAMP ele produz citocinas,por exemplo, a IL-12 a mesma estimula a célula auxiliar TCD4 em se diferenciar em TH1 e o mesmo produz IL-2 e INTERFERON GAMA, que estimula macrófagos a produzir IL-12, então a IL-12 vai estimular a células de NK que vão produzir perfurinas + granzimas causando a morte celular pela APOPTOSE.
Outro modo de ativar a Imunidade: É quando o vírus entra na célula e essa célula apresenta o pedaço do vírus via MHC de Classe 1 que é reconhecido pelo TCD8 célula Citotóxica que também vai produzir perfurinas e granzimas, assim como, as células NK que vai resultar na morte celular.
 
Célula Infectada tem 4 efeitos: 
1- Morte celular
 2-fusão das células pra gerar célula multinucleada
3-transformação maligna
4-nenhuma mudança funcional ou morfológica aparente 
Efeito Citopático: transformação celular - arredondamento e escurecimento, gerando lise ou formação de células gigantes. 
6-- Como funciona o período de incubação (latência) do vírus:
O período de incubação consiste no intervalo entre a infecção inicial e o surgimento dos primeiros sinais ou sintomas. 
O período prodrômico consiste em um período de tempo relativamente curto que se segue ao período de incubação de algumas doenças. Ele é caracterizado pelo surgimento de sintomas precoces e leves de doença.
Durante o período de doença, o quadro da doença é mais grave. A pessoa exibe sinais e sintomas claros. Em geral, as respostas imunes e outros mecanismos de defesa do paciente derrotam o patógeno, o que demarca o fim do período de doença. Quando a doença não é controlada (ou tratada) com sucesso, o paciente morre durante esse período.
Durante o período de declínio, os sinais e sintomas diminuem de intensidade. Nessa fase, que pode durar de menos de 24 horas a vários dias, o paciente encontra-se vulnerável a infecções secundárias.
Durante o período de convalescência, a pessoa recobra a sua força e o corpo retorna ao estado anterior à doença. Ocorre a recuperação.

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