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FARMACOLOGIA ANTIBIÓTICOS, ANTIVIRAIS, ANTIFÚNGICOS E ANTIPARASITÁRIOSProf. Cássio Alencar Meira ANTIBIÓTICOS 0 São medicamentos usados no combate de infecções bacterianas; 0 Podem ser naturais (antibióticos), semissintéticos ou sintéticos (quimioterápicos); 0 Podem ser bactericidas (matam a bactéria) ou bacteriostáticos (que inibe seu crescimento e sua proliferação); 0 Interferem na síntese e reparação da parede celular bacteriana ou ainda no DNA, RNA e síntese de proteínas. 0 Ex: benzilpenicilina, vancomicina, amoxicilina, cefalexina, gentamicina, azitromicina, rifampicina, etc. HISTÓRICO 0 1928 – descoberta da penicilina por Fleming; 0 1939 – na segunda guerra mundial são utilizados clinicamente; 0 1940 – produção em escala industrial (A era dos antibióticos); 0 1943 – estreptomicina (streptomyces); 0 1949 – cefalosporina (cephalosporium); 0 1940 a 1961 – 513 antibióticos; 0 Atualmente temos cerca de 8 mil; 0 Liquens, algas, animais e plantas (mais de 3 mil substâncias com atividade antimicrobiana); 0 123 produzidos por fermentação; 0 Mais de 50 são semissintéticos e 0 3 são completamente sintéticos. CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURA QUÍMICA ESPECTRO DE ATIVIDADE TIPO DE ATIVIDADE Sulfonamidas e drogas relacionadas (sulfato): Sulfametoxazol, dapsona, etc Espectro estreito: penicilina G, estreptomicina, eritromicina, etc. Bacteriostático: sulfonamidas, tetraciclinas, cloranfenicol, eritromicina, etc. Quinolonas (anel quinolônico): norfloxacino e ciprofloxacino Β-lactâmicos (anel B-lactâmico): peniscilinas, cefalosporinas, carbapenemas e monobactâmicos Tetraciclinas (4 anéis fundidos): doxiciclina Derivados do nitrobenzeno (cloro): cloranfenicol Aminoglicosídeos: gentamicina e neomicina Espectro amplo: tetraciclinas, cloranfenicol, etc. Bactericida: penicilinas, cefalosporinas, vancomicina, aminoglicosídeos, polipeptídicos, quinolonas, rifampicina, etc. Macrolídeos: eritromicina, roxitromicina e azitromicina Polipeptídeos: polimixina B e bacitracina Glicopeptídicos: vancomicina e teicoplanina Poliênicos: Anfotericina B e nistatina TOXICIDADE Irritação local: 0 irritação gástrica; 0 Dor e formação de abcessos (IM); 0 Tromboflebites (IV); 0 Ex: eritromicina, tetraciclinas, cloranfenicol, algumas cefalosporinas. Toxicidade sistêmica: 0 Alto IT: penicilinas, algumas cefalosporinas e eritromicina. 0 Baixo IT: tetraciclinas (lesão hepática e renal), AMG (oto e nefrotoxicidade) e cloranfenicol (depressão da MO); 0 Muito baixo IT: Polimixina B (toxicidade renal e neurológica), vancomicina (perda da audição e lesão renal) e Anfotericina B (toxicidade renal, medular e neurológica); FATORES DE ESCOLHA 0 Espectro de atividade; 0 Tipo de atividade; 0 Sensibilidade do microorganismo; 0 Toxicidade relativa; 0 Perfil farmacocinético; 0 Vias de administração; 0 Evidencias de eficácia clínica; 0 Custo. USO COMBINADO OU PROFILÁTICO 0 Uso combinado: üObter sinergismo; üReduzir a gravidade ou incidência dos efeitos adversos; üPrevenir o desenvolvimento de resistência; üAmpliar espectro de ação; 0 Uso profilático: üProfilaxia de microrganismos específicos; üPrevenção de infecções em situações de alto risco; ANTIVIRAIS 0 Partícula com material genético e um envelope capsular proteico; 0 Não apresenta sistema metabólico; 0 Dependente de células infectadas para crescimento e replicação; 0 A supressão da replicação reque inibição seletiva dos processos metabólicos que servem a sua replicação; ANTIVIRAIS ANTIVIRAIS ANTIVIRAIS ANTIVIRAIS ANTIVIRAIS ANTIRETROVIRAIS Inibidores de proteases: Saquinavir, indinavir, atazanavir, ritonavir, nelfinavir, amprenavir, lopinavir, tipranavir e darunavir. Inibidores de fusão: enfurvitide Inibidores transcriptase reversa Análogos de nucleosídeos: Zidovudina, didanosina, estavudina, zalcitabina, lamivudina, entrecitabina e abacavir Não análogos de nucleosídeos: Nevirapina, efavirenz e delavirdina Análogos de nucleotídeos: Tenofovir e adefovir Anti-herpéticos: aciclovir, cidofovir, docosanol, famciclovir, foscarnet, fomivirsen, ganciclovir, idoxuridina, penciclovir, trifluridina, brivudina, valaciclovir, valganciclovir e vidarabina Antiinfluenza: Amantadina, oseltamivir, rimantadina, zanamivir, peramivir Anti-hepatite: Adefovir, lamivudina e entricitabina Outros: Imiquimod, interferons e ribavirina ANTIFÚNGICOS 0 São células eucariontes; 0 Semmobilidade; 0 Possuem milhares de espécies; 0 50 espécies causam patologia em humanos. CLASSIFICAÇÃO: 0 Leveduras; 0 Fungos semelhantes a leveduras; 0 Fungos filamentosos com micélio verdadeiro; 0 Fungos dimórficos. 0 Superficiais: atingem a camada superficial da pele; 0 Cutâneas: atingem a pele, pelos e unhas; 0 Subcutâneas: atingem camadas profundas da derme, tecidos subcutâneos e ossos; 0 Sistêmicas: quando ocorre a disseminação do fungo através da corrente sanguínea; 0 Oportunistas: ocorre quando há imunossupressão. ADESÃO SUPERFÍCIE COLONIZADA TECIDOS PROFUNDOS CIRCULAÇÃO SISTEMICA ANTIFÚNGICOS ANTIFÚNGICO IDEAL: 0 Amplo espectro de ação contra os fungos patogênicos; 0 Deve combater o fungo não o paciente; 0 Ataca estruturas celulares alvos, presentes no fungos mas ausente nas células do infectado; 0 Excelente penetração no LCR, urina e ossos; 0 Baixa toxicidade; 0 Múltiplas vias de administração. ANTIFÚNGICOS 0 Polienos: anfotericina B e nistatina; 0 Azóis: Ø primeira geração: clotrimazol, miconazol, econazol, etc; ØSegunda geração: cetoconazol; ØTerceira geração: itraconazol e fluconazol. 0 Alilaminas: terbinafina, butenafina, amoralfina; 0 Equinocandinas: caspofungina, micafungina, anidulafungina; 0 Griseofulvina; 0 Flucitosina. ANTIFÚNGICOS ANTIPROTOZOÁRIOS AMEBÍASE: 0 Entamoeba hystolitica; 0 Assintomáticas; 0 Colite amebiana não disentérica: derreia; 0 Colite amebiana disentérica: febre, fezes mucopiosanguinolenta, cólica, tenesmo e perda de peso; 0 Infecções extra-intestinais: abscesso no fígado; 0 Contaminação: alimentos e água. ANTIPROTOZOÁRIOS MALÁRIA: 0 Existem 5 espécies de plasmodium: P. falciparum, P. vivax, P. ovale, P. malariae e P. knowlesi; 0 P. falcioarum e P. vivax corresponde a cerca de 95% dos casos; 0 Sinais e sintomas: Ø febre alta e persistente; ØHipotensão ortostática; ØEritrocitose maciça; ØObstrução capilar e morte. ANTIPROTOZOÁRIOS TRYPANOSOMA CRUZI TRYPANOSOMA BRUCEI TRYPANOSOMA BRUCEI GAMBIENSE TRYPANOSSOMA BRUCEI RHODESIENSE Causa cardiomiopatia Transmitida pela picada da mosca tsé-tsé Entrada lenta no SNC Invasão rápido no SNC Comum em crianças Geralmente fatal se não tratadaTransmitido pelas fezes do inseto Causa a doença do sono Estágio inicial da doença: Suramina e pentamidina Tratamento: nifurtemox Tratamento: melasorprol ANTIPROTOZOÁRIOS LEISHMANIOSE: 0 Transmitida pela picada do mosquito; ØCutanea; ØMucocutânea; ØVisceral (fígado e baço) – Calazar 0 Tratamento: ØEstibogluconato de sódio; ØAntimoniato de meglumina ØPentamidina ØAnfotericina B ANTIPROTOZOÁRIOS ANTIPROTOZOÁRIOS ANTIPROTOZOÁRIOS AMEBÍASE MALÁRIA TRIPANOSSOMÍASE LEISHMANIOSE TOXOPLASMOSE GIARDÍASE CLOROQUINA DESIDROEMIDINA EMETINA IODOQUINOL METRONIDAZOL PARAMOMICINA TINIDAZOL ARTEMISININA CLOROQUINA MEFLOQUINA PRIMAQUINA PIRIMETAMINA QUININA QUINIDINA BENZNIDAZOL MELARSOPROL NIFURTIMOX PENTAMIDINA SURAMINA ESTIBOGLICONATO DE SÓDIO PIRIMETAMINA TINIDAZOL METRONIDAZOL NITAZOXANIDA FIM!!!!!!
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